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Trabalho feito em cima de um artigo para a diciplina de Invertebrados 2.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Disciplina de Invertebrados 2, Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATh), Niterói, RJ, Brasil Resumo Para melhor compreensão do artigo, ou seja, entendimento da pesquisa realizada, procuramos dividir o trabalho em blocos. Além das informações do próprio artigo anexamos no trabalho informações de livros, tudo com intuito de aumentar a percepção sobre o artigo, que tem como “objetivo demonstrar a eficácia do uso de sanguessugas na sobrevivência de retalhos epigástricos de ratos submetidos à oclusão venosa prolongada temporária.”
Introdução
As Sanguessugas Segundo consta no livro de Armênio Uzunian e Ernesto Birner, as sanguessugas pertencem à classe dos hirudíneos e são encontradas no mar, na água doce e em meio terrestre úmido. Possuem corpo segmentado, clitelo e não têm cabeça desenvolvida. São hermafroditas e a reprodução é sexuada. Não possuem cerdas nos segmentos, sendo por isso também chamadas de anelídeos aquetos. O corpo é levemente achatado dorsiventralmente. Possuem ventosas fixadoras, que funcionam como “desentupidores de pia” e se localizam nas duas extremidades do corpo. A da região anterior abriga a boca e possui alguns dentículos raspadores. A da extremidade posterior não abriga o ânus, que abre dorsalmente, antes do local em que está a ventosa. A existência de ventosas relaciona-se às duas características adaptativas desses animais: o parasitismo e a locomoção. A maioria das sanguessugas, como o nome deixa claro, atua como ectoparasita de outros animais. Quanto à locomoção, ela se dá com a utilização das duas ventosas alternadamente, em um mecanismo conhecido por “mede-palmos”. Em seu livro, Sídio Machado, relata a seguinte informação: “Desde 180 a.C., as sanguessugas têm sido usadas pelo homem como agentes indutores de sangramento. Elas prendem-se ao hospedeiro pela ventosa e rasgam a pele com pequenos dentes. Ao mesmo tempo, liberam uma substância anestésica no ferimento e as glândulas salivares eliminam a hirudina, uma substância que impede a coagulação do sangue. Até o início do século XX, as sanguessugas eram vendidas em barbearias e em boticários (farmácias) para fazer-se sangria. Esse procedimento era usado como terapêutico contra grande número de males, dentre eles a hipertensão arterial e os edemas localizados. Atualmente, as sanguessugas têm sido usadas na prática médica para prevenção de necrose tecidual após cirurgias reparadoras (cirurgias estéticas).”
Substâncias Liberadas pelas Sanguessugas Quando a sanguessuga se adere ao hospedeiro, esta libera algumas substâncias. Essas substâncias têm o poder anestésico e anticoagulante. Assim, o fato da mordida da sanguessuga e sua fixação não transmitirem dor são explicadas, bem como o fato de mesmo após o animal se soltar do hospedeiro o sangue continua saindo do ferimento. Essas substâncias são: hialuronidase, colagenase, antiagregante plaquetário e substâncias trombolíticas. Essas substâncias encontram-se reunidas na saliva das sanguessugas formando uma única substância, a hirudina. Cada uma dessas substâncias possui uma função específica, porém todas reunidas dão o grande poder anticoagulante da hirudina.
A pesquisa Os pesquisadores representaram uma isquemia venosa, isto é, por meio da oclusão venosa realizada nos animais durante um período de 6 horas, simularam a falta de suprimento sanguíneo no tecido. Logo, o uso das sanguessugas tem como objetivo demonstrar a sobrevivência desses retalhos por meio das ações benéficas que esses animais podem trazer, fazendo com que o sangue circule pelo tecido. Outro ponto em questão debatido no artigo é se a não coagulação do sangue devido a presença da hirudina atuando como anticoagulante é a causa principal para a sobrevivência do tecido ou se é apenas o tempo de alimentação da sanguessuga no retalho e até mesmo esses dois fatores reunidos.
Métodos
Animais As informações presentes no artigo são as seguintes: Foram utilizados 23 ratos da raça Wistar com peso entre 200 e 400g. Em todos realizou-se tricotomia da parede abdominal e região inguinal bilateral, não sendo utilizados cremes depilatórios, que poderiam ser irritantes às sanguessugas. No artigo consta que as sanguessugas utilizadas foram a da espécie Hirudo medicinalis. Elas eram armazenadas em um aquário com água destilada contendo um sal específico e em temperatura constante de 18 a 24ºC.
Procedimento Cirúrgico Segundo consta nas informações do artigo, todos os ratos sofreram dois retalhos epigástricos, um para o grupo controle (sem sanguessuga – imitando uma isquemia venosa) e outro para o grupo teste (com sanguessuga). A oclusão venosa do tecido foi feita por meio da técnica de campletamento da veia femoral proximal aos vasos epigástricos, que interrompeu temporariamente (no caso relatado foram 6 horas) a irrigação sanguínea da região do abdômen do animal e pela ligadura da veia epigástrica, isto é, a veia foi cessada por meio de um fio que a apertou. Foram feitos dois retalhos em cada animal um para o grupo controle e outro para o grupo teste como foi dito anteriormente. A intenção foi que o lado controle simulasse a isquemia venosa e o lado teste simulasse o tratamento com a sanguessuga. Estas foram colocadas nos retalhos após um período de três horas do término oclusão venosa e permaneceram com suas ventosas aderidas até se satisfazerem completamente e se soltarem.
De acordo com Utley et al , o uso de sanguessugas para o tratamento da obstrução venosa tem-se demonstrado muito eficiente, porque, além de elas removerem certa quantidade de sangue, também secretam pela saliva a hirudina.
Conclusão “Os achados deste trabalho evidenciam que o uso de sanguessugas melhora a sobrevida de retalhos com isquemia venosa de seis horas em modelo experimental de ratos.”
Bibliografia