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Projeto Saúde: Hábitos Alimentares para Diabéticos Tipo 2 na UBS Jardim, Notas de estudo de Medicina

Um projeto de intervenção na ubs jardim com o objetivo de educar pacientes diabéticos tipo 2 sobre melhores hábitos alimentares para controlar seus níveis glicêmicos e reverter o quadro da doença. O projeto será realizado em oito etapas, incluindo a apresentação do projeto, elaboração de estratégias, seleção e organização de materiais, identificação e seleção de pacientes, identificação de maus hábitos, elaboração e execução de um processo interventor, monitorização dos valores glicêmicos e organização e análise de dados.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Brasilia80
Brasilia80 🇧🇷

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Gillyan do Valle Andrade
ABORDAGEM DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 DESENVOLVIDA NA UBS
JARDIM
Orientadora: Ivone Andreatta Menegolla
Parobé, Maio de 2018.
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Baixe Projeto Saúde: Hábitos Alimentares para Diabéticos Tipo 2 na UBS Jardim e outras Notas de estudo em PDF para Medicina, somente na Docsity!

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Gillyan do Valle Andrade ABORDAGEM DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 DESENVOLVIDA NA UBS JARDIM Orientadora: Ivone Andreatta Menegolla Parobé, Maio de 2018.

Sumário

1. ATIVIDADE 1 DO PORTFÓLIO – INTRODUÇÃO ............................................... 3

2. ATIVIDADE 2 DO PORTFÓLIO – ESTUDO DE CASO CLÍNICO ........................ 4

2.1. Genograma Família Mello ................................................................................. 5

  1. ATIVIDADE 3 DO PORTFÓLIO – PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO EM SAÚDE E NÍVEIS DE PREVENÇÃO .......................................................................... 6 3.1. DEPRESSÃO E DIABETES MELLITUS ........................................................ 6 3.1.1. Depressão como fator de risco para o diabetes....................................... 6 3.1.2. Etiopatogenia........................................................................................... 6 3.1.3. Impacto da depressão no diabetes .......................................................... 7 3.1.4. Fatores de risco para a depressão .......................................................... 7 3.1.5. Medidas de prevenção, educação e promoção de saúde para a depressão ............................................................................................................ 8
  2. ATIVIDADE 4 DO PORTFÓLIO – VISITA DOMICILIAR/ATIVIDADE NO DOMICÍLIO.................................................................................................................. 9 4.1. ORGANIZAÇÃO E FLUXO DOS ATENDIMENTOS DOMICILIARES REALIZADOS PELA EQUIPE 2 DA UBS JARDIM .................................................. 9
  3. ATIVIDADE 5 DO PORTFÓLIO – REFLEXÃO CONCLUSIVA .......................... 10 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 11 ANEXO 1: PROJETO DE INTERVENÇÃO ............................................................... 12

2. ATIVIDADE 2 DO PORTFÓLIO – ESTUDO DE CASO CLÍNICO

O Caso relatado é da senhora W.D.M de 57 anos de idade, 81 kg, 161 cm, índice de massa corpórea (IMC) = 31.2 kg/m², vendedora autônoma, moradora do bairro Vila Jardim, Parobé – RS. O primeiro contato com a paciente foi durante um atendimento domiciliar, o qual foi solicitado por uma de nossas agentes comunitárias de saúde ao identificar que a paciente era diabética crônica e portadora de um rim transplantado como sequela desta doença. Durante esse primeiro atendimento foi realizado a anamnese e o exame físico na paciente, os quais constataram um HGT = 290 mg/dl, uma Pressão Arterial = 140/ mmHg, uma Frequência Cardíaca = 80 bpm, uma Frequência Respiratória = 14 ipm, pele seca, irregularidades em suas prescrições medicamentosas, falta de conhecimento sobre hábitos dietéticos e comportamentais. Em seguida, foram solicitados exames laboratoriais como: hemograma; glicemia de jejum; hemoglobina glicosilada; colesterol total; colesterol HDL; colesterol LDL; triglicerídeos; creatinina sérica; potássio sérico; EAS; microalbuminúria; eletrocardiograma e fundoscopia, além de recomendado atividade física regular, dieta hipocalórica fracionada e orientado a automonitorização da glicemia capilar (AMGC) (Brasil, 2013). Na semana seguinte, a paciente retorna com os exames laboratoriais, mostrando alterações na glicemia de jejum (305 mg/dl), na hemoglobina glicosilada (9 %), nos níveis de HGT da AMGC (elevados) e normalidade nos demais resultados, então, foi iniciado os ajustes medicamentosos até a normalização dos níveis glicêmicos com o uso diário de metformina (2550 mg/dia), glibenclamida (15mg/dia) e Insulina NPH (30 UI/dia) (Brasil, 2013). A paciente é casada há 40 anos e tem uma boa relação amorosa com o seu companheiro, o senhor A.A.M que é aposentado e tem 61 anos de idade. O casal teve um filho, J.C.M de 35 anos, solteiro, desempregado, que convive com o casal em uma pequena casa de alvenaria e mantém fortes laços de amizade com eles, como representado no genograma abaixo:

