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Guias e Dicas
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wicca aplicada nos dias de hoje, Notas de estudo de História

Há alguns anos, os cursos de teologia livre que se enquadravam nos padrões do Ministério da Educação (MEC) foram autorizados e credenciados, portanto legalizados e legitimados a promoverem o ensino superior da Teologia. É importante salientar que antes de credenciamento e autorização pelo MEC todas as teologias eram livres. Na atualidade há mais de uma centena de Faculdades de Teologia, com status de curso superior, portanto, com ensino de qualidade e conteúdos universitários. Não se pode ensina

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 11/03/2023

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nat-moentack 🇧🇷

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Wicca

Feitiços para Homens

ÍNDICE

Prefácio .....................................................................................................pag.

Introdução

Wicca não é modismo................................................................................pag.

Primeira Parte

Magia e Feitiçaria em Teoria.....................................................................pag.

Capítulo I

Magia e Feitiçaria Wicca...........................................................................pag.

Capítulo II

Homens, Wicca e Feitiçaria – Você é Deus..............................................pag.

Capítulo III

Advertências e Ética na Magia Wicca.......................................................pag.

Segunda Parte

Magia e Feitiços na Prática.......................................................................pag.

Capítulo IV

Para Provocar Mudança Internas...............................................................pag.

Capítulo V

Para Provocar Mudança Externas..............................................................pag.

Capítulo VI

Para Provocar Mudança Etéreas................................................................pag.

Terceira Parte

Magia e Feitiçaria – Orientações...............................................................pag.

Capítulo VII

Incensos Mágicos e Tinturas......................................................................pag.

Capítulo VIII

Óleos Mágicos............................................................................................pag.

Capítulo IX

Ouro e Lixo.................................................................................................pag.

Uma Palavra Final ....................................................................................pag.

INTRODUÇÃO

WICCA NÃO É MODISMO

“Olho de tritão e dedo de sapo, pêlo de morcego e lingua de cachorro, língua de víbora e ferrão de largarta cega, perna de largarto e bater de asas...”

Mesmo no caso do pior Karma, esta fórmula não deveria constar do livro de feitiços de sua família. Nem tampouco dos livros de uma bruxa moderna, a menos que ela seja louca por Shakespeare. Esse tipo de mistura tem base na literatura histórica. Pense na alegria que tornaria conta do coração de um caçador de bruxas quando encontrasse um livro de receitas com ingredientes como: respiração de bebê, leite do demônio, tripas e língua de cobra. Esses eram nomes pelos antigos às plantas, de acordo com a aparência que tinham. Sempre houve muitos mal- entendidos tanto em relação às bruxas quanto à bruxaria. Quando Shakespeare mencionou a língua de víbora, provavelmente não sabia que se referia a um tipo de violeta. Mas as bruxas, sim. Há inúmeros livros sobre a bruxaria moderna, atualmente. Com tantas opiniões presentes no mercado tornou-se necessário especificar exatamente a que tipo de bruxaria cada um deles se refere. Ma das primeiras pessoas a determinar as diferenças entre as muitas práticas que são comumente chamadas de bruxaria foi a Dra. Margaret Murray. Ela acredita que a ênfase na bruxaria nas Eras da Escuridão foi, na verdade, um conflito entre a Igreja e os remanescentes da religiões pré-cristãs. Para melhor explicar sua tese, Murray definiu duas categorias: bruxaria operacional e bruxaria ritual. Bruxaria ritual foi o termo que la usou para escrever as reminiscências dos ritos de fertilidade pré-cristãos. A bruxaria operacional seria melhor denominada como magia. Seja por causa dessa teoria, ou por conta do que restou das religiões pré-cristãs, que nasceu uma nova religião chamada Wicca.

“Aguardar pelas leis da Wicca nós precisamos em perfeito amor e em perfeita confiança.” (Poema da Ree Wicca).

A Wicca tornou-se tão popular, que muitos livros já contêm a palavra no título. Infelizmente, em muitos deles só se encontram fórmulas de feitiços e cantos seculares. Era o que a Dra. Murray definia como bruxaria operacional. Só podemos acreditar que no propósito desse

