



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Comentários sobre VIII Mandamento
Tipologia: Notas de estudo
1 / 6
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Grupo: Edgard Castanheira, Gelson Vaccari e Aécio Alves do Amaral.
VIII Mandamento
Ex, 20,
“Não apresentarás em testamento mentiroso contra o teu próximo”. (B.Jerusalém)
“Não apresentará um falso testemunho contra o teu próximo”. (B.Peregrino).
“Não dirás: falso testemunho contra o teu próximo”. (B .João Ferreira de Almeida).
“Ouvistes também, o que foi dito aos antigos: não perjurarás, mas cumprirás os teus mandamentos para com o senhor”. (Mt 5, 33).
Com esse mandamento a Igreja católica, através de seu catecismo proíbe que se falseie a verdade nas relações humanas. A Igreja quer uma retidão moral com fidelidade fundamental com Deus e aos homens com base na “tyvarb” (Betith).
O Catecismo da Igreja Católica ao abordar esse oitavo mandamento abre seis subtítulos para melhor explicitá-lo. São eles:
1- Viver na verdade;
2- (^) Dar testemunho de verdade;
3- As ofensas à verdade;
4- O respeito à verdade;
5- O uso dos meios de comunicado social;
6- Verdade, beleza e arte sacra.
Em Pr 8,7 e Sl 119,142, os fiéis católicos vão buscar o fundamento, a fonte de toda a verdade, que é Deus, em uma palavra e em uma lei eis que a justiça de Deus é para sempre e a sua lei é a verdade. Assim, uma vez que Deus é a Verdade, os membros de seu povo são chamados a viver a verdade e na verdade, e essa verdade se manifestou plenamente e de maneira eficaz em Jesus Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida.
A mentira para Santo Agostinho assiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar, portanto é preciso que haja intenção, a vontade livre e consciente de falsear a verdade com o objetivo de ludibriar a outrem. É a ofensa que fere a relação do homem com o homem e do homem com Deus, e sua gravidade vai depender da deformação que a verdade sofre, pois de um pecado venial, a mentira pode tornar-se um pecado mortal, quando a ofensa é grave contra as virtudes da justiça e da caridade.
Portanto, referente o dado consciente de induzir o próximo em erro por palavras ou ações mentirosas constitui-se numa falta grave, e quanto maior for a intenção de enganar a culpabilidade é a mais grave, e as conseqüências mais penosas para o falseador.
A mentira não é só um mal, que atinge ao próximo, mas também é prejudicial para toda sociedade, minando a confiança entre os homens e quebrando as relações sociais, daí impor-se a reparação do dano causado ao autor da falta cometido, não obstante ter sido perdoado pelo sacramento da reconciliação.
Em seguida o Catecismo da Igreja Católica vem nos ensinar que o direito a saber a verdade não incondicional, pois evitam situações em que revelar a verdade não consciente, o dano causado é maior do que omitir a verdade. O respeito a vida privada de todo e qualquer cidadão e o bem comum são razões suficientes para se omitir a verdade se aquilo que se quer dizer não pode ser conhecido, sob pena de se violar um dos direitos e garantias do homem, qual seja: o direito à intimidade, à privacidade, a uma estrita discrição.
Em Eclo 27,17 e Pr 25, 9-10:
“Quem revela segredo perde um crédito e não encontrará mais amigo segundo o seu coração”.
“Entra em processo com teu próximo mas não revela o segredo de outrem para que ele, ouvindo não te insulte, e tua difamação não possa ser recuperada”.
Com esses textos do Antigo Testamento, a Igreja Católica diz que ninguém é obrigado a revelar a verdade a quem não tem o direito de conhecê-la, daí termos o conhecimento dos sigilos do sacramento da reconciliação e os sigilos profissionais em que, nem o sagrado tem as confidências devem ser violados. Além de ser ilícito ao confessor revelar a confissão do penitente também é ilegal um médico ou um jurista propagar informações privadas de seus clientes.
Aos responsáveis pela comunicação achem ponderar por uma junta proporção entre as exigências do bem comum e o respeito aos direitos particulares a razão, intimidade, a proporcionalidade é que vai ditar o comando da mantença do segredo ou de uma divulgação, tudo isso tem como objetivo a exigência do bem comum ou social.
É o caso dos meios de comunicação social que sempre devem estar a serviço do bem comum, pois cabem-lhes a informação fundada na verdade, na liberdade na justiça e na solidariedade. O esforço em respeitar a natureza dos fatos e os limites do juízo crítico a respeito das pessoas deve praticar o profissional da imprensa, afim de não resvalar para uma difamação ou algo pior.
Ao poder político cabe a defesa e a proteção da verdadeira e junta liberdade de imprensa, publicando leis que impeçam ou existem graves prejuízos aos costumes públicos e aos processos da sociedade.
O não a um Estado totalitário onde manipula e monopoliza a imprensa é a imposição dos povos livres, mas também uma não imprensa vulgarmente chamada de democrata mas com claros vícios de comunicação do poder econômico e social é categórico, eis aí os recursos para que as liberdades das pessoas não sejam vilipendiada.
Por fim, o Catecismo da Igreja Católica nos mostra que a prática do bem comum
é acompanhada de um prazer espiritual gratuito e de uma beleza moral. A palavra
verdadeira é necessária ao homem dotado de inteligência, mas essa mesma verdade
como merecimento divino pode encontrar outras formas de expressão humana que não
a palavra como as artes visuais criadas pelas mãos do homem e, principalmente quando
a arte sacra vem evocar e glorificar o mistério transcendente de Deus, levando o
homem a uma verdadeira adoração, a oração e ao amor a Deus e à Verdade.
Referência:
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. São Paulo: Loyola, 1993.
A BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulinas, 1985.
VIII MANDAMENTO – “NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO”.