PRODUÇÃO DE GELÉIA DE JAMBOLÃO (Syzygium cumini Lamarck):
PROCESSAMENTO, PARÂMETROS FÍSICO – QUÍMICOS
E AVALIAÇÃO SENSORIAL. Lago, Gomes & Silva (2006).
Resumo.
Tal artigo ilustrou de forma excepcional como foram feitos as análises e testes
com os 50 participantes não treinados. A fruta Jambolão, que aqui em Brasília é
provavelmente mais conhecida como Jamelão, se mostrou ter grande capacidade de
ser utilizada de diversas maneiras para o mercado local e com potencial para o
mercado nacional, assim como é na Índia.
Tendo por volta de 39 milhões de toneladas por ano, o Jambolão, é um
composto que traz interesse a pesquisadores pelos efeitos nutricionais e
terapêuticos, e por ação antioxidante. É atrativo também, de acordo com os autores,
por possuir
radicais livres na manifestação de diversas patologias, como câncer e
aterosclerose tem levado a crescente busca por fontes ainda não
exploradas que possam atuar como antioxidantes e, dessa forma, reduzir o
desequilíbrio entre o sistema de defesa antioxidativo do organismo humano
e os radicais livres. (Geléia de Jambolão, Lago, Gomes & Silva P.848, 2006)
Foi interessante ver que a fruta foi extremamente bem aproveitada, tendo
rendimento de 67,69% e baixo teor de açúcar o que o torna interessante num
eventual processamento de uma geleia de baixa caloria, sendo desta forma, uma
boa opção para uma dieta considerada saudável para o consumidor. Sobre isso, os
autores apontam que “os teores de açúcares totais menores que os encontrados
normalmente para geleias de frutas convencionais, como por exemplo, a de pêssego
(67,35%) e a de amora (64,62%), citadas por ROCHA et al. [29] e NACHTIGALL et
al.”
Outro ponto interessante encontrado foi sobre concentração de sacarose que
foi percebida como relativamente alta na composição da geleia. Dessa forma, não foi
visto como necessária a adição de conservante, sendo assim outro ponto saudável
encontrado na geleia.
