Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Tumores benignos e lesões pseudotumorais do crânio: descrição e diagnóstico, Notas de estudo de Radiografia

19 casos de tumores benignos e lesões pseudotumorais do crânio, descrevendo suas localizações, sintomas e diagnósticos. Os tumores apresentam-se mais frequentemente em jovens homens e podem causar dor localizada, comprometimento visual ou auditivo. O diagnóstico é feito através de exames de radiografia e tomografia computadorizada do crânio. Os tumores benignos e pseudotumorais do crânio incluem osteomas, granulomas eosinofílicos, hemangiomas, fibrosas displásias, fibromas ossificantes e aneurismas de tecido ósseo. O tratamento geralmente consiste em remoção cirúrgica da lesão, seguida de cranioplastia em alguns casos.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jorginho86
Jorginho86 🇧🇷

4.6

(97)

230 documentos

1 / 7

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
94
Tumores benignos e lesões pseudotumorais
do crânio
Aspectos clínicos e radiológicos
Carlos Umberto Pereira*, Paulo Roberto Moura de Sousa**, Atilano Salvador Godinho***,
João Domingos Barbosa Carneiro Leão****
Serviço de Neurocirurgia do Hospital João Alves Filho. Aracaju, SE
RESUMO
Os tumores benignos e as lesões pseudotumorais do crânio são raros. Acometem mais os
adultos jovens e do sexo masculino. Manifestam-se clinicamente por dor local e tumefação,
ocasionalmente invadem as estruturas intracranianas. O diagnóstico é feito pela história clínica,
pelos exames radiológicos e confirmado pelo exame anatomopatológico.
Apresentam-se 19 pacientes portadores de tumores benignos e lesões pseudotumorais do crânio.
Houve predominância do sexo masculino, com 14 casos (73,7%). As idades variaram de 4 a 79
anos, com média de 38,8 anos. A queixa mais comum foi dor local (73,7%). A radiografia simples do
crânio e a tomografia computadorizada do crânio foram realizadas em todos os casos. Os diagnósticos
encontrados foram: oito osteomas, quatro granulomas eosinofílicos, três hemangiomas, três
displasias fibrosas e um cisto ósseo aneurismático. A localização das lesões foram: sete no osso
frontal, seis no parietal, cinco no occipital e um na região frontoetmoidal. O tratamento instituído foi
remoção cirúrgica da lesão em 16 casos, acompanhada de cranioplastia em 11 destes.
PALAVRAS-CHAVE
Tumores cranianos. Tumores ósseos.
ABSTRACT
Benign tumors and pseudotumoral lesions of the skull
Benign tumors and pseudotumoral lesions of the skull are rare, more frequently found in young
male patients and manifested as local pain and swelling. However, they occasionally invade
intracranial structures. Diagnosis is made through clinical manifestations, radiographic studies
and confirmed through pathological examination.
Nineteen patients with benign tumors and pseudotumoral lesions of the skull are presented. Most of
them were male (73,7%). Their age ranged from 4 to 79 years, with mean of 38,8 years. The most
common complaint was local pain (73,7%). Plain radiography and computed tomography of the skull
were performed in all cases. The final diagnosis were: eight osteomas, four eosinophilic granulomas,
three hemangiomas, three fibrous dysplasia and one aneurismal bone cyst. The localization of the
lesions was: seven frontal, six parietal, five occiptal and one fronto-ethmoidal. Surgical removal of
the lesion was done in sixteen cases, followed by cranioplasty in eleven of them.
KEYWORDS
Cranial tumors. Bone tumors.
* Professor Adjunto Doutor do Departamento de Medicina da UFS.
** Médico.
*** Professor Assistente de Radiologia do Departamento de Medicina da UFS.
**** Neurocirurgião do Hospital João Alves Filho.
Introdução
Os tumores do crânio podem ser primários ou
secundários, benignos ou malignos5,29,46. Os tumores
primários do crânio correspondem a 0,8% de todos os
tumores ósseos, mas quando incluímos as lesões
metastáticas há um aumento considerável desse índice.
Outros processos patológicos não-neoplásicos, como
Arq Bras Neurocir 20(3-4): 94-100, 2001
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Tumores benignos e lesões pseudotumorais do crânio: descrição e diagnóstico e outras Notas de estudo em PDF para Radiografia, somente na Docsity!

