Zika Vírus e Ludicidade Promovendo Saúde: Relato de Experiência
Antonio Railan Oliveira Gouvea¹, Felipe Barbosa Soares¹, Elizene do Nascimento Falcão¹,
Ivanilsa Alves Costa², Ana Paula Sá Menezes³.
¹Acadëmicos do 7º período do curso de Bacharelado em Enfermagem da FARES. E-mail:
railan.oliveira.gouvea@hotmail.com ² Especialista em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará -UECE
(2010). Especialista em enfermagem do Trabalho pela UNINTER (2013). Graduada em Enfermagem pela
Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza- FAMETRO (2010). Professora da FARES.). ³Mestre em Ensino de
Ciências na Amazônia. Professora da disciplina de Educação para a Saúde do curso de Enfermagem da FARES. Orientadora
da pesquisa.
RESUMO
Introdução: O ZKV, torna-se de fato a nova epidemiologia do momento. Segundo
Vasconcelos (2015), o ZKV é um flavivírus (família Flaviviridae) transmitido por Aedes
aegypti isolado de uma fêmea de macaco Rhesus febril na Floresta Zika, na Uganda-Africa
em 20 de abril de 1947, sendo este o motivo da escolha do nome ZKV. Tal problema, assusta
a população em geral frente ao alto índice de infecção. Deste modo, informar e sensibilizar as
crianças quanto aos grandes problemas que esta doença pode trazer é papel fundamental para
extinguir a doença. De uma forma cativante, o uso de fantoche como atração lúdica alcança a
criança em toda sua globalidade, o que ajuda a sensibilizar e despertar o interesse da mesma,
tornando-se uma estratégia eficaz no aprendizado do tema ZKV. Objetivo: O objetivo deste
trabalho é relatar a experiência de alunos do curso de graduação em Enfermagem, orientando
crianças através de fantoches numa escola municipal de Boa Vista-RR, com crianças de 4 a
7 anos. Metodologia: A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho foi uma
pesquisa bibliográfica articulada ao relato de experiência. Para a aplicação da palestra com
uso de fantoche, surgiu a ideia de levar as crianças até o local onde descobriu-se a doença
ZKV. Deste modo, transformamos uma sala da escola em uma floresta, a floresta Zika, onde
se explicou sua localização na Uganda-África, no qual, utilizou-se decorações lúdicas como
efeitos sonoros de floresta, arvores e objetos para caracterizar a floresta, explicando que foi
naquela localidade que surgiu a doença ZKV, bem como, utilizou-se matérias como garrafas
pet, copos descartáveis e vasilhames com água parada que poderiam haver proliferação do
Aedes Aegypti hospedeiro da doença para sensibiliza-los quanto combate e prevenção.
Resultados: Quarenta crianças participaram e interagiram junto aos apresentadores que se
dividiram em um narrador apresentador, um fantoche chamado Senhor Zika e um fantoche
chamado Dona Zikinha que explicaram sobre sintomatologia e profilaxia da doença. Com a
utilização da forma lúdica, percebeu-se que há um satisfatório aproveitamento do conteúdo a
eles repassados, tendo em vista os mesmos terem respondido de forma proveitosa aos
questionamentos e à atividade proposta em forma de desenhos para colorir o local em que
poderia haver proliferação do mosquito transmissor da doença. Considerações: Conclui-se
que a utilização de fantoche com o objetivo de promover educação em saúde foi de extrema
valia, tendo em vista o feedback positivo entre apresentadores e espectadores, possibilitando
o desenvolvimento e a integração e facilitando o processo de aprendizagem.
PALAVRAS-CHAVE: Teatro de Fantoches. Educação em Saúde. Pesquisa em Enfermagem.
REFERÊNCIA: VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa: Doença pelo vírus Zika: um
novo problema emergente nas Américas? Rev Pan-Amaz Saude 2015; 6(2):9-10
