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Vacinas e seus mecanismos, Resumos de Imunologia

Neste documento você vera os tipos de vacinas, bem como quais pessoas podem tomar aquela vacina.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 16/06/2025

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Leticia Camila Schwartz
IMUNIZAÇÃO POR VACINAS VIRAIS E BACTERIANA
Origem da vacina
Edward Jenner (1749-1823) demonstrou
que a inoculação prévia do ser humano com
vacina, que não era virulenta, fornecia proteção
contra uma infecção subsequente por varíola.
Exposição do sistema imune a
determinado antígeno (utiliza uma substancia de
determinado patógeno), de modo a estimular a
resposta imune adquirida a gerar memória – um
procedimento designado como vacinação.
Importância da vacinação
Estima que 2–3 milhões de vidas são salvas
a cada ano pela imunização, contribuindo para a
redução da mortalidade de crianças menores de 5
anos de idade.
O que há em uma vacina?
O componente essencial da maioria das
vacinas é um ou mais antígenos proteicos
derivados do patógeno que induzem respostas
imunes que fornecem proteção.
Desfechos avaliados em ensaios clínicos:
1. Prevenção de infecção; você evita que o
vírus se replique no organismo.
2. Redução da gravidade da doença; ele pode
ser sintomático, mas a gravidade é menor.
3. Diminuição da taxa de hospitalização.
Preciso de uma resposta de células T para ser
eficiente e por isso tem que ter um antígeno
proteico.
Mecanismo de ação das vacinas
As vacinas são efetivas, em virtude da
imunidade adaptativa e da memória imune. A
memória de anticorpos encontra-se em dois
compartimentos:
1. anticorpos preexistentes no sangue e nos
tecidos, prontos para atacar o patógeno
sem qualquer estimulação celular. Aqui o
individuo foi vacinado, tendo alta
quantidade de anticorpos. Aqui é um
plasmócito de vida longa. uma população
de células B que produz anticorpos por
longo período).
2. células B de memória - o contato com o
patógeno estimula a proliferação e a
diferenciação das células B de memória e
produz o anticorpo mais rápido e com ação
mais eficiente.
Resposta humoral: produção de anticorpo,
isso deixa a pessoa protegida.
Também temos célula T de memória, que é
ativada por antígenos que temos na vacina,
diferenciando algumas em células de memória.
Para realmente ser protegido tenho que
ter os anticorpos, ou seja, as células B fazendo isso.
Tipos de vacinas
Vivas contêm cepas replicantes atenuadas
do organismo patogênico. (precisa ser atenuada
ou seja, deve enfraquecer para por exemplo o
vírus não causar doença no humano).
Esse organismo vivo tem a capacidade de
se replicar no organismo para gerar respostas,
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IMUNIZAÇÃO POR VACINAS VIRAIS E BACTERIANA

Origem da vacina

Edward Jenner (1749-1823) demonstrou que a inoculação prévia do ser humano com vacina, que não era virulenta, fornecia proteção contra uma infecção subsequente por varíola. Exposição do sistema imune a determinado antígeno (utiliza uma substancia de determinado patógeno), de modo a estimular a resposta imune adquirida a gerar memória – um procedimento designado como vacinação.

Importância da vacinação

Estima que 2–3 milhões de vidas são salvas a cada ano pela imunização, contribuindo para a redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade.

O que há em uma vacina?

O componente essencial da maioria das vacinas é um ou mais antígenos proteicos derivados do patógeno que induzem respostas imunes que fornecem proteção. Desfechos avaliados em ensaios clínicos:

  1. Prevenção de infecção; você evita que o vírus se replique no organismo.
  2. Redução da gravidade da doença; ele pode ser sintomático, mas a gravidade é menor.
  3. Diminuição da taxa de hospitalização. Preciso de uma resposta de células T para ser eficiente e por isso tem que ter um antígeno proteico.

Mecanismo de ação das vacinas

As vacinas são efetivas, em virtude da imunidade adaptativa e da memória imune. A memória de anticorpos encontra-se em dois compartimentos:

  1. anticorpos preexistentes no sangue e nos tecidos, prontos para atacar o patógeno sem qualquer estimulação celular. Aqui o individuo já foi vacinado, tendo alta quantidade de anticorpos. Aqui é um plasmócito de vida longa. (é uma população de células B que produz anticorpos por longo período).
  2. células B de memória - o contato com o patógeno estimula a proliferação e a diferenciação das células B de memória e produz o anticorpo mais rápido e com ação mais eficiente. Resposta humoral: produção de anticorpo, isso deixa a pessoa protegida. Também temos célula T de memória, que é ativada por antígenos que temos na vacina, diferenciando algumas em células de memória. Para realmente ser protegido tenho que ter os anticorpos, ou seja, as células B fazendo isso.

