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universidade federal de juiz de fora, Notas de aula de Engenharia Mecânica

O embutimento das amostras a serem utilizadas é de extrema importância, ... No embutimento a frio a amostra é colocada em um molde que é preenchido com ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Osvaldo_86
Osvaldo_86 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Faculdade de Engenharia
Engenharia Mecânica
Procedimentos do Laboratório de Metalografia
Baseado no Procedimento Metalografia para preparação de amostra
Juiz de Fora
2016
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Faculdade de Engenharia Engenharia Mecânica Procedimentos do Laboratório de Metalografia “Baseado no Procedimento Metalografia para preparação de amostra” Juiz de Fora 2016

Sumário

  • Introdução
  • Corte
    • Procedimento Para Corte
  • Embutimento
    • Embutimento a Quente........................................................................................
    • Embutimento a Frio.............................................................................................
    • Procedimento de embutimento............................................................................
  • Lixamento.
    • Procedimento de Lixamento................................................................................
  • Polimento.
    • Polimento Mecânico...........................................................................................
    • Procedimento de Polimento.................................................................................
  • Ataque Químico

3 - Embutimento O embutimento das amostras a serem utilizadas é de extrema importância, pois facilita o manuseio durante as operações de lixamento, polimento e permite uma boa visualização no microscópio, já que o embutimento deixa a base da amostra plana. Existem dois tipos de embutimento o embutimento a frio e o embutimento a quente. 3 .1 – Embutimento a Quente No embutimento a quente, a amostra a ser embutida é colocada em uma prensa de embutimento com resina, portanto a face a amostra que se deseja analisar deve estar em contato com o êmbolo inferior da máquina de embutimento, a resina comumente é a baquelite; de baixo custo e dureza relativamente alta. 3 .2 – Embutimento a Frio No embutimento a frio a amostra é colocada em um molde que é preenchido com resinas sintéticas de polimerização rápida. 3.3 – Procedimentos para o Embutimento 1 - Posicionar o embolo da prensa de embutimento de modo que a face fique completamente visível; 2 - Borrifar desmoldante ou talco no embolo inferior (para a baquelite não ficar presa ao embolo); 3 - Colocar a amostra com a face que se quer analisar para baixo (em contato com o embolo); 4 - Baixar o embolo lentamente; 5 - Colocar a resina (baquelite) (3 a 5 medidas, 10 a 30 gramas); 6 - Borrifar desmoldante ou talco no embolo superior; 7 - Colocar o embolo superior;

8 - Colocar a tampa; 9 - Apertar a tecla LIGA (cor verde); 10 - Manter a pressão durante o processo entre 125 e 150 (KgF/mm2) 11 - Esperar a prensa de embutimento se desligar (No caso de ser automática) Se não for automática o tempo de aquecimento é em torno de 10 minutos e o tempo de resfriamento em torno de 5 minutos. 12 - Abrir a válvula de pressão; 13 - Remover a tampa da prensa; 14 - Fechar a válvula de pressão; 15 - Erguer o embolo até ser possível pegar o corpo de prova; 16 - Retirar o corpo de prova da prensa de embutimento (Pegue com um papel, pois pode estar quente). 17 - Efetuar a limpeza do equipamento. Obs.: Não se deve manipular a resina (baquelite) com álcool, pois aquela reage com o álcool podendo provocar alergia em quem estiver manuseando. 4 - Lixamento É o processo mais demorado do circuito de preparação de amostras, mas é essencial para o processo. Esta operação tem como finalidade retirar os risco e marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento. A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior. As granulometrias das lixas podem variar de amostra para amostra, mas normalmente seguem a seguinte sequência: 100, 220, 260, 300, 400, 600 e 1200 (Pode ter variações). 4.1- Procedimento de Lixamento 1 - Verificar se há todas as lixas necessárias para a preparação da amostra mecanográfica; 2 - Verificar se há água; 3 - Fazer um ponto de referência na amostra; 4 - Começar o lixamento de desbaste; 5 - Lixar até que só restem os riscos da última lixa utilizada;

6 - Ataque Químico Alguns grãos e fases serão mais atacados pelo reagente que outros. Isso faz om que cada grão e fase reflita a luz de maneira diferente de seus vizinhos. Isso realça os contornos e grão e dá diferentes tonalidades às fases permitindo sua identificação das mesmas no microscópio. Antes de a amostra sofrer o ataque, a mesma deve estar perfeitamente limpa e seca, por isso utilizam-se líquidos de baixo ponto de ebulição como o álcool, éter, etc., os quais são posteriormente secados rapidamente através de um jato de ar quente fornecido por uma ventoinha elétrica ou secador. Uma amostra lixada e polida está pronta para o exame macro ou microscópico desde que os seus elementos estruturais possam ser distinguidos uns dos outros, através da diferenciação de cor, relevo, falhas estruturais como trincas, poros, etc. Ao incidir a luz sobre a superfície metálica polida há uma reflexão uniforme, de modo que se faz necessário um contraste para distinguirem-se os detalhes de sua estrutura. Tal contraste é obtido por meio do ataque, o qual pode ser efetuado através de mudanças do sistema óptico empregado ou da amostra propriamente dita.