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trauma de joelho e tíbia, Notas de estudo de Ortopedia

trauma de joelho e tíbia - resumo de aula e livro

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 16/06/2025

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Lesões traumáticas do joelho
1. Anatomia do joelho (DURANTE A REVISÃO – REVER TODOS ESSES NOMES)
2. Fratura distal do fêmur
Epidemiologia
o Fraturas de fêmur distal representam apenas 6 – 7% das fraturas femorais
o Possuem uma incidência bimodal
Em adultos – são geralmente decorrentes de traumas de alta energia –
acidentes automobilísticos – em geral nesse grupo por serem associadas
a trauma de alta energia as fraturas podem ter grandes desvios,
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Lesões traumáticas do joelho

**1. Anatomia do joelho (DURANTE A REVISÃO – REVER TODOS ESSES NOMES)

  1. Fratura distal do fêmur** ➔ Epidemiologia o Fraturas de fêmur distal representam apenas 6 – 7% das fraturas femorais o Possuem uma incidência bimodal ▪ Em adultos – são geralmente decorrentes de traumas de alta energia – acidentes automobilísticos – em geral nesse grupo por serem associadas a trauma de alta energia as fraturas podem ter grandes desvios,

cominução articular, fraturas expostas com grande lesão de partes moles e múltiplas lesões associadas. Nesses casos, o manejo inicial do paciente é o controle de danos e o tratamento estagiado da fratura; ▪ Em idosos – lesão tipicamente associada com trauma de baixa energia, geralmente, queda ao solo com o joelho fletido – geralmente nesse grupo as fraturas têm um padrão mais helicoidal e espiral, com baixa lesão de partes moles, o que permite um tratamento mais definitivo de forma mais precoce. ➔ Diagnóstico o Avaliação clínica ▪ Paciente se apresenta com dor localizada no joelho. Há um aumento de volume acentuado, causado por hemartrose (acúmulo de sangue na articulação). ▪ Apresenta impotência funcional, e qualquer tentativa de mobilização do joelho é dolorosa. A palpação e a manipulação evidenciam a mobilidade dolorosa anormal e esse nível e crepitação óssea que pode ser palpada e ouvida em determinados casos. o Avaliação por imagem ▪ O diagnóstico radiológico inclui radiografias AP e perfil do joelho e fêmur – são suficientes para o diagnóstico; ▪ Fraturas multifragmentadas e com desvio mostram sobreposição dos fragmentos ósseos, tornando difícil a exata classificação. Desse modo, para a melhor interpretação da fratura o estudo mais detalhado deve ser realizado usando tração manual, o que permite a separação dos fragmentos; ▪ Tc permite uma compreensão maior dos desvios e do comprometimento articular – não substitui a radiografia simples; ➔ Tratamento o Objetivos do tratamento – restaurar a anatomia e possibilitar a cicatrização óssea e a recuperação funcional do membro lesado o Tratamento conservador: ▪ Tração na tíbia proximal que pode ser mantida por seis a 12 semanas seguidas por imobilização gessada (tala íguino podálica) até consolidar a fratura – usado somente em fraturas extra-articulares, sem desvio e em pacientes inoperáveis por falta de condições clínicas – esse tratamento Nota: O fêmur é uma estrutura óssea tubular que, no terço distal, apresenta um alargamento. Nesse ponto, começa uma lenta e gradativa troca no sentido distal de osso cortical para osso esponjoso. Apesar de o osso esponjoso ser mais frágil que o cortical, é organizado de tal maneira que possui maior resistência. O fato de haver uma predominância de osso esponjoso, o qual é o primeiro a ser desmineralizado no paciente idoso, explica o risco aumentado de fratura do fêmur distal nessa região.

o Instabilidade pode estar relacionada a um desvio da fratura e não a uma lesão ligamentar; o Em traumas de alta energia – dor é o primeiro sintoma, somado a um grande aumento de volume ao redor da articulação; o É necessário sempre avaliar a integridade vasculonervosa, pois pode ocorrer o rompimento de artérias ou do nervo fibular. ➔ Avaliação por imagem: o Radiografias: Ap e perfil são o suficiente para o diagnóstico o Tomografias (TC): Ajudam a localizar lesão na superfície articular, o tamanho dos fragmentos ósseos e o grau de afundamento; pode ser feita após a radiografia, se ainda houver dúvidas no diagnóstico. Deve ser feita após o alinhamento da fratura e estabilização com fixador externo. Evita-se a realização da TC na fase agda da fratura, pois é um exame que pode ser programado e realizado após a estabilização local. Não substitui a interpretação radiológica. ▪ É o exame de escolha para avaliação de fraturas articulares, pois avalia e localiza os traços de fratura e o melhor acesso para abordar os fragmentos ósseos. o Ressonância magnética: exame de escolha para avaliação de partes moles que acompanha as fraturas do planalto tibial, em especial lesões ligamentares e meniscais o Arteriografia – deve ser feita em casos de suspeita de lesão da artéria poplítea ➔ Classificação: baseia-se em o Aspectos anatômicos: se ocorreu no planalto medial, lateral, condiliana (uni ou bi) e cominutiva o Aspecto do traço: cisalhamento, compressão e cisalhamento compressão; ➔ Classificação de schatzer o Tipo 1 – cisalhamento do platô lateral (cisalhamento lateral puro) – comum em pacientes mais jovens com mais densidade óssea – decorrente de um trauma em valgo. o Tipo 2 – cisalhamento lateral com afundamento da superfície articular o Tipo 3 – depressão central do planalto tibial o Tipo 4 – cisalhamento medial - afeta o platô medial e pode avançar no sentido dos côndilos, mas mantendo integro a região do platô lateral. Pode ocorre uma luxação do platô lateral – maior chance de síndrome compartimental. o Tipo 5 – fraturas bicondilares – traços tanto em região medial e lateral – acontecem devido traumas de compressão medial

