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Guias e Dicas
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Importância do Protocolo de Avaliação de Queimaduras na Assistência de Enfermagem, Esquemas de Enfermagem

A importância de desenvolver avaliações específicas para queimaduras, visando a cicatrização eficaz e o conforto do paciente. O protocolo proposto é composto em quatro partes: avaliação do perfil epidemiológico, aspectos inerentes à queimadura, acompanhamento subsequente do paciente e registro do plano de cuidados e evoluções de enfermagem. A avaliação minuciosa pode optimizar o tempo e custos relacionados ao tratamento de queimaduras, além de garantir assistência de qualidade e integral.

O que você vai aprender

  • Quais são as quatro partes do protocolo de avaliação de queimaduras?
  • Quais aspectos devem ser considerados na avaliação de queimaduras?
  • Como a avaliação minuciosa pode optimizar o tempo e custos relacionados ao tratamento de queimaduras?
  • Qual é a importância de realizar avaliações específicas para queimaduras?
  • Como a sistematização da assistência de enfermagem pode beneficiar o paciente queimado?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
VERÔNICA COSTA MOREIRA DA SILVA
PROPOSTA DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE FERIDAS EM UM CENTRO
DE TRATAMENTO DE QUEIMADOS
FLORIANÓPOLIS (SC)
2014
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Baixe Importância do Protocolo de Avaliação de Queimaduras na Assistência de Enfermagem e outras Esquemas em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

VERÔNICA COSTA MOREIRA DA SILVA

PROPOSTA DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE FERIDAS EM UM CENTRO

DE TRATAMENTO DE QUEIMADOS

FLORIANÓPOLIS (SC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

VERÔNICA COSTA MOREIRA DA SILVA

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE

FERIDAS EM UM CENTRO DE TRATAMENTO DE QUEIMADOS

FLORIANÓPOLIS (SC)

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem – Urgência e Emergência do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista.

Orientadora: Profa. Dra Renata Karina Reis

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos que contribuíram direta ou indiretamente em minha formação.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que contribuíram no decorrer desta jornada, especialmente: A Deus, a quem devo a minha vida. A minha família que sempre me apoiou nos estudos e em todas as decisões tomadas. A orientadora Profª Dra Renata Karina Reis que teve papel fundamental na elaboração deste trabalho. Aos meus colegas pelo companheirismo e disponibilidade para me auxiliar em vários momentos.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Tabela de LundBrowder ............................................................................................... 10 Figura 2 : Alterações fisiológicas que acontecem após uma queimadura importante. .................. 11 Figura 3: Ficha de avaliação do paciente queimado no CTQ de Alagoas.................................... 13

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Classificação de queimaduras....................................................................................... 10

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1 INTRODUÇÃO

Queimaduras são definidas como injúrias decorrentes de trauma de origem térmica resultantes de exposição a chamas, líquidos quentes, superfícies quentes, frio, substancias químicas, radiação, atrito ou fricção. O tipo de queimadura depende da extensão de comprometimento tecidual e do tempo de exposição ao agente agressor. Logo, a pessoa que vitima deste tipo de acidente pode vir a óbito, ou ficar com sequelas irreversíveis, além do sofrimento psicológico e físico (Oliveira et al, 2012).

As queimaduras constituem um problema de saúde pública, representando a segunda causa de morte na infância não só nos Estados Unidos como também no Brasil. Porém, há uma escassez de dados e informações para orientar programas de prevenção (Cruz et al, 2012).

Estima-se que, no Brasil, ocorram em torno de 1.000.000 acidentes com queimaduras por ano. Destes, 100.000 pacientes buscam o serviço hospitalar e 2.500 irá falecer direta ou indiretamente de suas lesões (Cruz et al, 2012).

A população brasileira é acometida pelas mais diversas feridas, independente de sexo, idade ou etnia, determinando um índice elevado de pessoas com alterações na integridade da pele, constituindo-se assim um grave problema de saúde pública. Apesar desses altos indices não há dados estatísticos que comprovem este fato, já que os registros desses atendimentos são escassos. Contudo, o surgimento de feridas, dentre elas as provocadas por queimaduras, oneram, gastos públicos e prejudica a qualidade de vida da população (Guimarães et al. 2013).

Sabe-se que a avaliação de lesões decorrentes de queimaduras é parte fundamental do processo de tratamento, permitindo a tomada de decisão correta a cerca dos recursos terapêuticos a serem utilizados. A tarefa de avaliar um indivíduo queimado é bastante complexa, exigindo da equipe de enfermagem conhecimento a cerca dos processos que envolvem a cicatrização (Nascimento &Namba, 2009).

