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Tratamento para leishmaniose, Teses (TCC) de Imunologia

TCC sobre tratamento para leishmaniose, com protocolos in vitro de avaliação de citotoxicidade , avaliação sob forma promastigota e amastigota de Leishmania

Tipologia: Teses (TCC)

2021

Compartilhado em 01/07/2025

maria-lucilda-viana
maria-lucilda-viana 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ -UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS- CCA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA
VETERINÁRIA
Investigação do potencial antileishmania e citotóxico das hidrazonas sintéticas
HDZ-2 e HDZ-3
Anna Nayza Lopes da Silva
Teresina
2023
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ -UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS- CCA

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE MEDICINA

VETERINÁRIA

Investigação do potencial antileishmania e citotóxico das hidrazonas sintéticas

HDZ-2 e HDZ-

Anna Nayza Lopes da Silva

Teresina

Anna Nayza Lopes da Silva

Investigação do potencial antileishmania e citotóxico das hidrazonas sintéticas

HDZ-2 e HDZ-

Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio

Supervisionado Obrigatório I, como requisito parcial

para obtenção do Título de Médica Veterinária, requerido

pela Universidade Federal do Piauí,

Orientador: Prof. Dr. Michel Muálem de Moraes Alves

ANNA NAYZA LOPES DA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO I

Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Supervisionado Obrigatório I, como requisito

parcial para obtenção do Título de Médica Veterinária, requerido pela Universidade Federal

do Piauí.

Orientador: Prof. Dr. Michel Muálem de Moraes Alves

Trabalho apresentado e aprovado em ________/_____________/________ para a banca

examinadora composta por:

___________________________________

Prof. Dr. Michel Muálem de Moraes Alves

Orientador

___________________________________

Prof. Dr. Fernando Aécio de Amorim Carvalho

Membro

___________________________________

MsC. Rita de Cássia Viana Carvalho

Membro

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Fernando Aécio de Amorim Carvalho, pelos dois períodos em que ministrou

aulas para mim, pelo tempo dedicado a me repassar seus conhecimentos acerca da

leishmaniose, pela oportunidade de poder participar e conhecer a rotina do Laboratório de

Atividade Antileishmania do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais (NPPM/UFPI), e

por sempre ter sido muito solícito.

Ao Professor Michel Muálem De Moraes Alves, por ter aceitado ser meu orientador, pelos

dois períodos em que ministrou aula para de modo excepcional, por sempre estar a

disposição de sanar minhas dúvidas, e por ser extremamente diligente.

Ao grupo do Laboratório de Atividade Antileishmania do Núcleo de Pesquisas em Plantas

Medicinais (NPPM/UFPI): Rita de Cássia, Karla Germana Barcelar, Fernando Aécio e

Michel Muálem, por terem me auxiliado com seus conhecimentos para que eu pudesse

desenvolver minha pesquisa.

Aos meus familiares, a minha mãe Analigia de Oliveira Lopes, e ao meu pai, Leonardo

Carvalho Moreira, por sempre durante a minha vida investirem no meu futuro para que eu

pudesse ter acesso a melhor educação, por sempre acreditarem no meu potencial. A

minha mãe, Analigia de Oliveira Lopes, por sempre estar do meu lado durante toda sua

vida, por me incentivar a focar nos meus estudos, e por todo seu cuidado e zelo comigo. A

minha irmã, Anna Naylma Lopes da Silva, por nunca duvidar da minha capacidade, por

todo seu apoio e amor.

Ao meu avô, Benedito, que infelizmente não se encontra mais entre nós, mas que sempre

me defendeu do mundo e de tudo, que durante toda sua vida sempre acreditou onde eu

poderia chegar, que sempre me defendeu quando eu fazia coisa errada com o argumento

que eu era inteligente, eu sei que todos os dias o senhor está me protegendo de tudo e sei

que nunca deixou de acreditar em mim.

Aos meus sete monstrinhos Marley, Luly, Nick, Nina, Emilly, Scooby e Bethoven por

tornarem nossas vidas melhores e com mais gastos também, mas que todo o amor que

vocês nos dão aniquila toda danação e prejuízo.

As minhas amigas Larissa Castelo, Maria Eduarda Coelho, Isabel Monnaly, Ana Mel,

Karine Santos, Ianahanna Duarte, Camilla Albuquerque eJorge Vasconcelos por estarem

comigo durante esses quatro anos, por fazer a vida acadêmica e extra-acadêmica ser

mais leve e gostosa de se viver.

