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VENCENDO A DESNUTRIÇÃO
Tipologia: Notas de estudo
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Realização:
Em parceria com:
Autores: Ana Lydia SawayaAna Lydia SawayaAna Lydia SawayaAna Lydia SawayaAna Lydia Sawaya Doutora em Nutrição, Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo, Chefe do Departamento de Fisiologia, Presidente do Centro de Recuperação e Educação Nutricional. Gisela Maria Bernardes SolymosGisela Maria Bernardes SolymosGisela Maria Bernardes SolymosGisela Maria Bernardes SolymosGisela Maria Bernardes Solymos Psicóloga, Doutora em Ciências, Professor Visitante da Universidade Federal de São Paulo, Diretora de Projetos do Centro de Recuperação e Educação Nutricional.
Colaboradores: Elizabeth Maria Bismarck-Nasr:Elizabeth Maria Bismarck-Nasr:Elizabeth Maria Bismarck-Nasr:Elizabeth Maria Bismarck-Nasr:Elizabeth Maria Bismarck-Nasr: Nutricionista, Centro de Recuperação e Educação Nutricional. Juliana Dellare Calia:Juliana Dellare Calia:Juliana Dellare Calia:Juliana Dellare Calia:Juliana Dellare Calia: Nutricionista, Centro de Recuperação e Educação Nutricional. Miriam Izabel Simões Ollertz:Miriam Izabel Simões Ollertz:Miriam Izabel Simões Ollertz:Miriam Izabel Simões Ollertz:Miriam Izabel Simões Ollertz:^ Nutricionista, Centro de Recuperação e Educação Nutricional. Eveline Cunha Moura:Eveline Cunha Moura:Eveline Cunha Moura:Eveline Cunha Moura:Eveline Cunha Moura: Nutricionista, Pastoral da Criança. Édina Nazaré Ramos:Édina Nazaré Ramos:Édina Nazaré Ramos:Édina Nazaré Ramos:Édina Nazaré Ramos: Nutricionista, Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana / Associação Voluntários para o Serviço Internacional – Salvador (BA). Jaqueline Ribeiro da Silva:Jaqueline Ribeiro da Silva:Jaqueline Ribeiro da Silva:Jaqueline Ribeiro da Silva:Jaqueline Ribeiro da Silva: Enfermeira, Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana / Associação Voluntários para o Serviço Internacional – Salvador (BA).
S A Ú D E E A L I M E N T A Ç Ã O
Prefácio
Um trabalho em rede
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, através da Área de Desenvolvimento Social, vem aplicando parte dos recursos de seu Fundo Social em projetos da área da saúde materno-infantil. Nesse contexto, o
Programa de Apoio a Crianças e Jovens em Situação de Risco Social, vem
Banco apoiou a difusão do Método Canguru de tratamento de prematuros e, no âmbito do
financiando instituições que prestam atenção extra-hospitalar a crianças com câncer e outras patologias graves. O primeiro contato do Banco com a problemática da desnutrição infantil deu-se através da demanda por recursos do Fundo Social de algumas instituições que lidam com o assunto. Os técnicos do Banco passaram, então, a buscar maior conhecimento sobre o tema e entender o contexto no qual se insere a doença, para então definir qual seria sua melhor contribuição. Nesta fase, fo- ram visitadas várias instituições com atendimento relevante nas respectivas regiões. Observou-se neste processo a complexidade dessa doença e as diversas formas de encaminhar seu tratamento, além de sua pouca visibilidade, uma vez que raramente ela é diagnosticada como tal, e sim como outras doenças mais conhecidas, como pneumonia, etc. Aprendeu-se, ainda, sua correlação com a pobreza e seus reflexos na vida adulta, que torna a pessoa mais propensa à hipertensão, diabetes e cardiopatias, entre outras perturbações.
A PALAVRA DO BNDESA PALAVRA DO BNDESA PALAVRA DO BNDESA PALAVRA DO BNDESA PALAVRA DO BNDES
V E N C E N D O A D E S N U T R I Ç Ã O
A partir desse conhecimento o BNDES optou por continuar acompanhando o assunto e apoiar a formação de uma rede que permita
BEATRIZ AZEREDOBEATRIZ AZEREDOBEATRIZ AZEREDOBEATRIZ AZEREDOBEATRIZ AZEREDO DIRETORA DO BNDES ÁREA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA URBANA
a troca de experiências e faça circular conhecimentos específicos no campo do combate à desnutrição infantil. Nesse contexto, apoiou o Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) na construção de uma nova unidade de atendimento. Ainda como parte desse apoio, o BNDES disponibilizou recursos para a criação da Rede de Combate à Desnutrição Infantil, tendo em vista a experiência acumulada pelo CREN na intervenção, instituição da metodologia, ensino e pesquisa nessa área.
