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Trabalho Final de Comercio Exterior, Provas de Comércio Exterior

Simulação da Exportação da Produção de Calçados, trabalho apresentado como pré-requisito de conclusão da Matéria de Comércio Exterior do Curso Superior em Gestão da Produção de Calçados, ao Centro Paula Souza, da Faculdade de Tecnologia de Jahu 2013 FATEC

Tipologia: Provas

2011

Compartilhado em 13/02/2011

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Faculdade Fatec – Jaú – SP
Gestão da Produção de Calçados
Comércio Exterior
Professor: Flavio Scalco
Arnaldo de Almeida Junior
Alexandre Oscar Marnho
Sergio Francesco
Anderson Pereira da Silva
Mariane Camila Dias
Jadir da Costa Jr.
5° Semestre
Simulação da Exportação da Produção de Calçados
13 de Novembro de 2010
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Faculdade Fatec – Jaú – SP

Gestão da Produção de Calçados

Comércio Exterior

Professor: Flavio Scalco

Arnaldo de Almeida Junior

Alexandre Oscar Mar�nho

Sergio Francesco

Anderson Pereira da Silva

Mariane Camila Dias

Jadir da Costa Jr.

5° Semestre

Simulação da Exportação da Produção de Calçados

13 de Novembro de 2010

1. Empresa

1.1 A Escolha da Marca

Escolhemos este nome, Renata Marquez para homenagear a filha de um dos sócios e por ser de fácil assimilação, por associar o nome a calçados femininos. Temos com Razão Social, Renata Marques Produção, Comércio, Importação e Exportação de Calçados Ltda. , localizada à Rua Jacupiranga, 69 - 7º Distrito Industrial, Jaú, São Paulo, atuando no ramo de a�vidade de Produção, Comércio, Importação e Exportação de Calçados. Nossa Missão é produzir e comercializar calçados femininos de moda, conforto e qualidade com tecnologia avançada para o mercado interno e externo, visando lucra�vidade para todas as partes envolvidas seguindo rigorosamente os valores da Empresa. Nossa Visão é ser uma das melhores produtoras de moda,

conforto e qualidade em calçados femininos.

seus acessórios, de malha, (62) vestuário e seus acessórios, exceto de malha e (64) calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes.

Por causa deste comportamento, que é alavancado pelos preços pra�cados por este mercado, decidimos importar saltos plás�cos da China.

3. Principais Parceiros

3.1 Standart Logís�ca - EADI Bauru

A Standard Logís�ca firmou mais uma grande conquista com a aquisição da EADI – Bauru. As EADI’s (Estações Aduaneiras do Interior ou Portos Secos) oferecem vantagens econômicas e agilidade, além, de fornecer excelente infra-estrutura logís�ca. Com esta aquisição a Standard passa a ter duas Unidades no Sudeste, uma em Cubatão e agora em Bauru. A Standart Logís�ca adquiriu este novo empreendimento com o obje�vo de fomentar suas a�vidades no mercado de importação e exportação, oferecendo uma série de atra�vos que podem ser desenvolvidos de forma integrada pelo porto seco, facilitando as operações com alto nível na prestação de serviços e atendimento. Além disso, a Standard – EADI Bauru buscará atender ainda todas as necessidades dos clientes, caso tenham licenças que necessitem e que não estejam ainda em funcionamento. São localizadas as margens da Rodovia Comandante Aviador João Ribeiro de Barros na altura do Km 353 em Bauru, São Paulo.

Escolhemos este entreposto com nosso parceiro devido à localização ser bem próxima de nossa fabrica, ficando a apenas oitenta kilometros, o que facilita o transporte. Também por se tratar de entreposto, sai do grande movimento do porto de Santos, São Paulo, proporcionando maior conforto na operação que inclui assessória, economia de tempo, segurança, menor custo de armazenagem, etc.

3.2 Shanghai Taibao Materiais para Sapatos Co. Ltd.

A Xangai Taibao Materiais para Sapatos Co. Ltd., que está localizado na bela e ricamente dotados Dongjing Freguesia de distrito de Songjiang, pertence à província de Guangdong Lotus Enterprise Co. Ltd. (Sede). Nossa empresa foi fundada em setembro de 2003 e exporta componentes para calçados para todo o planeta.

