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Guias e Dicas
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Acesso Venoso Central: Guia Completo para Estudantes de Saúde, Resumos de Medicina

Assuntos de urgencia e emergencia

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 08/12/2023

eduardosoares
eduardosoares 🇧🇷

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Acesso Venoso Central 1
Acesso Venoso Central
Acesso venoso periférico (no pct grave)→ até 72 horas
Jelco → quanto maior o numero, menor o calibre
Para fazer expansão volêmica o acesso periférico (grosso e curto) é melhor, pois o acesso central é longo e fino
AVC → o acesso vai desembocar em uma veia central (cava inferior ou superior → átrio direito)
Indicações de Acesso Venoso Central
Impossibilidade de obtenção de acesso periférico
Necessidade de acesso para nutrição parenteral total
Administração de drogas vasoativas (em veias periféricas pode causar flebite, além de serem fugaz)
Necessidade de tratamento intravenoso prolongado
Inserção de cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz), de marca-passo cardíaco transvenoso, de cateter para
hemodiálise ou plasmaférese
Monitorização da pressão venosa central e da saturação venosa central de oxigênio
1) Subclávia
Vantagens:
Mantém melhor estrutura do vaso em caso de CHOQUE
Associado a menor risco de infecção
Desvantagens:
Sítio não compressivo com maior risco de sangramento em caso
de punção de artéria subclávia
Maior risco de pneumotórax
Técnica:
1. Passar uma linha na altura da fúrcula esternal e acrômio
2. Palpar o sulco deltopeitoral, na divisão do 1/3 distal com o 1/3
médio
3. Colocar a agulha rente a pele (15°) em direção a fúrcula esternal
Contraindicação:
Discrasias sanguíneas
Infecção ou queimadura de pele ou tecido
subcutâneo próximo ao local de punção
Uso recente de agente trombolíticos
Grandes deformidades torácicas
Complicações: Hemotórax, pneumotórax,
tromboembolia, punção inadvertida de artéria subclávia ou
do tronco braquiocefálico, pseudoaneurisma, fístula
arteriovenosas, mau posicionamento do cateter, infecção
arritmias.
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Acesso Venoso Central

Acesso venoso periférico (no pct grave)→ até 72 horas Jelco → quanto maior o numero, menor o calibre Para fazer expansão volêmica o acesso periférico (grosso e curto) é melhor, pois o acesso central é longo e fino AVC → o acesso vai desembocar em uma veia central (cava inferior ou superior → átrio direito)

Indicações de Acesso Venoso Central

Impossibilidade de obtenção de acesso periférico Necessidade de acesso para nutrição parenteral total Administração de drogas vasoativas (em veias periféricas pode causar flebite, além de serem fugaz) Necessidade de tratamento intravenoso prolongado Inserção de cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz), de marca-passo cardíaco transvenoso, de cateter para hemodiálise ou plasmaférese Monitorização da pressão venosa central e da saturação venosa central de oxigênio

1) Subclávia

Vantagens:

Mantém melhor estrutura do vaso em caso de CHOQUE Associado a menor risco de infecção

Desvantagens:

Sítio não compressivo com maior risco de sangramento em caso de punção de artéria subclávia Maior risco de pneumotórax

Técnica:

  1. Passar uma linha na altura da fúrcula esternal e acrômio
  2. Palpar o sulco deltopeitoral, na divisão do 1/3 distal com o 1/ médio
  3. Colocar a agulha rente a pele (15°) em direção a fúrcula esternal

Contraindicação:

Discrasias sanguíneas Infecção ou queimadura de pele ou tecido subcutâneo próximo ao local de punção Uso recente de agente trombolíticos Grandes deformidades torácicas

Complicações: Hemotórax, pneumotórax, tromboembolia, punção inadvertida de artéria subclávia ou do tronco braquiocefálico, pseudoaneurisma, fístula arteriovenosas, mau posicionamento do cateter, infecção arritmias.

2) Jugular

Vantagens:

Baixa taxa de mau posicionamento Sítio compressivo com melhor controle de sangramento

Desvantagens:

Risco de punção inadvertida de carótida

Obs : em caso de puncionar artéria, não comprimir no local da furada, e sim ao lado para analisarmos se esta sendo efetivo essa compressão ou não.

Técnica:

  1. Achar o triângulo de Sedillot
  2. Puncionar no ápice do triângulo em direção ao mamilo homolateral em 45°

Obs: colocar o paciente em trendelenburg para encher os vasos, colocar um coxim na região interescapular para anteriorizar os vasos, guiado por USG são maneiras que pode ajudar no acesso.

Contraindicações:

Discrasias sanguíneas graves Após uso de trombolítico Endarterectomia de carótida homolateral (procedimento para tratar estenose de carótida)

Complicações: fístula arteriovenosa, punção acidental da carótida, mau posicionamento do cateter, lesão de nervos periféricos, infecção, arritmias

3) Femoral

Vantagens:

Sítio periférico em casos de coagulopatia (maior facilidade para controlar o sangramento) Maior facilidade de posicionamento do paciente, possibilidade de punção em acessos de emergência e em pacientes não colaborativos.

Desvantagens:

Maior risco de infecção Maior incidência de trombose venosa profunda

Técnica:

  1. Palpar a artéria femoral no trígono femoral