94

Tumores benignos e lesões pseudotumorais

do crânio

Aspectos clínicos e radiológicos

Carlos Umberto Pereira, Paulo Roberto Moura de Sousa, Atilano Salvador Godinho**,

João Domingos Barbosa Carneiro Leão****

Serviço de Neurocirurgia do Hospital João Alves Filho. Aracaju, SE

RESUMO

Os tumores benignos e as lesões pseudotumorais do crânio são raros. Acometem mais os adultos jovens e do sexo masculino. Manifestam-se clinicamente por dor local e tumefação, ocasionalmente invadem as estruturas intracranianas. O diagnóstico é feito pela história clínica, pelos exames radiológicos e confirmado pelo exame anatomopatológico. Apresentam-se 19 pacientes portadores de tumores benignos e lesões pseudotumorais do crânio. Houve predominância do sexo masculino, com 14 casos (73,7%). As idades variaram de 4 a 79 anos, com média de 38,8 anos. A queixa mais comum foi dor local (73,7%). A radiografia simples do crânio e a tomografia computadorizada do crânio foram realizadas em todos os casos. Os diagnósticos encontrados foram: oito osteomas, quatro granulomas eosinofílicos, três hemangiomas, três displasias fibrosas e um cisto ósseo aneurismático. A localização das lesões foram: sete no osso frontal, seis no parietal, cinco no occipital e um na região frontoetmoidal. O tratamento instituído foi remoção cirúrgica da lesão em 16 casos, acompanhada de cranioplastia em 11 destes.

PALAVRAS-CHAVE

Tumores cranianos. Tumores ósseos.

ABSTRACT

Benign tumors and pseudotumoral lesions of the skull Benign tumors and pseudotumoral lesions of the skull are rare, more frequently found in young male patients and manifested as local pain and swelling. However, they occasionally invade intracranial structures. Diagnosis is made through clinical manifestations, radiographic studies and confirmed through pathological examination. Nineteen patients with benign tumors and pseudotumoral lesions of the skull are presented. Most of them were male (73,7%). Their age ranged from 4 to 79 years, with mean of 38,8 years. The most common complaint was local pain (73,7%). Plain radiography and computed tomography of the skull were performed in all cases. The final diagnosis were: eight osteomas, four eosinophilic granulomas, three hemangiomas, three fibrous dysplasia and one aneurismal bone cyst. The localization of the lesions was: seven frontal, six parietal, five occiptal and one fronto-ethmoidal. Surgical removal of the lesion was done in sixteen cases, followed by cranioplasty in eleven of them.

KEYWORDS

Cranial tumors. Bone tumors.

  • Professor Adjunto Doutor do Departamento de Medicina da UFS. ** Médico. *** Professor Assistente de Radiologia do Departamento de Medicina da UFS. **** Neurocirurgião do Hospital João Alves Filho.

Introdução

Os tumores do crânio podem ser primários ou

secundários, benignos ou malignos 5,29,46^. Os tumores

primários do crânio correspondem a 0,8% de todos os tumores ósseos, mas quando incluímos as lesões metastáticas há um aumento considerável desse índice. Outros processos patológicos não-neoplásicos, como

95

traumáticos, metabólicos, infecciosos e vasculares

podem simular clínica e radiologicamente tumores

ósseos do crânio 3,4,24,28,44,^.

