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Estratégias práticas para ensinar a cadeia alimentar de forma divertida e criativa aos alunos, utilizando jogos e brincadeiras. O ensino de ciências, especificamente sobre a cadeia alimentar, é abordado de forma lúdica para que os alunos possam aprender as teorias vivenciadas em sala de aula de maneira agradável e criativa. As relações alimentares no ecossistema são discutidas, destacando a importância de compreender a teia da vida, os ciclos da natureza e o fluxo de energia.
Tipologia: Notas de aula
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Título: UMA ABORDAGEM LÚDICA NO ENSINO APRENDIZAGEM SOBRE CADEIA ALIMENTAR NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Autor PAULO GUILHERME DOS SANTOS
Disciplina/Área CIÊNCIAS
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Professora Nadir Mendes Montanha – Ensino Fundamental e Médio – Arapongas - Paraná
Município da escola Arapongas - Paraná
Núcleo Regional de Educação Apucarana - Paraná
Professora Orientadora DRA. VIRGINIA IARA DE ANDRADE MAISTRO
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina
Resumo Este caderno pedagógico é uma produção didático direcionado aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do-pedagógica, Colégio Estadual Professora Nadir Mendes Montanha – Ensino Fundamental e Médio, do município de Arapongas-Pr, Núcleo Regional de Educação de Apucarana-Pr. Diante do vivenciado no dia-a-dia escolar o caderno apresenta estratégias que pretendem atender as dificuldades no ensino-aprendizagem de uma maneira prática, transformando as aulas mais atrativas com a nova proposta, proposta essa que parte do lúdico, pois foge do padrão básico de ensinar e propõe-se construir relações com a realidade através de jogos e brincadeiras. Muitas vezes o ensino de Ciências é oferecido no modelo convencional; utilizando métodos considerados tradicionais, com apego exclusivo ao quadro e livro didático. Mas ao se deparar com o conteúdo na forma lúdica, o aluno o assimila de uma forma agradável, o que possibilita uma melhor fixação no ensino aprendizagem, isto é, seu aprendizado passa para o concreto. Portanto as atividades práticas foram abordadas e elaboradas de acordo com os conteúdos de Ciências em relação à cadeia alimentar através do lúdico, que poderão vir a se constituir uma maneira dos alunos aprenderem as teorias vivenciadas em sala de aula de forma agradável e criativa utilizando jogos e brincadeiras. Palavras-chave Cadeia alimentar. Lúdico. Ensino-aprendizagem.
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo Alunos vespertino^ do.^ 6º.^ ano,^ do^ Ensino^ Fundamental,^ do^ período
UMA ABORDAGEM LÚDICA NO ENSINO
APRENDIZAGEM SOBRE CADEIA ALIMENTAR
NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Material didático pedagógico como requisito do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, na área de Ciências, com o tema relações alimentares nos ecossistemas, sob orientação da Dra. Virginia Iara de Andrade Maistro.
“... a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à pratica educativa”. (Jean Piaget)
As relações alimentares no nosso ecossistema buscam obtenção de energia com base na alimentação, onde plantas e animais precisam obter matéria e energia proveniente do Sol para manutenção da vida, sendo que uma quebra na cadeia alimentar desenvolve todo um desequilíbrio ecológico, desencadeando uma desorganização nos ciclos ecológicos onde o ser humano é o grande responsável por essa quebra sistêmica da vida. Capra (2006, p.14 apud MIRANDA, et. al) defende que a compreensão sistêmica da vida, a qual hoje está assumindo a frente da ciência, baseia-se na compreensão de três fenômenos, sendo eles: “a teia da vida, os ciclos da natureza e o fluxo de energia”, fenômenos esses capazes de se manifestar nos alunos uma vivencia direta através de experiências concretas com o mundo em que elas vivem, pois são exatamente esses fenômenos que os alunos vivenciam e exploram. Em um ecossistema, os organismos interagem direta ou indiretamente uns com os outros, através das relações alimentares, formando as cadeias e teias alimentares. Os seres vivos formam as cadeias alimentares que representam a sequência de quem come o quê no ecossistema, de acordo com a sua posição trófica na cadeia alimentar. (PROJETO ARARIBÁ, 2006, p. 152-154) Por se tratar de um assunto de cunho importante para o ser humano a cadeia alimentar de forma lúdica possibilita através de jogos e brincadeiras, a aquisição de conceitos, antes ausentes, sobre a complexidade nas relações alimentares nos ecossistemas, tornando as aulas formais e tradicionais em ambientes agradáveis. O termo lúdico deriva do latim ludus e está relacionado a jogos ou divertimentos, que serve para divertir ou dar prazer. Piaget (1975) aponta que o conhecimento está relacionado ao processo de aquisição que envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a memória, o raciocínio, etc., que fazem parte do desenvolvimento e que devem ser considerados pelo professor no momento de planejar suas aulas, oferecendo ao aluno melhores condições para o seu crescimento intelectual. Portanto a importância do processo em preparar materiais para exercitar a criatividade e estimular o aluno na confecção de elementos para desenvolver habilidades através de jogos e brincadeiras adaptados ao conteúdo escolar, exigindo do professor conhecimentos para desenvolver habilidades na construção de materiais com a realidade concreta associada ao conteúdo. Assim os jogos e as brincadeiras ajudam a tornar o concreto em realidade. Para Ferland (2006, p.32) “o brincar constitui um meio privilegiado de interação e evolução para a
