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Este documento discute o mini-voleibol, um jogo adaptável e divertido para crianças, que desenvolve técnicas e táticas básicas do voleibol. O texto aborda as regras, os passes obrigatórios, a utilização de bolas de diferentes pesos e tamanhos, e a importância da inclusão. Além disso, são apresentados vários jogos alternativos para praticar o mini-voleibol, como 'quem toca na bola sai' e 'voleibol caçador'.
Tipologia: Notas de aula
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ARTIGO DE REVISÃO
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BRANDL NETO, I. Voleibol: práticas alternativas frente aos novos paradigmas. Caderno de Educação Física: estudos e reflexões. Marechal Cândido Rondon, v. 4, n. 7, p. 31- 56, 2002
Inácio BRANDL NETO Professor Assistente do curso de Educação Física da UNIOESTE e Membro do GEPEFE
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ARTIGO DE REVISÃO
RESUMO: O texto mostra práticas alternativas de caráter recreativo com a idéia do voleibol que podem ser aplicadas na iniciação, nas aulas de Educação Física e no tempo livre. Porém, levando em conta paradigmas que respeitem o ser humano em sua individualidade e diversidade, observado, a princípio, os aspectos de “inclusão” (no lugar da exclusão) e de “cooperação” (não só competição). UNITERMOS: Voleibol; Paradigmas; Práticas alternativas.
ABSTRACT: The text shows alternative volleyball practices that can be applied in the initiation of the sport, in Physical Education classes, in recreational activities. However, it takes into account paradigms that respect the human being in his/her individuality and diversity, observing, at first, aspects of “inclusion” (instead of exclusion) and of “cooperation” (instead of competition). KEY WORDS: Volleyball; paradigms; alternative practices.
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recreativo para o voleibol. As atividades podem ser aplicadas na iniciação, nas aulas de Educação Física e em atividades recreativas, sem distinção.
MINI-VOLEIBOL2. MINI-VOLEIBOL2. MINI-VOLEIBOL2. MINI-VOLEIBOL2. MINI-VOLEIBOL
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O tipo de pensamento que a criança tem nestas idades (operacional concreto), faz com que ela não se interesse muito por detalhamentos técnicos. Ela tem uma visão sincrética, ela olha o todo, e só assim obser- va algum objetivo na atividade. Na verdade elas querem brincar, e no caso, brincar de voleibol. É isso que o mini-voleibol permite, isto é, aprender brincando (que é uma característica dela). Também aprende melhor, pois no mini-voleibol o número de vezes que a criança toca na bola é muito maior do que no jogo 6 X 6. Assim, as crianças aprendem as noções espaço/temporais, os deslocamentos, as dimensões da rede e da quadra, enfim, todas as noções necessárias para a prática do jogo, de maneira agradável e recreativa e de forma que atenda suas características e necessidades. Nessa forma de iniciação, os infantes vão percebendo, aos poucos, a necessidade da aplicação das técnicas básicas (fundamen- tos) do voleibol. O mini-voleibol é um jogo onde se pode jogar 1 x 1, 2 x 2 e 3 x 3, em quadras menores de diferentes dimensões e altura da rede variando de 2 metros a 2 metros e 20 centímetros, sendo que no início segura-se a bola e esta pode ser um pouco mais pesada.
