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Uso de Vidrarias e Equipamentos básicos em Laboratório & Cálculo e Preparo de Soluções, Exercícios de Química Orgânica

A escolha de um determinado aparelho, vidraria ou material depende dos objetivos e das condições em que o experimento será executado. Essa escolha, facilita o preparo de soluções que são uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias, o comportamento da solução geralmente depende da natureza do soluto e da sua concentração.

Tipologia: Exercícios

2021

Compartilhado em 21/03/2022

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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
Portaria de Autorização do MEC: nº 483 de 31 de maio de 2017
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Disciplina: Química Orgânica II
Professor: Josiane Silva de Oliveira
Utilização de vidrarias e Equipamentos básicos em
Laboratório de Química, & Cálculo e preparo de Soluções
Estudante: Tamires de Cássia Miranda Calixto Belleboni
Matrícula: 2113003
João Pessoa PB
Dezembro de 2021
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FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Portaria de Autorização do MEC: nº 483 de 31 de maio de 2017

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Disciplina: Química Orgânica II

Professor: Josiane Silva de Oliveira

Utilização de vidrarias e Equipamentos básicos em

Laboratório de Química, & Cálculo e preparo de Soluções

Estudante: Tamires de Cássia Miranda Calixto Belleboni

Matrícula: 2113003

João Pessoa – PB

Dezembro de 202 1

Utilização de vidrarias e Equipamentos básicos em Laboratório de Química

1.1 INTRODUÇÃO

A execução de qualquer tarefa num Laboratório de Química envolve geralmente uma variedade de equipamentos que, devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos materiais e pessoais. A escolha de um determinado aparelho, vidraria ou material depende dos objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos, o experimentador deve fazer a associação entre equipamento e finalidade (SOLOMONS, 2015). Imagem 01, 02 e 03 – Vidrarias e materiais

1 .2 OBJETIVO

O objetivo da aula prática era familiarizar o aluno com equipamento de uso mais frequente em laboratórios e desenvolver no aluno as habilidades para o manuseio e a conservação de equipamentos de uso rotineiro em laboratórios. Também objetivou-se o aprendizado dos alunos de manuseá-los corretamente, tornando-os aptos a desenvolverem quaisquer procedimentos experimentais futuros. 1 .3 MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL: Algodão, Almofariz, Pistilo, Cadinho, Bandejas, Becker, Estantes para Tubos, Funil de Separação, Funil de Bunchner, Funil simples, Tubos de Ensaio, Erlenmeyer, Kitasato, Vidro de relógio, Balões volumétricos, Buretas, Pipetas graduadas, Pipetas volumétricas, Pera de borracha, Bico de Bunsen, Pinças, Tela de amianto, Tripé, Argola, Garras de metálicas, Suporte universal, Pissetas, Balança digital, Bastão de vidro, Provetas. REAGENTES: Sulfato de cobre (CuSO 4 ), Cloreto de sódio (NaCl) e Água destilada. PROCEDIMENTOS: Ao chegar ao Laboratório, o aluno deve: lavar as mãos, utilizar os EPI’s adequados, os materiais serão separados pelos técnicos e professores responsáveis do laboratório, e os alunos vão observar e analisar cada uma das vidrarias apresentadas pelo professor. O professor vai apresentar as vidrarias mais comuns num Laboratório de Química e suas funções. Foi mostrado como utilizar a Balança analítica digital, após demonstração os alunos pesaram as amostras de Sulfato de cobre e o Cloreto de sódio após tarar o peso da vidraria do Vidro de relógio na balança, depois é centrado o peso das amostras no meio da vidraria de vidro de relógio da melhor forma possível. A amostra foi manipulada com uma espátula e pesada em temperatura ambiente para se evitar erros. Por fim, as laterais da câmara de pesagem foram mantidas fechadas e esperou-se a leitura correta.

Imagem 0 5 – Pesagem em Balança analítica do Sulfato de cobre. Depois, é executado a utilização de vidrarias de medição de volumes precisos, esse segundo processo foi feito com o preparo de soluções a partir das amostras pesadas. Em um Becker com 0,15g de NaCl foi adicionado 100mL de água destilada medida em uma proveta volumétrica, e em seguida foi transferida para um Balão de fundo Chato de 100mL. Esse procedimento também é feito com a amostra de CuSO 4 , tal como é mostrado nas imagens 6 e 7. Imagens 06 e 0 7 – Homogeneização das soluções de Sulfato de cobre e o Cloreto de sódio, com bastão de vidro.