Percebemos que quando há planejamento das situações os jogos e brincadeiras vem para contribuir de forma educativa, tornando um momento de vibração e euforia, potencializando o aprendizado através de elementos do cotidiano em que o aluno se faz presente, sendo sujeito ativo no processo de educação, tornando assim as atividades lúdicas de suma importância para a consciência do educando. As atividades lúdicas, segundo Vygotsky (1993, p. 10) a criança ao brincar interage mais com a vida real, pois na brincadeira consegue encontrar significado para as suas necessidades, mostrando um comportamento de interação através de mudança da consciência. Volpato (2002 p.217-226 apud OLIVEIRA; SOARES, 2005) diz que no brincar, se constrói e reconstrói simbolicamente a realidade, porém, esse brincar, criativo, simbólico e imaginário, enquanto forma de conhecer o mundo e se apropriar originalmente do real, está sendo ameaçado pela interferência da indústria cultural e, consequentemente, pela falta de compreensão dessa necessidade no ambiente escolar. Jogar implica em tomar decisões, fazer representações mentais, elaborar estratégia e prever situações. A construção do conhecimento de brincar e jogar em ambiente escolar deve ser estimulada principalmente em tempo que nossos alunos são bombardeados por excesso de informação via mídias tecnológicas, distanciando o pensamento crítico nas práticas escolares, é nesse momento que o lúdico entra em ação para complementar as aulas, estabelecendo relações com teorias e práticas, conforme Pasquali et al. (2006), para uma melhor aprendizagem é necessária a ação conjunta da teoria, prática e pré-concepções. Percebemos que com brincadeiras se aprende com mais prazer, e é a oportunidade do desenvolvimento através de experimentações e descobertas, vivenciando uma capacidade de se tornar um ser criativo. Para Kishimoto (1994, p. 13), o lúdico como jogo promove desenvolvimento e aprendizagem, sendo um grande aliado para o ensino, reproduzindo nas práticas escolares de situações de estratégia para aproximá-lo dos conteúdos a serem vinculados na escola com base em organização de atividades bem planejadas. Nessa perspectiva, vemos que a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, levando os educadores a organizarem atividades lúdicas no processo de ensino aprendizagem. Teixeira (1995, p.23), mostra que o lúdico se caracteriza em dois elementos: o prazer e o esforço espontâneo. O momento de prazer é devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa levando ao estado de entusiasmo que se desenvolve junto com o esforço espontâneo, pois canalizam as energias no sentido de alcançar seus objetivos. As situações lúdicas envolve as dimensões da personalidade ou seja integram a forma afetiva,
motora e cognitiva, levando a crer que o ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, apreende e se desenvolve. Portanto o emprego da atividade lúdica voltada ao ensino da cadeia alimentar tende a possibilitar a interação do aluno com o conhecimento científico de forma alegre e descontraída, tornando o processo de ensino aprendizagem motivador e descontraído, oportunizando formar conceitos, idéias e relações em forma de jogos e brincadeiras, saindo da educação formal para um aprendizado prazeroso.
COMPONENTES E ORGANIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA Antes de identificarmos os componentes de um ecossistema e sua organização, precisamos definir o que vem a ser ecossistema, os biólogos definem como o conjunto formado entre os seres vivos e o ambiente de um determinado local, que apresenta características particulares que o diferenciam de outros conjuntos. Por exemplo, a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Pantanal Mato-Grossense, o Cerrado e o Oceano Atlântico são exemplos de diferentes ecossistemas. Manquezal Caatinga
Autor: PARANÁ Autor: PARANÁ Fonte:http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=
Em qualquer ecossistema há inter-relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente físico. Exemplo: no Cerrado brasileiro, vive a arara vermelha que se alimenta de frutos e sementes em geral, relacionado com as plantas, ela bebe água, precisa de abrigo e de lugar apropriado para fazer seu ninho, entre outras necessidades, relacionando-se com o ambiente físico.
Componentes de um ecossistema Podemos dividir os componentes de um ecossistema em: componentes vivos e componentes físicos e químicos. Os componentes vivos de um ecossistema são os vegetais, os animais, os microorganismos e os demais seres vivos. Por exemplo, na Mata Atlântica, a palmeira, a onça, o homem, as bactérias e os cogumelos são alguns dos componentes vivos. Os componentes físicos e químicos são aqueles que constituem o ambiente: o espaço, a água, o ar, o solo, a energia, o clima. Exemplo: na Mata Atlântica, o solo, a água da chuva, a
água do solo, os minerais do solo, o ar são alguns dos componentes físicos e químicos encontrados.
A organização do ecossistema Em um ecossistema, encontram-se muitos indivíduos de diferentes formas e características. Esses indivíduos são encontrados formando populações e comunidades.