2.3. Fases do mini-voleibol2.3. Fases do mini-voleibol2.3. Fases do mini-voleibol2.3. Fases do mini-voleibol2.3. Fases do mini-voleibol 11111 ªªªªª^ Fase:Fase:Fase:Fase:Fase: Inicia-se com a brincadeira “bola sobre a rede”, jogando 1 x 1 e/ou 2 x 2, simplesmente arremessando a bola para o outro lado da quadra, de qualquer maneira, tentando fazer com que ela caia no solo. Esta fase serve para a criança aprender a arremessar, receber e movimen- ta-se na quadra em direção a bola. Deve ser jogado em quadras pequenas e podem ser utilizadas bolas um pouco mais pesadas (ex.: bola de basque- te; bola de medicinebol redonda de 300 a 500 gramas). A altura da rede deve ser em torno de 2 metros. 22222 ªªªªª^ Fase:Fase:Fase: A criança deve aprender a passar e movimentarFase:Fase: colocan- do-se sob a bola, com a utilização do jogo “bola sobre a rede”. Depois pode-se exigir que a bola seja segura na posição de toque (bola na altura da testa e posicionamento das mãos e dedos). Devem-se usar bolas um pouco mais pesadas e outras de diferentes pesos e tamanhos. Pode-se jogar 1 x 1, 2 x 2, 3 x 3, com a altura da rede por volta de 2,25 metros e dimensão da quadra conforme o número de alunos/as (ex.: 1 x 1: reco- menda-se quadra de 2 x 2 metros). 33333 ªªªªª^ Fase:Fase:Fase:Fase:Fase: Inicia-se o ensino dos fundamentos básicos de forma mais sistematizada: saque (por baixo), manchete (recepção); toque (levan- tamento), ataque (cortada), defesa (básica de manchete), e deve-se intro-
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2.5.2 Posições para recepção do saque:
a)a)a)a)a) Com dois jogadores b)b)b)b)b) Com três jogadores
B:B:B:B:B: Levantador^ BBBBB ou CCCCC: Levantador C:C:C:C:C: Cortador BBBBB ou CCCCC: Cortador
2.5.3 Posições para as defesas:
a)a)a)a)a) Sem bloqueio
b)b)b)b)b) Com bloqueio simples e cobertura
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2.5.4 Posições para ataque e cobertura
a)a)a)a)a) Sem bloqueio b)b)b) Com bloqueiob)b)
B:B:B:B:B: Levantador B:B:B: LevantadorB:B: C:C:C:C:C: Cortador C:C:C: CortadorC:C: BBB e A:BB A:A:A:A: Cobertura
2.6 O mini-voleibol na Educação Física Escolar2.6 O mini-voleibol na Educação Física Escolar2.6 O mini-voleibol na Educação Física Escolar2.6 O mini-voleibol na Educação Física Escolar2.6 O mini-voleibol na Educação Física Escolar O Mini-voleibol pode e deve ser aplicado nas aulas de Educação Física em qualquer série. Inclusive, conforme o desenvolvimento das crianças, já nas 3a^ e 4 a^ séries do ensino fundamental. Recomenda-se fazer algumas adaptações e discutir as regras e dimensões com os participan- tes. Sugere-se estender uma corda no sentido do comprimento da quadra ou área disponível e dividi-la em vários pequenos “campos”. Para as séries iniciais normalmente começa-se segurando a bola. Isso significa a utilização de qualquer bola, mesmo vazia. Pode-se brincar com até 4 praticantes em cada lado. Assim, todos poderão participar ao mesmo tempo, e melhor ainda, cada grupo criando suas próprias regras e opi- nando sobre as dimensões. O professor deverá intervir sugerindo desafi- os mais difíceis e complexos à medida que as pessoas forem “dominan- do” as técnicas e as táticas. Deverá propor brincadeiras que desenvolvam as técnicas e táticas, na própria área do jogo, ou até utilizando o próprio jogo, caso este seja o objetivo da aprendizagem. Particularmente, sugiro que os gestos sejam melhorados na medida do possível, pois, penso sem- pre num sentido estético amplo, onde todas as pessoas deveriam buscar um aperfeiçoamento em todos os sentidos da vida (participar/ conhe- cer/fazer mais e melhor). Quando isto não acontece, dá uma sensação de renúncia, de derrotismo muito grande, que provavelmente interferirá/ refletirá negativamente em outras situações da vida. Esta versão do voleibol pode ser também realizada amarrando-se uma corda ou rede entre duas árvores, paredes, etc. Ela é bastante divertida tam-
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que jogou a bola deve entrar na outra equipe pela linha de fundo e não pode participar da jogada que ela iniciou do outro lado.