Aos meus amigos Glenda Medeiros, Yanne Kiss, Lívia Almeida, Maria Clara Fernandes e

Daniel Marinho por estarem comigo a mais de 7 anos, por compatilharem suas vidas

comigo.

LISTA DE GRÁFICOS

Lista de Tabelas

Concentração inibitória média (CI 50

) e concentração citotóxica média (CC 50

sobre células RAW.................................................................................................

2. Avaliação do efeito da HDZ-2, HDZ-3 e ANF-B sobre as formas promastigotas

da L.amazonensis .................................................................................................. 27

RESUMO

A leishmaniose é uma zoonose que ocorre principalmente em países com clima tropical e

subdesenvolvidos, que possuem condições desfavoráveis de saneamento básico e higiene.

Essa doença pode ocorrer de duas formas clínicas: Leishmaniose tegumentar (LT) e

Leishmaniose visceral (LV). A leishmaniose visceral é uma das doenças tropicais mais

negligenciadas e que apresenta um caráter altamente letal. A Leishmaniose que atualmente

tem como tratamento alguns fármacos disponíveis, sendo eles: antimoniais pentavalentes,

anfotericina B, mitelfosina, paramomicina e a pentamidina. Entretanto, esses fármacos apesar

de serem indicados para o tratamento possuem um grau de nefrotoxicidade e

hepatotoxicidade elevados. Portanto, o estudo em questão teve como objetivo avaliar a

eficácia do uso das hidrazonas sintéticas, HDZ-2 e HDZ-3, sob as formas promastigotas de

Leishmania amazonensis. De acordo com esse estudo, consuma-se que as hidrazonas

sintéticas HDZ-2 E HDZ-3 apresentaram potencial antileishmania contra formas

promastigotas de L. amazonensis , sendo que a HDZ-3 teve melhor atividade que a HDZ-2.

Além disso, as hidrazonas sintéticas causaram alterações morfológicas do parasita, tais como:

flagelo curto, membrana porosa e dismorfismo. Assim, é possível concluir que o as hidrazonas

sintéticas são promissoras para futuras investigações de seu potencial para o tratamento das

leishmanioses, sendo necessários novos ensaios com estas substâncias para comprovar essa

atividade.

Palavras-chave : Atividade antileishmania, hidrazonas, Leishmania amazonensis

ABSTRACT

Leishmaniasis is a zoonosis that occurs mainly in countries with a tropical climate or

underdeveloped economies, which have unfavorable conditions of basic sanitation and

hygiene. This disease can occur in two clinical forms: Tegumentary Leishmaniasis (LT) and

Visceral Leishmaniasis (VL). Visceral leishmaniasis is one of the most neglected tropical

diseases and has a highly lethal nature. Leishmaniasis is currently treated with some available

drugs, namely: pentavalent antimonials, amphotericin B, mitelfosine, paromomycin and

pentamidine. However, these drugs, despite being indicated for treatment, have a high degree

of nephrotoxicity and hepatotoxicity. Thus, the study in question aimed to evaluate the

effectiveness of the use of synthetic hydrazones, HDZ-2 and HDZ-3, on the promastigotes of

Leishmania amazonensis. According to this study, it was concluded that the synthetic

hydrazones HDZ-2 and HDZ-3 showed antileishmanial potential against promastigotes of L.

amazonensis , with HDZ-3 having better activity than HDZ-2. Furthermore, synthetic

hydrazones caused morphological changes in the parasite, such as: short flagellum, porous

membrane and dysmorphism. Thereby, it is possible to conclude that synthetic hydrazones are

promising for future investigations of their potential for the treatment of leishmaniasis, requiring

new tests with these substances to prove this activity.

Keywords : Antileishmanial activity, hydrazones, Leishmania amazonensis

derivados hidrazônicos apresentam um amplo espectro de atividades farmacológicas e

biológicas de interesse (Hussain, I, et al, 2017), e que as N -acilidrazonas exibiram

atividades biológicas para diferentes alvos terapêuticos (THOTA S et al., 2018). Nesse

contexto, a capacidade de interagir com sistemas biológicos coloca os grupos funcionais

hidrazona e N -acilhidrazona em destaque entre os compostos químicos para fins

medicinais. Diante disso, o objetivo principal desse estudo é investigar o potencial

antileishmania e citotóxico das hidrazonas sintéticas (HDZ-2 e HDZ-3), que são bioativos,

sobre parasitos do gênero Leishmania e sua citotoxicidade in vitro sobre células RAW.