Optamos por importar deste parceiro o salto do calçado feminino que iremos produzir no modelo PKS580, com 11,8 cm de altura, ou seja, altura 12, produzido em material plás�co de ABS de alta resistência a impactos, óleo, temperaturas, com alma de aço embu�da com preço FOB de US$ 0,80 para compra em lote mínimo de 5000

4. Produto

4.1 O Modelo e Insumos

O modelo escolhido por nossa empresa para ser o produto de entrada no mercado foi um Scarpin, pois tem apelos de vendas forte, já que é um modelo social muito aceito pelas mulheres, tomando conotação casual, quando necessário, cabe em qualquer evento ou mesmo no trabalho, combina com a grande maioria das peças de vestuário, acessórios que estão no mercado e vende o ano inteiro. Por se tratar de um produto de Classe A, que tem como obje�vo beliscar o publico da Classe B também, optamos por materiais de melhor qualidade para compor nosso calçado. A manufatura também merece atenção especial. Descreveremos a seguir nossas decisões neste quesito:

  • Couro de quarta por ser o melhor que se consegue encontrar no mercado atualmente.
  • Couro de porco para forrar e privilegiar o conforto, pois oferece transpiração aos pés das usuárias. Não seria coerente fazer um calçado de couro e forrar de sinté�cos, pois impediria a transpiração, que é o principal mo�vo pelo qual se compra um calçado de couro.
  • Saltos de ABS, material termoplás�co de melhor qualidade no mercado atualmente, com tubo de recheio em aço. Oferece resistência apropriada quanto a quebras e no momento da injeção, um melhor acabamento. Único material que passou nos teste para os padrões que impomos que são mais exigentes que os dos laboratórios.
  • Tacão em Poliuretano de alta resistência para garan�r menor desgaste diante do esforço exigido.
  • Palmilha Dupla com reforço de alma de aço, com encaixe aberto nas regiões de montagem para evitar ondulações e ma aparência no produto final. Enfachetados em couro do mesmo material e cor do cabedal.
  • Taloneira, ou sobrepalmilha, feitos do couro do mesmo material do calçado, com e�quetas estampadas com a logomarca Renata Marquez, para garan�r que a marca não desapareça com o tempo de uso e exposição ao suor do pé da mulher.
  • Salto enfachetado no mesmo material do cabedal, para garan�r melhor visual e por ser quase que unanimidade nas marcas deste segmento.
  • Enfeites de metais feitos com banho duplo, para evitar desgaste durante a exposição ao suor e às intempéries. Com este processo oferecem melhor brilho e aparência.

4.2 Equipamentos

Para produzir um calçado com a qualidade que almejamos, será necessário empregar o que há de mais moderno em relação equipamentos. Percas custa muito dinheiro, já que os materiais nobres custam muito caro em relação a outras opções do mercado. O uso de tecidos pode dar beleza ao produto e reduzir os custos, mas mesmo assim, se faz necessário um acompanhamento muito próximo para evitar problemas. U�lizaremos tecnologia embarcada e rastrearemos o processo na sua totalidade, com terminais de computadores.

Iremos descrever por setor o que u�lizaremos:

  • Na modelagem, Calígola com mesa digitalizadora interligada a máquina de corte automa�zado, para perfeição nos projetos e acompanhamento de custos para evitar perdas.
  • No almoxarifado, maquinas de medir couro, terminais de inserção de dados.
  • No corte, máquina automa�zada de corte para cabedal e forros da Comelz modelo C44, dando agilidade e reduzindo as perdas com material provenientes de falhas no encaixe, para manter-se dentro do consumo.
  • No Pré-Pesponto, Maquina de Chanfrar Comelz SS22, Maquina de Dividir, Máquinas de Virar Cortes Comelz COM52, fazem a preparação para o cabedal que encaminhamos ao pesponto. Destaque para a COM52, que vira corte, aplica adesivo hotmelt e aplica fita de reforço automa�camente, economizando parte do processo manual, liberando funcionários para outras funções de apoio no pesponto.
  • No pesponto, Lanmax 875HD Eletrônica, com transporte duplo e corte automá�co de linha que diminui o uso de funcionários no setor de revisão e acabamento de corte. Maquina de Rebater Traseiro Comelz SPT4, para rebater e dar acabamento no traseiro. Refiladeira Lanmax LM202, para aumentar a produ�vidade. Revolveres para aplicação de adesivos e maquina para aplicar os metais finalizam este processo.
  • Na montagem, u�lizaremos carrinhos ao invés de esteiras para o transporte de materiais, sendo nove ao total, incluindo dois de reserva em caso de quebra. O

5. Planta Produ�va e Fluxo de Produção

Para a planta baixa, fizemos estudos de cronoanálise apurados, desenvolvemos a planta baixa e fluxo de produção apropriado. Foi importante este estudo, pois através dele, descobrimos, por exemplo, que seria mais econômico u�lizar de carrinhos para escoar a produção pela montagem. A economia vai desde energia elétrica até mão de obra, sendo que neste ul�mo item, a economia seria de aproximadamente seis pessoas e R$ 4.800,00. O uso de maquinas de corte automa�zado economizou mais de três funcionários no setor de corte. O fluxo adotado reduziu distancias e ganhou tempo. Como fazemos tudo internamente, o lead �me é acompanhado de perto e reduzido em muito o seu tempo de duração.

6. Índices de Produ�vidade e Custo

6.1 Cronoanálise

Foram feitas planilhas de cronoanálise em todos os setores, com exceção do almoxarifado e expedição que foram projetados com base em exper�se. Podem-se acompanhar as planilhas através do anexo três do projeto.

6.2 Custo

Nosso desafio foi colocar no mercado um produto de classe B que �vesse seu preço final variando entre R$90,00 e R$ 150,00. Pode-se verificar este custo através da figura no item e que foi a�ngido o obje�vo proposto.

6.3 Indica�vos de Produ�vidade

6.3.1 Faturamento por Funcionário

Neste estudaremos qual a receita ob�da em relação a força de trabalho empenhada em nossa empresa que ficou da seguinte maneira:

  • Faturamento Mensal: R$1.272.000,
  • Mão de Obra U�lizada: 35 Funcionários
  • Resultado ob�do: R$36.342,00 por funcionário / mês
  • Parâmetro de Analise: R$15.000,00 ou acima por funcionário / mês

6.3.2 Produção per Capita

Neste estudaremos quantos pares são produzidos por funcionários diretos da produção, como está eficiência produ�va ou o desempenho do processo de fabricação, e o que ob�vemos foi o que segue:

  • Pares Produzidos / Dia: 600
  • Mão de Obra U�lizada: 26 Funcionários
  • Resultado ob�do: 23,07 pares por funcionário / dia
  • Parâmetro de Analise: 11 ou acima por funcionário / dia

6.3.3 Porcentagem de Peso Administra�vo

  • Inves�mento Serviço de Terceiros: R$ 22.800,
  • Inves�mento em Acessórios: R$1.800,
  • Inves�mento Total: R$ 550.700,
  • Índice de Rentabilidade: 46,2%

7. Plano de internacionalização da empresa.

7.1 Preço FOB de Exportação em US$.

Preço Unitário

R$ 106, ICMS 12,00% R$ 12, Outros tributos 6,00% R$ 6, Lucro do mercado interno 20,00% R$ 21, Embalagem do mercado interno R$ 0,44 R$ 0, Comissão do Vendedor M I R$ 4,48 R$ 4, Despesa de Propaganda R$ 1,16 R$ 1, Despesa de Distribuição R$ 1,12 R$ 1, Total R$ 58, Embalagem R$ 0,15 R$ 58, Despesas aduaneiras R$ 1,50 R$ 60, Frete ao porto R$ 3,00 R$ 61, Sub total R$ 61, Lucro 30,00% R$ 26, Preço Final R$ R$ 87, Preço Final US$ Taxa Cambio R$ 1,70 US$ 149,

