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USO DA ESCALA DE HOUSE BREACKMANN COMO ..., Manuais, Projetos, Pesquisas de Evolução

onde foi utilizado a Escala de House-Brackmann como parâmetro de sua evolução. Métodos: Analise transversal na área de DTM e dor orofacial, de paciente não ...

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Tucano15
Tucano15 🇧🇷

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USO DA ESCALA DE HOUSE BREACKMANN COMO PARÂMETRO NA
EVOLUÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: UM RELATO DE
CASO
Anna Bárbara Caixeta Silva1
Lara Cristina Barroso Leão1
Luciana Araújo Costa1
Marcos Henrique Sousa Lôbo1
Rafael Gustavo Nunes Oliveira1
Elisângela S. Mendes Moreira2
Rúbia Marianno Silva2
Kelly Cristina Borges Tacon2.
Resumo
Introdução: A paralisia facial periférica (PFP) é a perda dos movimentos da mímica facial devido ao
acometimento do nervo facial, a fisioterapia desempenha um papel fundamental na recuperação deste paciente. Porém
faz-se necessários parâmetros que avaliem o grau de melhora destes pacientes. Para tanto, o objetivo do presente estudo
foi relatar a evolução de um paciente diagnosticado com PFP, atendido pelo serviço de fisioterapia de uma Clínica Escola,
onde foi utilizado a Escala de House-Brackmann como parâmetro de sua evolução. Métodos: Analise transversal na área
de DTM e dor orofacial, de paciente não identificado, sexo masculino, durante 6 atendimentos realizados pelo serviço de
fisioterapia de um a Clínica Escola na cidade de Anápolis no período de 14 a 30 de agosto de 2018. Para coleta de dados
foi utilizado dados do prontuário do paciente contendo anamnese, exame físico objetivo e plano de tratamento, bem como
evolução diária do mesmo. Descrição do caso: paciente A. G. C., sexo masculino, aposentado, 76 anos procurou o
Serviço de Fisioterapia da Clínica Escola da UniEvangélica encaminhado pelo neurologista, com o diagnóstico de PFP,
com queixando se de “não fechar os olhos, alta sensibilidade a claridade e pálpebra caída” SIC. Apresentou PFP grau 4 de
acordo com a escala, onde os músculos da lateral direita de sua face foram comprometidos. Resultados: Paciente evoluiu
para uma melhora global, passando de grau 4 para o grau 3 na escala. Conclusão: O paciente respondeu positivamente ao
tratamento proposto e a escala utilizada foi importante para mensurar esta melhora.
Palavras chaves: Paralisia Facial. Fisioterapia. Reabilitação.
1. Introdução
A Paralisia facial periférica é uma síndrome de diagnóstico essencialmente clínico resultante de lesão
do nervo facial localizada para além dos núcleos do nervo facial na ponte. Caracteriza-se por paresia dos
sculos da mímica facial da hemiface ipsilateral, associados ou não a hiperacústica, xeroftalmia e perda do
paladar nos0 2/3 anteriores da língua. O nervo facial, pelo seu percurso no osso temporal através de um canal
inextensível, é particularmente susceptível a agressões de várias naturezas. O diagnóstico mais frequente é o de
paralisia facial de Bell (PFB), correspondendo a cerca de dois terços dos casos. O sexo mais acometido é o
masculino entre a idade média entre 46 a 77 anos de idade. Anatomia do nervo facial ou sétimo nervo craniano
é um nervo com
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USO DA ESCALA DE HOUSE BREACKMANN COMO PARÂMETRO NA

EVOLUÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: UM RELATO DE

CASO

Anna Bárbara Caixeta Silva^1 Lara Cristina Barroso Leão^1 Luciana Araújo Costa^1 Marcos Henrique Sousa Lôbo^1 Rafael Gustavo Nunes Oliveira^1 Elisângela S. Mendes Moreira^2 Rúbia Marianno Silva^2 Kelly Cristina Borges Tacon^2.

