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TRABALHO DE PARTO + PARTOGRAMA, Notas de estudo de Obstetrícia

-ESTÁTICA FETAL -TRABALHO DE PARTO -PARTOGRAMA -INDICAÇÕES DE CESARIANA

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 10/02/2024

jogiely-larissa
jogiely-larissa 🇧🇷

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MECANISMO DO TRABALHO DE PARTO
Pré-termo: <37 sem
Termo: 37 a 42 sem
Pós-termo: >/= 42 sem
Estática fetal
Atitude: partes fetais entre si.
Normal: ovóide fetal (flexão generalizada).
Situação: > eixo fetal com > eixo uterino.
Pode ocorrer: Longitudinal, transversal e
oblíqua.
Posição: dorso fetal com abdome da mãe.
Na situação longitudinal, pode ser direita ou
esquerda. Na situação transversa, pode ser
anterior ou posterior em relação à coluna
vertebral materna.
Apresentação: polo desde na pelve.
Situação longitudinal: apresentação cefálica ou
pélvica.
Apresentação longitudinal: ref. é o acrômio ->
apresentação córmica.
Variações da apresentação:
Fletida ou occipital: Ref. lambda (menor
diâmetro: subocciptobregmático)
Defletida grau ou bregma: ref. bregma
Defletida grau ou fronte: ref. glabela (pior
prognóstico para parto normal)
Defletida grau ou face: ref. mento
Na apresentação pélvica: completa e
incompleta (modo de nádegas).
Fontanelas
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MECANISMO DO TRABALHO DE PARTO

Pré-termo: <37 sem Termo: 37 a 42 sem Pós-termo: >/= 42 sem

Estática fetal

Atitude: partes fetais entre si. Normal: ovóide fetal (flexão generalizada). Situação: > eixo fetal com > eixo uterino. Pode ocorrer: Longitudinal, transversal e oblíqua. Posição: dorso fetal com abdome da mãe. Na situação longitudinal, pode ser direita ou esquerda. Na situação transversa, pode ser anterior ou posterior em relação à coluna vertebral materna. Apresentação: polo desde 1° na pelve. Situação longitudinal: apresentação cefálica ou pélvica. Apresentação longitudinal: ref. é o acrômio -> apresentação córmica. Variações da apresentação: Fletida ou occipital: Ref. lambda ( menor diâmetro: subocciptobregmático ) Defletida 1° grau ou bregma: ref. bregma Defletida 2° grau ou fronte: ref. glabela (pior prognóstico para parto normal) Defletida 3° grau ou face: ref. mento Na apresentação pélvica: completa e incompleta (modo de nádegas). Fontanelas

Manobras de Leopold S: Situação (delimitação do colo uterino); P: Posição (determinação do dorso fetal); A: Apresentação (mobilidade); A: Insinuação (grau de insinuação da apresentação); TRABALHO DE PARTO Mecanismo de parto é o conjunto de movimentos que o feto é forçado a realizar na sua passagem pelo canal do parto. -Divide-se então em três tempos principais: insinuação, descida e desprendimento FASE 01 (DILATAÇÃO) Inicia com o trabalho de parto: Colo do útero -> 3-4 cm com dilatação progressiva. Contrações -> 2-3 em 10 min, rítmicas e regulares. Fase latente: até 4 cm de dilatação, apagamento do colo uterino; Fase ativa: até 10 cm de dilatação; Dividida em 6 fases: 1ª Insinuação -Normalmente plano 0 de De Lee;

  • Também chamado de encaixe;
  • Passagem do feto pelo estreito superior da bacia materna;
  • Mais comum encaixar numa variedade de posição transversa; -Quando ela é primigesta, normalmente 15 dias antes ele começa a encaixar/insinuar; -Quando ela é multípara, a insinuação normalmente ocorre na hora do trabalho de parto; -No mecanismo de parto a criança flete a cabeça pra passar o menor diâmetro possível pelo introito vaginal ( Subocciptobregmático é o menor diâmetro). Assinclitismo anterior: quando a sutura sagital está mais próxima do sacro que do pube (obliquidade de Nägele); Assinclitismo posterior: quando a sutura sagital está mais próxima do pube que do sacro (obliquidade de Litzmann). 2° Descida -Feto desce até tocar a musculatura do assoalho pélvico. -Desce até o estreito inferior da bacia. 3° Rotação interna -Feto roda de uma esquerda transversa para um Occipto-púbica; -Rotação interna em 90°; 4° Deflexão ou desprendimento -Faz um movimento de extensão ou deflexão da cabeça. -Importante pra nascer. 5° Rotação externa -Rotação da cabeça para a mesma variedade de posição que ele tinha insinuado. -Faz um movimento pra baixo pra desprender o ombro anterior e um movimento pra cima pra desprender o ombro posterior. 6° Desprendimento das espáduas e expulsão do feto

Geralmente ocorre quando o feto não recebe oxigênio suficiente. Pode ocorrer no pós-termo, em casos de período pélvico prolongado, parada secundária da dilatação, parada secundária da descida ou em parto precipitado (taquitócito). Fase ativa prolongada: -A dilatação do colo uterino ocorre lentamente, numa velocidade < 1 cm/hora. A curva da dilatação ultrapassa a linha de alerta e, às vezes, a linha de ação. Essa distócia geralmente decorre de contrações uterinas não eficientes (falta motor). Parada secundária da dilatação: -Diagnosticada com 2 toques sucessivos, com intervalo de 2 horas ou mais, com a mulher em trabalho de parto ativo; -A dilatação cervical permanece a mesma durante 2 horas ou mais, ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha de ação; Causa principal: desproporção céfalo-pélvica (DCP) relativa ou absoluta. Absoluta: tamanho do pólo cefálico maior que a bacia (feto macrossômico) ou feto de tamanho normal e bacia obstétrica inadequada. Relativa: posição da apresentação: deflexão ou variedades de posição transversas ou posteriores. Parto precipitado (taquitócito): -A dilatação cervical e a descida e expulsão do feto ocorrem num período de 4 horas ou menos; -O padrão da contratilidade uterina é de taquissistolia e hipersistolia e, caso a placenta esteja no limite de sua função, pode ocorrer o sofrimento fetal. -Pode haver lacerações, pode ser decorrendo de iatrogenia (uso exacerbado de ocitocina).

