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Tratamento para esclerose lateral amiotrófica Tratamento Tratamento fisioterapêutico
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A ELA já foi considerada uma patologia sem tratamento e chegou a ser dita como incurável no passado, porém, com os avanços obtidos pela ciência a esclerose tem ganhado tratamentos específicos. Atualmente existe apenas um medicamento consagrado para o tratamento da ELA o riluzol , um benzodiazol que tem como efeito o bloqueio da neurotransmissão glutamatérgica diminuindo a lesão nos neurônios motores. Substâncias neuroprotetoras e antioxidades , também são incluídas no tratamento e tem a intenção de diminuir os sintomas, e que, agregados ao tratamento multidisciplinar tende a melhorar a qualidade de vida do portador da ELA. Atualmente o fármaco tamoxifenoem está em fase 2 de testes, vem sendo estudado por fazer a inibição de uma das vias de excitotoxicidade do glutamato, agindo assim como um neuroprotetor. O arimoclomol, outro medicamento ainda em fase 2 de teste o tem promovido as ações das chaperonas fazendo com que haja uma estimulação na recuperação celular. E esse medicamento vem gerando uma melhora na função muscular e aumento a sobrevida do neurônio motor em aproximadamente 22%. Também é feito o uso da toxina botulínica nas glândulas salivares, com função de bloquear a ação nas fibras autonômicas colinérgicas. Cerca de 50% dos pacientes com ELA vão apresentar distúrbios importantes do controle da salivação. Pesquisadores têm estudado a utilização de células-tronco que poderão atuar, hipoteticamente, na indução da diferenciação em NMIs (Neurônios motores inferiores); na indução da diferenciação em NMS (neurônio motor superior) no córtex cerebral; na indução à diferenciação de células-tronco em células da glia. Ainda não há uma terapia curativa para ELA. Porém acredita-se que os efeitos das intervenções refletem na melhoria da qualidade de vida e prolongando da sobrevida para pacientes com ELA TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Na fisioterapia os objetivos principais são a promoção da educação em saúde tanto para o paciente como para os familiares, alivio e prevenção de dores, prescrição de exercícios adequados, prevenção relacionadas à imobilidade, manutenção da independência e melhora na qualidade de vida. Estudos apontam três abordagens fisioterapêuticas, quando se refere ao planejamento de tratamento de pacientes com ELA:
(I) abordagem paliativa destinada a aliviar o quadro álgico, preservar ou minimizar os danos que afetam a integridade osteomioarticular; (II) abordagem motora , o objetivo é retardar ou recuperar a incapacidade na movimentação funcional decorrente do caráter progressivo da doença; (III) abordagem das condições respiratórias que tem como objetivo principal a manutenção das vias aéreas e da mecânica ventilatória, que garante a máxima capacidade pulmonar permitida com o avanço da degeneração. Segundo Costa, Martins e Silva (2010) a evolução natural da ELA pode ser dívida em 6 estágios com base na perda progressiva das funções dos músculos do tronco e de suas extremidades. Devido a isso é de suma importância o conhecimento de cada estágio para que seja formulado um plano de tratamento adequado, assim com base em cada estágio é possível descrever um plano de tratamento. No estágio 1 a independência funcional e mobilidade ainda estão preservadas, há somente uma discreta fraqueza em alguns grupos musculares. Estágio 2 Há presença de fraqueza muscular moderada e envolvimento de um maior número de grupos musculares. Estagio 3 Acontece a piora da força muscular, limitações funcionais leves ou moderadas e fadiga. Estágio 4 Acontece uma piora da força muscular de membros superiores e inferiores. Estágio 5 Há uma dependência funcional e um nível de fraqueza vai de moderada a grave. Estágio 6 O paciente necessita de assistência máxima por encontrar-se acamado e dependente da vendição mecânica invasiva. Cinesioterapia Tem como objetivo principal a manutenção do grau independência do portador da ELA, a minimização das deficiências geradas pela progressão da patologia através das adaptações, orientações a família, elaboração de um programa de tratamento com exercícios, prevenção de complicações relacionadas à imobilidade, prevenção ou tratamento do quadro álgico. Atividades de Vida Diária e Posicionamento Durante as atividades de vida diária, alguns cuidados são importantes, principalmente com a progressão da doença. Para evitar quedas e facilitar as transferências, modificações no ambiente se tornam fundamentais, tanto para o paciente quanto para os cuidadores, e incluem: dispositivos que auxiliam na movimentação do paciente, remoção de pequenos tapetes, realocação de móveis, instalação de barras de apoio e superfícies antideslizantes.