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UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA - Resumo Cap. 1, Resumos de Introdução à Psicologia

PSICOLOGIAS: UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA RESUMO DO CAPÍTULO 1 - A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS Ciência e senso comum O senso comum: conhecimento da realidade Áreas do conhecimento A Psicologia científica A Psicologia e o misticismo

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 06/02/2025

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INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
A psicologia é o estudo científico do comportamento e dos processos mentais. A
expressão comportamento e processos mentais na definição da psicologia deve ser
compreendida como tendo muitos significados: ela abrange não apenas o que as
pessoas fazem, mas também seus pensamentos, emoções, percepções, processos de
raciocínio, lembranças e mesmo atividades biológicas que mantêm o funcionamento
corporal.
Os psicólogos tentam descrever, prever e explicar o comportamento e os processos
mentais humanos, além de ajudar a mudar e melhorar a vida das pessoas e do mundo
em que elas vivem. Eles empregam métodos científicos para encontrar respostas que
são mais válidas e legítimas do que as que resultam da intuição e especulação, que
muitas vezes são imprecisas.
CIÊNCIA E SENSO COMUM
SENSO COMUM
O conhecimento do senso comum se apropria de conhecimentos produzidos pelos
outros setores da produção do saber humano. O senso comum mistura e recicla esses
outros saberes, muito mais especializados, e os reduz a um tipo de teoria simplificada,
produzindo uma determinada visão-de-mundo.
Quando utilizamos termos como “menina histérica” e “ficar neurótico” estamos
usando termos definidos pela Psicologia científica. Não nos preocupamos em definir
as palavras usadas e nem por isso deixamos de ser entendidos pelo outro. Podemos
até estar muito próximos do conceito científico, mas, na maioria das vezes, nem o
sabemos. Esses são exemplos da apropriação que o senso comum faz da ciência.
CIÊNCIA
A ciência é um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade,
expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem
ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a
verificação de sua validade. Assim, podemos apontar o objeto dos diversos ramos da
ciência e saber exatamente como determinado conteúdo foi construído, possibilitando
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INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA

A psicologia é o estudo científico do comportamento e dos processos mentais. A expressão comportamento e processos mentais na definição da psicologia deve ser compreendida como tendo muitos significados: ela abrange não apenas o que as pessoas fazem, mas também seus pensamentos, emoções, percepções, processos de raciocínio, lembranças e mesmo atividades biológicas que mantêm o funcionamento corporal. Os psicólogos tentam descrever, prever e explicar o comportamento e os processos mentais humanos, além de ajudar a mudar e melhorar a vida das pessoas e do mundo em que elas vivem. Eles empregam métodos científicos para encontrar respostas que são mais válidas e legítimas do que as que resultam da intuição e especulação, que muitas vezes são imprecisas. CIÊNCIA E SENSO COMUM

  • SENSO COMUM O conhecimento do senso comum se apropria de conhecimentos produzidos pelos outros setores da produção do saber humano. O senso comum mistura e recicla esses outros saberes, muito mais especializados, e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão-de-mundo. Quando utilizamos termos como “menina histérica” e “ficar neurótico” estamos usando termos definidos pela Psicologia científica. Não nos preocupamos em definir as palavras usadas e nem por isso deixamos de ser entendidos pelo outro. Podemos até estar muito próximos do conceito científico, mas, na maioria das vezes, nem o sabemos. Esses são exemplos da apropriação que o senso comum faz da ciência.
  • CIÊNCIA A ciência é um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. Assim, podemos apontar o objeto dos diversos ramos da ciência e saber exatamente como determinado conteúdo foi construído, possibilitando

a reprodução da experiência. Dessa forma, o saber pode ser transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido. Essa característica da produção científica possibilita sua continuidade: um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Negam-se, reafirmam-se, descobrem-se novos aspectos, e assim a ciência avança. A ciência tem ainda uma característica fundamental: ela aspira à objetividade. Suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas de emoção, para, assim, tornarem-se válidas para todos. OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA Estudar o homem é pensar sobre si mesmo. Para a psicologia ser considerada científica, requer um objeto específico de estudo. Qual é, então, o objeto específico de estudo da Psicologia? Se dermos a palavra a um psicólogo comportamentalista, ele dirá: “O objeto de estudo da Psicologia é o comportamento humano”. Se a palavra for dada a um psicólogo psicanalista, ele dirá: “O objeto de estudo da Psicologia é o inconsciente”. Outros dirão que é a consciência humana, e outros, ainda, a personalidade. DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA A diversidade de objetos da Psicologia é explicada pelo fato de este campo do conhecimento ter-se constituído como área do conhecimento científico recentemente (final do século 19). Esse fato é importante, já que a ciência se caracteriza pela exatidão de sua construção teórica, e, quando uma ciência é muito nova, ela não teve tempo ainda de apresentar teorias acabadas e definitivas, que permitam determinar com maior precisão seu objeto de estudo. Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objeto da Psicologia é o fato de o cientista — o pesquisador — confundir-se com o objeto a ser pesquisado. No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada. Assim, a concepção de homem que o pesquisador traz consigo “contamina” inevitavelmente a sua pesquisa em Psicologia. A SUBJETIVIDADE COMO OBJETO DA PSICOLOGIA A identidade da Psicologia é o que a diferencia dos demais ramos das ciências humanas, e pode ser obtida considerando-se que cada um desses ramos enfoca o homem de

movimento e em transformação, colocando também novas perguntas para a Psicologia. Alguns dos “desconhecimentos” da Psicologia têm levado os psicólogos a buscarem respostas em outros campos do saber humano. Com isso, algumas práticas não-psicológicas têm sido associadas às práticas psicológicas. O tarô, a astrologia, a quiromancia, a numerologia, entre outras práticas adivinhatórias e/ou místicas, têm sido associadas ao fazer e ao saber psicológico. Estas não são práticas da Psicologia. São outras formas de saber — de saber sobre o humano — que não podem ser confundidas com a Psicologia, pois:

  • não são construídas no campo da Ciência, a partir do método e dos princípios científicos;
  • estão em oposição aos princípios da Psicologia, que vê não só o homem como ser autônomo, que se desenvolve e se constitui a partir de sua relação com o mundo social e cultural, mas também o homem sem destino pronto, que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo. As práticas místicas têm pressupostos opostos, pois nelas há a concepção de destino, da existência de forças que não estão no campo do humano e do mundo material.