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Material explicativo sobre movimentos dos minerais no xilema e floema!
Tipologia: Notas de estudo
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KL 180908
A Certeza de Vencer
HISTOLOGIA VEGETAL: TECIDOS PERMANENTES. TECIDOS CONDUTORES DE SEIVA: Nas algas e nos musgos, as substâncias absorvidas do ambiente (água e sais minerais) são distribuídas de célula para célula através da difusão e da osmose. Os vegetais maiores e mais complexos, no entanto, com um grande número de células, utilizam um sistema de transporte mais rápido. Por isso, nas pteridófitas (samambaias), gimnospermas (pinheiros) e angiospermas (plantas com flores e fruto) encontramos os chamados vasos condutores de seiva. Esses vasos é um tecido constituído por células cilíndricas e ligadas entre si, formando tubos ao longo da planta. Tais plantas são chamadas plantas vasculares ou traqueófitas ( traqueo = tubo; fito = planta). A presença de vasos condutores de seiva é uma adaptação à vida terrestre, pois ajuda o vegetal a repor rapidamente a água perdida pela transpiração. Além disso, permite o desenvolvimento de plantas de grande porte, já que a difusão de célula a célula não repõe com rapidez suficiente a água perdida pela transpiração. Existem dois tipos de vasos condutores de seiva: os vasos lenhosos e os vasos liberianos. Imagem retirada da página e modificada: http://www.juntade andalucia.es/averro es/manuelperez/cur so0607/plantas/cas tellano/nutricion/fot osintesis/imagenes/ vasos.jpg
VASOS LENHOSOS: Transportam água e sais minerais que, em conjunto, formam a seiva bruta ou seiva mineral da raiz para as folhas. Ou seja, transportam a matéria-prima para a fotossíntese.
Imagem retirada da página: http://www.clubedojardim.com.br/wp- content/uploads/2008/05/adubos.jpg Os vasos lenhosos são formados por células que, quando adultas e especializadas, morrerão, ficando sem citoplasma ou núcleo. Da célula permanece apenas uma parede celular com um reforço de celulose e lignina. Por ser muito dura, a lignina ajuda na sustentação dos vasos lenhosos e de toda a planta. Cipó cortado expõe seus vasos lenhosos. Imagem retirada da página: http://www.unifap.br/ppgbio/photos/images/ 7.jpg Entretanto, a lignina não se deposita em toda a parede celulósica. Em plantas jovens encontramos vasos com depósitos em forma de anel ou hélice, o que dá a
esses vasos maior elasticidade para acompanhar o intenso crescimento da planta. No vegetal adulto, os vasos costumam ter mais lignina. Há dois tipos de vasos lenhosos: as traqueídes e os elementos de vasos. Em ambos há formação de células mortas e grudadas umas às outras, de modo a constituir canais no corpo da planta. _Elemento do vaso. Imagem retirada da página: http://www.passeiweb.com/na_ponta_ling ua/sala_de_aula/biologia/imagens/xilema micrografia.gif Nos elementos de vasos, a parede celular desaparece completamente em alguns pontos, formando perfurações que permitem a passagem da água com facilidade. Nas traqueídes, a lignina desaparece em alguns pontos, mas a celulose persiste ficando apenas mais fina. Nesse caso, a seiva bruta tem de passar pela parede de celulose. Por esse motivo, os elementos dos vasos também são chamados: vasos abertos; e a comunicação entre as células denomina–se: placa perfurada. As traqueídes, por sua vez recebem o nome de vasos fechados , e as regiões sem lignina denominam-se pontuações. Imagem retirada da página: http://www.herbario.com.br/cie/universi/t ecdif.htm O espaço entre os vasos lenhosos é preenchido por um parênquima de reservas e por fibras de esclerênquima, que acumulam reservas nutritivas e contribuem para a sustentação da planta. O conjunto de vasos lenhosos, do parênquima e esclerênquima a eles associados forma o xilema ou lenho ( xilo =madeira). Xilema. Imagem retirada da página: http://www.herbario.com.br/cie/universi/xile ma.htm Nas samambaias (pteridófitas) e no pinheiro (gimnosperma) só encontramos traquéides, ao contrário das plantas com flores e frutos (angiospermas) onde são encontrados traqueídes e elementos de vasos. Estudos sobre esses vasos condutores em uma grande variedade de plantas indicam que as traqueídes são células mais primitivas, e que os elementos dos vasos evoluíram a partir das traqueídes. VASOS LIBERIANOS: A água e os sais minerais trazidos pelo xilema chega até as folhas. A água e o gás carbônico do ar são usados na fotossíntese para produzir glicídios e, a partir daí (com a ajuda dos sais minerais), produzem-se os outros compostos orgânicos do vegetal. Esse material orgânico forma a seiva elaborada , que vai ser distribuída para todo o corpo da planta através dos vasos liberianos. As células que compõem esses vasos são vivas, alongadas e ligadas umas nas extremidades das outras, de modo a formar um tubo. Na união entre duas células, a parede (sem espessamentos de lignina) possui uma série de orifícios ou crivos , por onde os dois citoplasmas se comunicam. A presença dessa parede ou placa crivada justifica o nome de tubos crivados para os vasos liberianos. Apesar de vivas, as células dos tubos crivados não possuem núcleo nem boa parte das organelas celulares. A sobrevivência destas células depende de uma troca de substâncias com células parenquimatosas adjacentes, chamadas células companheiras. Uma depende da outra: se a célula companheira morre, a célula do tubo crivado também morre, e vice-versa. Além dos tubos crivados e das células companheiras, encontramos fibras de esclerênquima e células do parênquima, com função de sustentação e de armazenamento de
substâncias. O conjunto desses elementos forma o floema ou líber.