Regra básicas:
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ponto à equipe que iniciou ou reiniciou o jogo. Se, ao iniciar ou reiniciar o jogo, a bola não ultrapassar a rede por cima ou cair fora da quadra, será consignado ponto à equipe adversária;
Desenvolvimento: Nove sujeitos iniciais tomarão posição dentro de seus respectivos círculos na quadra (ver desenho), enquanto outros três ficarão na entra- da da posição 01. O jogo inicia-se e reinicia-se pelo sujeito que estiver na posição 05. O sujeito da posição 05 deve jogar a bola para o lado contrá- rio na tentativa de fazer ponto. Os sujeitos que receberão a bola (do lado contrário) poderão e deverão sair dos seus círculos para pegar a bola antes que ela toque o solo. O sujeito que pegar a bola deverá passá-la para qualquer colega seu, menos para o que se encontra no círculo número
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A forma cooperativaforma cooperativaforma cooperativaforma cooperativaforma cooperativa também deve ser realizada nestas versões. As regrasregrasregrasregras podem e devem ser mudadas, porém, com a participação dasregras crianças nas sugestões. Muitas vezes de maneira compulsória, para fazer com que a criança pense. Exemplo: Depois de uma forma ser absorvida (incorporada) pelas crianças, propor em sala: “Só sairemos da sala após terem sido sugeridas outras regras para o jogo”. Exemplos de regrasExemplos de regrasExemplos de regrasExemplos de regrasExemplos de regras que fomentam novos e rápidos raciocíni- os: 1) Pode ser executado só um ou dois passes (dois ou três toques); Se o jogador da região central pegar a bola, pode devolver logo para o outro lado sem passar para ninguém.
8 .3. 8 .3. 8 .3. 8 .3. 8. Aproximações com o voleibolAproximações com o voleibolAproximações com o voleibolAproximações com o voleibolAproximações com o voleibol Muitas crianças de 3a^ e 4a^ séries já têm condições de dominar algu- mas técnicas e táticas básicas do voleibol. E estas podem ser introduzidas no voleibol gigante, inclusive, se possível, com bolas mais leves (emborrachadas). Algumas sugestões serão colocadas a seguir como exemplos. 1) Passar o 2o toque para a criança que estiver no meio na frente (perto da rede) e esta para a que estiver em uma das pontas (na frente), que deverá finalizar o 3o^ toque para o outro lado (fixar uma das pontas para que todas as crianças peguem na bola); 2) Quem pegar a bola que veio do outro lado, deverá jogar a bola alta para quem estiver na frente no meio, e este deverá segurar a bola nasegurar a bola nasegurar a bola nasegurar a bola nasegurar a bola na posição de toqueposição de toqueposição de toqueposição de toqueposição de toque e, passar, na mesma posição, bola alta para uma das pontas; 3) Introduzir o saque por baixosaque por baixosaque por baixosaque por baixosaque por baixo nos momentos de iniciar e reiniciar o jogo (inicialmente pelo aluno da posição central da quadra); 4) A criança que finalizar (3o^ toque) poderá segurar a bola ou rebatê-la para o outro lado (toque, manchete). Após, deverão ser ensinadas outras técnicas e tentativas deverão acontecer para as mesmas serem praticadas no jogo. Depois de al- gum tempo, deve-se diminuir o número de aprendizes na quadra. Estas indicações e muitas outras são interessantes para quem quer introduzir o voleibol e tem pouco material (uma bola qualquer e corda ou barbante), pois alguns fundamentos poderão ser ensinados e, mais importante, em forma de brincadeira (do jeito que a criança gosta), en- volvendo muitos discentes.