Período pélvico prolongado: -Descida progressiva da apresentação, mas excessivamente lenta; -Nota-se dilatação completa do colo uterino e demora na descida e expulsão do feto;

  • Relacionada à contratilidade uterina deficiente; Parada secundária da descida: -Diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de 1 hora ou mais, desde que a dilatação do colo uterino esteja completa. -Considera-se que há parada secundária da progressão quando ocorre a cessação da descida por pelo menos 1 hora após o seu início. *Desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta. Parto prematuro Fatores de risco: prematuro anterior, anemia, desnutrição, polidramnia, infecção, drogas, tabagismo. Predição: USG (20 e 24 sem) colo curto se <20 mm; DISTOCIA FUNCIONAL - FEBRASGO Alteração na força motriz durante o trabalho de parto, pode estar presente em até 37% das nulíparas com gestações de baixo risco. Utiliza-se a classificação de Goff para descrever as distocias funcionais:

Vulva e períneo – Varizes, estenose ou edema de vulva, condiloma acuminado de grande extensão. Normalmente não impedem o parto, mas podem gerar mais sangramentos vaginais e/ou infecções pós-parto; ● Vagina – septos vaginais (transversos ou longitudinais); ● Colo – hipertrofia, estenose cervical pós-cirúrgica (conização, cerclagem) ou cicatricial e edema de colo; ● Tumores prévios – interpõem-se à apresentação fetal, como miomas ou neoplasias de colo uterino. DISTOCIA DE BIACROMIAL -Trata-se de complicação grave que pode ocorrer no trabalho de parto, quando a apresentação é cefálica e, após o desprendimento do pólo cefálico, os ombros não se soltam e não há outros fatores que impeçam seu desprendimento. -Associa-se frequentemente a obesidade materna, ao pós-datismo e à diabetes gestacional. -Pode causar graves consequências à parturiente – como lacerações, atonia uterina, rotura uterina ou disjunção da sínfise púbica – e ao feto – lesões de plexo braquial, fratura de clavícula ou úmero, podendo evoluir para óbito intraparto ou neonatal. Medidas:

ANORMALIDADES DE SITUAÇÃO E

APRESENTAÇÃO

INDICAÇÕES CESARIANA

Dentre as indicações absolutas , temos:

  • Placenta prévia centro-total, que é aquela na qual a placenta recobre o orifício interno do colo uterino, uma vez que pela presença desta no canal de parto, não seria possível que esse bebê nasça sem o risco de hemorragia intensa, a qual pode colocar em risco a vida da mãe e do feto;
  • Miomectomia prévia, uma vez que a presença de cicatrizes uterinas causa danos à musculatura, podendo gerar complicações no parto vaginal;
  • Histerotomia corporal prévia, pelo risco de rotura uterina, em decorrência de incisões prévias;
  • Mediante a falha de fórcipe e/ou vácuo extrator;
  • Apresentação fetal do tipo córmica, na qual o feto se encontra em situação transversa, sem a insinuação do polo cefálico ou pélvico na bacia materna;
  • Mediante iminência de rotura uterina, no qual o útero se apresenta em forma de ampulheta (Sinal de Bandl);
  • Distócia funcional não corrigível, que consiste na parada secundária da dilatação, mesmo mediante de intervenções;
  • Diagnóstico real de desproporção cefalopélvica durante a fase ativa do trabalho de parto;
    • Prolapso de cordão, uma vez que há risco de compressão durante o trajeto, com provável óbito do feto;
    • Cesárea perimortem, que ocorre durante a reanimação cardiorrespiratória quando de uma parada materna, sendo feita a retirada do feto para melhorar os parâmetros circulatórios maternos;
    • Tumor prévio obstrutivo, como condilomas grandes, tumores de colo, malformações etc;
    • Herpes genital ativo, pelo risco de contaminação fetal;
    • Presença de gêmeos xifópagos, dada a incompatibilidade da passagem desses de uma única vez. Indicações relativas:
    • Descolamento prematuro de placenta, pois se trata de uma hemorragia de terceiro trimestre potencialmente grave para a mãe e para o feto, sendo que a cesárea deve ser indicada se for a via mais rápida;
    • Sofrimento fetal agudo, nos caso em que houver bradicardia fetal, devendo ser prosseguida a via de parto mais rápida;
    • Apresentação pélvica, tem se tornado cada vez mais indicada a cesárea, mas não é obrigatória; •Gestação múltipla, mas não há contraindicação para parto vaginal;
    • Iteratividade, que se caracteriza pela presença de várias cesáreas prévias, sendo que no Brasil é adotado em geral após dois partos cirúrgicos;
    • Macrossomia, sendo geralmente indicada a prova de parto antes de firmar o diagnóstico;
    • HIV com carga viral maior do que 1000 cópias/ml;
    • Malformações fetais, como hidrocefalia importante e outras que dificultem a passagem fetal pelo canal de parto. CRITÉRIOS GESTAÇÃO DE RISCO Fatores físicos: Idade: <16 anos: Para a mãe (Pré-eclâmpsia trabalho de parto prematuro, Anemia) e para o bebê (baixo peso ao nascer);