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A documentação referente à xxvi semana de estudos clássicos da ufjf, no brasil, com foco em conflitos e diálogos. O evento conta com diversas sessões e apresentações sobre temas clássicos, com palestras, comunicações e debates sobre literatura, filosofia, história e línguas clássicas.
O que você vai aprender
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
XXVI Semana de Estudos Clássicos: Conflitos e Diálogos Universidade Federal de Juiz de Fora Prof. Dr. Marcos Vinicius David – Reitor da UFJF Faculdade de Letras Profa. Dra. Aline Alves Fonseca – Diretora da FALE Coordenação Geral: Profa. Dra. Carol Martins da Rocha Prof. Dr. Fabio Fortes Comissão Organizadora: Prof. Dr. Adir de Oliveira Fonseca Júnior Profa. Dra. Carol Martins da Rocha Profa. Dra. Charlene Martins Miotti Prof. Dr. Fábio Fortes Profa. Dra. Fernanda Cunha Sousa Prof. Dr. Fernando Adão de Sá Freitas Monitores Aline da Costa Silva André Fernandes Silveira Anna Clara Figueiredo Lima Bárbara Silva Camila Weiss de Almeida Christiano Pereira de Almeida Filipe Cianconi Rodrigues Gabriel Soares Rebello Igor Fernandes Lopes Isadora Belli Jéssica Oliveira João Victor Souza Letícia Machado Luíza Diniz Araújo Matheus Pinheiro de Souza Nina Rodrigues Raphaella Nasser Rodrigues Yan Sterck Promoção e apoio Programa de Pós-graduação em Linguística Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários Licenciatura em Letras – Português/Línguas Clássicas
O tema do conflito, representado pela guerra, por exemplo, e do diálogo, que pode ser relacionado à paz, constitui um lugar-comum na tradição literária e filosófica dos antigos. Matéria por excelência dos poemas épicos, mas também tema motivador de discursos oratórios, de comédias e de tratados filosóficos, as inquietações diante de um mundo em conflitos e o desejo de paz percorrem toda a tradição clássica, tanto em grego quanto em latim. Paralelamente, também é notável a referência à linguagem e ao discurso no bojo dessa tradição: da proposição do diálogo como alternativa à guerra no Górgias de Platão; à célebre máxima do cedant arma togae , de Cícero ( De off. 1.77), por exemplo, o diálogo também foi uma aposta dos pensadores antigos como uma forma de superação dos conflitos. Não menos inquietante, entretanto, é como a questão se-nos apresenta nos dias atuais. A guerra e o conflito jamais deixaram de marcar a experiência humana; o diálogo jamais revelou-se tão necessário quanto agora. Os Estudos Clássicos não pretendem oferecer um mergulho solitário no passado para encontrar no mundo antigo um refúgio do presente, mas representam a possibilidade de (re)conhecer no legado clássico um dos elementos formadores do mosaico cultural que compõe a nossa identidade – de ocidentais, latino-americanos. Por essa razão, são
tanto iluminadores quanto desafiadores da nossa própria complexidade presente, que nos convida ao diálogo diante do conflito. Nesse sentido, temos a honra de saudar a todos em mais uma edição da Semana de Estudos Clássicos da UFJF. Esse evento, o mais longevo da Faculdade de Letras da UFJF, iniciado ainda na década de 80 do século XX, realiza-se a cada dois anos. O objetivo é trazer à tona reflexões e discussões atualizadas sobre as diferentes disciplinas que compõem o campo dos Estudos Clássicos, promovendo a interlocução de diferentes atores: pesquisadores internacionais e nacionais, pós- graduandos, graduandos, comunidade externa. Após o intervalo de quatro anos desde o último evento – interrupção causada pela crise sanitária mundial que atravessamos desde 2020 – , a realização da edição deste ano representa também um reinício dos eventos presenciais da FALE/UFJF, que alegram e mantêm viva a esperança de que esse espaço de estudo, de formação e de aprendizagem mantenha suas portas abertas à comunidade brasileira, cumprindo, da melhor forma, o seu papel social. A comissão organizadora
22/06/2022, 19:30 – 21:00 (Auditório da FALE) O diálogo como teatro dos conflitos Profa. Dra. Alice Bitencourt Haddad (UFF) 23/06/2022, 19:30 – 21:00 (Auditório da FALE) Conflitos éticos e morais na construção mítico-literária de Reia Silva Profa. Dra. Kátia Teonia Costa de Azevedo (UFRJ) MINICURSOS 21 e 22/06/2022 (sala 2002); 23/06/2022 (sala 2004), 09h30 – 12h Guerra e lógos em Górgias de Leontini Daniela Brinati (Doutoranda em Filosofia – UFMG) 21, 22 e 23/06/2022 (sala 2007 ), 09h30 – 12h Ópera: arte total – O teatro grego como fonte e inspiração Prof. Esp. Rodolfo Vieira Valverde (IAD/UFJF) 21 /06/2022 (sala 2004); 22 e 23/06/2022 (sala 2003), 09h30 – 12h História da Linguística na Antiguidade: um capítulo sobre Santo Agostinho Prof. Dr. Fernando Freitas (UFJF/professor substituto)
Sessão 1 – Sala 2030 – 14:00-16:
Sessão 7 – Sala 2007 – 14:00-16:
Sessão 9 – Sala 2007 – 16:15-18:
Irene: un libro de trabajo basado en la literatura clásica para la resolución de conflictos Prof. Dr. Ronald Forero Álvarez (Universidad de la Sabana, Chía, Colombia) El objetivo de esta conferencia es presentar el proyecto Irene que tiene como finalidad la elaboración de un libro de trabajo para la asignatura escolar Cátedra para la Paz en colegios colombianos. El libro está complementado con un plan curricular que les permita a los docentes de secundaria su implementación en el aula. Las lecturas y actividades del libro proporcionan a los estudiantes herramientas para la resolución no violenta de conflictos. Las secuencias didácticas buscan que el aprendizaje conjugue modelos de la literatura clásica y experiencias cotidianas de los estudiantes con el fin de generar una reflexión profunda sobre situaciones conflictivas de difícil resolución. De esta manera, el libro es un instrumento para promover la lectura crítica, el diálogo, la reflexión y la escritura creativa. El material también está diseñado con ilustraciones llamativas y una diagramación que permita a los estudiantes trabajar con agrado y comodidad en el aula. Una vez finalizado el proyecto, la propuesta didáctica en su totalidad representará un aporte a la construcción de paz en las escuelas colombianas gracias a su concepción pedagógica integradora.
