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VIVENCIA EM AGROPECUARIA, Esquemas de Direito Digital

VIVENCIA EM AGROPECUARIA 20225

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 25/06/2025

rianne-knorst
rianne-knorst 🇧🇷

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO OESTE CEO
CURSO DE ZOOTECNIA
RIANNE KNORST SCHMITZ
VIVÊNCIA EM AGROPECUÁRIA EM UMA PROPRIEDADE,
EM PAIAL, SANTA CATARINA:
BOVINOCULTURA DE LEITE E AVICULTURA INTEGRADA
CHAPECÓ, SC
2025
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO OESTE – CEO

CURSO DE ZOOTECNIA

RIANNE KNORST SCHMITZ

VIVÊNCIA EM AGROPECUÁRIA EM UMA PROPRIEDADE,

EM PAIAL, SANTA CATARINA:

BOVINOCULTURA DE LEITE E AVICULTURA INTEGRADA

CHAPECÓ, SC

RIANNE KNORST SCHMITZ

VIVÊNCIA EM AGROPECUÁRIA EM UMA PROPRIEDADE,

EM PAIAL, SANTA CATARINA:

BOVINOCULTURA DE LEITE E AVICULTURA INTEGRADA

Relatório apresentado ao Curso de Zootecnia da Universidade do Estado de Santa Catarina como requisitos para conclusão da disciplina Vivência em Agropecuária. Orientador: Profa. Dra. Fernanda Picoli CHAPECÓ, SC 2025

RIANNE KNORST SCHMITZ

VIVÊNCIA EM AGROPECUÁRIA EM UMA PROPRIEDADE,

EM PAIAL SANTA CATARINA:

BOVINOCULTURA DE LEITE E AVICULTURA INTEGRADA

Relatório apresentado ao Curso de Zootecnia da Universidade do Estado de Santa Catarina como requisitos para conclusão da disciplina Vivência em Agropecuária. BANCA EXAMINADORA ______________________________________ Fernanda Picoli Zootecnista Dra. em Ciência Animal Universidade do Estado de Santa Cataraina – UDESC Membro ______________________________________ Aline Zampar Zootecnista, Dra. em Ciências Universidade do Estado de Santa Cataraina – UDESC Chapecó, 09 de Junho de 2025.

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO
    1. OBJETIVOS
    • 2.1 OBJETIVO GERAL
    • 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
    1. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................
    • 3.1 VIVÊNCIA EM AGROPECUÁRIA NA PROPRIEDADE DA FAMÍLIA
    • 3.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA PROPRIEDADE
    • 3.3 BOVINOS DE LEITE
    • 3.4 AVICULTURA
    1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Observar e vivenciar, junto ao produtor, as atividades desenvolvidas e a rotina de uma propriedade rural, com o intuito de adquirir experiências e conhecimentos relevantes para a formação acadêmica e futura atuação profissional. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ● Relatar a trajetória histórica de desenvolvimento da propriedade rural; ● Descrever as práticas de manejo adotadas na criação de frangos de corte e na bovinocultura leiteira; ● Identificar e analisar os recursos estruturais e tecnológicos disponíveis na propriedade; ● Caracterizar a organização e a dinâmica do trabalho desempenhado pela mão de obra familiar; ● Refletir criticamente sobre os principais desafios e as potencialidades da agricultura familiar no contexto da propriedade estudada.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 VIVÊNCIA EM AGROPECUÁRIA NA PROPRIEDADE DA FAMÍLIA

A vivência foi realizada no município de Paial, localizado no interior de Santa Catarina, em uma comunidade rural. A propriedade visitada pertencia à uma senhora de 63 anos, que trabalhava na agricultura junto com sua família. O núcleo familiar era formado por seu esposo, um senhor de 67 anos, também agricultor, e pela filha do casal de 38 anos, que auxiliava nas atividades diárias, considerando que a mesma não participará da sucessão familiar na propriedade rural, uma vez que estava cursando curso superior sem ligação com a aréa rural, na cidade de Chapecó. Com uma área total de 15 hectares, a propriedade era conduzida exclusivamente com mão de obra familiar, sem o uso de funcionários externos. A história da propriedade teve início em 1955, há cerca de 70 anos, quando foi adquirida pelo avô da proprietaria, que comprou o terreno. Desde então, a terra permaneceu sob os cuidados da mesma família. Posteriormente, o avô transferiu a propriedade para o pai da proprietaria, casado com sua mãe. O casal teve dois filhos, a atual proprietária e seu irmão, que continuaram vivendo na propriedade e mantendo a tradição familiar no campo. 3.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA PROPRIEDADE A primeira atividade consolidada na propriedade foi a criação independente de suínos. No começo, os animais eram entregues para abate em uma integradora localizada no município de Seara, em Santa Catarina. Com o tempo, a produção passou a ser entregue para uma cooperativa situada no município de Chapecó, também em Santa Catarina. Durante todo esse tempo, a criação foi feita no mesmo pedaço de terra da propriedade (Figura 1, linha pontilhada de cor rosa escuro). Além da criação de suínos, a propriedade tinha uma instalação para sua produção, uma máquina usada para debulhar o milho que era plantado e colhido na propriedade. Também havia um equipamento agrícola motorizado, responsável por preparar a alimentação dos suínos e uma carreta agrícola que ajudava no transporte do milho. A família também plantava milho ( Zea mays ) e soja ( Glycine max ), que eram as principais culturas e, às vezes, também cultivavam o feijão ( Phaseolus vulgaris ). Todo o trabalho era feito com a ajuda dos próprios membros da família.