Ao lado dessa atividade, o BNDES apoiou a elaboração, produção e distribuição da presente Coleção Vencendo a Desnutrição, voltada para os profissionais que lidam com a questão em seu cotidiano, como os educadores das creches e dos centros de educação infantil, os agentes comunitários de saúde e os profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, pedagogos, etc. Essa coleção traz também folders educativos para as mães enfocando temas como a gravidez, a higiene e a amamentação. A partir do fortalecimento do CREN e da Rede de Combate à Desnutrição Infantil, o BNDES espera estar contribuindo para a melhoria da qualidade da prestação dos serviços de combate à desnutrição infantil no Brasil.
O embrião dessa rede será o lançamento do Portal Vencendo a Desnutrição, coordenado pelo CREN com o apoio técnico do Ministério da Saúde e em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a Pastoral da Criança e a AVSI – Associação Voluntários para o Serviço Internacional.
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O CREN faz parte desta rede, desenvolvendo um trabalho com crianças desnutri- das, suas famílias e comunidades em São Paulo, evidenciando que a carência nutricional não é causada simplesmente pela baixa renda, mas por um conjunto de situações desfa- voráveis, que chega até à forma de tratamento da pessoa, em particular, da criança. Aquilo que mais chama a atenção no trabalho do CREN é exatamente o fato de que a criança não é olhada parcialmente, ou seja, definida pelo problema da desnutrição, mas é vista como pessoa e, por isto, como ser único e irrepetível, com laços fundamentais, sendo o principal deles a família. A educação alimentar e a educação aos cuidados com a criança inves-
truir os traços de sua humanidade destruída. Elas são acompanhadas na aventura da vida por educadores que têm a responsabilidade e o desafio de despertar a exigência de um significado para a vida e para a realidade, que permita a retomada da consciência do próprio eu. Estes anos de trabalho compartilhando a vida de cada criança encontrada, levaram o CREN e a UNIFESP, através do patrocínio do BNDES, em parceria com o Programa Adotei um Sorriso da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e do Instituto Ayrton Senna, a Parmalat do Brasil S/A, e com o apoio técnico da AVSI, a lançar a presente Coleção Vencendo a Desnutrição como instrumento metodológico eficaz e de fácil compreensão para o enfrentamento do grave problema da desnutrição. Este é um sinal de que o em- penho com as necessidades encontradas pode-se tornar uma resposta com fundamentação científica e relevante do ponto de vista social.
ALBERTO PIATTIALBERTO PIATTI ALBERTO PIATTIALBERTO PIATTIALBERTO PIATTI DIRETOR EXECUTIVO DA AVSI
tem a família no seu conjunto. Nesse contexto, a tarefa dos pais é valorizada, a fim de restituir solidez ao núcleo familiar e à figura do adulto. A criança e sua família são acolhidas em um lugar que as ajuda a recons-
S A Ú D E E A L I M E N T A Ç Ã O
Apresentação
Qualquer trabalho social no Brasil deve partir de questões fundamentais como ‘Quem é a pessoa em situação de pobreza?’ ou ‘Como combater a pobreza?’. Embora a trans- ferência de recursos para os mais pobres tenha crescido nos últimos 40 anos, a distância entre pobres e ricos não diminuiu, mas aumentou. Para reduzir essa distância, são necessários – embora não bastem – a transferência de renda, a construção de moradias, a distribuição de alimentos e a eliminação da repetência escolar. É hoje cada vez mais conhecida a força da impotência, do fatalismo, da solidão e do isolamento que acompanham a situação de pobreza. A efetividade de uma ação de combate à pobreza pode ser prejudicada por proble- mas simples, como: dificuldade para tirar documentos, transporte, dificuldade de co- municação entre a pessoa em situação de pobreza e os profissionais da saúde, além do desconhe- cimento dos serviços disponíveis – devido ao isolamento. Vários estudos também têm de- monstrado que a descontinuidade e a má administração dos programas podem ser as grandes vilãs do fracasso de uma ação social, levando à pulverização e ao desperdício de grandes somas de recursos. A presente coleção nasce do trabalho do Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) com crianças desnutridas e suas famílias e tem por finalidade ofe- recer a um público multiprofissional uma visão abrangente dos problemas e das solu- ções encontradas no combate à desnutrição