Para que esta avaliação seja feita de forma efetiva os profissionais de enfermagem que prestam cuidados ao paciente queimado devem estar capacitados para realizá-la de forma abrangente e adequada, cuidando dos aspectos físicos e emocionais, bem como das lesões que ocorrem na situação de queimadura (Lima et al 2013).

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É sabido que os profissionais de enfermagem possuem um papel fundamental no que se refere ao cuidado integral do paciente, como também desempenha um trabalho de extrema importância no tratamento de feridas, uma vez que tem maior contato com o mesmo, acompanham a evolução da lesão, orienta e executa o curativo, bem como detém o maior domínio desta técnica, em virtude de ter na sua formação componentes curriculares voltados para esta prática e da equipe de enfermagem desenvolvê-la como uma de suas atribuições (Morais et al, 2008).

Estando o profissional de enfermagem diretamente relacionado ao tratamento de feridas nos mais diversos níveis de atenção à saúde, o mesmo deve resgatar a responsabilidade de manter a observação intensiva com relação aos fatores locais, sistêmicos e externos que condicionam o surgimento da ferida ou interfiram no processo de cicatrização. Logo o mesmo deve esta atento aos fatores que influenciam este processo, como a patologia de base (diabetes mellitus, hipertensão), aspectos nutricionais,infecciosos, medicamentosos e, sobretudo, o rigor e a qualidade docuidado educativo (Morais et al, 2008).

Destaca-se que a avaliação se mostra como uma forma de subsidiar a elaboração e o desenvolvimento de um plano de cuidados com estratégias de tratamentos mais adequados, reunindo ainda condutas terapêuticas que visem uma cicatrização eficaz e que promova conforto ao paciente (Nascimento &Namba, 2009).

A avaliação de uma ferida pode levar a interpretações distintas, levando-se em consideração a natureza, forma e localização da ferida, além do conhecimento pessoal de cada profissional (Nascimento &Namba, 2009).

Devido a essas várias interpretações na avaliação, anotação e evolução de feridas em pacientes queimados a implantação de um protocolo na assistência de enfermagem é de fundamental importância, já que permite que os profissionais de enfermagem trabalhem de forma integrada. Além disso, esse tipo de instrumento qualifica a assistência de enfermagem sistematizada, considerando que por meio da coleta de dados é possível organizar e planejar cuidados apropriados aos pacientes, com maior segurança e qualidade colaborando assim para a consolidação da profissão e autonomia profissional.

Neste sentido, os objetivos desta intervenção são: construir e implementar um protocolo para a coleta e avaliação dos de dados que norteiam a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) no município de

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Entende-se por protocolo como algo que se predispõe a por algo pronto a ser utilizado, por meio de recursos a ele atribuídos, ou ainda, pode-se conceituar como a padronização de leis e procedimentos que são dispostos a execução de uma determinada tarefa (Simão et al, 2007). Hebling et al (2007) considera o protocolo como um conjunto de regras, padrões e especificações técnicas que regulam os atos públicos. Os autores ainda reforçam que a aplicação de protocolo de trabalho para o serviço público deve facilitar o gerenciamento das ações e respeitar os princípios de universalidade e equidade proposto pelo Sistema único de Saúde.

O protocolo é considerado a adaptação de um guia clínica para atender as condições locais. Na gerencia este documento representa a modificação de um padrão geral, contendo detalhes operacionais e especificações sobre o que se faz, quem faz, e como se faz, até chegar ao mais detalhado plano clínico (Enders & Davim, 2003).

Costa (2013) ainda ressalta que é por meio de um protocolo de assistência que a equipe multiprofissional de saúde capacitada pode avaliar os fatores relacionados aos aspectos: clínicos, assistenciais e os relacionados a qualidade de vida.

Sendo elaborado geralmente por pequeno grupo de pessoas representando as diversas categorias interessadas, o protocolo se desenvolve em quatro fases: revisão da literatura, construção do protocolo, testagem e revisão na prática (Enders & Davim, 2003).

Na fase de revisão da literatura se identificam as pesquisas sobre a efetividade e propriedade da clinica em foco. Posterior ao estudo qualificado das evidencias encontradas segue-se com a construção do protocolo. A fase de testagem do protocolo se inicia com a avaliação de profissionais que não estavam envolvidos no processo de construção. Nesta etapa os profissionais vão avaliar o instrumento quanto a sua clareza, consistência interna e aceitabilidade. Além dessa avaliação profissional o protocolo também é testado em serviço para avaliar a viabilidade de seu uso na prática. Na quarta e última fase é realizada uma revisão após certo tempo de utilização e modificado com base em novos conhecimentos científicos (Enders & Davim, 2003).