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Equipe “A” Equipe “B” Equipe “C”
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4.94.94.94.94.9 VVVoleibolVVoleibololeibololeibololeibol comcomcomcomcom doisdoisdoisdoisdois locaislocaislocaislocaislocais dedededede saídasaídasaídasaídasaída eeeee entradaentradaentradaentradaentrada cooperativocooperativocooperativocooperativocooperativo Esta maneira de jogar é parecida com a anterior, porém, o prati- cante que sai pela pos. 2, entra pela pos. 4 do lado contrário, participan- do também da outra equipe. Recomenda-se realizar o rodízio somente quando acontecer alguma falta, tanto de um lado como do outro. Outra sugestão é manter os levantadores fixos (pos. 3), passando o participante da posição 4 direto para a 2.
4.10 V4.10 V4.10 V4.10 V4.10 Voleibol com quatroleibol com quatroleibol com quatroleibol com quatroleibol com quatro equipeso equipeso equipeso equipeso equipes Neste jogo a quadra é dividida em 04 quadrantes com uma equipe em cada um deles. Pode ser muito divertido e exige atenção o tempo todo, pois, uma equipe pode jogar a bola para qualquer das outras três equipes. Sugere-se uma contagem negativa para cada vez que a bola cair num quadrante, ex.: menos 1, 2, 3, etc. para a equipe do quadrante “A”. Pode ser jogado com a bola sendo agarrada (iniciação) ou em forma de jogo normal (recomenda-se, inicialmente, sem cortada). Pode-se fazer também um rodízio entre os membros de cada equipe em seu respectivo quadrante. Para fazer as divisões podem-se utilizar duas cordas ou uma rede (nor- mal) e uma corda no sentido do comprimento. Outras variações deverão ser criadas, como torná-lo cooperativo, fazendo com que, cada vez que houver infração, um membro de cada equipe troque de time (numeram- se os praticantes e quem estiver na vez, troca).
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4.12 V4.12 V4.12 V4.12 V4.12 Voleibol “quem toca na bola sai”oleibol “quem toca na bola sai”oleibol “quem toca na bola sai”oleibol “quem toca na bola sai”oleibol “quem toca na bola sai” Esta é uma brincadeira muito divertida, todavia, necessita bastante aten- ção. Recomenda-se que inicialmente seja realizado segurando a bola. Ficam três participantes fora da quadra (em cada lado) e outros seis iniciam normalmente o jogo. O primeiro que tocar na bola de um lado da quadra deve sair imediata- mente e outro que está fora deve entrar rapidamente no lugar dele, durante o jogo. A mesma coisa deve acontecer do lado contrário. Pode ser jogado também, num nível mais avançado, incluindo-se a saída da pessoa que efetuar o segundo toque, e também da pessoa que executar o terceiro toque, logicamente entrando sempre alguém no lugar deles (os que estão momentaneamente fora).
4.13 V4.13 V4.13 V4.13 V4.13 Voleibol com roleibol com roleibol com roleibol com rede móveloleibol com rede móvelede móvelede móvelede móvel Esta é uma atividade recreativa interessante. A rede (que pode ser uma corda) deve ser segura por duas pessoas nas extremidades. À medida que o jogo se desenrola normalmente, estes se deslocam vagarosamente para qualquer direção, levando a rede estendida junto com eles. Os partici- pantes terão que observar estes deslocamentos e tentar continuar o jogo sem deixar a bola cair. Sugere-se o não uso de cortada e, com crianças iniciantes, que a bola possa ser segura. Logicamente, como é uma brinca- deira, as linhas nestes momentos não são levadas em consideração.