e, conseqüentemente, no combate à pobreza – uma vez que a desnutrição é o mais potente marcador de pobreza. Para responder quem é a pessoa em situação de pobreza e como combater a pobreza, a experiência do CREN parte de três grandes pilares metodológicos: o realismorealismorealismorealismorealismo , a racionalidaderacionalidaderacionalidaderacionalidaderacionalidade e a moralidademoralidademoralidademoralidademoralidade. Sinteticamente, o realismo pro- cura favorecer uma observação insistente e apaixonada do real ; a racio- nalidade pede um olhar para todos os fatores envolvidos e a busca de metodologia adequada ao objeto em questão (na prática, valoriza o trabalho
Quem somos
O Centro de Recuperação e Edu-O Centro de Recuperação e Edu-O Centro de Recuperação e Edu-O Centro de Recuperação e Edu-O Centro de Recuperação e Edu- cação Nutricional (CREN)cação Nutricional (CREN)cação Nutricional (CREN)cação Nutricional (CREN)cação Nutricional (CREN) iniciou suas atividades em 1994 a partir de um pro- jeto financiado pela AVSI. Ele nasceu do trabalho realizado com comunida- des carentes por profissionais da área da saúde e nutrição da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina. O CREN pauta sua ação a partir de três objetivos gerais: promover a re- tomada do crescimento e desenvolvi- mento de crianças desnutridas, criar métodos de tratamento e formar re- cursos humanos especializados para o trabalho com a desnutrição.
São atendidas crianças de 0 a 71 meses e as suas atividades acontecem de 2ª a 6ª, das 7:30h às 17:30h, em 5 âmbitos: atendimento à criança desnu- trida em regime ambulatorial; hospital- dia para desnutridos moderados e gra- ves; atendimento às famílias; supervi- são e treinamento de profissionais e en- tidades para a prevenção e combate da desnutrição; e atendimento direto à co- munidade através de visitas domicilia- res e censos antropométricos.
Oi! Eu sou Dr.Dr.Dr.Dr.Dr. FortinhoFortinhoFortinhoFortinhoFortinho. Muito Prazer! Vou acompanhar vocês nesta grande aventura... Você vai me ver bastante e nós vamos ficar amigos; e aos poucos, essa amizade vai contagiar outras pessoas que junto conosco desejarão vencer a desnutrição.
A
O QUE É A DESNUTRIÇÃO?O QUE É A DESNUTRIÇÃO?O QUE É A DESNUTRIÇÃO?O QUE É A DESNUTRIÇÃO?O QUE É A DESNUTRIÇÃO?
AAAAA desnutrição é uma doença que enfraquece a pessoa e pode acontecer em qualquer idade, mas ocorre mais facilmente em bebês e crianças menores de 5 anos. Ela é mais grave quando ocorre nessa idade, pois, pode deixar as crianças com problemas de saúde para o resto da vida. Milhões de crianças no Brasil e no mundo são desnutridas. A desnutrição acontece quando a criança não se alimenta direito. Não se alimentando bem, ela perde peso, deixa de crescer e enfraquece. Além de enfraquecer, a criança adoece e cada vez que fica doente fica ainda mais fraquinha. Nesse ciclo vicioso, se ela não for tratada, seu estado de saúde fica muito prejudicado e a chance de morrer é grande.
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Ascondições adversas mais importantes são:
◗ Renda insuficiente; ◗ Subemprego ou desemprego do responsável pelo sustento da casa; ◗ Alcoolismo dos pais; ◗ Baixa escolaridade da mãe/responsávelmãe/responsávelmãe/responsávelmãe/responsávelmãe/responsável da família; ◗ Moradia próxima a esgoto a céu aberto, sujeita a inundações; ◗ Presença de lixo e água não-tratada; ◗ Dificuldades de relacionamento entre o casal; ◗ Ausência ou falta de envolvimento do pai com a família; ◗ Falta de uma rede de amigos com quem contar para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia; ◗ Relacionamentos problemáticos com vizinhos e parentes que não permitem contar com a ajuda deles; ◗ Dificuldades de chegar ao serviço de saúde e outros; ◗ Dificuldade em conseguir documentos; ◗ Mães adolescentes ou com idade superior a 35 anos; ◗ Mães desnutridas; ◗ Gravidez não desejada; ◗ Gestações com intervalos menores do que dois anos; ◗ Cuidados pré-natais deficientes que podem levar a criança a nascer com baixobaixobaixo pesobaixobaixopesopesopesopeso e a mãe a ter problemas no parto e dificuldades para amamentar; ◗ Desmame feito antes dos 6 meses de idade ou após 1 ano, quando a criança não come os alimentos complementares em quantidades suficientes;
Mãe/responsávelMãe/responsávelMãe/responsávelMãe/responsávelMãe/responsável é a pessoa que responde pela criança. Usamos este termo porque nem sempre é a mãe que educa e cuida da criança.