títulos mal-intencionados é vender livros. Wicca está na moda, e o que está na moda vende. Mas a Wicca não é modismo. É uma religião viva e em crescimento, que preenche atualmente as necessidade de centenas de milhares de pessoas. É também uma religião que se confronta com o seríssimo problema. Tornou-se tão popular, que virou artigo de consumo de massa e está sendo vendida em cartões e sacolas de plástico. Falarei sobre isso mais tarde em “Bruxaria na caixa”. Depois de anos lutando para convencer o público de que a Wicca é uma escolha espiritual legítima, agora nos confrontamos com o fato de que estamos nos transformando num item de consumo fácil. Em nenhum outro lugar esse problema prevalece mais do que na área da magia. Um novo livro aparece sobre o assunto todos os dias, querendo “chover” dinheiro. Esses livros são um insulto a todos, exceto aos ingênuos. Há pouco tempo, as pessoas achavam que bruxas matavam bebês para beber seu sangue. Hoje, acham que somos loucos. E isso acontece porque muitos adeptos não perceberam que nossa religião não é um teatro, um papel a representar. Eu até posso parecer um desses personagens druidas de contos infantis, mas não tenho a pretensão de ser um mágico poderoso nem um gênio da lâmpada. Para ser bem honesto, nem sei programr o meu aparelho de vídeo. Não uso roupas negras, escápulas ou esmalte preto. Sou um cara tão comum, que não me sobressairia na multidão não fosse pela grande quantidade de cabelo na cabeça e no rosto, que perdi as esperanças de controla. Sou apenas um Wicca com objetivo: viver minha vida com o máximo do seu potencial. Não invoco demônios para chamar a atenção, não solto fogo pelo nariz e não pretendo iludi-lo. A vida não é sempre o que esperamos, desejamos ou merecemos, então podemos mudar as coisas com um toque de mágica. O que você pode mudar é a forma como reage e interage com o que encontra. No esforço para atingir esse objetivo, tive a sorte de ser muitas coisas. Fui filho, marido, soldado, poeta, escultor, programador de computador , gerente de loja e, muito recente, escritor (embora depois da publicação deste livro, esse último título possa ser removido). Mesmo com a magia, minha vida esteve muito longe de ser perfeita. Também estive desempregado, divorciei-me, não tive onde morar e passei fome. A vida não foi sempre feliz, e não encontrei nenhuma palavra mágica que pudesse fazer frente aos desafios da existência. Mesmo com a magia, não consegui ajudar as pessoas que amo. Sentei-me ao lado do meu pai e fiquei vendo passarem as últimas horas de sua existência enquanto o câncer vencia a batalha final contra seu organismo. Muitos acharão as palavras deste livro demais ásperas para seus ouvidos delicados. Ouçam-nas de qualquer forma. Se elas ferirem sua sensibilidade, procurem curar-se nos braços da nossa Grande Mãe e suas representações terrenas. Mas se não estiverem dispostos a permitir que sua sensibilidade seja tocada, então vocês não tem nem direito nem motivo para aninhar-se em seus braços. Minhas palavras podem soar ásperas porque elas vêm do mundo real, que é áspero algumas vezes. Portanto, se você pagou este livro esperando encontrar nele algum alívio para a realidade. Feche-o neste exato momento. A magia é parte concreta do mundo real” Magia é a vida de é morte, mas , mais que isso, magia é o modo como você encara essas duas coisas.

CAPÍTULO I

MAGIA E FEITIÇARIA WICCA

VOCÊ QUER SER O FARAÓ

OU UM MÍSERO ESCRAVO?

A magia começou com nossa primeira observação do universo. Como a ciência, ela é uma forma de explicar as coisas extraordinárias que observamos no mundo natural. Há milhares de anos, um Faraó alardeou que poderia encobrir o Sol. Seu povo ficou aterrorizado. Sem Ele, não haveria colheitas, e as pessoas morreriam de fome. Quando o dia transformou-se em noite sob o comando do Faraó, foi a magia que fez os escravos caírem de joelhos. E era magia para todos que não entendiam as leis naturais que governam um eclipse solar. Os adeptos da Wicca e de outras religiões baseados na natureza não vêem nada de sobrenatural na magia. A idéia de que cremos numa diferença entre magia e ciência é insultante. Nossa visão religiosa não pretende explicar o sobrenatural, simplesmente porque não acreditamos que haja alguma coisa sobrenatural. Acreditamos que a magia realmente funciona porque é um sistema de compreensão do mundo real. A magia é apenas um termo par descrever leis naturais das quais não nos damos conta, ou não compreendemos inteiramente. Assim que essa lei for descoberta, o evento será qualificado como ciência. Vou confidenciar-lhes um segredinho. Sua loja de produtos esotéricos cai querer lhe vender uma vela verde para encher seus bolsos de dinheiro. Se você honestamente acreditar que a vela atrairá dinheiro, isso acontecerá mesmo. Mas essa magia não é função da vela. É uma função da sua mente. Se sua mente espera resultados, você gerará resultados. Isso não significa que você precisa acreditar quer um feitiço funcionará pra conseguir mudar as coisas. A ciência das mensagens subliminares nos mostra que podemos afetar a mente de pessoas que estão completamente ignorantes dessa intenção. Do mesmo modo, a magia de um aroma ou de outro estímulos sensoriais pode ser usada para afetar nossas mentes e s mentes das pessoas às quais lançamos nossos feitiços.