Dor local espontânea ou à palpação, abaulamentos

ou deformidades são os sinais e os sintomas mais

freqüentes 2,3,6,10,13,16,24,48^. Podemos também ter sinais

indiretos, como comprometimento visual ou auditivo

provocados por tumores que comprometem estruturas

da órbita ou do ouvido médio, ou dor referida por

compressão de nervos em seu trajeto 3,4,24,28,65,^.

A radiografia simples do crânio pode dar infor-

mações importantes sobre a localização, a extensão do

comprometimento ósseo, o aspecto osteolítico ou

osteoblástico, as características da margem da lesão –

como a presença ou não de esclerose óssea indicam a

etiologia16,32,44,67. A tomografia computadorizada (TC)

mostra com clareza o envolvimento ósseo, a extensão

dural, intradural e para os tecidos moles adjacentes,

sendo o exame de eleição 4,24,32,34,76^. A ressonância

magnética (RM) mostra com melhor clareza o compro-

metimento de estruturas vizinhas à lesão4,16,24,32,34,44,65,^.

No grupo dos tumores benignos e das lesões

pseudotumorais do crânio temos: cisto ósseo aneuris-

mático, condroblastoma, displasia fibrosa, fibroma

ossificante, granuloma eosinofílico, hemangioma,

osteoblastoma, osteocondroma, osteoma e tumor de

células gigantes. Contudo, a sintomatologia e os

achados radiológicos são inconclusivos na maioria dos

casos, sendo o diagnóstico diferencial dessas lesões

dado pelo exame anatomopatológico, que revela a

verdadeira natureza da patologia3,4,24,28,53,74,^.

O tratamento dessas lesões é, basicamente, a

exérese cirúrgica. Em alguns casos, faz-se necessária a

complementação do tratamento com radioterapia ou

quimioterapia, bem como o uso pré-operatório de meios

que auxiliem no tratamento cirúrgico, como a emboli-

zação da artéria nutridora nos casos de tumores

altamente vascularizados 3,6,7,10,24,28,30,31,45,48,53,65,67,68,78.

O presente trabalho tem a finalidade de descrever

os achados encontrados de 19 casos de tumores benig-

nos e lesões pseudotumorais do crânio e o tratamento

realizado.

Apresentação da casuística

No período compreendido entre março de 1992 e

agosto de 2000, 19 pacientes portadores de tumores

benignos e lesões pseudotumorais do crânio foram

atendidos no Serviço de Neurocirurgia do Hospital

João Alves Filho (Aracaju, SE).

Quatorze eram do sexo masculino (73,7%) e 5 eram do

sexo feminino (26,3%). As idades variaram de 4 a 79 anos,

com média de 38,8 anos. Os tipos histopatológicos foram: oito osteomas, quatro granulomas eosinofílicos, três displasias fibrosas, três hemangiomas e um cisto ósseo aneurismático (Quadro 1).

Quadro 1 Apresentação geral dos casos de tumores benignos e lesões pseudotumorais do crânio Histologia Sexo Idade Local Tratamento (anos) cirúrgico Osteoma M 69 Frontal SIM Osteoma M 79 Occiptal SIM Osteoma M 19 Frontal SIM Osteoma M 52 Parietal NÃO Osteoma M 66 Occipital SIM Osteoma M 43 Parietal SIM Osteoma F 70 Occipital SIM Osteoma F 54 Frontal SIM Granuloma eosinofílico M 4 Parietal SIM Granuloma eosinofílico M 4 Occipital SIM Granuloma eosinofílico M 44 Parietal NÃO Granuloma eosinofílico F 28 Frontal SIM Displasia fibrosa M 24 Frontal SIM Displasia fibrosa M 52 Frontal SIM Displasia fibrosa M 40 Frontoetmoidal NÃO Hemangioma M 13 Parietal SIM Hemangioma F 26 Parietal SIM Hemangioma F 32 Frontal SIM Cisto ósseo aneurismático M 19 Occipital SIM

O quadro clínico predominante foi: dor em 14 pacientes (73,7%) e exostose craniana em 12 (63,2%) (Tabela 1). Os exames complementares realizados na avaliação foram a radiografia simples do crânio e a TC em todos pacientes e RM em três pacientes (Tabela 2).