o Tipo 6 – dissociação metafiso-diafisária – tendo uma fratura tanto de platô medial como de lateral, somado a uma dissociação entre a metáfise a epífise da tíbia proximal; ➔ Tratamento o Objetivos do tratamento: redução anatômica da superfície articular, permitindo mobilidade precoce, estabilidade ligamentar e restabelecimento do eixo do membro. o Deve ser evitado o tratamento conservador – pois, esse promove rigidez articular e impossibilidade de redução de fragmentos impactados da cartilagem articular. o Tratamento conservador = imobilização prolongada = dificuldade de manter o alinhamento mecânico; ▪ Recomendado em pacientes com fraturas sem desvio ou incompletas, em indivíduos com fraturas instáveis, mas com pouco desvio e osso de má qualidade. ▪ Pouco desvio equivale, a aproximadamente, 2cm de afundamento; ▪ Tala gessada utilizada – ínguino-podálica ▪ Pode ser usado também tração transesqueletica – pino fixado na região supramaleolar o Tratamento cirúrgico – fixação da superfície articular – redução anatômica – estabilidade absoluta , que permite a mobilização precoce; ▪ A fixação é feita com placa e parafusos ▪ Pós-operatório – fisioterapia ➔ Esses três tipos de fraturas são considerados menos graves; ➔ Atingem parte da articulação e deixam a outra parte ligada à diáfise; ➔ Tem como característica o afundamento articular ➔ Acometem mais pacientes idosos com má qualidade óssea ➔ São mais complexas e estão associadas a traumas de alta energia ➔ Fraturas do planalto tibial medial – traumas de alta energia, pode causar luxação da articulação seguida de redução espontânea, mas o trauma em varo pode provocar lesão vascular; ➔ Quando tem lesão metafisária associada – síndrome compartimental

  • Déficit a extensão ativa do quadríceps
  • Lesão cutânea face anterior do joelho
  • Depressão anterior – quando houver grande diástase
  • Lesão associada (atenção ao LCP) o Avaliação de imagem ▪ Radiografias AP, perfil e axial – são suficientes para maioria absoluta dos casos ▪ TC são eventualmente uteis para a reconstrução 3d de fraturas cominutivas ➔ Tratamento o Conservador ▪ Indicado nos casos de fraturas sem deslocamento e diátases até 2mm ▪ Tala gessada ou aparelho gessado cruromaleolar – por 6 semanas ▪ Fisioterapia pós-imobilização o Cirúrgico – indicações ▪ Indicado nos casos de fraturas deslocadas e com diástase acima de 3mm, lesão do aparelho extensor e fraturas com desvio articular importante ▪ Fixação ▪ Patelectomia parcial – indicado nas fraturas periféricas (ressecção de pequenos fragmentos) ou cominutivas com pelos menos um grande fragmento a ser preservado. ▪ Patelectomia total: indicação rara, devido as grandes consequências para o aparelho extensor; 5. Lesão ligamentar aguda ➔ Quadro clínico o Avaliação do joelho prejudicada devido a dor e o espasmo muscular o Tipo de trauma: as lesões agudadas podem ser causados por traumas axiais, angulares e rotacionais, esse último provoca lesões meniscoligamentares, em especial do LCA. ▪ As lesões do LCP costumam ser causadas por queda sobre o joelho ou por trauma direto anterior com o joelho fletido; ▪ Desaceleração ou mudança de direção ▪ Hiperextensão do joelho (chute no vazio) o O aumento do volume – a hematrose, ou seja, o derrame imediato por sangramento, ocorre me 75% dos casos em consequência da lesão do LCA. o Dor é de início imediato precedida de ruído comum nas lesões ligamentares ➔ Exame físico o Palpação – pontos dolorosos + presença ou não de derrame articular o Manobras importante ▪ Manobras de estresse – teste dos ligamentos, e de forma indireta, a superfície articular – pesquisa mais sensível no momento do trauma ou três após; ▪ Sinal de lachman anterior e posterior – pesquisando com o joelho em flexão de 20° a 30°, faz a tentativa de anteriozação ou posteriorização da tíbia em relação ao fêmur;

o Gaveta anterior e posterior – com o joelho em flexão de 70°, analisa-se a anteriorização ou posteriorização da tíbia em relação ao fêmur. o Manobra em varo e em varo – pesquisa e flexão de 30° sem a extensão demonstra lesão moderada do compartimento examinado. A ocorrência de positividade do sinal em extensão demonstra lesão grave de todo o complexo analisado, com provável lesão do LCP

➔ Diagnostico – RX AP e Perfil – é importante fazer uma arterioscopia – analisar o rompimento da artéria poplítea ➔ Tratamento – redução incruenta ou cruenta – depende do perfil do paciente + fixação externa o Em alguns casos pode evoluir para a amputação do membro;