POSTULADO DA MAGIA: FEITIÇOS TOLOS

FUNCIONARÃO PARA PESSOAS TOLAS

O fenômeno das mensagens subliminares pode ser encarado como um trabalho tolo de feitiçaria, para pessoas tolas. As chances de a vela verde funcionar são grandes para os ingênuos que acreditam nisso, mas poucas pessoas são ingênuas a esse ponto. Em vez confiar cegamente no poder da cera verde, muitas pessoas compram a vela por comprar, para ver o que vai dar, já que mal ela não fará. Uma força assim direcionada é totalmente impotente para causar a manifestação pretendida. É por isso que muitos feitiços não funcionam. Falando como proprietário de uma das maiores lojas pagãs do Meio-Oeste, tenho de compartilhar com você um segredo: os únicos que vejo fazer dinheiro com essa prática são os proprietários das loja. Você realmente acredita que uma lâmpada verde tem o poder de influenciar em seu sucesso financeiro seja controlado por uma lâmpada verde? O que aconteceria se sua ex-esposa tivesse um lâmpada verde, e não se sentisse bem com a pensão estipulada no divórcio? Dirigir uma loja é um trabalho duro. Se todos os comerciantes ou eu mesmo tivéssemos velas especiais que pudessem encher nossos bolsos de dinheiro, não estaríamos vendedo-as por aproximadamente R$ 14,00. A mágica não está na vela. Está na sua mente e na sua determinação. Como no caso do Faraó, certo tipo de truque só é considerado magia pelos desinformados. Você pode pensar que isso classifica o povo dos faraós na categoria de ingênuos. Na verdade, era o que eles eram mas a questão central não é essa. Nossa cultura moderna é tão ignorante quanto qualquer outra que já passou por esta Terra em priscas eras. Acredite em mim: eu vendo um monte de velas verdes. A soma total do conhecimento humano da atualidade é apenas ligeiramente maior do que o das sociedade mais primitivas. Somente um tolo acreditaria que compreende mais do que uma ínfima porção das leis naturais que operam no universo. Isso deixa a maior parte do nosso mundo sem explicação. É aí que encontramos a magia, no inexplicado. O processo da magia está aparentado com o processo da ciência, porque ambos são tentativas de compreender as leis naturais. A única diferença real entre os dois é que a ciência é geralmente encarada como tendo dominado totalmente essas leis. Digo geralmente porque a ciência nem sempre consegue explicar o que acontece dentro de um laboratório, quanto mais no resto do universo. A ciência uma vez achou que o Sol girava em torno da Terra e que a corrente elétrica era exatamente oposto de como é ensinada hoje. A ciência já errou antes, e errará de novo. Antes de encontrar minha namorada, uma noite, quis fazer alguma coisa que tornasse aquele encontro único. Esfreguei algumas gotas de óleo de patchuli nos meus pulsos. Enquanto esfregava uma contra o outro, visualizei nossos corpos se esfregando também. Naquela noite, nossa paixão encontrou um novo pico. Foi magia? Guias de magia e feitiçaria incluem a luxúria como um dos poderes capazes de ser despertados pelo patchuli. Sabendo disso, passei a observar cuidadosamente o modo como minhas parceiras sexuais respondiam quando eu usava e quando não usava a essência. Mesmo que eu não consiga explicar as propriedades do patchuli, cientificamente, posso estudar seus efeitos e prever o resultado de sua utilização dentro de um risco aceitável. Isso é magia ou ciência? Há chances de que, de um momento para outro, o poder de despertar a luxúria que tem o patchuli não seja mais considerado mágico. O patchuli tende a inspirar a luxúria nas mulheres, mas só quando usado por homens. Parece que o aroma do patchuli mimetiza ou estimula a produção dos hormônios masculinos. Portanto, se você aceita minha explicação sobre o funcionamento do patchuli, ele não será mais considerado magia. Digo isso porque o volume de diferentes respostas que a mente humana dá ao aroma do patchuli é provavelmente maior do do que a raça humana jamais catalogou. Tudo que é considerado magia contém elementos que são da ciência, e tudo que é da ciência contém elememtos que são da magia. A palavra que usamos é apenas uma questão da nossa percepção. O óleo essencial do patchuli foi apenas um dos agentes envolvidos na minha intenção