2. Revisão de Literatura

2.1Leishmaniose

A Leishmaniose está entre as doenças tropicais negligenciadas, considerada uma zoonose

de ocorrência mundial principalmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, a

qual é ocasionada pelo protozoário tripasssonomatídeo pertencente ao gênero Leishmania ,

parasita intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclearo qual possui

como hospedeiro intermediário o flebótomo Lutzomia sp., também conhecido como mosquito-

palha, birigui, tatuquira; pertencente ao reino Animalia, filo Arthropoda, classe Insecta, ordem

Diptera, no qual as fêmeas são hematófagas, pertencentes a subfamília Phlebotominae,

subordem e família Psychodidae. O parasita leishmania posssui como hospedeiro definitivo

mamíferos como cães, gatos, raposas, marsupiais e humanos. A leishmaniose possui duas

formas clínicas, tegumentar (LT) e visceral (LV), ambas as formas clínicas possuem como

vetor o flebotomíneo Lutzomia sp. (figura 1). A LV é sistêmica e evolutiva, e acomete órgãos

como baço, fígado e medula espinhal. A LT consiste mais em lesões na pele, ficando restrita

ao local da picada ocorrendo descamacões e eczemas (OLIVEIRA et al., 2010).

Em humanos a leishmaniose visceral é dividida em três períodos: inicial, de estado e

final (Ministério da Saúde, 2017). O período inicial é caracterizado por apresentar como

sintomas febre, hepatoesplenomegalia e palidez cutâneo-mucosa; o período de estado é

caracterizado pela febre irregular associada ao emagrecimento progressivo, aumento da

hepatoesplenomegalia (figura 3) e palidez cutâneo-mucosa,e possui um quadro clínico de

mais de dois meses de evolução; o período final é aquele que evolui caso não se tenha feito o

tratamento ou diagnóstico, e tem como características febre contínua, comprometimento

intenso do estago geral, instalação da desnutrição (cabelos quebradiços, pele seca e cílios

alongados), edema dos membros inferiores que pode evoluir para anasarca, hemorragias,

ascite e icterícia (Ministério da Saúde, 2017).

Nos cães a LV é uma infecção sistêmica e de evolução rápida, e suas manifestações

clínicas estão diretamente relacionadas com a capacidade imunocompetente do animal, os

animais podem ser portares sintomáticos ou serem assintomáticos por meses ou anos

(Ministério da Saúde, 2006). Os sinais clínicos clássicos da LV são: lesões cutâneas eczema

e descamação, em particular na orelha e no espelho nasal, pequenas úlceras, vistas mais

frequentemente ao nível do focinho, orelhas, cauda e articulações, e pêlo opaco (Ministério

da Saúde, 2006). Observa-se ainda nas fases mais adiantadas da doença esplenomeglia,

edema de patas, vômitos, hiperqueratose, onicogrifose, alopecia, dermatites,

ceratoconjutivite, uveíte, coriza, linfadenopatia, diarréia e hemorragia intestinal. Além disso,

na fase final da infecção geralmente ocorre paresia das patas posteriores, inanição, caquexia

e morte (Ministério da Saúde, 2006).

Figura 2. Forma promastigota da leishmania

Figura 1. Flebotomíneo Lutzomia sp.

Fonte: Google

Fonte: Google

Durante o mesmo período a média de casos para a Leishmaniose Tegumentar foi de

22,4% de casos por ano, sendo o Pará com maior índice de casos com 16,63% e a Bahia o

segundo estado com maior número de casos com índice de 14,39% (SISTEMA DE

INFORMAÇÕES DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÕES-2017). Nos últimos seis anos, o ano de

2017 obteve o maior número de casos de LT (grafico 2), sendo que em todos esses seis

anos e anos anteriores a região norte liderou o número de casos(grafico 3).

Fonte: SVS/MS

Fonte: SVS/MS

Figura 3. Casos de leishmaniose visceral por UF de infecção.

Brasil, 2021

Gráfico 1. Casos de leishmaniose visceral. Brasil, 1980 a 2021

No período entre 2015 e 2017, foram notificados no estado do Piauí 170 casos de

Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), onde 146 desses casos foram classificados

como a forma cutânea e os outros 24 casos categorizados como a forma mucosa. Dos 170

casos de LTA 58,82% concentrou-se em Teresina (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE

AGRAVO DE NOTIFICAÇÕES-2017). Desse modo, é uma das afecções dermatológicas

que merece mais atenção, devido à sua magnitude, assim como pelo risco de ocorrência de

Fonte: SVS/MS

Fonte: SVS/MS

Gráfico 2. Casos e coeficiente de detecção de leishmaniose tegumentar. Brasil, 2012 a 2021