7.2 Marke�ng Internacional

Decidimos usar toda a estrutura pronta do nosso parceiro comercial no Chile, a ALER Importadora de Roupas Ltda. Sendo assim, o marke�ng naquele mercado é todo feito por esta empresa, que é nosso distribuidor autorizado para todo o Chile. Eles possuem uma cadeia de revendedores espalhados por todo o território com mais de cem pontos de venda. Esses revendedores trabalham com nossos produtos e de outras marcas diversas.

globalização, liberdade econômica, baixa percepção de corrupção e índices compara�vamente baixos de pobreza. Também é elevado o nível regional de liberdade de imprensa e de desenvolvimento democrá�co. Sua posição como país mais rico da região (empatado com o México), em termos de produto interno bruto per capita (a preço de mercado e paridade do poder de compra), no entanto, é contrariada devido ao seu alto nível de desigualdade de renda, medido pelo coeficiente de Gini. Em maio de 2010 o Chile se tornou o primeiro país sul-americano a aderir à OCDE. O país também é um membro fundador das Nações Unidas e da União de Nações Sul- Americanas. Seu idioma oficial é o Espanhol e a moeda é o Peso Chileno. Muitos chilenos entendem o português, só que o aconselhável é um portunhol simples.

8.1.2 Dados Econômicos

O Chile tem uma economia dinâmica e orientada para o mercado caracterizado por um elevado nível de comércio exterior. Durante a década de 1990, a reputação do Chile como um modelo para a reforma econômica foi reforçado quando o governo democrá�co de Patricio Aylwin - que assumiu o governo dos militares em 1990 - aprofundou as reformas econômicas iniciadas pelo governo militar. A média de crescimento do PIB foi de 8% durante o período de 1991-1997, mas caiu para metade do nível que em 1998 devido a polí�cas monetárias implementadas para manter o déficit em conta corrente em cheque e por causa dos ganhos de exportação mais baixos - o úl�mo produto da crise financeira asiá�ca. A economia do Chile desde então recuperou e tem taxas de crescimento de 5% a 7% ao longo do úl�mos anos. Em 2006, o Chile se tornou o país com o maior PIB nominal per capita na América La�na. Depois de uma década das taxas de grande crescimento econômico, o Chile começou a experimentar uma desaceleração econômica moderada em 1999, trazido pela desfavoráveis condições econômicas globais relacionadas com a crise financeira asiá�ca, que começou em 1997. A economia permaneceu lenta até 2003, quando começou a mostrar sinais claros de recuperação, alcançando 4,0% de crescimento do PIB real. A economia chilena terminou 2004 com crescimento de 6,0%. O crescimento real do PIB a�ngiu 5,7% em 2005, antes de cair novamente para o crescimento de 4,0% em 2006. O PIB cresceu 5,1% em 2007. Polí�cas econômicas sólidas, man�das constantes desde os anos 1980, contribuíram para um crescimento estável e reduzindo as taxas de pobreza pela metade. O governo militar (1973-1990) vendeu muitas empresas estatais, e os três governos democrá�cos desde 1990 prosseguiram com o precesso de priva�zação, embora a um ritmo mais lento. O papel do governo na economia é essencialmente limitado à regulação, embora o Estado con�nue a controlar a gigante do cobre CODELCO e algumas outras empresas (não existe um banco estatal).

O Chile está fortemente empenhado no livre comércio e tem recebido grande quan�dade de inves�mentos estrangeiros. O país assinou acordos de livre comércio (TLC) com toda uma rede de países, incluindo um TLC com os Estados Unidos, que foi assinado em 2003 e implementado em Janeiro de 2004.Ao longo dos úl�mos anos, o Chile assinou acordos de comércio livre com a União Europeia, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Singapura, Brunei, China e Japão. O país chegou a um acordo de comércio parcial com a Índia em 2005 e começou negociações para um TLC de pleno direito com os indianos em 2006. O governo chileno também concluiu acordos comerciais preferenciais com a Venezuela, Colômbia e Equador. Um acordo de associação com o Mercosul (Argen�na, Brasil, Paraguai e Uruguai), entrou em vigor em outubro de 1996. O Chile conduziu negociações comerciais em 2007 com a Austrália, Malásia e Tailândia, bem como com a China para expandir um acordo existente além do simples comércio de bens. O governo chileno concluiu as negociações com a Austrália e a expansão do acordo com a China em 2008. Os membros do P4 (Chile, Singapura, Nova Zelândia e Brunei), também pretendem concluir um capítulo sobre finanças e inves�mentos em