O conhecimento da habilidade mental para causar uma mudança não é novo. Tem sido aceito tanto na cultura antiga quanto na moderna. Foi estudado, documentado, desenvolvido. No Japão feudal, os arqueiros um princípio Zen. Antes que a flecha fosse lançada, eles sabiam que ela atingiria seu alvo. Por que? Porque eles já tinham visto a cena acontecer antes nas suas mentes. O arqueiro visualizava a seta chegando ao alvo antes de lançá-la. O poder do pensamento positivo é ensinado em seminários para empresários e o lema deles é “pense e enriqueça”. As instruções atuais dos líderes espirituais do plante são no sentido de “visualizar a paz mundial”, pela combinação do poder de várias mentes. Por que então não conseguimos paz no mundo? Sem discutir a guerra, como tantos artigos de jornais discutem a paz? Quantos filmes são feitos sobre a paz? Todos os dias, quantas pessoas que você conhece visualizam a paz e visualizam a guerra? As mentes mais destacadas no campo da física quântica acreditam que não podemos observar um acontecimento sem influenciá-lo. Avance um pouco à esquerda dos típicos físicos quânticos, e encontrará a teoria científica que diz que a consciência humana define e redefine o universo. Este é um pensamento assustador. A consciência define o universo, mas nós não controlamos a nossa consciência. Se qualquer devaneio pode se manifestar, por quanto tempo um homem se manteria fiel à sua esposa? A habilidade para causar manifestações está diretamente relacionada ao nosso esforço e à nossa capacidade. E isso é bom, porque evita que, acidentalmente, ponhamos fogo em nossas casas quando pensamos em fogueiras. Mas não deixe que isso os engane. Não estamos a salvo de nossas mentes. Só porque as manifestações não se tender a ser dramáticas quanto os filmes de capa e espada, nós virtualmente as ignoramos no nosso dia-a-dia. Uma certa inabilidade mental não significa que a mente não será capaz de causar grandes manifestações e transformações. Só significa que essas manifestações não serão guiadas pela intenção declarada. Mas mudar uma coisinha apenas pode virar nossas vidas de ponta-cabeça. A diferença entre uma mente perfeitamente saudável e a que tem tendências suicidas é apenas uma ligeira alteração na química cerebral. Para conseguir esse domínio, pelo menos em parte, é preciso definir sua intenção. Em vez de correr atabalhoadamente pela vida, as sabor dos caprichos, podemos definir o que afinal queremos conseguir, e qual o melhor método para alcançar esse objetivo, enquanto tratamos de evitar que os pequenos caprichos nos distrais=m dessa tarefa. Mesmo o mais insignificante deles pode nos trazer grandes dificuldades. Pessoas mentalmente saudáveis não sabotam deliberadamente suas vidas, mas criar manifestações indesejáveis é tão fácil quanto colocar-se uma dúvida. Inverta a visualização do arqueiro Zen. O que aconteceria se ele imaginasse a seta desviando-se do alvo? Se podemos criar a saúde com uma imagem mental positiva, certamente poderemos criar doença com uma imagem mental negativa. Voltando ao exemplo do placebo, se tomarmos uma pílula de açúcar acreditando que ela nos fará bem, é isso o que acontecerá. E se tomássemos essa mesma pílula pensando que ela nos faria mal? Temos a possibilidade de fazer manifestar sobre nossa saúde tanto influências criativas quanto destrutivas. Esse é um fenômeno comumente chamado de doença psicossomática. Lembre-se daqueles estudos sobre o poder da oração. Se manter a idéias de saúde de uma pessoa firmemente plantada na nossa mente resulta no seu restabelecimento ou melhora, o que acontecerá se mantivermos a imagem mental dessa pessoa doente? Se os pais se preocuparem constantemente com a possibilidade de o filho adoecer há grandes chances de que isso aconteça mesmo. Assim que a manifestação se instala, é difícil erradicá-la. Quando percebemos a doença com os nossos sentidos, essas percepções se transformam em imagens mentais. E se sabemos que ao pensar numa doença ela tende a se manifestar, podemos ver um aspecto da magia tomando forma.