Tipos de vacinas

Vivas contêm cepas replicantes atenuadas do organismo patogênico. (precisa ser atenuada ou seja, deve enfraquecer para por exemplo o vírus não causar doença no humano). Esse organismo vivo tem a capacidade de se replicar no organismo para gerar respostas,

porem não posso usar para pacientes imunossuprimidos, exatamente por conta da replicação, então só posso aplicar em pacientes com um sistema imunológico competente para combater a vacina. O antígeno tem que se replicar para levar a proteção. Não vivas ("inativadas") contêm apenas componentes de um patógeno ou organismos inteiros mortos. (é a mais seguro, pois não tem a capacidade de se replicar, sendo então que o patógeno está morto. Além disso pode ser usada por pacientes imuno comprometidos). Muitas vezes aqui uso adjuvantes para ajudar o sistema imunológico do paciente. Imunogenicidade: capacidade de gerar resposta imunológica.

adjuvantes

As vacinas não vivas são frequentemente combinadas com um adjuvante para melhorar sua capacidade de induzir uma resposta imune (imunogenicidade). (além do antígeno coloco adjuvantes (sais minerais, entre outros) dentro de vacinas não atenuadas) Os exemplos incluem sais minerais, como o alume, emulsões, lipossomos e complexos imunoestimulantes. Junto com o antígeno forneço o adjuvante, que induz a resposta imune inata para deixar mais forte a resposta adaptativa. Em vacinas não atenuadas, que contêm apenas partes do microrganismo (como proteínas), o antígeno por si só costuma ser pouco imunogênico. Por isso, utiliza-se um adjuvante, como o alumínio (alum), para estimular a resposta imune. Após a administração da vacina, o alum ativa células dendríticas (DCs) no local da aplicação por meio de vias de sinalização intracelular (como ITAM, Syk e PI3K). Essas células capturam o antígeno, processam-no e aumentam a expressão de moléculas como MHC II, CD80 e ICAM-1. Em seguida, migram para os linfonodos drenantes, onde apresentam o antígeno aos linfócitos T CD4⁺. A interação entre MHC II e TCR, juntamente com sinais coestimulatórios (CD80-CD28 e ICAM- 1 – LFA-1), ativa os linfócitos T e inicia a resposta imune adaptativa. Assim, o adjuvante é essencial para potencializar a eficácia da vacina ao promover uma ativação imune robusta. Diversas vacinas foram licenciadas usando diferentes tipos de tecnologias. (aqui são vacinas inativadas) Vacinas licenciadas com diferentes tipos de tecnologias.

depois pode diminuir, quando eu tenho uma nova infecção esses níveis aumentam. Quanto maior o tempo de incubação do patógeno é melhor, pois mais tempo tenho para criar resposta a esse patógeno e produzir os anticorpos contra ele. Os autos títulos de anticorpos quem mantem são os plasmócitos de vida longa, prevenindo futuras infecções.

“pecado antigênico original”

Falha do sistema imune em gerar uma resposta imune contra uma cepa de um patógeno se o hospedeiro foi previamente exposto a uma cepa intimamente relacionada. Estratégias incluem o uso de adjuvantes que estimulam respostas imunes inatas ou a inclusão de diferentes cepas/variantes do mesmo patógeno em uma vacina (bivalente, trivalente...).(deixando a resposta inata mais eficaz) Se você é vacinado e for infectado pela cepa do mesmo patógeno, você não consegue se proteger contra a outra cepa mesmo que seja muito parecida com a outra cepa que você tomou a vacina.

Imunidade de rebanho

Cobertura vacinal acima do limiar para proteção do rebanho. A infecção não pode se espalhar na população e os indivíduos suscetíveis são indiretamente protegidos por indivíduos vacinados.

Fatores que afetam a vacina

O nível de proteção é afetado por muitos fatores genéticos e ambientais, incluindo idade, níveis de anticorpos maternos, exposição prévia ao antígeno e esquema de vacinação.

Vacinas polissacarídeos

Em casos de antígenos independentes de células T, as respostas de anticorpos dependem do desenvolvimento da zona marginal do baço– e isso não ocorre até cerca de 18 meses de idade em bebês. Nenhuma produção de células B de memória; Anticorpos de curta duração; Sem maturação de afinidade; sem resposta imune em crianças.

A composição dessa vacina é só polissacarídeo então não dependo de célula T, então não consigo ter uma resposta imunológica eficaz em crianças até 18 meses de idade, então conjugo ela com proteína, assim essa criança consegue ter a resposta através de células T.

Vacina conjugada (proteína- polissacarídeo)

Estas vacinas podem envolver células T que reconhecem a proteína transportadora, bem como células B que reconhecem o polissacarídeo. Maturação de afinidade; Indução de memória células B; Produção de anticorpos de longa duração; Melhor resposta imune em bebês. Proteção da meningite infantil e da pneumonia bacteriana.

O mito da sobrecarga antigênica

Preocupação importante dos pais é que as vacinas podem sobrecarregar o sistema imunológico de seus filhos. As vacinas compreendem apenas uma pequena fração dos antígenos aos quais as crianças são expostas ao longo da vida normal.

Desafios para o sucesso da vacinação

Infraestrutura precária; Falta de financiamento; Disponibilidade e o acesso à vacina; Movimento antivacinação; patógenos altamente variáveis; Variação na resposta do hospedeiro.