O diálogo como teatro dos conflitos Profa. Dra. Alice Bitencourt Haddad (UFF) A partir principalmente de Academica ( Varrão e Luculo ) e De finibus , pretendemos mostrar como para Cícero, um representante da Nova Academia, é importante que um tema filosófico seja exposto na forma dialógica do confronto de ideias. Crítico ao procedimento da reprodução das doutrinas de uma escola ou de um mestre, ele traz seus rivais (representantes de escolas diferentes) para discutirem com o personagem Cícero, construindo uma narrativa afinada com a proposta de destacar argumentos opostos, inspirada, segundo ele ( Varrão 46), nos livros de Platão.
Conflitos éticos e morais na construção mítico-literária de Reia Silva Profa. Dra. Kátia Teonia Costa de Azevedo (UFRJ) Reia Silvia, primeira personagem feminina de grande protagonismo no período mítico romano, reúne em seu corpo a antinomia do corpo sacro- profano, um corpo notável pela castidade, pela maternidade heroica e que suporta as marcas de inúmeras violências. Tomando como base passagens da Eneida de Virgílio, das Odes de Horácio e dos Fastos de Ovídio, fontes escritas por autores masculinos, e apoiada em estudos de autoria feminina, proponho refletir sobre a configuração da personagem Reia Silvia, observando o seu papel como sujeito moral, o uso político do seu corpo e sobre a concepção e a apropriação do corpo feminino da personagem Reia Silvia pelo discurso ideológico masculino romano na preservação da harmonia social e política (Joshel, 2002; Staples, 2004; Langlands, 2006; Azevedo, 2017).
(Em ordem alfabética por primeiro nome de autor(a)) Sobre as origens de Roma: uma análise de “Desde a fundação da cidade”, de Tito Lívio e “Eneida”, de Virgílio Adílio Junior de Souza (URCA) Este estudo, de caráter bibliográfico, se propõe a analisar “Ab Vrbe condita”, de Tito Lívio, e “Aeneis”, de Virgílio. Os objetivos centrais são: discutir a origem de Roma sob o viés histórico e literário, a fim de observar as semelhanças/diferenças entre os dois relatos; compreender a história de Roma a partir de uma análise crítica da narrativa. Para apreciação das fontes, consultamos: Leoni (1961), Paulo Martins (2009), Cardoso (2011), Grimal (2011) e Beard (2020), além das traduções de Peixoto (1989), Alberto (1993), Mendes (2008) e Nunes (2016). O estudo aponta que a história, sob o olhar de Tito Lívio, é envolta de uma atmosfera mítica, uma vez que os elementos são mitológicos e lendários. Assim, na historiografia romana, há um fio tênue entre aquilo que é história real o que não é. O mesmo se aplica à epopeia de Virgílio, há muito de história/mitologia/lenda, para além do que é ficcional. Palavras-chave: História de Roma; Ab Vrbe condita ; Aeneis ; Tito Lívio; Virgílio.
Antígona e os (des)caminhos da resistência Ana Carla Souza Ferreira (graduação/UFJF) Eliana Conceição Perini (UFJF) Luís Gustavo Caetano Caldeira (graduação/UFJF) Na história clássica grega e ao longo da história ocidental, conceitos operacionais e enunciados do poder e fórmulas da razão judicial se disputarão e se sucederão em registros diferenciados pela filosofia, literatura, pelas artes e ciências. Da invocação de uma justiça contra a aplicação estrita da lei, colhem-se argumentos de direito em Antígona de Sófocles. Na tragédia, em particular nas disputas entre Antígona e Creonte, Antígona busca, na prudência das leis não-escritas dos deuses, a “razão” de uma circunstância de ação sob outra. Com a teoria dos enunciados de poder de Foucault, destacam-se fórmulas políticas e de direito em formação no discurso de Antígona. Por meio da aplicação do método hermenêutico na revisão bibliográfica efetuada, objetiva-se a releitura da tragédia sofocliana. O trabalho constata que, se este movimento estabelece nova realidade das coisas, o faz pelo apoio e pela força de poderes hegemônicos difusamente incrustados na resistência enunciativa de Antígona. Palavras-chave: Antígona ; Resistência; Enunciados; Foucault.