Tabela 1 Sinais e sintomas Sinais e sintomas n % Dor 14 73,7% Exostose 12 63,2%

Tabela 2 Exames complementares realizados Exame complementar n % Radiografia simples do crânio 19 100% Tomografia computadorizada 19 100% Ressonância magnética 3 15,78%

A localização das lesões variou distintamente com a patologia. Nos casos de osteoma, foram 3 no osso frontal, 3 no occipital e 2 no parietal. Nos casos de

Tumores benignos do crânio

97

nhado ( ground glass ) ou uma imagem transparente central

correspondente à fibrose24,31,79^ (Figura 2). A TC, no caso

de osteoma, mostra ausência de invasão da cortical do

osso acometido ou continuidade cortical e medular28,53,58,73,

aspecto este visto em nossos casos (Figura 3). Nos casos

de fibroma ossificante, inicialmente temos uma imagem

bem delimitada e heterogênea que gradualmente se torna

radiopaca 8. No osteocondroma, a TC colabora na

determinação do comprometimento de estruturas

Tumores benignos do crânio

Figura 4 – Tomografia computadorizada do crânio mostrando a lesão osteolítica no osso parietal provocada por granuloma eosinofílico.

Figura 3 – Tomografia computadorizada do crânio mostrando osteoma occipital.

Figura 2 – Tomografia computadorizada do crânio mostrando área hiperatenuante e centro menos atenuante causados por displasia fibrosa na região frontal direita.

adjacentes74,86. As lesões hipoatenuantes são granuloma eosinofílico, hemangioma, cisto ósseo aneurismático, condroblastoma, osteoblastoma e tumor de células gigan- tes4,9,16,17,21,22,27,31,38,42,44,48,65,68,71,78,81. No granuloma eosino- fílico podemos ter uma imagem hipoatenuante central ( bull eye )16,23,48,57,59,78^ (Figura 4). Nos casos de hemangioma, observamos melhor pela TC a expansão na díploe, as trabéculas ósseas, a erosão das tábuas corticais, conforme evidenciado em nosso estudo (Figura 5), e o uso de meio

Figura 5 – Tomografia computadorizada do crânio de hemangioma do osso parietal, com o aspecto de “favo de mel”, expansão da díploe e erosão das corticais.

98

de contraste intravenoso permite melhor determinação

das margens do tumor, pois há captação homogênea

do contraste pela lesão, que é um aspecto também

observado no condroblastoma e no tumor de células

gigantes4,9,22,27,37,44,68,69,81. No cisto ósseo aneurismático, a

TC permite a identificação da lâmina óssea e o aspecto

fluido interno17,31.

A RM é importante na definição do comprometimento dos tecidos moles adjacentes à lesão. Observamos

imagens com hipossinal em T1 em osteoma, displasia

fibrosa, fibroma ossificante, osteocondroma e tumor de

células gigantes; e também hipossinal em T2 em displasia

fibrosa, fibroma ossificante e tumor de células gigan-

tes 27,28,29,39,40,43,53,55,58,60,61,62,68,73,80,81,83,86^. O granuloma

eosinofílico pode apresentar hipo ou hipersinal em T1^35 ,

e no osteocondroma essa mesma variação pode ocorrer

em T229,60,86. No hemangioma, podemos ter isossinal a hipersinal em T1 e hipersinal em T24,65. Observamos

hipersinal em T2 no cisto ósseo aneurismático31,76.

A arteriografia é utilizada em alguns casos. Apre-

senta uma massa vascularizada no hemangioma, cisto

ósseo aneurismático e osteoblastoma4,12,45,71^. Nos casos

de hemangioma, esse exame é importante para o

planejamento cirúrgico e para a embolização pré-

operatória 4,70. Nos casos de osteocondroma e tumor

de células gigantes, observa-se uma massa que des-

loca vasos adjacentes à lesão^68. Contudo, o diagnós-

tico de certeza é dado pelo exame anatomopatoló- gico 3,5,6,10,13,14,23,24,28,44,45,62,65,82.