Baixo peso:Baixo peso:Baixo peso:Baixo peso:Baixo peso: quando a criança nasce com menos de 2500 g.
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◗ Introdução da mamadeira em condições desfavoráveis de higiene, como a falta de água em casa ou a água contaminada; ◗ Presença de doenças físicas e mentais na mãe, como nervosismo, ansiedade, estresse, depressão, desânimo ou apatia. Essascondições adversas prejudicam a saúde das crianças. Elas nascem com baixo peso, ficam mais doentes, têm mais vermes e infecções e podem até sofrer várias internações hospitalares. Podemos então dizer que a desnutrição é conseqüência de uma série de problemas que dificultam a vida da família. Ela não é causada simplesmente por falta de alimentos. Por isso, a simples distribuição de alimentos não é suficiente para combater a desnutrição de forma efetiva e duradoura. Estudos mostram que a distri- buição de alimentos pode ajudar somente em situações de emergência, como a fome devido a desastres climáticos como a seca ou devido a situações de guerra. Na verdade, é fácil e barato tratar a desnutrição. Os profissionais que atuam na área da saúde, assim como os agentes e líderes comunitários têm um papel muito impor- tante. Há estudos mostrando que a atuação dessas pes- soas reduz muito o número das crianças desnutridas ou em risco nutricional na comunidade.
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Esse trabalho de prevenção é feito principalmente através da identificação das crianças desnutridas e em risco nutricional na comunidade bem como atra- vés de visitas domiciliares, para ajudar e orientar as famílias. Para as crianças desnutridas oscentros de recuperação nutricional são a melhor opção de tratamento, como recomenda a Organização Mundial da Saú- de. Eles evitam que as crianças desnutridas cheguem ao hospital, prevenindo e tratando as doenças antes que elas se tornem graves. Oscentros de recuperação nutricional funcionam como se fossem “creches” especiais, onde a criança passa o dia e recebe cuidados médicos, remédios e alimentação apropriada. As internações hospitalares e as taxas de mortalidade diminuem muito nas comunidades em que esses Centros estão presentes. Os gastos com a saúde também diminuem, pois oscentros de recuperação nutricional são de 5 a 10 vezes mais baratos que os hospitais. Eles são mais completos que os ambulatórios das unidades básicas de saúde, porque além de tratar das doenças, conseguem re-alimentar as crianças e permitem um relacionamento mais próximo e estável com a família. Eles não substituem as unidades básicas de saúde, mas complementam seu trabalho, permitindo uma diminuição da fre- qüência e da gravidade das doenças nas crianças, e conseqüentemente nos futuros adultos. Hoje se sabe que a desnutrição no início da vida promove também doenças na vida adulta, como pressão alta, diabetes e obesidade, com custo muito alto para o sistema de saúde e para o desenvolvimento do país.
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1. CONHECENDO A COMUNIDADE1. CONHECENDO A COMUNIDADE1. CONHECENDO A COMUNIDADE 1. CONHECENDO A COMUNIDADE1. CONHECENDO A COMUNIDADE
O primeiro passo para iniciar um trabalho de atenção ao desnutrido na comunidade é o contato com a liderança localcontato com a liderança localcontato com a liderança localcontato com a liderança localcontato com a liderança local. Geralmente, as pequenas comunidades, as favelas e os cortiços possuem uma associação de moradores ou um representante que atua junto aos órgãos da Prefeitura ou a outras entidades.
A presença de uma equipe de profissionais da saúde ou de lideranças leigas preocupadas com a saúde das crianças de uma comunidade permite: ◗ Promover a saúde da família; ◗ Realizar o acompanhamento do crescimento das crianças, identificando as que estão em risco nutricional ou desnutridas e propondo medidas de intervenção; e ◗ Fortalecer o vínculo da comunidade com os serviços de assistência social e de saúde locais. O trabalho desses profissionais e/ou das lideranças com a comunidade traz resultados muito positivos para a própria comunidade por que: ◗ Estimula a organização e/ou a mobilização das lideranças; ◗ Faz com que as famílias que recebem orientações sobre saúde se tornem multiplicadoras desses conhecimentos para outras pessoas que residem na mesma comunidade.