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Confecção de roupas – Área Têxtil
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Antonio Ederalvo Rocha Dias Professora; Sandra Poletto. Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale - UNIDAVI Engenharia de Segurança Do Trabalho (PEST – 12015/1) – Ergonomia 19/12/
Baseado em metodologia e através da compreensão de conceitos. O presente estudo teve como objetivo geral, fazer intervenções ergonômicas e melhorias no processo de produção, foi analisado todo o setor de produção, em uma empresa de médio porte, que atua no ramo têxtil, na cidade de Rio do Sul, verificando a movimentação de seus subprocessos. Foram realizadas coletas de dados qualitativos, analise de vídeos e analise de imagens, do posto de trabalho, utilizando os métodos OWAS, foram realizados varias melhorias no setor.
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Palavras-chave: Intervenções ergonômicas. Setor Têxtil. Método OWAS.
Nos dias atuais com os altos e baixos do mercado econômico, as empresas cada vez mais são direcionadas para a inovação, principalmente em se tratando do
mercado têxtil, pois seu foco são os produtos da moda^1 que a cada estação do ano, com novas coleções, aonde os profissionais do setor tem que inovar seus processos produtivos, adequando-se com exigência do mercado vigente, tanto nas novidades, como na qualidade dos seus produtos e serviços. O objetivo geral deste estudo é intervenções ergonômicas no setor de acabamento da empresa em questão.
O objetivo específico:
Conforto e a saúde dos trabalhadores no Setor; A produtividade e qualidade. Conceber melhorias no Layout adaptando a lógica de utilização dos trabalhadores; Aplicação do método OWAS^2 ;
O trabalho foi realizado no setor de acabamento, empresa que atua no ramo têxtil, com fabricação própria de calças, bermudas e jaquetas, com os processos necessários para produção. Desde desenvolvimento, corte de tecidos, costuras e processos diferenciados na lavanderia industrial, acabamento, expedição e venda para consumidor final. Na esfera do processo produtivo são considerados os seguintes estágios: (a) produção da matéria-prima, (b) fiação, (c) tecelagem, (d) beneficiamento/acabamento, (e) confecção, (f) mercado.
Técnicas Utilizadas;
Pode-se agrupar as técnicas utilizadas em Ergonomia em técnicas objetivas e subjetivas.
(^1) Produto de moda. é qualquer elemento ou serviço que conjugue as propriedades de criação ( design e tendências de moda), qualidade (conceitual e física), vestibilidade, aparência (apresentação) e preço a partir das vontades e anseios do segmento de mercado ao qual o produto se destina. (RECH, 2002, p. 37). (^2) OWAS (OvakoWorkingPostureAnalysingSystem) método prático para identificar e avaliar posturas de trabalho desfavoráveis.
local após um primeiro estudo foram implanta melhorias que estão citada no próximo capitulo. A segunda grande área, a área da biomecânica, preocupa-se com os movimentos e posturas de trabalho, estudando a anatomia corporal relacionada á posição ocupacional do empregado. Com base nesta parágrafo foram identificado várias problemas de má postura dos funcionário em executar certas operações, com gravação de vídeos foram mesurados a quantidade de movimento repetitivo por minutos. E um analise dos trabalhos realisados sentados. Na terceira grande área, utiliza-se da antropométrica para medir as dimensões humanas e seus ângulos de conforto e desconforto, e com base nestes dados, planejam-se postos de trabalho confortáveis e ergonomicamente adequados aos empregados. A ergonomia tenta planejar postos que atendam a 90% da população, sendo muito importante para isso o conhecimento do padrão antropométrico populacional.
3- A PRODUTIVIDADE E QUALIDADE. CONCEBER MELHORIAS NO LAYOUT ADAPTANDO A LÓGICA DE UTILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
Com base na teoria referente Couto acredita que a intervenção ergonômica esta organizada em cinco passos, nos vamos descrever e expor as mudança feito na empresa. O primeiro passo consiste na transformação de condições primitivas de trabalho, sem qualquer conforto, em postos de trabalho. No setor da empresa já tinha condições de trabalho já de acordo com leis trabalhista e foram aplicada poucas mudança com base neste item, uma dela foi a modificação do ‘LAYOUT^3 ’. Como mostra as fotos.
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Foto 1 Fonte próprio autor. (^) Foto 2
Com as maquinas em posição diferente, ocupavam mais espaço, dificultando os funcionários de transitar nos corredores. “Mas com a mudança houve mais espaço para circular livre entre as maquinas como mostra a” Foto 02”, e também foi trocado a parede do lado direito, por um material branco para refletir mais a iluminação. O segundo passo se dá melhorando as condições de conforto relacionadas ao ambiente de trabalho, tais como o conforto térmico, auditivo e luminoso. Antes do inicio do estudo no setor aviam somente 4 ventiladores, no qual tinha locais do setor que não circulava o ar emitido pelos ventiladores, sendo que o local é bem arejado com janelas, que ficam abertas durante o expediente , como mostra a foto 03.
Com a devida orientação aos gestores, foram implantados mais 5 ventiladores totalizando 9 ventiladores no setor de acabamento, com estas mudanças foi solucionado a questão de conforto térmico , mas com proposta de futuramente implantar ar condicionado. No mesmo contexto foram modificado lâmpadas em lugares que eram necessário maior atenção, tais como a primeira revisão, na operação de limpeza, aonde se retira as linha que sobra na peça e também na revisão final. Como mostra a foto 05, foram colocadas lâmpadas Fluorecentes tubular de led, mais eficiente pois ilumina mais e não emite calor.
