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(urolitíase sem cristais e vice-versa são possíveis; podem ser amorfos). Fosfato triplo/ fosfato amônio magnesiano. (“tampa de caixão”). OxCa monohidratado.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Anamnese (raça), exame físico e histórico completo Incluindo anamnese alimentar: dieta seca ou úmida, caseira ou comercial e ingestão hídrica Sinais clínicos (dependem da localização, número, tamanho e forma): dor, disúria, estrangúria, polaciúria e hematúria ou assintomático. Sinais obstrução (emergência): impossibilidade de sondagem uretral (macho), anúria e sinais de azotemia.
Hemograma: sinais de inflamação apenas se houver pielonefrite. Bioquímico sérico: creatinina elevada (obstrução), enzimas hepáticas alteradas (urato), hipercalcemia (OxCa).
Radiografia : presença de cálculo, sua localização, formato, tamanho, número e radiodensidade. Ultrassonografia: presença de cálculo e localização; Cistite, obstrução, alterações renais e hepáticas (urato).
Coletar urina por Cistocentese → Urinálise: pH no período pós-prandial (4-6h após alim. em pHmetro) , densidade urinária, presença de bactérias, cristais, leucócitos e hemácias.
Identificação do urólito
Purina/ Urato de Amônio Estruvita Oxalato de Cálcio Cistina Mistos ou Compostos
A) Fosfato triplo/fosfato amônio magnesiano (“tampa de caixão”); B) Fosfato triplo (“tampa de caixão”) e bactéria (seta); C) OxCa di-hidratado (octaédrico); D) OxCa monohidratado (haltere e semente); E) Fosfato triplo e Oxalato de Cálcio di-hidratado (octaédrico); F) Cistina (hexágonos empilhados);
Fontes:
G) Biurato de amônia (“maçã espinhosa”); H) Biurato de amônia (“maçã espinhosa”); I) Amorfo (Biurato de Amônio); J) Xantina; K) Fosfato de Cálcio (agulhas); L) Tirosinas (agulhas);
A) C) D) E) F)
G) H) I) J) K) L)
B)
A) Estruvita com crescimento lento (cão); B) Estruvita (cão); C) Oxalato de Cálcio (55% OxCa di-hidratado e 45% OxCa monohidratado) (cão);
D) Estruvita (gato); E) Oxalato de Cálcio monohidratado (gato); F) Sílica (cão);
G) Urato de amônio (cão); H) Cistina (cão); I) Composto → Nidus de Xantina e camada externa de Estruvita.
Fonte: HESSE, Albrecht; NEIGER, Reto. Colour Handbook of Urinary Stones in small animal medicine. Manson Pub., 2009.
A e B) Urólitos de urato de amônio A imagem ultrassonográfica permite avaliar a localização, mas não a forma, tamanho e quantidade de urólitos.
Fonte: Imagens cedidas pelo Setor de Diagnóstico por Imagem do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (FCAV/Unesp, Câmpus Jaboticabal).
A) B)
Análise quantitativa e qualitativa
Prevenção com dieta e/ou medicamentos (ver adiante)
Remoção
Dieta e/ou medicamentos (ver adiante)
Urólitos sem sinais graves (exceto OxCa)
Cálculos com obstrução, sinais graves, em ureter (ureterólito) ou de OxCa
Cálculo renal (nefrólito) sem obstrução, infecção incontrolável e perda de função renal
Cálculos em uretra (uretólito)
Hidropropulsão para bexiga
Monitorar cada 1-3m (urinálise e ultrassonografia)
Urólitos sem sinais clínicos
Urólito com infecção (não estéril → Estruvita): Urocultura + Antibiograma
Antibioticoterapia até dissolução total (bactérias viáveis dentro dos urólitos).