Resumo

Introdução: A paralisia facial periférica (PFP) é a perda dos movimentos da mímica facial devido ao acometimento do nervo facial, a fisioterapia desempenha um papel fundamental na recuperação deste paciente. Porém faz-se necessários parâmetros que avaliem o grau de melhora destes pacientes. Para tanto, o objetivo do presente estudo foi relatar a evolução de um paciente diagnosticado com PFP, atendido pelo serviço de fisioterapia de uma Clínica Escola, onde foi utilizado a Escala de House-Brackmann como parâmetro de sua evolução. Métodos: Analise transversal na área de DTM e dor orofacial, de paciente não identificado, sexo masculino, durante 6 atendimentos realizados pelo serviço de fisioterapia de um a Clínica Escola na cidade de Anápolis no período de 14 a 30 de agosto de 2018. Para coleta de dados foi utilizado dados do prontuário do paciente contendo anamnese, exame físico objetivo e plano de tratamento, bem como evolução diária do mesmo. Descrição do caso: paciente A. G. C., sexo masculino, aposentado, 76 anos procurou o Serviço de Fisioterapia da Clínica Escola da UniEvangélica encaminhado pelo neurologista, com o diagnóstico de PFP, com queixando se de “não fechar os olhos, alta sensibilidade a claridade e pálpebra caída” SIC. Apresentou PFP grau 4 de acordo com a escala, onde os músculos da lateral direita de sua face foram comprometidos. Resultados: Paciente evoluiu para uma melhora global, passando de grau 4 para o grau 3 na escala. Conclusão : O paciente respondeu positivamente ao tratamento proposto e a escala utilizada foi importante para mensurar esta melhora.

Palavras chaves: Paralisia Facial. Fisioterapia. Reabilitação.

1. Introdução A Paralisia facial periférica é uma síndrome de diagnóstico essencialmente clínico resultante de lesão do nervo facial localizada para além dos núcleos do nervo facial na ponte. Caracteriza-se por paresia dos músculos da mímica facial da hemiface ipsilateral, associados ou não a hiperacústica, xeroftalmia e perda do paladar nos0 2/3 anteriores da língua. O nervo facial, pelo seu percurso no osso temporal através de um canal inextensível, é particularmente susceptível a agressões de várias naturezas. O diagnóstico mais frequente é o de paralisia facial de Bell (PFB), correspondendo a cerca de dois terços dos casos. O sexo mais acometido é o masculino entre a idade média entre 46 a 77 anos de idade. Anatomia do nervo facial ou sétimo nervo craniano é um nervo com

70% das fibras motoras e 30% não motoras. Os componentes funcionais do VII nervo incluem: Fibras eferentes viscerais especiais, Fibras eferentes viscerais gerais, Fibras aferentes viscerais especiais, Fibras aferentes somáticas gerais. Em torno de 50% da população é acometida por paralisia facial periférica a etiologia é desconhecida. A primeira maior incidência é a idiopática, ou de Bell, e a segunda, é traumática, entre outras. Hipertensão arterial, diabetes mellitus, viroses, gravidez e puerpério são apontadas como condições associadas. Porem 90% idiopática (NASCER; CRESCER, 2010; MARQUES, 2015). O principal sintoma da paralisia de Bell é a paresia facial súbita. Em alguns desses pacientes a dor pode aparecer dois a três dias antes da paralisia e, nos demais, ela pode ocorrer no momento da sua instalação. A diminuição da sensibilidade gustativa e da produção de lágrimas é observada em 30% e 5% dos casos, respectivamente. O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar e a fisioterapia tem um papel fundamental e importante na reabilitação e recuperação das funcionalidades dos músculos acometidos. A escala de House-Brackmann demonstra ser bastante eficaz pois é um instrumento que monitora o grau de evolução do paciente (CIBUSKIS JÚNIOR; SANTOS, OLIVEIRA, et al.2007). A escala de House-Brackmann é um escore utilizado para graduar o nível de lesão do nervo em uma paralisia do nervo facial. Essa aferição é determinada com a medição do movimento superior da porção média do topo da sobrancelha e do movimento lateral do ângulo da boca. A utilização da escala em uma avaliação é muito importante, pois nela teremos um acompanhamento do grau de evolução do paciente, quando ele é monitorado pela escala, saberemos se o quadro do paciente está evoluindo durante todo a consulta do paciente. Devido à alta complexidade no diagnóstico de PFP e por se tratar de uma síndrome insidiosa, estudos sobre escalas de monitoramento fazem necessário para melhor critério de alta e acompanhamento destes pacientes. Estudo tem como objetivo relatar a evolução de um paciente diagnosticado com PFP, atendido pelo serviço de fisioterapia de uma Clínica Escola, onde foi utilizado a Escala de House-Brackmann como parâmetro de sua evolução.