Cálculo e preparo de Soluções

2 .1 INTRODUÇÃO

A solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias, o comportamento da solução geralmente depende da natureza do soluto e da sua concentração. A concentração é o termo usado para designar a quantidade de soluto dissolvida em uma determinada quantidade de solvente. As soluções preparadas rotineiramente em laboratório são compradas e preparadas a partir da forma concentrada ou de um sal. As soluções de concentrações mais baixas podem ser obtidas pela adição de água, processo chamado de diluição. Um método de preparar soluções de concentração desejada é realizar a pesagem de certa massa de substância e conveniente diluição. Tais substâncias devem obedecer a uma série de exigências, mas são poucas as que as cumprem totalmente. Estas substâncias são denominadas de substância padrão primário e possuem grau de pureza superior a 99,95%, devem ser facilmente secadas para eliminar qualquer traço de umidade e serem estáveis em solução como no estado solido. Também não devem absorver muita água, nem reagir com substâncias existentes no ar. 2. 2 OBJETIVO O objetivo da aula prática foi estudar os procedimentos básicos de preparo de soluções químicas e determinar a concentração de soluções químicas. 2 .3 MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL: Becker, Erlenmeyer, Pipeta graduada, Pera de borracha, Bastão de vidro, Pisseta, Funil comum, Espátula, Balança Analítica, e Balança Semi-analítica. REAGENTES: Sulfato de Cobre (CuSO 4 ), Fenolfelateína (C 20 H 14 O 4 ), Ácido Clorídrico (HCl), e Hidróxido de Sódio (NaOH). PROCEDIMENTOS: Ao todo, foram realizados quatro preparos de misturas, são elas:

  • Solução (I) – Preparação de CuSO 4 : Pesar 2,499g de Sulfato de Cobre em um Erlenmeyer, adicionar aos poucos, 100mL de água destilada, agitando até completar a homogeneização. Utilizando pipeta graduada, munida de pera de borracha, transferiu-se para um balão volumétrico de 100mL, e a diferença variável de volume foi completada com água destilada até a marca de aferição.
  • Solução (II) – Preparação de HCl a 1N a partir de HCl concentrado (12N): Pipetar 8,3mL de Ácido Clorídrico, utilizando pipeta graduada, munida de pera de borracha, transferiu-se para um balão volumétrico de 100mL já possuindo um volume de água destilada, e a diferença variável de volume foi completada com água destilada até a marca de aferição.
  • Solução (III) – Preparação de NaOH a 1N : Pesar 0,4g de Hidróxido de Sódio em um Erlenmeyer, adicionar aos poucos, 100mL de água destilada, agitando até completar a homogeneização. Utilizando pipeta graduada, munida de pera de borracha, transferiu-se para um balão volumétrico de 100mL, e a diferença variável de volume foi completada com água destilada até a marca de aferição.
  • Solução (IV) – Fenolfelateína a 1%: Pesar 1g de Fenolfelateína em um vidro de relógio na balança analítica, adicionar aos poucos, 100mL de álcool etílico P. A. e a substância pesada no Erlenmeyer. Utilizando pipeta graduada, munida de pera de borracha, transferiu- se para um balão volumétrico de 100mL, e a diferença variável de volume foi completada com álcool etílico até a marca de aferição. Imagem 08 e 09 – Soluções I, IV, III e II.

Nesse procedimento ao todo, foram feitas também, três combinações com as soluções, tal como é mostrado logo abaixo:

  • Combinação (I): Solução (II) + Solução (IV)
  • Combinação (II): Solução (III) + Solução (IV)
  • Combinação (III): Combinação (II) + Solução (III) 2 .4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se que a combinação das soluções de Ácido Clorídrico e de Fenolfelateína a 1% não resultou em nenhuma alteração, mas a combinação das soluções de Hidróxido de Sódio e Fenolfelateína a 1% resultou na mudança de coloração para o tom rosa. Outra etapa importante é a combinação II (Solução III + Solução IV) com a solução de Ácido Clorídrico, que demonstrou voltar a coloração transparente. Nela, também ficou visível, ainda que de forma momentânea, o aumento dos íons H+^ do ácido. 2 .5 CONCLUSÃO Conclui-se que a preparação de soluções químicas conhecidas (utilizando equipamentos e vidrarias adequados), auxilia na familiarização do discente, com o ambiente destinado às atividades práticas, assim como no desenvolvimento de atividade de pesquisa. A mudança de coloração significa que a adição da Fenolftaleína em uma solução incolor, quando entra em contato com uma base, mudou para a coloração rosa por causa do meio básico da solução de Hidróxido de Sódio. E o aumento dos íons H+^ do ácido, significa que essa substância deslocou o equilíbrio da solução de meio ácido, pois a solução de Fenolftaleína é um indicador sintético de pH que ao se dissolver em água se ioniza originando íons. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ENGEL, R. G. et al. Química orgânica experimental: técnicas de escala pequena. São Paulo: Cengage Learning, 2013. SOLOMONS, T. W.; FRYHLE, C. B. Química orgânica. Rio de Janeiro: Ltc, 2015.

ATKINS, P. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookamn, 2012. KOTZ, J. Química geral e reações químicas. 9°ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2015. FONSECA, M. G.; BRASILINO, M. G. A. Química Básica Experimental. Universidade Federal da Paraíba-Centro de Ciências Exatas E Da Natureza. p.110, 2007. SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. São Paulo: Cengage Learning, 2014. UEMA, L. K.; RIBEIRO, M. G. Pictogramas do GHS e sua aplicação como ferramenta de comunicação de perigos para estudantes de graduação. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, 2017. Disponível em: http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=