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2.1 REVISÃO DA LITERATURA

2.1.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUEIMADO

A Sociedade Brasileira de Queimaduras define queimaduras como feridas traumáticas, na maioria das vezes, causadas por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam no tecido de revestimento do corpo humano, determinando destruição parcial ou total da pele e seus anexos, podendo atingir camadas mais profundas como tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos.

Dependendo do grau de profundidade e da extensão, a queimadura esta relacionada com dor, incômodo, alterações orgânicas, estéticas e psicológicas. É considerada uma tragédia na vida dos indivíduos e das famílias, e movida para os profissionais de saúde, um dos maiores desafios da assistência (Coelho & Araújo, 2010).

Atenção especial deve ser dada as vitimas de queimadura não só pela debilidade física e psicológica, mas também pelo grande potencial de se adquirir infecções hospitalares. Daí importante se ter um controle eficaz das condutas a serem tomadas diante de uma queimadura. Perante a esta complexidade e gravidade, exige-se competência, habilidade e conhecimentos atualizados para a assistência de enfermagem ao paciente queimado (Lima et al, 2013).

A assistência de enfermagem ao paciente queimado é dividida em 3 fases: a primeira é a fase de reanimação, ocorre nas primeiras 48-72 horas do incidente, e tem como objetivo resolver os problemas provocados pela queimadura imediatamente. A segunda fase, fase aguda, ocorre logo após a fase de reanimação, prolongando-se até que todas as lesões estejam cobertas, sejam por enxertos ou por tecido de cicatrização. A última fase, conhecida como reabilitação, tem por objetivo restaurar as funções das partes cicatrizadas e a prestar a assistência emocional que tanto o doente e a família necessitam (Rocha & Freitas, 2003).

Para que o paciente queimado tenha uma assistência de qualidade se faz necessário que a equipe de enfermagem tenha um conhecimento global do processo fisiopatológico e da terapêutica, para oferecer um cuidado primário adequado, seguindo com os cuidados subsequentes durante todo o tratamento (Matos et al, 2011).

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clinicas significativas, e por isso, a porcentagem desse tipo de queimadura não é inclusa na reposição hídrica; é resolvido de cinco a sete dias. Um exemplo de queimaduras de 1º grau são as lesões por exposição excessiva aos raios solares (Maciel & Serra, 2004).

A lesão de 2º grau atinge tanto a epiderme como a derme. Tem como característica mais comum a formação de bolhas e flictenas, que podem estar integras ou rompidas. Esse tipo de lesão é dividido em superficiale profunda. A superficial , também chamada de espessura parcial, atinge toda epiderme e parte da derme, conservando uma parte dos folículos pilosos e glândulas sudoríparas; caracteriza-se pela formação de flictenas, eritema, umidade dor acentuada. Essas flictenas quando se rompem podem deixar à mostra uma superfície rósea e úmida tem-se lesões de 2º grau superficial, se esbranquiçada e opaca tem-se lesões de 2º grau profundas. As leões de espessura parcial geralmente evoluem para restauração da pele em 14 a 21 dias, com mínima formação cicatricial. Um exemplo desse tipo de lesão é a causada por liquido superaquecido. Já a lesão de 2º grau profunda envolvem a destruição de quase toda a derme, seu comportamento é semelhante a de 3º grau, apresentando coloração mais pálida e menos dolorosas, acarretando em maior alterações sistêmicas; embora possa se restaurar em até três semanas, o epitélio neoformado é muito friável, apresentando ulceração recorrente e forte tendência à cicatrização hipertrófica e forma de contraturas. O tratamento desse tipo de lesão pode envolver a excisão tangêncial e enxertia da pele. Um exemplo desse tipo de lesão é causada por liquido superaquecido, imersão ou chama direta (Maciel & Serra, 2004).

A lesão de 3º grau acomete todas as camadas da pele e, na maioria das vezes, outros tecido como o subcutâneo, o muscular e o tecido ósseo. Tem aspecto esbranquiçado ou marmóreo; apresenta redução da elasticidade, se tornando rígido. Pode apresentar vasos sanguíneos trombosados. É a mais grave de todas as lesões, chegando a provocar deformações. Quando possuem áreas carbonizadas, alguns autores chegam a considerar como lesões de 4º grau (Maciel & Serra, 2004).

Área queimada Para se calcular a área queimada podem ser utilizados dois principais métodos, a Regra dos Nove, que é mais rápido, ou o Esquema de Lund-Browder, que é considerado o mais preciso pela literatura(Maciel & Serra, 2004).