2. Métodos

O relato foi feito com analise transversal na área de DTM e dor orofacial , de paciente não identificado, sexo masculino, durante 6 atendimentos realizados pelo serviço de fisioterapia de um a Clínica Escola na cidade de Anápolis no período de 14 a 30 de agosto de 2018. Para coleta de dados foi utilizado dados do prontuário do paciente contendo anamnese, exame físico objetivo e plano de tratamento, bem como evolução diária do mesmo. Para revisão bibliográfica forma buscados os termos relativos a base de dados

apresenta resultados positivos no fechamento dos olhos, aumento da linha de expressão do músculo frontal, no músculo prócero,corrugadores do supercílio e risório.

5. Discussão

Existem algumas escalas de avaliação que comprovam o grau de evolução, nesse relato caso foi usado a escala de House-Breakmann que é muito eficaz na avaliação do paciente, pois nela pode-se identificar o grau de paralisia pela escala, onde apresentam as características contidas em cada grau, podendo assim ser utilizada de forma avaliativa em todo tratamento, monitorando a evolução do paciente não apenas alta. A escala de House-Brackmann é de grande significância na avaliação e no estágio de alta do paciente. Diversos estudos relatam o quanto o seu uso tem se tornado comum na clínica e apresentado excelente concordância nesses dois momentos de avaliação dos pacientes acometidos pela PFP. De acordo com estudo realizado por Wenceslau et al.2016, onde foi utilizado a escala Sunnybrook Grading System, que inclui a avaliação da musculatura facial em repouso, em movimentação voluntária. Para o tratamento foi utilizado técnicas de Eletroestimulação e exercícios de mímica facial. Em nossos estudos também foi utilizado FES e exercícios de mimica facial, uso de kabat, criotapping , repetição de consoantes e vogais como: A, E, I, O, U, M, P, V e B em frente o espelho como Feedback , onde observou-se melhora nos músculo frontal, no músculo prócero, corrugadores do supercílio, risório e zigomáticos também evidenciada pelo uso da Escala House-Breckmann. O paciente atualmente encontra-se em atendimento, onde está sendo realizado exercícios e FES apenas com os músculos elevador do lábio superior e risório, onde o mesmo apresentou grau 2 na escala.

6. Conclusão

O paciente respondeu positivamente ao tratamento proposto e a escala utilizada foi importante para mensurar esta melhora. Estudos sobre escalas de monitoramento fazem necessário para melhor critério de alta e acompanhamento destes pacientes, visto que nem sempre se trata de uma paralisia desmielinizante, podendo ser axonal onde a melhora será gradativa.

Referências Bibliográficas

ATOLINI JUNIOR, N.; JORGE JUNIOR, J.J; GIGNON, F.V.; KITICE, T.A.; PRADO, A.S.L, SANTOS, W.G. Paralisia Facial Periférica: Incidência de várias etiologias num ambulatório de atendimento terciário, Arquivo Internacional de Otorrinolaringologia , v.13, n2, p.167-171, 2009.

CORREIA, T.; SAMPAIO, J.M; ALMEIDA, R. et al. Paralisia Facial Periférica: Diagnóstico, Tratamento,Orientação. Revista do Hospital Maria Pia v.19, n. 3, p.155-159, 2010.

FURTADO, R.M.; MARTINS, C.K.; FORMIGA, R. Prognóstico e tratamento fisioterapêutico da criança com paralisia facial periférica idiopática: relato de caso. Revista Movimenta, v.2, n. 4, p.154-158, 2009.

WENCESLAU, LGC et al., Paralisia facial periférica: atividade muscular em diferentes momentos da doença. CoDAS , v.28, n.1, p.3-9, 2016.