  1. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concordou em convidar Chile para estar entre os quatro países para abrir discussões para se tornar um membro oficial da organização. O país foi convidado a par�cipar da organização em dezembro de 2009 e aprovado em janeiro de 2010. O elevado nível de poupança domés�ca e as taxas de inves�mento ajudou a impulsionar a economia do Chile para taxas de crescimento médio de 8% durante a década de 1990. O sistema de pensões nacionais priva�zadas (AFP) tem incen�vado o inves�mento domés�co e contribuiu para uma es�ma�va de taxa de poupança total nacional de cerca de 21% do PIB. A taxa de desemprego pairava no intervalo de 8%-10% após o início da desaceleração econômica em 1999, acima da média de 7% em 1990. Desemprego finalmente caiu para 7,8% em 2006, e manteve a queda em 2007, com uma média mensal de 6,8% (até agosto). Os salários subiram mais rapidamente do que a inflação como resultado da maior produ�vidade, aumentando o padrão de vida nacional. A porcentagem dos chilenos com renda familiar abaixo da linha da pobreza, definido como duas vezes o custo para sa�sfazer uma pessoa em necessidades mínimas nutricionais caiu de 45,1% em 1987 para 13,7% em 2006, de acordo com pesquisas do governo. Os crí�cos, no Chile, no entanto, argumentam que os valores verdadeiros de pobreza são consideravelmente mais elevados do que os oficialmente publicados, porque o governo constrói a linha de pobreza com base em uma pesquisa de consumo desatualizada. Segundo esses crí�cos, u�lizando os dados da pesquisa de 1997, a taxa de pobreza sobe para 29%. Usando o critério rela�vo favorecido em muitos países europeus, 27% dos chilenos seria pobre, de acordo com Juan Carlos Feres da CEPAL. O independente do Banco Central do Chile persegue uma meta de inflação entre 2% e

Para o mercado domés�co, a Lan é também a principal companhia domés�ca. A menores Sky Airlines e Aerolineas del Sul, oferecem tarifas econômicas.

Por meio terrestre, duas empresas ligam São Paulo à capital chilena: a Pluma Internacional e a Chile Bus, ambas saindo do Terminal Tietê. O trajeto é feito em 54h (previsão). Uma empresa liga Rio de Janeiro à San�ago do Chile, a Cruzeiro Del Norte. O Chile possui a Rodovia Panamericana, que corta todo o país (do extremo norte - Arica

  • a Puerto Mon�). Ela é duplicada de Coquimbo a Puerto Mon� (1.700 km) e é uma rodovia bastante segura, grande e com pedágios, em média de 100 em 100km. A rodovia é toda estruturada com centros de apoio (sanitários, refeição, mini-shopping, mercados e postos de combus�veis) chamados Copec. Ela é dividida em Panamericana Norte e Panamericana Sul e pode ser considerada melhor ou semelhante a rodovias brasileiras como a Bandeirantes, Anhangüera, etc. Grande parte das estradas no interior do país, de mão simples, são todas sinalizadas e seguras. Até algumas de chão. Há trens modernos e confortáveis para Temuco, uns 700 km ao sul. Preços variam de $6200 a $7900 (pesos chilenos), conforme a classe.