POSTULADO DA MAGIA: OS

SEMELHANTES SE ATRAEM

Muitos homens já experimentaram a síndrome da atração. Quando você está sozinho, as mulheres pare4cem não se interessar. Mas quando você se relaciona com alguém, elas começam a notá-lo. Quando esse relacionamento se torna sério, elas não deixam mais dúvidas a esse respeito. Quando mais sério se torna o compromisso, mais as mulheres parecem querer você. Seria ótimo se dispuséssemos de um botão cósmico que pudesse “congelar” esse interesse... Coincidência não existem, mas existem padrões, Você atrai mais mulheres que querem se relacionar com você quando tem uma imagem bem definida de um relacionamento com um mulher. Estar numa relação gera automaticamente essa imagem mental. A mente trabalha em duas direções. O que você vê mentalmente tende a se manifestar externamente. O que você vê externamente manifesta-se mentalmente. Se há uma mulher na sua vida, sua mente tende a manifestar mulheres nela. A mesma coisa com a pobreza: se você está cercado por ela, tende a manifestá-la em sua vida. A mente trabalha com suas percepções. Quanto mais você se concentra numa determinada situação, mais fica atrelado a ela. Se fosse assim tão simples, bastaria pensar em alguma coisa para que ela acontecesse. Mas controlar a mente não é fácil. Tente pensar fixamente em algo. Só numa coisa, em nada mais. Quanto tempo você conseguiria ficar sem mexer ou tossir? Quanto tempo, até achar que a posição em que está sentado ficou desconfortável? Uma boa maneira de treinar sua capacidade de concentração é fechar os olhos e visualizar um cubo boiando no mar. Concentre-se nele e em nada mais. Pinte cada face do cubo de uma cor. Concentre-se nesse objeto o maior tempo possível, sem deixar que nenhum outro pensamento o distraia dele. Mentalmente, gire o cubo em várias posições. Consegue lembrar-se das cores que têm os seis lados? À medida que o cubo gira, as cores se alternam dentro do padrão que seguiriam se o objeto fosse real? Quantas vezes você consegue girar mentalmente o cubo mantendo a alternância das cores numa mesma seqüência? Por quantos minutos você consegue pensar no cubo e em nada mais? Quanto mais você aumentar esse tempo, mais desenvolvida estará sua capacidade poara controlar a sua mente. O que fixamos na mente pode também agir em detrimento de nossos objetivos. Mesmo que você seja capaz de visualizar sua intenção com absoluta clareza, quantas vezes, ao longo de um mesmo dia, sua mente colocará em dúvida o sucesso da visualização? Se você gastar uma hora visualizando o sucesso e uma hora visualizando o fracasso, onde chegará? Zero mais zero é igual a zero! Se você não está satisfeito com o seu emprego, quanto tempo consiguirá passar sem pensar nele? Está tendo problemas com seu parceiro, com dinheiro, com os colegas? Quanto mais pensa sobre alguma coisa, maiores as chances de ela se manifestar, mesmo quando é alguma coisa que você realmente não deseja. Seu relacionamento piorará, seu dinheiro diminuirá, e seus colegas infernizarão ainda mais a sua vida. Tente não pensar no dedo indicador de sua mão direita. Quanto tempo você consegue itgnorá-lo? Carregue uma agenda com você durante um dia inteiro. Nela, anote todas as vezes em que você pensa no dedo indicador. Faça o possível para mantê-lo longe de seus pensamentos e conte quantas vezes você pensou nele. Quanto mais você desenvolver a habilidade de manter certos pensamentos longe de sua mente, mais os números descrecerão. Praticar esses dois exercícios e improvisar outros contribuirá para aumentar o seu controle mental. Muitas pessoas conseguem dobrar suas marcas apenas ao prestar atenção nos seus pensamentos. Mas mesmo com uma vida inteira de estudo e trabalho, não é possível exercer completamente esse controle. É aí que entra a feitiçaria. Feitiçaria é uma prática que permite determinar as condições que melhorarão suas chances ocasioniais de conseguir o que deseja. No caso da visualização criativa, ela é quase sempre

vestia no dia da entrevista? Usou algum perfume, óleo ou colônia especial? No que você pensava durante a entrevista, no caminho para lá e mesmo na noite anterior? Você pediu ajuda a alguma divindade? Quantos empregos acha que conseguirá sem escovar os dentes ou usar desodorante? Que tipoi de creme dental e desodorante usou na ocasião? Qustione também os efeitos indesejáveis. Talvez sua namorada o tenha deixado porque a vida sexual de vocês ficou horrível. Naquela mesma ocasião, você estava usando cânfora para melhorar a congestão nasal durante uma gripe e lavanda para combater a insônia. Será que isso tinha alguma coisa que ver com sua falta de desejo e paixão?