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Apesar de algumas profissionais considerarem o cálculo da área queimada uma tarefa simples, muitos erros são encontrados. A literatura relata que háuma supervalorização da área queimada, também sendo computadas as áreas com queimaduras de 1º grau. Estes, a rigor, não apresentam importância clinica, e, por isso não são incluídos no cálculo da área lesada (Maciel & Serra, 2004).

A Regra dos Nove é um método prático e rápido, por isso é frequentemente utilizado em salas de emergência, porém é importante que os profissionais entendam que em níveis de precisão ele não é o mais recomendado. Este método consiste na divisão do corpo em múltiplos de nove. A cabeça vale nove, cada membro vale nove, o tórax anterior vale 18% e os posterior vale outros 18%, cada membro inferior vale 18% e o períneo vale 1%. Esse método não deve ser utilizado em crianças menores de 4 anos, já que elas apresentam superfícies corporais parciais diferentes da do adulto. Quando modificada, a regra dos noves pode ser usada em crianças. Onde se subtrai 1% da cabeça para cada ano acima de um ano de idade e somar 0,5% a cada perna para cada ano acima de um ano de idade. Só é considerada a mesma superfície corporal da criança com a do adulto a partir da puberdade. Vale salientar que deve-se aguardar pelo menos 48 horas para se realizar uma avaliação final, pois lesões de 3 grau podem custar a se definir (Maciel & Serra, 2004).

Segundo Maciel & Serra (2004) o Esquema de Lund-Browder é o método mais confiável, já que leva em relação as proporções do corpo em relação a idade. Em crianças, por exemplo, a cabeça pode corresponder a uma área proporcional bem maior que nos adultos. Ao se preencher a tabela , deve-se assinalar o valor de cada região atingida em relação ao grau de profundidade, para que assim, possa ser ter uma visão global da percentagem correspondente à lesão de 2º grau, de 3º grau e à percentagem total da superfície corporal atingida (Figura 1).

Figura 1: Tabela de LundBrowder

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Brunner&Suddarth’s (2002) relatam que as queimaduras que não excedem 25% da área de superfície corporal total produzem uma reposta principalmente local, enquanto as queimaduras que excedem esse valor podem gerar resposta locais e sistêmicas, o que é considerado uma queimadura importante. As alterações que ocorrem depois de uma queimadura serão mostradas na Figura 2.

FONTE: Extraído na integra de BRUNNER&SUDDARTH’S. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica,2002.

Figura 2 : Alterações fisiológicas que acontecem após uma queimadura importante.

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3 MÉTODO

O presente estudo é uma tecnologia de concepção, onde o produto é o próprio projeto e plano de ação desenvolvido. O mesmo foi desenvolvido com o intuito de “gerar conhecimentos para a aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos” (GIL, 2002, p.43), em um Centro de Tratamento de Queimados no município de Maceió-AL, e propor a implantação de um protocolo de coleta de dados para a sistematização da assistência de enfermagem no atendimento ao paciente queimado no respectivo neste serviço.

O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) está inserido no atendimento do Hospital Geral do Estado (HGE) e se consolida como a única referência no Estado de Alagoas para o tratamento de indivíduos que sofreram queimaduras. Este serviço funciona com 16 leitos, onde os pacientes mais graves permanecem internados e conta com um ambulatório que atende as vítimas de pequenas e médias queimaduras que não precisam de internação ou com pacientes que já tiveram alta mas precisam realizar curativo no setor. O CTQ conta com equipe multiprofissional composta por03 pediatras, 02 clínicos gerais, 5 anestesistas, 5 cirurgiões plásticos,07 enfermeiras, 29 auxiliares e técnicos de enfermagem, 02 fisioterapeutas, 02 nutricionistas, 01 psicóloga,01 assistente social, 01 burocrata e 03 maqueiros.

Para avaliação de queimaduras nesse setor é utilizado um instrumento construído por gestores da unidade, o mesmo contempla os seguintes dados: identificação do paciente, data e hora da queimadura, data e hora do primeiro atendimento, causa da queimadura, tratamento prévio, mapa da superfície corporal queimada, estado do paciente, tratamento local executado e áreas descobertas (Figura 3).

Trata-se de um estudo metodológico e de tecnologia assistencial, visto que a construção de protocolos assistenciais em enfermagem está relacionada a uma proposta de inovação tecnológica. Embora se conceitue tecnologia em enfermagem como a aplicação sisteemática de conhecimentos científicos para facilitar o processo de atendimento ao ser humano, constata-se o fato de que as técnicas com evidencias cientificas na Enfermagem valorizam a profissão (FELIX et al, 2012).

Para alcançar os objetivos propostos, o estudo foi desenvolvido no Centro de Tratamento de Queimados de um Hospital Geral, na cidade de Maceió – AL nos anos de