Compre roupas (todos os �pos, pois a qualidade é ó�ma e o preço bem baixo), lembranças e uma bandeira do Chile! No Chile a comida é muito cara. Evite restaurantes em vias principais. Prefira locais menos requintados. Mas não deixe de experimentar as comidas �picas (Humitas, Pastel de Choclo) e também os maravilhosos pratos a base de peixe. Beba os Vinhos e o famosíssimo suco de Chirimoya. Os chilenos são extremamente civilizados e, por isso, o país é um destaque para a América do Sul. Não se comporte inadequadamente, jogando lixo no chão ou falando alto, por exemplo, porque tais costumes não fazem parte do costume chileno. Procure adaptar- se aos costumes locais ouvindo e observando antes de agir. Inobstante a seriedade, os chilenos são alegres e adoram os brasileiros, recebendo-os de braços abertos, divulgando sua cultura e seus modos de vida.

San�ago é uma das cidades mais seguras do hemisfério sul e os carabineros (policiais do chile) respeitam ao máximo todos os cidadãos. A população confia muito neles, porque eles mantém as ruas do centro da cidade, à noite, todas policiadas, seguras, e tranqüilas. O Chile é o terceiro país com menor índice de criminalidade no mundo, atrás da Jordânia e do Chipre.

A homossexualidade apesar da descriminalização ainda é um tema tabu no país, já que até pouco tempo assumir-se homossexual era crime no Chile. Os chilenos são bastantes conservadores. Os Carabineiros são bastante confiáveis e honestos. Tentar suborná-los pode ser considerado ofensivo. Em caso de necessidade, ligue para 133 (de fixos) e 112 (de celulares GSM). Se for dirigir, tenha atenção redobrada. Não fotografe prédios e outras instalações militares. Não ande pelas ruas do Chile consumindo

bebidas alcoólicas, você pode ser de�do. Beba em locais apropriados como: bares, pubs...

8.1.4 Religião

No censo mais recente (2002), 70 por cento da população acima de 14 anos se iden�ficou como católicos romanos e 15,1 por cento como evangélicos. No censo, o termo "evangélico" se refere a todas as igrejas cristãs não-católicas, com excepção da Igreja Ortodoxa (do grego, persa, sérvio, ucraniano e armênio), da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Úl�mos Dias (Mórmons), dos Adven�stas do Sé�mo Dia e das Testemunhas de Jeová. Aproximadamente 90 por cento dos evangélicos são pentecostais. As igrejas Luterana, Evangélica Reformada, Presbiteriana, Anglicana, Episcopal, Ba�sta e a Metodista também estão presentes. Pessoas sem religião, ateus e agnós�cos, são responsáveis por cerca de 8% da população do país.

A Cons�tuição prevê a liberdade de religião, e outras leis e polí�cas contribuem para a prá�ca livre da religião em geral. A lei protege a todos os níveis desse direito, de forma plena contra o abuso de agentes governamentais ou privados. Igreja e Estado estão oficialmente separados. A legislação de 1999 sobre a religião proíbe a discriminação religiosa, no entanto, a Igreja Católica goza de um estatuto privilegiado e, ocasionalmente, recebe tratamento preferencial. Os funcionários do governo par�cipam de eventos católicos e também de grandes cerimônias protestantes e judias

. O Natal, a Sexta-Feira Santa, a Festa de Nossa Senhora do Carmo, a Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a Festa da Assunção, Todos os Santos, e a Festa da Imaculada Conceição são feriados nacionais. O governo declarou recentemente o dia 31 de outubro como o Dia da Reforma, um feriado nacional em honra das igrejas protestantes do país.

8.2 Informações da Comercialização dos Produtos

8.2.1 Incoterm

Incoterms ou interna�onal commercial terms são termos de vendas internacionais, publicados pela Câmara Internacional de Comércio. São u�lizados para dividir os custos e a responsabilidade no transporte entre a figura do comprador e do vendedor. São similares a Convenção das Nações Unidas sobre Contratos Internacionais e Convenção das Nações Unidas para a Venda Internacional de Mercadorias. A primeira versão foi introduzida em 1936 e a úl�ma atualização em 2000. São no total 13 termos divididos em 4 grupos que se dis�nguem por aumentar grada�vamente a responsabilidade de uma das partes em detrimento da outra.