Gráfico 3. Casos de leishmaniose tegumentar por região. Brasil, 2012 a 2021

membrana do macrófago começa a envolver o parasito formando uma espécie de funil,

nesse funil ocorre a transformação de promastigota para amastigota com a internalização

do flagelo. As amastigotas irão ser englobadas por um vacúolo, o qual se funde com o

lisossomo, formando o vacúolo parasitóforo, as promastigotas podem tanto ficar aderidas a

parede do vacúolo quanto livres dentro deste, os parasitos começam a se multiplicar

descontroladamente a ponto de ocasionarem a lise celular, com a liberação das formas

promastigotas que serão fagocitadas pelas células do sistema fagocítico(TEIXEIRA et al.,

Figura 4. Esquema das morfologias promastigota e amastigota e o ciclo de vida da Leishmania com os

diferentes tipos de células em destaque. (a) Promastigota e morfologias amastigotas alinhadas ao longo do

eixo posterior anterior com estruturas-chave nas células indicadas. (b) Ciclo de vida da Leishmania com

eventos críticos e diferentes tipos de células destacados. Um flebotomíneo se alimenta de sangue de um

hospedeiro mamífero infectado e ingere um macrófago contendo amastigotas de Leishmania. No intestino

médio do flebotomíneo, os amastigotas se diferenciam em promastigotas procíclicos. Em seguida, tornam-

se promastigotas nectomonas, que escapam da matriz peritrófica e então se ligam às microvilosidades no

intestino médio antes de se moverem para o intestino médio torácico e a válvula estomodeal, onde se

diferenciam em promastigotas leptomonas. Aqui, os promastigotas leptomonas se diferenciam em

promastigotas haptomonas que se ligam à válvula estomodeal e são transmitidos quando o flebotomíneo

se aproxima uma refeição de sangue. Os estágios proliferativos são indicados por uma seta circular.

Fonte: Sunter J, Gull K. 2017

Quando o vetor for fazer o repasto sanguíneo em um cão hígido inoculará as formas

promastigotas que por sua vez irão adentrar nas células do sistema fagocítico mononuclear

e posteriormente fazem divisão binária transformando-se em amastigotas novamente e

devido a essas sucessivas divisões que aumentam o número de parasitas intracelulares,

ocorre a destruição dos macrófagos e liberação das formas amastigotas. A Leishmaniose

tegumentar ocorre de modo semelhante a visceral, entretanto, as amastigotas que são

liberadas ficam restritas às células hitiocitárias (HARHAY, M.O. et al., 2011).

2.2Tratamentos Convencionais

Para o tratamento da leishmaniose, atualmente têm-se no mercado os fármacos de

primeira escolha que são os antimoniais pentavalentes (antimoniato de N -metilglucamina), e

os de segunda escolha, anfotericina B e pentamidina. O antimoniato de N-metil glucamina tem

a vantagem de poder ser administra-do em nível ambulatorial o que diminui os riscos

relacionados à hospitalização pois o paciente não necessita de internamento para a

administração do medicamento, em contrapartida, nos últimos anos, doses

progressivamente maiores dos antimoniais têm sido recomendadas pela Organização

Mundial da Saúde (OMS) e pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos da

América devido ao aparecimento de resistência primária do parasito a esses fármacos, além

de ser contraindicado para gestantes, portadores de insuficiência renal, hepática e cardíaca

(CAPELLO et al., 2015; HU et al., 2015).

A pentamidina e anfotericina B apresentam desvantagem quanto ao uso devido o

tratamento ser realizado por via parenteral, necessitando de cuidados assistenciais para a

administração, além de causar toxicidade elevada. A anfotericina B é a única opção no

tratamento de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem

toxicidade (SANTOS et al., 2018).

O isotionato de pentamidina, uma diamidina aromática, é um agente antiprotozoário

(RAJASEKARAN; CHEN, 2015). Paciente em uso de isotionato de pentamidina podem

apresentar reações graves que podem ameaçar a vida do paciente, como hipotensão,

hipoglicemia, pancreatite, arritmia cardíaca, leucopenia, trombocitopenia, insuficiência renal

aguda, hipocalcemia e taquicardia ventricular (AKBARI; ORYAN; HATAM, 2017; DE ALMEIDA

et al., 2017).A administração parenteral pode levar ao aparecimento de hipomagnesemia,

hematúria macroscópica e reações no local da infusão, como desconforto e dor, até

endurecimento, formação de abscesso e necrose muscular. O uso está contraindicado em