O tratamento ideal é a exérese cirúrgica de toda a

lesão nos tumores benignos e nas lesões pseudotumo-

rais do crânio. Nos casos de fibroma ossificante,

osteocondroma e osteoma não é necessário terapêu-

tica coadjuvante 13,28,30,33,53,60,62,72^ , mas pode ocorrer

recidiva se a exérese não for completa, quando se tra-

tar de fibroma ossificante e osteocondroma 13,33,60,62,72^ ;

já o osteoma não apresenta recidiva 27,29,51^. Realiza-se

a embolização pré-operatória de hemangiomas e os- teoblastomas 3,12,20,65^. A radioterapia complementar é

feita em casos de granuloma eosinofílico48,67,78^ e tumor

de células gigantes, mas, neste último, discute-se a

eficácia desse tratamento na prevenção de recidi-

vas 27,38,57,81^. Nos casos de hemangioma e cisto ósseo

aneurismático, quando a lesão é inacessível à cirurgia,

utiliza-se a radioterapia 5,6,10,45,66,76^. Nos casos de con-

droblastoma, se a exérese for incompleta, indica-se

também radioterapia ou quimioterapia 5,8^. A radiote-

rapia está associada à malignização na displasia

fibrosa 14,24,31^. Os tumores benignos e as lesões pseu-

dotumorais do crânio não apresentam recidiva se a

exérese é completa 5,10,13,21,28,31,48,56,60,65. Em nossos casos

o tratamento cirúrgico foi realizado em 16, com exé-

rese completa da lesão; cranioplastia foi necessária

em 11. Não houve recidiva das lesões ou transfor-

mação maligna.

Devemos estar atentos às evidências clínicas que podem nos levar à suspeita de lesão tumoral craniana e aliá-las ao estudo radiográfico, com a finalidade de detecção precoce de uma lesão benigna ou pseudotu- moral, visto que apresentam cura completa com o tratamento cirúrgico, quando em tempo hábil, não apresentando comprometimento de estruturas intracra- nianas, recidiva ou transformação maligna, atingindo-se resultados estéticos satisfatórios.

