



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
O documento aborda a infiltração da água no solo e a vulnerabilidade natural da água subterrânea à contaminação. Ele discute os principais fatores que contribuem para a contaminação das águas subterrâneas, como o uso inadequado de agrotóxicos e fertilizantes na agricultura, a urbanização e a industrialização. O texto também destaca os impactos da poluição nos aquíferos, tanto em áreas rurais quanto em regiões industriais, e a importância de medidas preventivas para a proteção das águas subterrâneas, que são uma importante fonte de água potável. A descrição detalha os principais problemas relacionados à contaminação das águas subterrâneas, como a deterioração da qualidade da água, a redução da recarga dos aquíferos e a exposição da população a doenças, enfatizando a necessidade de um monitoramento constante e de ações para prevenir a poluição e garantir a sustentabilidade desse recurso hídrico.
Tipologia: Esquemas
1 / 6
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Introdução A infiltração da água é o processo pelo qual a água atravessa a superfície do solo. A água pode vir da chuva ou de outras fontes, e pode ser interceptada pela vegetação ou cair diretamente sobre o solo. A infiltração depende dos espaços vazios entre as partículas do solo e do ar. A infiltração é importante para o ciclo hidrológico, pois afeta o escoamento superficial, a erosão e as inundações. Vulnerabilidade natural a contaminação da água subterrânea A vulnerabilidade significa a maior suscetibilidade de um aquífero de ser adversamente afetado por uma carga contaminante imposta. Até a década de 70, acreditava-se que as águas subterrâneas estavam naturalmente protegidas da contaminação pelas camadas de solo e rochas. Entretanto, a partir de então, passaram a ser detectados traços da presença de contaminantes em águas subterrâneas, e diversos estudos têm sido conduzidos no sentido de avaliar a sua seguridade. Atualmente sabe-se que vários fatores podem comprometer sua qualidade. quanto maior a capacidade de infiltração da água, maior será o perigo de contaminação das águas subterrâneas. Assim, terrenos de composição arenosa e porosa apresentam uma maior relação entre porosidade e permeabilidade, sendo mais suscetíveis ao fluxo e ao espalhamento de plumas contaminantes. Já os terrenos argilosos, que são de baixíssima permeabilidade, dificultam o fluxo de fluidos, sejam eles contaminantes ou não. Aprofundando mais, podem-se discriminar os seguintes grupos de parâmetros que influenciam na determinação da vulnerabilidade: 1) As características geológicas do aquífero: porosidade primária, tipo e grau de fraturação; 2) Os parâmetros hidráulicos do aquífero: sua condutividade hidráulica e sua transmissividade; 3) O regime de recarga do aquífero: tanto em seus aspectos quantitativos como a localização espacial, extensão e magnitude; 4) A existência, a continuidade e a espessura da zona saturada e no caso de existir as características hidrológicas e de composição dos níveis suprajacentes do solo. Áreas de infiltração máximas da água Como a conservação do solo evita enchentes? As enchentes são fenômenos naturais, mas podem ser intensificadas pelas práticas humanas no espaço das cidades. a ocorrência das enchentes pode ser dividida em dois tipos de causas principais: as naturais e as antrópicas, pois estamos falando de um fenômeno comum na natureza, mas que é intensificado pela ação humana. Causas naturais das enchentes Em geral, os rios perenes – isto é, aqueles que nunca secam durante o ano – costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. Essa manifestação é mais comum em áreas planas, também chamadas de planícies de inundação. Causas antrópicas das enchentes
A interferência humana sobre os cursos d’água, provocando enchentes e inundações, ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano. A ocorrência de enchentes nas cidades também pode estar relacionada com problemas nos sistemas de drenagem.Além disso, somente a construção de bueiros e sistemas de drenagem pode não ser suficiente, isso porque as demais ações antrópicas podem elevar gradualmente a vazão das enxurradas ao longo dos anos, fazendo com que as drenagens existentes não consigam atender toda a demanda. Como combater as enchentes?