  1. Crie uma possível explicação para o porquê das coisas acontecerem como acontecem. É aqui que os livros de fetiçaria e os trabalhos de outras pessoas acabam por se tornar úteis. Em Incense, Oils and Brews (Incensos, Óleos e Infusões), Scott Cunningnham listou a cânfora e a lavanda como ingredientes usados em banhos celibatários. Talvez sua nova inclinação ao celíbato possa explicar a queda no desempenho sexual. Também aqui, de novo, pode ter alguma coisa que ver com cremes dentais e desodorantes.
  2. Determine um modo de testar a explicação que criou. Idealmente, você vai querer mudar umas poucas variantes. Isso inclui namoradas. Se ela estiver disposta a tentar com você, ótimo. Caso contrário, pode continuar sem ela, mas os resultados serão menos confiáveis.
  3. Teste suas explicações. Se você acha que sua perfomance é prejudicial porque sua namorada não escova os dentes, convença-a a fazê-lo. Se ela se recusar, tente fazer sexo xom uma mulher que escova os dentes. Se você acha que é por causa da cânfora e da lavanda, deixe de usá-las e veja o que acontece.
  4. Chegue a uma conclusão sobre a sua explicação. Se você acertou, anote todas as possíveis variáveis e todos os resultados, Se sua explicação deu errado, volte ao item 3.

Ciênciamagia e religião não foram sempre coisa à parte como parecem ser hoje. Elas têm muitos pontos em comum. Todas são uma método de busca de explicações. A ciência e a magia são tão intimamente ralacionadas, que algumas das etapas que listei para os feitiços são praticamente equivalentes ao processo conhecido como método científico de avaliação:

  1. Observe um fenômeno do mundo natural.
  2. Qustione as causas possíveis desse fenômeno.
  3. Crie uma hipótese sobre como a causa possível gerou aquele efeito.
  4. Determine um método de testar sua hipótese.
  5. Teste aquela hipótese. Se o teste confirmar sua hipótese, repita-o para ter certeza.
  6. Tire uma conclusão baseada no experimento de por que a sua hipótese funcionou ou porque não funcionou. Se estiver correta, anote sua conclus~çao e tudo o que contribuiu para isso. Se sua hipótese não estava correta, retorne ao item 3.

A essas alturas, você pode achar que eu tenho alguma obsessão por creme dental e desodorante. Tenho mesmo. Na verdade, é uma questão de bom-senso. Não importa quants velas você acenda, sua vida sexual será um fracasso se você não tomar banho. Não importa quantos cânticos você entoe, provavelmente não encontrará um emprego se não procurar. Quando estiver

buscando explicações, não tente separar o mágico do mundanno. Não há separação entre dois, porque a magia é uma função do mundo real. Lembre-se de que os princípios da ciência e da magia são os mesmos. Em ambas, a explicação mais simples costuma, freqüentemente, ser a mais correta. A ciência expressa seus prioncípios como a Navalha de Ockham.

“A Navalha de Ockham , termo também grafado com Occam. Uma das regras da ciência e da filosofia é a que afirma que as individualidades não deveriam ser mutiplicadas desnecessariamente. Essa regra constuma ser interpretada como sendo preferível escolher mais simples de duas ou mais teorias opostas. E também que a explicação para um fenômeno desconhecido deveria primeiro ser tentada em termos do que já é conhecido. Também chamada de Lei da Parcimônia.” (Extraído do The American Heritage Dictionary of the English Language, 3ª edição).