Floema em vista longitudinal apresentando elemento de tubo crivado e célula companheira. Imagem retirada da página: http://www.herbario.com.br/cie/universi/tecdif.htm A POSIÇÃO DO TECIDO CONDUTOR NA PLANTA: Os vasos condutores de seiva formam um feixe contínuo de canais que vão da raiz até as folhas, onde se ramificam e formam as nervuras. A disposição dos vasos na raiz é diferente da disposição dos vasos no caule. Um corte transversal da raiz mostra a presença das seguintes estruturas:
uma camada de células de parede celulósica mais espessa;
de parede celular reforçada;
por uma camada de células, o periciclo (tecido que origina parte do câmbio), onde o xilema e o floema estão dispostos alternadamente. Nas plantas que têm um crescimento pronunciado em espessura, há um meristema, o câmbio que produz novos vasos condutores, modificando a disposição do cilindro central. Na casca há outro meristema, o felogênio que produz o súber. No caule da maioria das plantas há uma epiderme, um córtex e uma região central com parênquima, a medula. Nas gimnospermas (pinheiro) e dicotiledôneas (mangueira, feijão, ipê, etc.), os vasos estão ao redor da medula, com o xilema situado mais internamente e o floema, mais externamente. Já nas monocotiledôneas (milho, cana, trigo, etc.) os feixes de xilema e floema estão espalhados por todo o caule.
Corte transversal de um talo jovem de planta dicotiledônea. Imagem retirada da página e modificada: http://www.puc.cl/sw_educ/biologia/bio100/html/portadaMIval10.1.3.ht ml
Imagem retirada da página: http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=
TECIDOS EXCRETORES: Diversos produtos finais do metabolismo das plantas ficam armazenados em células ou em agrupamentos de células espalhados pelo vegetal. Embora esses produtos não mais atuem diretamente no metabolismo, eles ainda podem ser úteis
na planta, como é o caso do néctar e das secreções dos pêlos glandulares. O néctar é uma substância doce e perfumada, produzida nas flores por um agrupamento especial de células secretoras: o nectário. Sua função é atrair os insetos e as aves responsáveis pelo transporte do grão de pólen (polinização).
Néctar. Imagem retirada da página: http://www.learner.org/jnorth/images/graphics/monarch/lpb/2006_6_Cr op_wNectar.jpg As substâncias produzidas através dos pêlos glandulares de plantas carnívoras também são úteis à planta, pois digerem insetos, conseguindo aminoácidos que completam a alimentação de plantas que habitam solos pobres em nitrogênio. Pêlos glandulares de plantas carnívoras. Imagem retirada da página: http://www.karnivoras.com/content_image s/drosera-2.jpg Às vezes não é fácil determinar se um produto é útil ou não à planta; conseqüentemente, também não é fácil classificá–lo como secreção (produtos úteis) ou excreção (produtos inúteis que devem ser eliminados). Este é o caso do látex, uma substância leitosa que circula dentro dos vasos laticíferos de muitas plantas. Embora importante para o homem, pois é do látex da seringueira que se faz a borracha natural, é difícil determinar a função desta substância na planta. Talvez o látex seja usado pelos vegetais para fechar feridas, pois, quando eliminado, ele coagula ao entrar em contato com o ar. Caso semelhante é o das plantas produtoras de essências ou de resinas. Essas plantas acumulam secreções em bolsas secretoras ou em vasos localizados nas folhas, nos frutos e nos caules. Possivelmente tais secreções ajudam a afugentar insetos que se alimentam de plantas. É muito comum a formação de cristais de oxalato de cálcio no interior de certas células. Esses cristais não participam do metabolismo e, de acordo com sua forma, são chamados de drusas ou ráfides.
_Cristais de oxalato de cálcio. Imagem retirada da página: http://lh5.ggpht.com/8oaC560bS4E/Rr34mdbqO1I/AAAAAAAAAEg/wYu KS5iVnyg/Cirstal+Oxalato+de+calcio+02.08.07.jpg Finalmente, nas plantas de clima úmido, em que a saída de vapor de água pelos estômatos é difícil, encontramos nas bordas das folhas pequenas aberturas, os hidatódios que eliminam água na forma líquida. Esse fenômeno chamado gutação pode ser considerado como excreção, uma vez que o excesso de água não desempenha nenhuma função na planta.
Imagens retiradas das páginas: http://img.olhares.com/data/big/39/399511.jpg e http://www.herbario.com.br/cie/universi/GUTA.gif