Figura 1 – Croqui da propriedade. Fonte: Elaborado pela autora, 2025.

Figura 2 – Foto aérea da Propriedade da Familia. Fonte: Elaborado pela autora, 2025

  1. 3 BOVINOS DE LEITE A propriedade tinha 38 vacas em lactação, 8 (oito) vacas secas e 18 bezerras (Tabela 1 e Figura 3). As raças criadas na propriedade eram Holândes, Jersey, Girolando e Gir. Esses animais foram adquiridos em 4 (quatro) lotes distintos, todos por meio de financiamento. Tabela 1 – Classificação e quantitativo do rebanho bovino. Categoria de animais Quantidade Vacas em lactação 38 Vacas secas 8 Bezerras (<1 ano) 18 Fonte: Elaborado pela autora, 2025.

Figura 4 – Distribuição de Aveia e Azevém nos piquetes para pastagem de inverno. Fonte: Elaborado pela autora, 2025. A silagem era feita com milho plantado na própria propriedade (Figura 5), no entanto, o serviço de ensilagem era realizado com o auxílio de equipamentos da prefeitura, já que a família não possuía os maquinários adequados. O feno consistia na secagem de plantas forrageiras, como o azevém. Cada fardo pesava 8 kg e era adquirido por 10 reais na cooperativa agropecuária do municipio, mensalmente.

Figura 5 – Silagem para alimentação dos bovinos Fonte: Elaborado pela autora, 2025. As vacas recebiam uma ração especial chamada ração pré-parto específica para o período anterior ao parto. Essa ração tem como objetivo preparar o organismo do animal para o nascimento do bezerro, fornecendo os nutrientes adequados. Sua composição inclui minerais importantes como cálcio, sódio e magnésio, que ajudam a manter a saúde da vaca nesse período delicado. Além da ração própria para vacas leiteiras, que era armazenada em um silo com capacidade para 7 mil quilos. A ração utilizada era peletizada e adquirida pronta, visando garantir uma formulação adequada, de acordo com orientações da proprietária. As vacas que recebiam uma maior quantidade de ração apresentavam maior produção de leite, em função de seu desempenho. Eram fornecidos, em média, 500 g de ração peletizada, o que resultava em uma produção aproximada de 1 a 1,5 litros de leite. Além disso, todas as vacas leiteiras tinham acesso ao pasto, organizado em piquetes (Figura 6).

que nascem permanecem na propriedade com o objetivo de crescerem e futuramente serem integradas a produção leiteira. Figura 7 – Vacas na ordenha. Fonte: Elaborado pela autora, 2025

Figura 8 – Resfriador de leite de 1.500 litros. Fonte: Elaborado pela autora, 2025 Entre os maquinários usados, havia um equipamento para coletar e distribuir a silagem, que no momento não era utilizado; uma carreta para transporte de produção agrícola da propriedade, 2 (dois) tratores (Figura 9) e uma plataforma basculante que auxiliava tanto para atividades gerais da propriedade, como para o transporte de silagem do local de armazenamento até o comedouro. A relação dos maquinários encontrados na propriedade pode ser observada na Tabela 2, abaixo:

essas informações podem ser observadas na Tabela 3, que segue: Figura 10 – Vacas de leite na linha de comedouro pós-ordenha. Fonte: Elaborado pela autora, 2025

Tabela 3 – Características estruturais e de manejo das vacas de leite da propriedade. Categoria Descrição Classificação dos Animais 38 vacas de leite, 8 vacas secas, 18 bezerras Raças Criadas Holandesa, Jersey, Girolando, Gir Lotes de Aquisição 4 lotes distintos, adquiridos por financiamento Alimentação - Silagem Feita com milho da propriedade, com apoio da prefeitura Alimentação - Feno Comprado (8kg por fardo a R$10) Alimentação - Ração Pré-parto Ração especial para o período antes do parto Alimentação - Ração Leiteiras Peletizada, armazenada em silo de 7.000 kg Alimentação - Pasto Organizado em piquetes Estrutura - Sala de Ordenha 4 teteiras, ordenha 8 vacas por vez (4 de cada lado) Estrutura - Outros Sala de espera, curral maternidade, depósito de insumos, resfriador 1.500L Abrigo dos Animais Galpão coberto e piquetes separados para vacas e bezerras Produção de Leite Média de 14L/vaca/dia, coleta dia sim, dia não Destino do Leite Empresa de laticínios localizada em um município próximo Maquinários Máquina de silagem, carreta agrícola, dois tratores, plataforma Infraestrutura Adicional Poço artesiano, placas solares, gerador de energia Manejo Diário A proprietária buscava as vacas, sua filha realizava a ordenha, vacas se alimentavam no cocho e retornavam aos piquetes Fonte: Elaborado pela autora, 2025. Por fim, a propriedade contava também com um poço artesiano para abastecer a casa e as instalações, placas solares que atendiam tanto o aviário quanto a área das vacas, e um gerador de energia.