Como a ciência, a magia tem alguns princípio geralmente aceitos. Você não tem de pôr sua mão no fogo para saber que queimará. Alguém já fez isso antes e registrou a experiência. A ciência gosta de chamar essas explicações de leis. Não faz muito tempo, uma lei científica dizia que a corrente elétrica era exatamente o oposto de como é explicada hoje. Em termos de magia, esses princípios geralmente aceitos são chamados modelos. Quando esses modelos são usadospara explicar a dinvidade, são chamados arquétipos. Quando são usados para explicar propriedades mágicas, são chamados de conhecimento. O conhecimento nos diz que ao usarmos uma vassoura para varrer o templo antes de o ritual começar limpará o local de energias negativas. Uns poucos Wiccas pensam que a vassoura está, literalmente, empurrando para fora do círculo a energia negativa. A maioria o faz apens porque é parte da tradição (uma outra palavra para saber), mas não tem a menor idéia de por que a varredura funciona. Para se tornar perito em feitiçaria, é preciso reconhecer a varredura como um modelo que ajuda na nossa visualização de limpar o círculo. Nós vemos a vassoura indo e vindo. Nós a ouvimos arranhar o chão. Sentimos a vassoura entre nossas mãos e sentimos nossos músculos se movendo no gesto familiar de varrer as coisas que não queremos ter em casa. O ato físico de varrer é um método de acionar nossa mente para limpar o círculo. No ritual grupal, mesmo quando não orienta a visualização, consegue-se um efeito coletivo com a varredura, porque todo muno está familiarizando com o modelo. Qualquer pessoa já usou uma vassoura. Como todos vêem a ação, um sinal é enviado à mente dos participantes avisando que estamos realizando uma lipeza no círculo, tirando dele o que não queremos lá dentro. Com esse pensamento implantado em suas mentes, todos os participantes tendem a manifestar um círculo limpo, mesmo que não saibam que o estão fazendo. Os sentidos carregam mensagens diretamente para a mente. Tudo o que você vê, ouve, experimenta, cheira e sente afeta sua mente. Não é coincidência que os restaurantes fast-food têm assentos duros e decoração amarela. Durante 30 minutos é possível agüentar esse tipo de cadeira, mas depois disso, a pessoa começa a se sentir desconfortável. É mais ou menos o mesmo tempo que emora para o amarelo começar a causar desconforto. No início, a cor estimula a fome, mas depois de meia hora ou uma hora, o amarelo tende a embrulhar o estômago. A intenão do proprietário da lanchonete é fazer com que você entre, coma saia suficiente rápido para abrir vagas para outros clientes. É com essa finalidade que eles determinam as condições favoráveis aos seus objetivos e para causar o comportamento desejado no consumidor. Já reparou que a máquina de fazer pipoca dos cinemas funciona mesmo quando há um bom estoque pronto? A máquina é ligada propositalmente, para espalhar o cheiro dapipoca no ambiente e atrair o consumidor. Se os estabelecimentos comerciais podem usar os sentidos para manipular sua mente em benefício deles, certamente você poderá fazer o mesmo visando seu próprio benefício. Afinal, a quem pertence a mente? Cada um dos nossos sentidos tem a capacidade de trabalhar a favor ou contra nós. Cada um deles ajuda a criar condições favoráveis ao sucesso ou ao fracasso. Quando estamos conscientes

O aroma ajuda ainda a remover obstáculos emocionais. Pense no que poderia conseguir se não tivesse de lidar com coisas como raiva, ansiedade, privação, claustrofobia, depressão, exaustão, medo, frustação, mágoa, culpa, histeria, impaciência, indecisão, insegurança, insônia, irritação, ciúmes, solidão, alterações de humor, pânico, agitação, remorso, tristeza, dúvida, impacto, estresse, preocupação, etc. Todos sabemos que o sexo é um ótimo estímulo para a venda. Mulheres seminuas são usadas para alardear qualquer produto, de creveja a bicicleta. Por que o aroma de patchuli aumenta as vendas no varejo? Porque estímula o subconsciente feminino a pensar em sexo. Isso melhora o seu humor, aliviando assim o fecho de suas carteiras. Ter mulheres amorosas ao seu redor melhora o humor dos homes, inclinando-os também a gastar dinheiro. (Não diga à minha mãe que ele está usando o sexo para guardar dinheiro porque ele ficaria indignada. Nós encaramos os efeitos do patchuli como ciência, mas ela ainda pensa que é mágica). Como acontece com todos os outros sentidos, seu nariz também pode ser usado contra você. Proteja-se dos assaltos olfativos. Abra as janelas de vez em quando e saia com os seus cachorros. Se passar muito tempo numa atmosfera fechada, com um mesmo cheiro, sua mente acabará por manifestar coisas a ele associados e com locais onde esse cheiro existe. Lembre-se de que um mesmo aroma pode trabalhar contra você dentro de casa, mas ser uma benção num jardim.

PALADAR

Bebida e comida são partes importantes dos feitiços. Além dos efeits qu-imicos no corpo, sabores diferentes promovem respostas diferentes. Do mesmo modo que as cores são qualidades que a visão percebe, há diferentes categorias de sabores que o paladar registra na mente: doce, amargo, salgado, azedo. Nossa cultura é muito orientada pelo paladar. Encontros de negócios acontecem sempre durante um almoço. Datas românticas envolvem jantares. Perceba a realção que comida e bebida têm com os acontecimentos de sua vida. Considere não apenas o efeito químico do champanhe, mas também o sabor e as memórias que ele evoca. Se sua família é parecida com a minha, há comidas reservadas para ocasiões especiais. Fartar-me de comida sempre me faz pensar em casa e na minha família. Mesmo que eu seja o único membro da casa que não coma carne, até o tofu aromatizado às vezes me faz lembrar do peru8 servido em casa.