Considerar uso de inibidores de urease se bactérias urease +
Dissolução
Verificar eficácia com uroculturas durante tratamento
Minnesota Urolith Center (gratuito), LitoLab, Novolabvet e Hermes Pardini
Urólitos de Oxalato de Cálcio (prevenção, não há dissolução) Remoção
Dieta: baixo cálcio e oxalato, adequado magnésio, fósforo (respeitar Ca:P) e vit. B6 (def. → prod. endógena de oxalato)
Citrato de Potássio (0,5% alimento ou 50-150 mg/kg BID) → alcaliniza urina (manter pH 6,5-8) e inibe formação
Absortiva (+ comum)
Hipercalciúria Hipercalcêmica Hipercalciúria Normocalcêmica
Investigar e tratar: hiperparatireoidismo primário, intoxicação por vit. D, neoplasia osteolítica (osteossarcoma ou mieloma múltiplo), hipertireoidismo e hipercalcemia idiopática dos felinos
Dosar cálcio sérico ionizado e total e considerar dosar calciúria
Perda renal
Prevenção do urólito
Recidivas frequentes com normocalcemia: diurético tiazídico (aumenta reabsorção tubular do cálcio filtrado) - Hidroclorotiazida (2mg/Kg BID cães e 1mg/Kg BID gatos)
Monitorar (urinálise após 2 sem, urinálise e imagem após 1 m e depois a cada 3-6 m)
Urólitos de Purina/Urato de Amônio (dissolução e prevenção)
Investigar: shunt (dosar ác. biliares e ex. de imagem) e hepatopatias
Alcalinizantes de urina: pH ≅ 7 (evitar pH > 7,5 → risco de estruvita)
Dieta: restrição de purinas (componentes do material genético)
Após 4-6 semanas
Sem redução de tamanho e nº
Reconsiderar diag./ considerar remoção
Redução de tamanho e número
Manter tratamento até dissolução total
Corrigir shunt (se possível) e tratar hepatopatia
Monitorar: urinálise a cada 3-6 m e imagem a cada 6-12 m Recorrências frequentes: Considerar o uso de Alopurinol a longo prazo
Monitorar semanalmente e considerar uso de inibidor da Xantina Oxidase (cão): Alopurinol (5-7 mg/kg VO BID/SID). Dose menor se doente renal. Não deve ser usado em doses altas ou sem restrição de Purina! → urólitos de Xantina
Prevenção : manter dieta e pH ≅ 7
Considerar raças predispostas (ver adiante)
Urólitos de Cistina (dissolução e prevenção)
Alcalinizantes de urina: pH 7- 8 - Citrato de Potássio (0,5% alimento ou 50-150 mg/kg BID) ou Bicarbonato de sódio (25-50 mg/kg BID)
Dieta: redução da proteína dietética, Metionina (precursor da Cistina) e da própria Cistina; com quantidade adequada de carnitina e taurina (evitar cardiomiopatia dilatada) - Alimentos comerciais: Hill’s u/d ou Royal Canin Hepatic
Sem redução do tamanho e nº de urólitos
Após 4-6 semanas
Reconsiderar diag./ considerar remoção
Redução do tamanho e nº de urólitos
Manter dieta até dissolução total
Recomendar castração para cães com cistinúria andrógeno-dependente → reduz a concentração urinária de cistina + evita transmissão genética → dosar cistinúria antes e 3 meses após para verificar eficácia
Considerar a dosagem de cistinúria (100 a >10 000 umol/g creatinina)
Monitorar: urinálise a cada 3-6 m e imagem a cada 6-12 m. Considerar dosar cistinúria após 3-6 m.
Prevenção : manter dieta e pH 7-
Monitorar semanalmente e considerar o uso de ligantes de Cistina (formam compostos mais solúveis) :
Urólitos de composição desconhecida (dissolução e prevenção)
Usar dieta comercial para urolitíase: Royal Canin Urinary S/O, Hill's c/d, s/d (gato), Pro Plan Urinary Ox/St ou Equilíbrio Urinary
Sem redução do tamanho e número
Considerar OxCa e remoção
Redução do tamanho e número
Manter dieta até dissolução total
Aumento do tamanho e/ou número
Reconsiderar trat. ou remoção
Monitorar: Urinálise (4-5 dias após troca da dieta) → pH pós-prandial (avaliar se está na especificação do alimento) Ultrassonografia e radiografia (15 dias após troca da dieta) → progressão do tamanho e número de cálculos
Prevenção e monitoramento
Remover e analisar
Aumento da ingestão hídrica → Aumento do volume urinário → Redução da concentração de substâncias litogênicas e aumento da frequência de micção → Remoção de cristais na urina
Densidade urinária ideal para dissolução e prevenção de urólitos: <1.020 cão e <1.030 gato
Métodos para estimular maior ingestão hídrica: ● Uso de dietas úmidas (sachês e patês) - principalmente para gatos (bebem pouca água);
● Aumentar ligeiramente a ingestão de sódio (maioria das dietas urinárias) - estimula vasopressina e angiotensina, ativando o
mecanismo da sede;
● Outros:
○ Manter água sempre limpa e fresca (limpar bebedouro diariamente e deixar longe do Sol); ○ Dispor mais bebedouros na casa, principalmente onde o animal gosta de permanecer; ○ Acrescentar pedras de gelo ao bebedouro (refresca a temperatura da água e alguns animais brincam com o gelo boiando e acabam bebendo mais água); ○ Utilizar fontes, cascatas, ou outros objetos que mantenham a água circulando. ○ Saborização da água: ■ Adicionar metade de um cubo de caldo de carne dissolvido ou de suco concentrado para cada 1 litro de água; ■ Bater em liquidificador 1 colher de sopa de ração úmida com 300 ml de água e oferecer ao animal; ■ Oferecer a água do cozimento de carne ou peito de frango sem tempero e sem sal.
Quando umedecemos a ração seca o animal ingere muita água via alimento e compensa bebendo menos água do bebedouro, não aumentando a ingestão hídrica
Ânion no alimento (-)
● P, Cl, S (aminoácidos sulfurados: metionina, cistina, taurina) → proteína
de origem animal
● Acidificam a dieta
Cátion no alimento (+)
● Ca, Mg, Na, K → proteína de origem vegetal
● Alcalinizam a dieta
Fonte : JEREMIAS, J. T. et al, 2013.