Figura 03Foto 03 Foto^04
Foto 05
O quarto passo consiste na melhor organização do sistema de trabalho, fazendo a analise de situações antiergonômicas dentro de setores organizacionais e hierárquicos da empresa. Por falta de conhecimento, da parte dos funcionários, e em certas situação por falta de condições de trabalho, no que se referem as cadeiras utilizadas no setor, foram identificadas e analisadas posturas inadequadas, ou situação antiergonômicas, como mostra as fotos abaixo.
Alem das posturas inadequadas, foi feito um levantamento das cadeiras, para identificar se todas estavam adequadas e se atendia as exigências ergonômicas, neste levantamentos foram reprovadas 4 cadeiras das 21 no setor. Como mostra as fotos.
No levantamento foi identificado que 81% das cadeiras atende os requisitos proposto que possuir cadeira estofada de bordas arredondadas e com regulagem de altura do acento e encosto.
Foto 07 Foto 08
Foto 09 Foto 10 Foto 11
O que podemos identificar que os funcionários, com mais tempo de serviço, se preocupam mais com a maneira adequada de sentar, pois posicionam as cadeiras de modo que fiquem com postura corretas, como podemos ver nas fotos a seguir.
O Quinto passo, que já é considerado uma realidade atual, se dá na adequação do posto de trabalho ao trabalhador.
4- APLICAÇÃO DO MÉTODO OWAS
O método OWAS surgiu da necessidade de se identificar e avaliar as posturas inadequadas durante a execução de uma tarefa, que podem em conjunto com outros fatores, determinar o aparecimento de problemas músculos-esqueléticos, gerando incapacidade para o trabalho, absenteísmo e custos adicionais ao processo produtivo.
Foi desenvolvido por três pesquisadores finlandeses (Karku, Kansie Kuorinka, 1977) que trabalhavam em uma empresa siderúrgica. Eles começaram com análises fotográficas das principais posturas encontradas tipicamente na indústria pesada. Conforme Másculo e Vidal (2011, p. 375): A ferramenta OWAS oferece um método simples para análise das posturas de trabalho. Os resultados gerados são baseados no posicionamento da coluna, braços e pernas, além disso, o OWAS considera as cargas e forças utilizadas. A pontuação
Foto 12 Foto 13
Segundo Iida (1990), o desenvolvimento do método foi baseado em avaliações quanto ao desconforto de cada postura, usando uma escala de quatro pontos, com os seguintes extremos: “postura normal sem desconforto e sem efeito danoso à saúde” e “postura extremamente ruim, prova desconforto em pouco tempo e pode causar doenças”. Com base nessas avaliações, as posturas foram classificadas nas seguintes categorias: Classe 1 – postura normal, que dispensa cuidados, a não ser em casos excepcionais Classe 2 – postura que deve ser verificada durante a próxima revisão rotineira dos métodos de trabalho. Classe 3 – postura que deve merecer atenção a curto prazo Classe 4 – postura que deve merecer atenção imediata A partir da combinação do código gerado na avaliação da postura, determina-se a classificação operacional e consequentemente os níveis de ações recomendados. A Figura 2, apresentada a seguir, exibe a combinação de códigos gerados na avaliação das posturas.
A seguir estaremos avaliando fotos de funcionários trabalhando, e com base no método OWAS, vamos ver sua postura e adequada ou não, e a categoria de ação.
Dígitos (OWAS)
Na foto 14 apresentam, de forma genérica, a atuação e os esforços ergonômicos realizados pela operadora durante a maior parte da jornada de trabalho. Pode-se observar um certo grau de inclinação com torção lateral das costas da operária. Esse grau faz com que sua coluna apresente um ângulo de curvatura não recomendado.
Como podemos observar pelo requisito de Categoria de ação, esta relacionada na classe 2, aonde são necessárias medidas corretiva em um futuro próximo.
Costa Braço Pernas Força 4 1 1 1
Foto 14
Com a aplicação do método OWAS, foi possível uma visualização sistemática em relação a posturas e ações desempenhadas pelos operários nos postos de trabalho estudados. Pôde-se, ainda, examinar e classificar as posturas individualmente, por meio da combinação de partes do corpo, como costas, braços, pernas, e a análise do fator força. O método, em si, permitiu determinar se cada trabalhador desempenhava sua função de maneira ergonomicamente correta ou se suas atividades poderiam proporcionar futuros traumas, fadigas e riscos à saúde. Os objetivos propostos foram alcançados a partir da revisão bibliográfica para apresentação do método OWAS e a aplicação do método em postos de trabalho, Com a conscientização dos funcionários da importância de trabalhar com posturas corretamente.
COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia Aplicada ao Trabalho – o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: ergo, 1995. RECH, S.R. Moda por um Fio de Qualidade. Florianópolis: UDESC, 2002. MÁSCULO, F. S.; VIDAL, M. C. Ergonomia: Trabalho adequado e eficiente. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2011. CORLETT, E. N.; WILSON, J. R. Evaluation of human work. Boca Raton: CRC Press, 3ª ed., 2005. IIDA, I. Ergonomia – Projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1990.