Impacto nos aquíferos; industrial As principais fontes potenciais de contaminação das águas subterrâneas são: os lixões; aterros mal operados; acidentes com substâncias tóxicas; atividades inadequadas de armazenamento, manuseio e descarte de matérias primas, produtos, efluentes e resíduos em atividades industriais, como indústrias químicas, petroquímicas, metalúrgicas, eletroeletrônicas, alimentícias, galvanoplastias, curtume, etc.; atividades minerárias que expõem o aquífero; sistemas de saneamento “in situ”; vazamento das redes coletoras de esgoto. Uma vez poluídas ou contaminadas, as águas subterrâneas demandam um elevado dispêndio de recursos financeiros e humanos para sua remediação, o que de modo geral é atingido ao final de vários anos. Desta forma, devem ser tomadas medidas preventivas para sua proteção, associadas ao controle de poluição como um todo, definindo-se critérios de qualidade iniciando-se pelo estabelecimento de Valores Orientadores. As águas subterrâneas são as principais fontes de água potável nas regiões com déficit de água superficial ou em localidades sem sistema centralizado de abastecimento de água. Casos a população consume a água subterrânea de maneira desorganizada e sem qualquer controle da sua qualidade o que pode levar ao aparecimento doenças e também ao aumento do índice de mortalidade. No geral os problemas da qualidade da água subterrânea chamam maior atenção em regiões rurais devido à infiltração de agrotóxicos, fertilizantes, esgotos domésticos e de excrementos animais nos aquíferos ou diretamente nos poços artesianos produzirem efeitos mais visíveis nos seus consumidores, devido à baixa densidade populacional destas áreas (Melian et al., 1999). Entretanto nas regiões industriais a qualidade da água subterrânea não e objeto de importância logo que as áreas povoadas destas regiões são normalmente abastecidas com água proveniente de um sistema centralizado de água potável (Saet, 1990, Sedenko, 1996). No entanto no Brasil devido a problemas socioeconômicos as proximidades das áreas industriais são ocupadas por localidades mal organizadas sem abastecimento centralizado de água potável, sendo a água subterrânea a principal fonte sem sofrer nenhum tipo de controle da sua qualidade. Os poluentes que contaminam a água subterrânea das regiões industriais são mais complexos do que os das áreas rurais e podem causar problemas maiores à saúde da população não somente através do consumo na alimentação, mas também pelo uso na higiene pessoal (Kuprianov, 1986). A zona industrial do Rio Grande foi formada na década de 60 e apresenta um exemplo típico do cenário industrial com áreas povoadas (vilas de pescadores, bairros e pequenos grupos de moradias) não estruturadas onde as moradias jazem na zona de impacto máxima das emissões das indústrias. Os moradores desta região até a implantação de um sistema de abastecimento de água potável na mesma no ano de 2002 usaram água subterrânea para consumo humano. Este consumo permanece em algumas áreas desta região que não conseguiram ser atendidas pela implantação deste sistema. Esta zona industrial tem sido objeto de estudos ambientais principalmente por causa da dispersão no ar de fluoretos produto das emissões das fabricas de fertilizantes (Brigoni, 1983). Estudos antecedentes fixaram a concentração elevada de fluoreto nas precipitações atmosféricas e na superfície do solo (Mirlean et al., 2002; Mirlean et al., 2003). A detecção de concentrações elevadas de fluoreto na água subterrânea da região em duas perfurações piloto feitas no ano de 2000 gerou a necessidade de um estudo mais detalhado da composição química das águas subterrâneas desta zona industrial
Impacto nos aquíferos; Rocha hospedeira Na sociedade atual e grande consumo trás com sigo grande desperdício, que seram depositados em lixões, aterros sanitários sem fiscalização e tratamento adequado, sem conta com os acidentes com produtos químicos que adentram o solo contaminando tudo o que ver pela frente sendo os próprio solo como também os aquíferos que passam por baixo do solo. Temos também a poluição de áreas que está diretamente vinculada à parte agrícola, com a poluição difusa de água subterrânea é o nitrito, onde sua origem está relacionada às atividades agrícolas e a falta de esgoto e saneamento básico. Das características, da quantidade e da forma de lançamento do poluente no solo. Quanto maior a persistência ou menor capacidade de degradação e maior sua mobilidade no meio solo e água subterrânea, maior o potencial de poluição. Aliado a isso, uma pequena quantidade de poluentes em regiões muito chuvosas, pode transportar rapidamente as substâncias para as águas subterrâneas, mesmo considerando a capacidade do solo em atenuar os efeitos. Da vulnerabilidade intrínseca do aquífero. A vulnerabilidade de um aquífero pode ser entendida como o conjunto de características que determinam o quanto ele poderá ser afetado pela carga de poluentes. São considerados aspectos fundamentais da vulnerabilidade: o tipo de aquífero (livre a confinado), a profundidade do nível d’água, e as características dos estratos acima da zona saturada, em termos de grau de consolidação e litologia (argila a cascalho). Também pode ocorrer contaminação entre dois aquíferos, onde um contaminado ao passa por perto de outros aquíferos acaba passando sua contaminação para os aquíferos limpos. Estes modelos de aquíferos pode ser contaminados pós passagem em áreas com materiais contaminantes como chumbo, urânio, ferro, mercúrio, etc. Conclusão Existem vários motivos pelos quais alguns aquíferos podem não ser adequados para consumo humano devido às rochas hospedeiras. Aqui estão alguns deles: