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Uma análise detalhada sobre as principais ferramentas utilizadas no grau de companheiro na maçonaria, incluindo a régua, malho e cinzel, esquadro e compasso, e alavanca. O texto aborda a importância dessas ferramentas na construção de edifícios, desde a antiguidade até a idade média, e como elas simbolizam princípios básicos da maçonaria. Além disso, o autor discute a importância da vontade e do cinzel na ação criativa, e o papel dessas ferramentas na transformação da pedra bruta em uma pedra polida e refinada.
Tipologia: Notas de estudo
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Djalmir de Jesus Farias
Ano – 2019.
O trabalho é sobre as principais ferramentas de trabalho do grau de Comp∴M∴ , que constitui-se inicialmente da Régua de 24 polegadas, Malho e Cinzel, Esquadro e Compasso, e Alavanca, ferramentas indispensáveis no burilar da Pedra Cúbica.
INTRODUÇÃO
A Maçonaria, a partir do Séc. XVIII torna-se oficialmente Especulativa, ( modo de trabalho dos Pedreiros Livres de forma alegórica e simbólica ), porém, para que chegasse a tal patamar, precisou de todo o empirismo, cientificismo e esoterismo ( as construções e a arte de construir eram consideradas sagradas ), dos conhecimentos adquiridos na Antiguidade e Idade Média. Na antiguidade, temos o exemplo Clássico das grandes construções em pedra do Egito, da Grécia, Roma, e podemos ir muito mais além com os zigurates e a torre de Babel da Bíblia. Na primeira Idade Média, os construtores medievais, Free Masons, (Pedreiros Livres), trabalhavam diretamente com a madeira, já na alta Idade Média, a Pedra Bruta substituía definitivamente a madeira, que, certamente levou os modos de construção a modernizarem suas ferramentas de trabalho e aperfeiçoamento nas construções; é a chegada da arquitetura Gótica. O trabalho antes realizado nas guildas medievais, denominamos de Maçonaria Operativa.
AS FERRAMENTAS DO COMPANHEIRO:
Uma construção sem as suas devidas ferramentas não chegará a lugar algum, e, ferramentas sem manuseios corretos, não fará progresso nenhum. Os princípios básicos do Comp∴M∴ é o polimento da pedra Cúbica, o seu refinamento, sua lapidação.
Cinzel: ferramenta de corte manual. De acordo com Lavgnini (2008, p. 97-98)
representa precisamente o cinzel, como instrumento complementar do malho na^ “O^ propósito inteligente^ que deve dirigir a ação da vontade é o que Obra maçônica. Essa faculdade quevolitivo não é menos importante que determina isto, (^) dado quea linha de ação de nosso potencial de sua justa aplicação, iluminada pela Sabedoria que se manifesta como discernimento e visão ideal,dependem inteiramente a qualidade e bondade intrínsecas do resultado: uma formosa obra de arte sobre a qual se estabelecerá a admiração dos séculos, ou a obra tosca emau formada que revela uma imaginação doente e um discernimento ainda rudimentar.”
Obs.: o cinzel tem algumas variações :
Buril usado: Trabalhospara abrir finossulcos em metalem ,matrizes muito tipográficas. Formão : Trabalhos e entalhes em madeira Ponteiro Perfurar rocha: , cimento ou concreto. Punção alguma inscrição em metal: Furar ou marcar um ponto ou Sovela animais: Perfurar. couro, madeira ou tecidos Talhadeira rocha, cimento ou concreto.: Cortar, esculpir ou gravar em
Fonte: Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinzel acessado em: 19/03/2019 às 17:38h.
Esquadro: O Esquadro é um instrumento de desenho utilizado em obras civis e que também pode ser usado para fazer linhas retas verticais com precisão para 90°. Resulta da união da linha vertical com a linha horizontal. Simbolicamente demonstra retidão e também a ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que a conduta deve ser guiada pela linha reta. Emite a ideia inflexível da
imparcialidade e precisão de carácter. Simboliza a moralidade, retidão e as coisas concretas. O Esquadro é a joia do Venerável Mestre. Fonte: Wikipédia. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolos_ma %C3%A7%C3%B4nicos> acessado em: 19/03/ às 18:38h.
Compasso: O Compasso é um instrumento de desenho que faz arcos de circunferência e também para tomar e transferir medidas. Sob o ponto de vista intelectual, o Compasso simboliza o pensamento nos diversos círculos que percorre. O maior ou menor afastamento de suas pernas nos mostra as diversas modalidade do raciocínio, que, conforme as circunstâncias podem ser abundantes, precisas ou estreitas, sempre, porém, claras e positivas.
O individuo era iniciado como Aprendiz, ao fim do seu aprendizado tornava-se uma pessoa com um ofício, sendo recebido como Companheiro tinha mais respeito e prestígio, era o Aprendiz direto do Mestre e o seu auxiliar no ensino aos noviços Aprendizes, seu nome é sinônimo das suas competências, o Companheiro de ambos. Em uma longa e árdua jornada podia vim a se tornar um Mestre. Os Pedreiros Medievais, Pedreiros Livres (Free Masons), tinham acesso livre para ir e vir a cada condado ou reino que desejasse, era um passaporte com visto livre para os dias atuais, por isso sua denominação. Chegado o Aprendiz em um nível de domínio das ferramentas, com certo tempo de experiência, subiria de cargo, ao de Companheiro, este, já com uma notável experiência, domina uma maior quantidade de ferramentas, além do malho e o cinzel que o acompanha desde o seu aprendizado, sendo que, seu uso torna-se mais refinado, com seu melhor domínio, seu avental antes com a abeta levantada para se proteger no desbaste da Pedra Bruta, o Companheiro não necessita, pois foi instruído e aprendeu corretamente o domínio da ferramenta, trabalha no refinamento, deixando milimetricamente o retângulo das pedras em perfeição, para ser polida. Notamos que uma ferramenta necessita da outra, cada uma em sua especificidade,
CAMINO, Rizzardo da. O Aprendizado Maçônico. São Paulo. Editora: Livraria Maçônica Paulo Fuchs, 2001. FALCON construção do Ocidente dos séculos XIV ao XVIII, Francisco. RODRIGUES, Antônio Edmilson.. Rio de Janeiro A formação do mundo moderno: : Editora: Campos, 200 6. a
LAVGNINI, Aldo. Manual do Companheiro Maçom: A Maçonaria Revelada. Porto Velho
MACEDO, José Rivair. Movimentos Populares na Idade Média. São Paulo. Editora: Moderna, 2003. PAIS, Marco Antônio de Oliveira. O Despertar da Europa: A Baixa Idade Média. São Paulo. Editora: Atual, 1992. PAIS, Marco Antônio de Oliveira. A Formação da Europa: A Alta Idade Média. São Paulo. Editora: Atual, 1992. RICHARDS, Jeffrey. Sexo, Desvio e Danação: As Minorias na Idade Média. Tradução: Marcos Antônio Esteves da Rocha e Renato Aguiar. Rio de Janeiro. Editora: Jorge Zahar,
SERGIPE, Grande Loja Maçônica do Estado de. Ritual de Companheiro: Rito Escocês Antigo e Aceito. Relevo Gráfica e Editora. Sergipe. 2012. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolos_ma%C3%A7%C3%B4nicos acessado em: 19/03/2019 às 18:38h. Disponível em: <http://www.lojamad.com.br/index.php/eventos/item/232-as-ferramentas-de- companheiro-e-as-cinco-viagens> acessado em: 19/02/2019 às 22:00h.