Referências

  1. Al DEWACHI HS, AL NAIB N, SANGAL BC: Benign chondroblastoma of the maxila: a case report and review of the chondroblastoma in cranial bones. Br J Oral Surg 18:150-58, 1980.
  2. ANGELI SI, HOFFMAN HT, ALCALDE J, SMITH RJH: Langerhans' cell histiocytosis of the head and neck in children. Ann Otol Rhinol Laryngol 104:173-80, 1995.
  3. BARBOSA CSP, ARAUJO ABS, SALLES JMP: Hemangioma múltiplos da mandíbula, maxila, e osso frontal. Rev Col Bras Cirurg 20:340-2, 1993.
  4. BASTUG D, ORTIZ O, SCHOCHET SS: Hemangiomas in the calvaria: Imaging findings. AJR 164:683-7, 1995.
  5. BERTONI F, UNNI KK, BESBOUT JW, HARNER SG, DAHLIN DC: Condroblastoma of the skull and facial bones. AJCP 88:1-9, 1987.
  6. BIESECKER JL, MARCOVE RC, HUVOS AG: Aneurysmal bone cyst. A clinicopathologic study of 66 cases. Cancer 26:615-25, 1970.
  7. BLAAUW G, PIRCK JJW, VERSTEEGE C: Chondro- blastma of temporal bone. Neurosurgery 22: 1102-7,
  8. BOGAR P, FERNANDES MD, AZAR NJ, SOUZA GM, DELGATTO PF, LIMA JB: Fibroma ossificante do o s s o temporal: Relato de um caso. Rev Bras Otorrinolaringol 63:595-8, 1997.
  9. CARMODY R, RICKLES D, JOHNSON S: Giant cell tumor of the sphenoid bone. J Comput Assist Tomogr 7:370-3, 1983. 1 0. CHATEIL JF, DOUSSET V, MEYER P, PEDESPAN JM, SANGALLI F, RIVEL J et al .: Cranial aneurysmal bone cysts presenting with raised intracranial pressure: report of two cases. Neuroradiology 39:490-4, 1997.
  10. CHEN KTK, WEINBERG RA, SIMPSON PR: Osteo- blastoma of the nasal cavity. J Laryingol Otol 107:737-9, 1993. 1 2. CIAPPETTA P, SALVAT M, RACO A, ARTICO M, GAGLIARDI FM: Benigne osteblastoma of the sphenoid bone. Neurochirurgia 34:97-100, 1991. 1 3. COMMINS DJ, TOLLEY NS, MILFORD CA: Fibrous dyisplasia and ossifying fibroma of the paranasal sinuses. J Laryngol Otol 112:964-8, 1998. 1 4. DELAP TG, KABEROS A, DOWLING P, REES J, GOLDING-WOOD D: Cranio-facial fibroosseous dysplasia. A case report and overview of the condition. Int J Pediatr Otorhinolaringol 37:179-91, 1996. 1 5. DELL'ARINGA AR, STOCCO CC, NARDL JC, KOBARL K, CASTRO SAP: Histiocitose X: relato de 2 casos com comprometimento otológico. Rev Bras Otorrinol 59:295-7, 1993.

Tumores benignos do crânio

100

fibrosa e gigantismo juvenil: uma associação rara. Radiol Bras 29:195-7, 1996. 5 8. MERTA JS, SHARR MM, PENNEY CC: Unusual radiological appearance of a skull osteoma. Br J Neurosurg 13:332-4, 1999. 5 9. MILLER C, LLOYD TV, JOHNSON JC, HUNT WE: Eosinophilic granuloma of the base of the skull. J Neurosurg 49:464-6, 1978.

  1. MIURA FK, AGUIAR PHP, MICHAILOWSKY C, STÁVALE MA, NAVARRO HT, MARTINES JAG, ROTTA M: Osteocondroma da foice, relato de caso e revisão da literatura. Arq Neuropsiquiatr (São Paulo) 55:618-24, 1997.
  2. MOTOMOCHI M, HANDA Y, MAKITA Y, HASHI K: Giant cell tumor of the skull. Surg Neurol 23:25-30, 1985. 6 2. NAKAGAWA K, TAKASATO Y, ITO Y, YAMADA K: Ossifying fibroma involving the paranasal sinuses, orbit, and anterior cranial fossa. Case report. Neurosurgery 36:1192-5, 1995. 6 3. OHNISHI T, OKU Y, YAMAMOTO K, MERIMURA Y, USHIO Y: Benign chondroblastoma of the occipital bone. Surg Neurol 24:52-6, 1985. 6 4. PARIKH MA, DAVE RI, PATEL DD, TRIVEDI KA: Aneurysmal bone cyst of temporal bone. A case report. Neurol India 44:131-3, 1996.
  3. PEREIRA CU, LEÃO JDBC, SILVA AD, AYALA MAR, FONTES FF: Hemangioma cavernoso craniano. Relato de dois casos. Arq Bras Neurocir 15:151-4, 1996. 6 6. POLITI M, CONSOLO U, PANZIERA G, CAPELLI P, BONETTI F: Chondroblastoma of the temporal bone. Case report. J Cranio-Max-Fac Surg 19:319-22, 1991. 6 7. RAWLINGS CE, WILKINS RH: Solitary eosinophilic granuloma of the skull. Neurosurgery 15:155-61,

6 8. RIMMELIN A, ROTH T, GEORGE B, DIAS P, CLOUT PL, DIETEMANN JL: Giant cell tumor of the sphenoid bone: case report. Neuroradiology 38:650-3, 1996. 6 9. ROCK J, MAHMOOD A, CRAMER H: Giant cell tumor of the skull base. Am J Otol 15:268-72, 1994.

