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Este estudo analisa a viabilidade da implantação de uma central de triagem e beneficiamento de resíduos da construção civil (rcc) na cidade de guaíba-rs, com foco na sustentabilidade ambiental e na redução de impactos. A legislação, a composição dos rcc, os métodos de gerenciamento e os impactos socioambientais, além de apresentar exemplos de estudos realizados em outras regiões.
Tipologia: Teses (TCC)
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Canoas 2017
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador: Prof. Cristine Santos de Souza da Silva Canoas
Canoas, 00 de mês de ano Prof. Fulano de Tal Orientador Profa. Dra. Fernanda Macedo Pereira Coordenadora do Curso BANCA EXAMINADORA Prof. Fulano de Tal Prof. Fulano de Tal Prof. Fulano de Tal
Dedico este trabalho a....................... e ............ Em especial...................... ................, e aos...................................
“Cultive a única riqueza que ninguém pode roubar: o estudo. O estudo é a máquina que movimenta o mundo”. Elton Ferlin
REDANTE, D. B. G. estudo de área potencial para implantação de uma central de triagem com beneficiamento de resíduos da construção civil (RCC) na cidade de Guaíba. Ano. Canoas. [n.º] p. Trabalho de Conclusão de Curso, Engenharia Civil, ULBRA. [Iniciar a digitação do resumo aqui...]. Indicado ter entre 250 e 500 palavras. O resumo é a apresentação concisa e seletiva das informações de um texto, isto é, destacam-se os elementos de maior interesse e importância, as ideias principais do autor. Deve ter início, meio e fim. Apresentar uma breve introdução, justificativa (porque este trabalho se faz necessário, “vender o peixe”), o objetivo principal, a metodologia, os principais resultados e conclusões. Palavras-chave : (entre 3 e 5 palavras. Iniciais maiúsculas e separadas por ponto). Apenas uma linha em branco antes das palavras-chave.
Tabela 1 – Título da tabela........................................................................................ 15 Tabela 2 – Escrever o título da tabela....................................................................... 15
% - Porcentagem A - Ampère ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas RCC - Resíduo da construção e demolição; RCC - Resíduo da construção civil CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente cm - Centímetro DAER - Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem Km - Kilômetro m³ - Metro cúbico NBR - Norma brasileira Pa - Pascal RS - Rio Grande do Sul (essa lista deve estar em ordem alfabética)
Nos últimos anos, a sustentabilidade ambiental é um dos temas mais relevante na sociedade, e isso se reflete na indústria da construção civil, que é um dos setores da economia que mais extrai recursos naturais não renováveis e gera um volume significativo de Resíduos da Construção Civil - RCC, que se comparado a geração de Resíduos Sólidos Urbanos - RSU, em alguns casos, podem ultrapassar 50% do volume de resíduos urbanos gerados em um munícipio (ÂNGULO, 2005). Sendo assim, os governos municipais possuem uma grande dificuldade em relação ao gerenciamento público dos RCC, pois existem muitas áreas de descarte irregular. De acordo com Ângulo (2005), a disposição irregular causa assoreamento de rios, entupimento de bueiros, degradação de áreas, além de altos custos socioeconômicos e esgotamento de áreas de aterros. Silva (2014) e Nunes (2004) ainda destacam que uma área de disposição irregular se torna um atrativo para o descarte de outros resíduos, como os RSU por exemplo, o que pode trazer riscos ambientais e sanitários em virtude da incidência de insetos, roedores e outros animais sinantrópicos, levando risco a saúde da população vizinha. Os RCC quando dispostos irregularmente causam tantos problemas à vida urbana e ao meio ambiente que a melhor solução é que o mesmo seja visto como fonte de materiais que podem ser reutilizados (OLIVEIRA; MENDES, 2008). A reutilização e reciclagem do RCC, diminui a extração de matérias-primas não renováveis, e incentiva a destinação correta destes resíduos, além de contribuir para redução das áreas de disposição irregular e consequentemente a degradação ambiental. A resolução 307 (CONAMA, 2002) determina a reutilização e reciclagem do RCC, com isso, a melhor solução para os problemas socioambientais associados aos RCC seria que eles passassem por uma usina de reciclagem e beneficiamento 12
para garantir a sua futura reutilização como agregados, diminuindo assim a extração de recursos naturais não renováveis os impactos ambientais. Considerando a falta de áreas licenciadas para destinação de RCC no município de Guaíba e considerando a necessidade de alternativas sustentáveis para o manejo ambiental adequado destes resíduos na localidade estudada, como propõe a presente pesquisa, este estudo torna-se de considerável relevância.
Devido à falta de locais para a disposição final dos resíduos sólidos da construção civil e a necessidade da reciclagem dos RCC, serão abordados nos objetivos abaixo.
Realizar um estudo de área para implantação de uma central de triagem com beneficiamento de resíduos da construção e demolição (RCC) na cidade de Guaíba-RS.