TATO

As sensações produzidas pelo tato demoram mais do que as do olfato para chegar à mente, mas sua área de abrangência é bem maior. A pele é o mais amplo ferramental snesorial do corpo humano. É responsável pelo amplo espectro de sensaçõesque nos estimulam, ainda que não contemos com muitos feitiços que incluam esse maravilhoso instrumento. E é uma pena, porque o sentido do tato tem um efeito poderos sobre nosss mentes. Se pular na água fria depois de uma chuveirada quente não limpar sua mente, nada mais o fará. Quando estiver preparando algum feitiço, leve em conta a temperatura do aposento. Eu me sinto muito confortável com 15,18 graus, por exemplo, mas a maioria das pessoas não gosta de temperaturas assim tão baixas. Se você stiver trabalhando ao ar livre, leve em conta a estação do ano e o que corresponde a ela. Aquecimento central ou ar-condicionado são inveções relativamente novas eesse controle da temepratura ambiente em qualquer estaçãoe do ano ainda não foi devidamente estudada em termos de influência sobre o organismo. Nosso sentido do tato é ainda a única justificativa para o uso de mantos rituais. Durante

o período de caça às bruxas, mantos negros com capuz podem ter sido usados para impedir a identificação de seu usuário e facilitar seu deslocamento à noite, mas a maioria dos habitantes dos paísespré-cristãos nos quais baseamos nossa religião estavam livres desse tipo de perseguição. A roupa pode ser uma tremenda distração, mas muito menos do que a nudez em público, tão condenada pela nossa sociedade. Capas e mantos diminuem consideravelmente a distração que as roupas comuns causam, ao mesmo tempo em que nos preservam de quebrar tabus sociais. Quando você não usa nada, apenas um manto sobre seu corpo, não tem de se preocupar com a camisa saindo da calça, com o cinto apertado demais, com o zíper que abriu, ou com a cintura mais larga do que o quadril. Vestir algum traje por baixodo manto, durante os rituais, faz seu uso perder o sentido. Sempre que possível, proteja sua mente das estimulações táteis, para evitar distrações. Livre-se daqueles jeans apertados. Compre um par de suspensórios para não ter de usar cinto apertado. Lave a roupa de cama com freqüência se ela lhe causa coceira ou alergia.

AUDIÇÃO

Tudo o que ouvimos afeta nossa mente. Para compreender o que nos foi dito, a mente precisa processar o seom e tranformá-lo em significado, até mesmo quando as palavras não são ditas de maneira audível. A única diferença entre a palavra que foi pensada e a palavra que foi dita é que essa última é mais fácil de compartilhar. Uma criança ouve dizer várias vezes que ela não vale nada antes de começar a acreditar em si mesma. Algumas vezes, o meio mais fácil de prevenir estimulação verbal é afastar-se das pessoas que causam esse mal. Se falhar, poderemos criar mecanismos que reforcem nossas defesas contra isso. Quando eu estava necessitado de reforço do poder verbal, quase tatuei no meu pulso a frase “Você tem valor”, para me lembrar diarimente dela. A linguagem é muito mais direta do que o simbolismo, porque já tem significado definido. Mas justamente pelo fato de o sentido da audição ser tão direto, fica fácil usá-lo em nosso próprio detrimento. Se dizemos alguma coisa repetidamente, começaremos a acreditar nela. Nos rituais, sou su quem geralmente conduz a parte referente à oferenda. Ao fazê-lo, afirmo verbalmente que quero me livrar dos atributos que considero indesejáveis: “São esses que desafiaram os deuses e perderam! São esses que estão cheios de ganância, intolerância e ignorância. Não há lugar no nosso círculo ou em nossas mentes para essas criaturas”. As oferendas são então simbolicamente levadas a afirmar que querem se livrar desses atributos. Como a nossa visão pessoal de Deus é aquilo que nos inspira, ao identificar coisas que não desejamos como aquelas que desafiaram os Deuses, geramos um reforço positivo para nossa auto-imagem. Se ouvirmos essas palavras várias vezes, acreditaremos nelas e manifestaremos essa crença. É difícil que alguém ouça atentamente os comerciais do rádio, mas mesmo assim tendemos a gravar o nome da marca dos produtos. Mais tarde, manifestamos essas marcas ao comprar aquelels produtos. Verso e reverso são a forma mais eficiente de usar o sentido da audição para concentrar nossa mente. Se você tivesse de correr muito, quão longe iria? Se eu lhe desse algumas palavras mágicas para ir recitando sem para, você acha que conseguiria duplicar essa distância?

“Para fixar um feitiço, faça-o em rima.” (de um poema da Rede Wicca)

Os milhares com certeza acreditam que isso funciona. Os sargentos podem nem saber exatamente o que estão fazendo quando marcam com rimas uma cadência, mas sabem que ela funciona. O processo de ouvir e repetir algumas palavras nos tornam capazes de exceder o que seriam nossos limites normais sem o canto. As rimas e a cadência das palavras oferecem aos soldados algo em que podem se concentrar para não dar atenção à dor e à exaustão.