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Resumo feito de acordo com o conteúdo do DSM-V-TR sobre transtornos de personalidade do grupo B (borderline, histriônica, narcisista e antissocial) de forma prática e ao mesmo tempo muito de esclarecida.
Tipologia: Resumos
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Por: Letícia Gouveia, graduanda em Psicologia.
Tentam de todas as formas evitar o abandono, real ou imaginário. São muito sensíveis às circunstâncias ambientais. Podem alternar rapidamente entre idealizar e desvalorizar outras pessoas. Embora possam demonstrar cuidado pelos outros, isso geralmente ocorre com a expectativa de que o outro estará presente quando necessário, criando uma espécie de troca para atender às suas próprias necessidades. Pode ocorrer uma perturbação de identidade, caracterizada por instabilidade acentuada e persistente na imagem ou percepção de si mesmo. Há mudanças súbitas e dramáticas de autoimagem, refletindo metas, valores e aspirações vocacionais inconstantes. Embora frequentemente apresentem uma autoimagem negativa, algumas vezes experimentam a sensação de não existir. Demonstram impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas, como: jogo compulsivo, gastos irresponsáveis, comer de forma descontrolada, abuso de substâncias, sexo desprotegido ou direção imprudente. Comportamentos suicidas ou automutilantes são recorrentes. Reatividade emocional acentuada, com episódios de disforia, irritabilidade ou ansiedade intensa, que geralmente duram poucas horas, raramente mais de um ou dois dias.
Sentimentos crônicos de vazio e solidão. Expressam com frequência raiva intensa e inadequada ou têm dificuldade em controlá-la, podendo se mostrar sarcásticas, amargas ou ter explosões verbais. Tais expressões costumam ser seguidas de arrependimento e culpa, intensificando o sentimento de "serem maus". Durante períodos de estresse extremo, podem apresentar ideação paranoide ou sintomas dissociativos transitórios (por exemplo, despersonalização).
Características Associadas ao Transtorno de Personalidade Borderline
Alguns indivíduos podem apresentar sintomas semelhantes aos da psicose em momentos de estresse. Indivíduos com esse transtorno podem buscar segurança em objetos transicionais (como um animal de estimação ou objeto inanimado). A morte prematura por suicídio é mais comum, especialmente quando há comorbidade com transtornos depressivos ou abuso de substâncias. Tentativas de suicídio mal-sucedidas podem resultar em deficiências físicas. Perdas frequentes de emprego, interrupção dos estudos e separações ou divórcios são comuns.
Desenvolvimento e Curso Tradicionalmente considerado um transtorno de início na fase adulta, descobriu-se que os sintomas podem ser observados em adolescentes a partir dos 12 ou 13 anos, atendendo aos critérios diagnósticos.
Fatores de Risco e Prognóstico Está associado a altas taxas de abuso infantil e negligência emocional.
Fatores Genéticos e Fisiológicos Este transtorno é cerca de cinco vezes mais comum em parentes biológicos de primeiro grau.
Questões Diagnósticas Relativas ao Sexo e Gênero Embora seja mais frequente em mulheres em amostras clínicas, estudos em amostras da comunidade não demonstram diferenças significativas entre homens e mulheres.
Comorbidade Transtornos concomitantes comuns incluem transtornos depressivos e bipolares, transtornos por uso de substâncias, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, transtorno de estresse pós-traumático e
Muitas vezes, seu juízo inflado sobre suas próprias conquistas envolve desvalorização das contribuições dos outros. Estão frequentemente preocupados com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal. Tendem a se associar apenas com pessoas de status elevado. Sua autoestima é extremamente frágil, sendo acompanhada de intensas dúvidas internas, autocrítica e sensação de vazio, o que resulta em uma busca constante por admiração. Sua sensação de direito, combinada com a falta de sensibilidade às necessidades dos outros, pode levar à exploração das pessoas, seja de forma consciente ou involuntária. Alguns podem explorar os outros de forma intencional para ganhos emocionais, sociais, intelectuais ou financeiros.
Conhecido como psicopatia ou sociopatia, o transtorno de personalidade antissocial exige que o indivíduo tenha pelo menos 18 anos e apresente sintomas de transtorno de conduta antes dos 15 anos. Os comportamentos característicos incluem: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, fraude ou roubo, e grave violação de regras. Não se adaptam às normas sociais que regem comportamentos legais. Podem frequentemente cometer atos que resultam em detenção (ex: agressões, furtos, destruição de propriedade). Manifestam impulsividade, com falha em planejar o futuro. Demonstram irritabilidade e agressividade, podendo se envolver em brigas ou atos de violência (inclusive com cônjuges ou filhos). Mostram desrespeito imprudente pela segurança própria e dos outros (por exemplo, ao dirigir de forma perigosa). Demonstram pouco remorso pelas consequências de suas ações. Têm um autoconceito inflado e são muitas vezes arrogantes.
Alguns exibem charme superficial e são verbalmente fluentes, podendo ser carismáticos e sedutores. Têm maior risco de morte prematura, seja por causas naturais ou suicídio.
Fatores Ambientais Risco e Prognóstico) O abuso ou negligência infantil, uma paternidade instável e uma disciplina inconsistente são fatores de risco importantes.
Questões Diagnósticas Relativas à Cultura Esse transtorno pode estar associado a condições socioeconômicas baixas, contextos urbanos, maus-tratos infantis ou exposição à violência.
O transtorno de personalidade antissocial é três vezes mais comum em homens do que em mulheres.
Comorbidade Indivíduos com esse transtorno frequentemente apresentam disforia, queixas de tensão, incapacidade de tolerar monotonia e humor deprimido.