  1. ROSENBAUM AE, ROSS P, SCHECHTER MM, SHEEHAN J: Angiography of hemangioma of the calvarium. Br J Radiol 42:682-7, 1969. 7 1. RUITER DJ, VAN RIJSSEL TG, VAN DER VELDE EA: Aneurysmal bone cyst: a clinicopathological study of 105 cases. Cancer 39:2331-9, 1977. 7 2. S A I TO K , FUKUZA K, TAKAHASHI M, SEKI Y, YOSHIDA J: Benign fibroosseous lesions involving the skull base, paranasal sinuses, and nasal cavity. J Neurosurg 88:1116-9, 1998. 7 3. SARAÇ K, BILICILER B, VATANSEVER M, ALADAG MA, ÇOLAK A: Unusual frontal osteoma, mimicking a haemangioma. Neuroradiology 38:458-9, 1996.

7 4. SATO K, KODERA T, KITAI R, KUBOTA T: Osteochon- droma of the skull base. MRI and histological correlation. Neuroradiology 38:41-3, 1996. 7 5. SOM PM, LIDOV M: The benign fibroosseous lesion: its association with paranasal sinus mucoceles and its MR appearance. J Comput Assist Tomogr 16:871- 6, 1992. 7 6. SOUSA HL, PEREIRA HSG, BATISTA AL, MADUREIRA JFG, LANA JM, SILVA HX: Cisto ósseo aneurismático da fossa média: relato de um caso e revisão da literatura. J Bras Neurocirurg 11:33-6, 2000. 7 7. SUGAWARA Y, HARII K, SAKURAI A: Life-lise, computer-generated skull replica to assist surgery of craniofacial fibrous dysplasia. J Cranio-Max-Fac Surg 25:294-300, 1997. 7 8. SWEET RM, KORNBLUT AD: Eosinophilic granuloma in the temporal bone. Laryng 10:1545-52, 1979. 7 9. TEHRANZADEH J, FUNG Y, DONEHUE M, ANAVIM A, PRIBRAM HW: Computed tomography of Paget disease of the skull versus fibrous dysplasia. Skeletal Radiol 27:664-72, 1998. 8 0. UTTLEY D, ARCHER DJ: Giant cell tumor of the sphenoid sinus: An unusual skull case tumour. J Laryngol Otol 105:855-7, 1991. 8 1. VERNET O, DUCREY N, DÉRUAZ JP, TRIBOLET N: Giant cell tumor of the orbit. Neurosurgery 32:848- 51, 1993. 8 2. VILLEMURE JG, MEAGHER-VILLEMURE K: Giant ossifying fibroma of the skull. Case report. J Neurosurg 58:602-6, 1983. 8 3. WALKINS L, UTTLEY D, ARCHER D, WILKINS P, PLOWMAN N: Giant cell tumors of the sphenoid bone. Neurosurgery 30:576-80, 1992. 8 4. WOLFE J, SCHEITHAUER B, DAHLIN D: Giant cell tumor of the sphenoid bone. J Neurosurg 59:322-7,

8 5. WYKE BD: Primary hemangioma of the skull: a rare cranial tumor. AJR 61: 302-6, 1949. 8 6. ZIMMER WD, BERQUIST TH, McLEOD RA, SIM FH, PRICHARD DJ, SHIVES TC et al .: Bone tumors: magnetic resonance imaging versus computed tomography. Radiology 155:709-18, 1985.

Original recebido em dezembro de 2000 Aceito para publicação em junho de 2001

Endereço para correspondência: Carlos Umberto Pereira Av. Augusto Maynard, 245/ CEP 40015-380 – Aracaju, SE

Tumores benignos do crânio