Os objetivos específicos do trabalho são: a) Estimar a quantidade de RCC gerado no municipio de Guaíba; b) Levantar áreas potenciais para implantação do empreendimento; c) Realizar avaliação ambiental e sócioeconômica das áreas potenciais;
Analise da atual legislação quanto aos RCC. (bibliográfica) Caracterização da cidade, plano diretor, necessidades, custos, cenário atual, justificativas. Metodologia de pesquisa na geração de RCC e levantamento georreferenciado, checklist com as nbr’s, necessidades de estudos para licenciamento, etc. Apresentação dos resultados obtidos para cada área estudada, e analise. 13
Este capítulo é exclusivo para apresentação da revisão bibliografica sobre os RCC, contendo informações importantes e necessárias para o pleno desenvolvimento da presente monografia. 1.4 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO A legislação brasileira utiliza o termo “Resíduo da Construção Civil”, cuja sigla é RCC. Silva (2014) afirma que embora se englobe os resíduos da demolição perante lei, o empreendedor desconsidera a etapa de demolição em seus Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), alguns autores preferem o termo RCD para resíduos da construção e demolição e outros utilizam o termo entulho (ÂNGULO 2000), este trabalho utilizará a sigla RCC, que é o mais usual no meio acadêmico. 1.4.1 Composição O conhecimento da composição dos RCC, é de extrema importancia para a qualidade na gestão e gerenciamento (LUCIO, 2013). Ângulo et al (2007) destaca ainda que a composição do material é um dos fatores para a viabilidade tecnica e economica de uma area de triagem e reciclagem de RCC. Segundo Jadovski (2005) a composição dos RCC varia conforme os parâmetros da região geradora de resíduos, a fase e tipo da obra. Morais (2006) diz que os RCC se apresentam de forma sólida, composta por materiais densos e caracteristicas variaveis, dependendo do processo gerador. É composto por diversos tipos de materiais, como plásticos, papeis, papelão, betumes, madeiras, metais, concretos, argamassas, blocos, tijolos, telhas, solos, gesso, pvc, etc. (ÂNGULO, 2005). 15
A resolução Conama 307 (BRASIL, 2002) no Art 2º item I, determina que os RCC: São os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. A composição do RCC depende da fonte geradora, podendo ser construção, reforma, manutenção ou demolição, ainda deve ser observado o periodo ou etapa em que se encontra a construção, o método construtivo e se à gerenciamento dos RCC no local (MORAIS, 2006). Ulsen et al (2014) afirma que “... é um material que possui uma grande variabilidade, sendo esta uma das dificuldades no seu processo de reciclagem”. Leite (2001) fez uma analise dos RCC no municipio de Porto Alegre-RS após triagem e beneficiamento dos mesmos, foi feito a pesagem por ser impossivel fazer uma identificação “a olho nú” dos tipos de materiais, como, concreto, cerâmico, argamassa, rochas naturais e outros (papel, madeira, plástico, têxtis, amianto e outros). A composição desses materiais pode ser visto na figura 1. Figura 1 – Composição RCC no município de Porto Alegre-RS Fonte: Leite (2001) 16
1.4.2 Classificação De acordo com a NBR-10004 (ABNT, 2004) os resíduos são classificados em 2 classes, sendo classe I e classe II, está última subdividida para classe II-A e classe II-B, conforme mostra a tabela 2. A classificação é determinada de acordo com o tipo de resíduo e seus riscos a sáude publica e ao meio ambiente. Tabela 2 – Classificação dos resíduos sólidos segundo a NBR 10004/ CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICA Classe I – Perigosos São aqueles que apresentam periculosidade (risco de saúde pública ou ao meio ambiente) ou características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, ou constem nos anexos A e B da referida norma Classe II A – Não inertes São aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I ou resíduos classe II-B, podendo ter propriedades de biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Classe II B – Inertes São aqueles que, quando amostrados de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, a temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando- se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Fonte: ABNT, 2004. A resolução Conama 307 (BRASIL, 2002), classifica especificamente o RCC de acordo com a NBR 10004/2004 e resume os tipos de resíduos com suas classes determinadas conforme demonstra a tabela 3. 18
Tabela 3 : Classificação de RCC conforme resolução 307. CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS TIPOS DE RESÍDUOS Classe A São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados. Tijolos, blocos, telhas, placas de revestimentos, peças pré-moldadas de concreto, solo de terraplanagem, pavimento, etc. Classe B São os resíduos recicláveis para outras destinações. Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, gesso e embalagens de tintas imobiliarias vazias. Classe C São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação. n/a Classe D São resíduos perigosos oriundos do processo da construção, aqueles contaminados ou prejudiciais a saúde oriundos de demolições, reformas, reparos de clinias radiologicas e outros. Tintas, solventes, óleos, amianto, etc. Fonte: BRASIL, 2002. A classificação dos resíduos é tem um impacto siginificativo para a triagem dos mesmo e posterior reciclagem, dependendo da fonte geradora, a classificação pode ser efetuado na origem, garantindo um melhor gerenciamento. 1.4.3 Legislação. A principal legislação para os resíduos sólidos, na esfera federal, é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei nº 12.305/2010) que, após 21 anos no legislativo, foi aprovada no ano de 2010. A PNRS demonstra que há diferenças para resíduos e rejeitos, ou seja, tudo que é resíduo é reciclado ou reaproveitado, e diz que somente poderá ser disposto em aterros os rejeitos, que são aqueles que não se pode reciclar ou reutilizar. A legislação ambiental responsável pelos RCC atualmente, é a resolução CONAMA 307 publicada em 17 de julho de 2002, que determina em seu Art 1º 19