4.14 V4.14 V4.14 V4.14 V4.14 Voleibol com sacooleibol com sacooleibol com sacooleibol com sacooleibol com saco Atividade muitíssimo divertida indicada para recreação e para a escola. Cada duas pessoas devem segurar um saco pelos vértices (pontas) dos mesmos, no sentido do comprimento, um de frente para o outro. Várias duplas podem ficar em cada lado. Sugere-se no máximo 05 duplas de cada lado. A brincadeira constitui-se de capturar a bola que vem do lado contrário com o saco, sem deixá- la cair, passar para outra dupla ou para o lado do adversário. Não se pode usar qualquer parte do corpo, só o saco (de linhagem). Algumas regras devem ser criadas pelos grupos, como, por exemplo: a) como iniciar ou reiniciar o jogo (saque); b) quantos “toques” devem ser dados; c) terá ou não rodízio; e outras. Nesta atividade os sacos podem ser substituídos por roupas ou outros materiais. Uma atividade parecida com essa é o voleibol com lençolvoleibol com lençolvoleibol com lençolvoleibol com lençolvoleibol com lençol, no qual mais pessoas seguram um mesmo pano (maior), necessitando de maior coordenação entre os membros para recuperar e passar a bola. Sugere-se, para crianças ou idosos, tanto com saco como com lençol, que se utilize uma bola mais lenta e maior, como é o caso das bolas de plástico.
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Estas brincadeiras também podem ser cooperativas, utilizando-se de algumas idéias já indicadas anteriormente nos outros jogos.
4.15 V4.15 V4.15 V4.15 V4.15 Voleibol por tempo entroleibol por tempo entroleibol por tempo entroleibol por tempo entroleibol por tempo entre a mesma equipee a mesma equipee a mesma equipee a mesma equipee a mesma equipe Esta atividade é indicada para gincanas e para a escola. É de certa forma cooperativa. Uma equipe é subdividida em duas e cada grupo vai para um lado da quadra. Começam a jogar procurando não deixar a bola cair e, no mesmo momento, inicia-se a contagem de tempo. As regras para contagem são variadas. Pode-se marcar o tempo até a bola cair pela primeira vez, ou determinar um período fixo de tempo ( minutos, por exemplo) e verificar quantas vezes a bola caiu ou o jogo foi parado por ter acontecido alguma falta. Após essa equipe jogar, entra a outra (também subdividida em dois grupos) tentando ficar mais tempo com a bola no ar. Para crianças e idosos podem-se utilizar bolas mais leves e maiores (de plástico) ou até segurar a bola em vez de rebatê-la.
4.16 V4.16 V4.16 V4.16 V4.16 Voleibol caçador (queimada)oleibol caçador (queimada)oleibol caçador (queimada)oleibol caçador (queimada)oleibol caçador (queimada) Recomenda-se jogar com a rede na altura do feminino (02 metros e 24 centímetros), se for com adultos, porém, a altura deve ser combina- da com o grupo que for praticar. Joga-se o caçador normal, inclusive com reservas na linha de fundo, todavia, a bola deve ser arremessada por cima da rede quando o grupo do campo estiver de posse da bola. Para incrementar mais o jogo, sugere-se colocar reservas também nas laterais, como no “caçador nas laterais” ou “quatro cantos”.
4.174.174.174.174.17 Caça-vôleiCaça-vôleiCaça-vôleiCaça-vôleiCaça-vôlei Nesta atividade a turma é separada em dois grupos, e cada um deles deve ficar num lado da quadra. Não tem número definido de praticantes e é jogado segurando a bola. A equipe “A” escolhe um sujeito de sua equipe para ficar no lado contrário (pivô). A equipe “B” faz a mesma coisa. A altura da rede deve ser definida pelo grupo. A idéia básica da brincadeira é a seguinte: o pessoal da equipe “A” deve tentar passar a bola por cima da rede para seu pivô que está no lado contrário. A turma da equipe “B” procura não deixar a bola chegar até o pivô (deve marcá-lo) da equipe “A”. Caso o pivô da equipe “A” consiga receber a bola que veio de seus colegas do outro lado, deverá tentar “matar” alguém da equipe “B”. Caso tenha sucesso, marcará um ponto para sua equipe. Para isso, após receber a bola, ele tem direito a efetuar dois ou três passos (ou mais ou menos ou nenhum passo, conforme