População e comunidade O conjunto de indivíduos da mesma espécie é chamado de população ecológica. O conjunto de todas as diferentes populações de plantas e animais que habitam certa área é a comunidade ecológica. Por exemplo, em um ecossistema formado por vários tipos de plantas como árvores e as plantas rasteira. Também há vários animais como gambás, gaviões, cervos e animais microscópicos, a espécie pode ser formada pelos gambás e a comunidade pode ser formada por os outros seres habitantes do ecossistema.
Hábitat O lugar onde um indivíduo, uma população ou uma comunidade vive é chamado de hábitat. Nesse local, existem as condições adequadas para a sua sobrevivência, como clima, suprimento de água, alimento, local para reprodução, etc. O hábitat é frequentemente caracterizado pelo tipo de vegetação, como, por exemplo, a floresta, ou pela característica física, como rio, mar, etc. Exemplos: o habitat de um indivíduo de uma espécie de peixe-boi é o rio Amazonas; o habitat da população da baleia jubarte é o oceano Atlântico é o hábitat da comunidade de seres vivos que habitam esse ecossistema.
Atividades de fixação (^) FAÇA AS ATIVIDADES COM ATENÇÃO...
RELAÇÕES ALIMENTARES NOS ECOSSISTEMAS
Em um ecossistema, os seres vivos são classificados em produtores, consumidores e detritívoros, os organismos interagem direta ou indiretamente uns com os outros, através das relações alimentares, formando as cadeias e teias alimentares. O Sol é a principal fonte de energia para os seres vivos.
Classificação dos seres vivos quanto à obtenção de alimento Todos os indivíduos que compõem uma comunidade devem obter alimento, que é uma fonte de energia e de materiais para a manutenção da vida, o crescimento e a reprodução. Saber o que os seres utilizam ou comem é uma informação fundamental para compreender o funcionamento de um ecossistema. Quanto à produção de alimento, nos ecossistemas são encontrados dois grupos de seres vivos: Os que produzem seu próprio alimento: os seres produtores ou seres autótrofos. As algas e as plantas são seres produtores, pois produzem o próprio alimento a partir do gás carbônico e da água e com a transformação da energia luminosa do Sol. Algas Capim
Autor: PARANÁ Autor: PARANÁ Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=
Os que não produzem seu próprio alimento: os seres consumidores ou seres heterótrofos. Nesse grupo há dois tipos: os consumidores e os detritívoros ou decompositores. Consumidores : seres vivos que se alimentam de outros organismos para obtenção de energia. O alimento pode ser folha de uma árvore, outra parte de uma planta, o néctar da flor, uma alga, uma bactéria, um animal grande ou muito pequeno, um bolor, etc. Exemplo o ser humano, os pássaros, os peixes, os ratos, as borboletas, as minhocas, as cobras etc.
Esquema de uma cadeia alimentar
Autor: SIMAO-BLOGFOLIO (representação sem escala) http://simao-blogfolio.blogspot.com.br/2011/12/transferencia-de-materia-e-energia.html
Posição trófica na cadeia alimentar Nessa cadeia alimentar, a planta, que é o produtor, representa o primeiro nível trófico. Trófico é uma palavra de origem grega, trofos , que significa nutrir, comer. O gafanhoto, que come a planta, representa o segundo nível trófico ou consumidor primário. O sapo, que se alimenta do gafanhoto, representa o terceiro nível ou consumidor secundário. E por fim vem o ser detritívoro ou decompositor que pode ser formado por fungos e bactérias que depois de decomposto serve de nutrientes para as plantas. Essa cadeia alimentar é constituída de três níveis tróficos. Há cadeias alimentares mais longas em um ecossistema. São conhecidas cadeias com até sete níveis tróficos. O estudo das cadeias alimentares num ecossistema permite que os biólogos conheçam com detalhes como funciona o hábitat de um indivíduo ou de uma população e ao mesmo tempo lhes permite traçar planos e descobrir possíveis interferências ocasionadas pela ocupação humana no ambiente. O primeiro nível trófico é representado sempre pelo produtor. O segundo nível trófico é representado pelos animais herbívoros, isto é, aquele que se alimentam dos produtores. São consumidores primários ou de primeiro grau. O terceiro nível é representado pelos animais carnívoros que se alimentam de animais herbívoros. São consumidores secundários ou de segundo grau. A partir do quarto nível trófico estão representados os animais carnívoros que se alimentam de outros carnívoros. São os consumidores terciários em diante, dependendo da posição de seu alimento.
Ao morrer, os seres produtores e consumidores dos diversos níveis tróficos servem de alimento a certos fungos e bactérias, organismos decompositores. Veja o esquema abaixo: Pirâmide da Cadeia Alimentar
figuras ilustrativas de seres vivos As cadeias alimentares formam a teia alimentar Nos ecossistemas se estabelecem muitas cadeias alimentares, que se entrelaçam formando uma rede ou teia alimentar. Ela representa as várias maneiras em que a energia contida no alimento flui pela comunidade ecológica. Esquema de uma teia alimentar
Autor: SOBIOLOGIA Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/teia_alimentar.jpg
4º. Nível trófico
3º. Nível trófico
2 º. Nível trófico
1º. Nível trófico