2.1. Genograma Família Mello

José

Carlos

de Mello

57

Antonio

alves

de Mello

Wilma

de

Mello

35 61

3.1.3. Impacto da depressão no diabetes Um estudo públicado em 2008 pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Süleyman Demirel em Isparta – Turquia demonstrou que a presença de depressão nos pacientes com DM2, deteriora ainda mais suas qualidades de vida, afetando tanto à saúde física e psicológica, quanto ao relacionamento social e o domínio ambiental e de pressão social. Além disso, o estudo demostrou que a realização do tratamento para a depressão teria um efeito benéfico na qualidade de vida destes pacientes. 3.1.4. Fatores de risco para a depressão As doenças em geral costumam apresentar fatores de risco, no caso da depressão não é diferente. O Ministério da Saúde (MS), afirma que a somatória de vários fatores de riscos presentes em um indivíduo, tem maior importância para o desencadeamento de transtornos como a depressão do que um fator de risco presente isoladamente. O conhecimento desses fatores permite o desenvolvimento de estratégias e ações de prevenção e tratamento dos problemas de saúde mental (Brasil, 2013). Sabendo disso, podemos afirmar que quanto mais fatores de risco forem identificados em um paciente, maiores devem ser as medidas empregadas para obter a prevenção de tal doença. Segundo Duncan et al. (2013), os fatores descritos como de alto risco para o desenvolvimento de depressão, são: histórico pessoal ou familiar de depressão; presença de um estressor social; uso exagerado de serviços de saúde; doenças crônicas; outros transtornos psiquiátricos; mudanças hormonais (ex: puerpério); sintomas físicos sem explicação; dor, incluindo dor crônica; queixas de fadiga, insônia, ansiedade; abuso de substâncias.

3.1.5. Medidas de prevenção, educação e promoção de saúde para a depressão Os fatores citados na literatura como protetores para surgimento da depressão foram: atividade física (MORAES, Helena et al, 2007); atividades de lazer (PONDÉ, M. P.; CAROSO, C., 2003); suporte social (QUEIRÓS, M. F. B.,2012); envolvimento religioso (STROPPA, A.; ALMEIDA A. M., 2008). Entendendo a relação entre a Depressão e o DM2 e conseguindo expor os fatores de riscos e as medidas de proteções contra a depressão, tornar-se evidente a necessidade de investigar de forma imediata se há ou não a presença de uma destas patologias no momento em que se diagnostica a outra. Torna-se evidente também, o fato de que os médicos da atenção primária em saúde podem facilmente empregar ações que intervem na prevalência e na incidência da depressão, minimizando a exposição aos fatores de riscos e estimulando à prática de medidas prenventivas, tais como: investigar minuciosamente o histórico pessoal e familiar do paciente; investigar e orientar saídas a conflitos sociais do paciente; orientar sobre a periocidade ideal de consulta para cada paciente; estabilizar medicamente os quadros de doenças crônicas, mentais e facetárias do paciente; investigar e se caso presente, estimular o tratamento do uso abusivo de substâncias adictivas no paciente; estimular as práticas regulares de atividades físicas e de lazer, informando que preferencialmente sejam feitas com companhia; averiguar e incentivar ao paciente a praticar sua religião.

5. ATIVIDADE 5 DO PORTFÓLIO – REFLEXÃO CONCLUSIVA

Após um período de intenso trabalho e de estudos, não poderia expor uma reflexão conclusiva que não fosse agradecendo e relatando uma tremenda satisfação por melhorias na qualidade como profissional médico. Acredito que o fato de que as aulas desta especialização terem sido dadas por meio de um ambiente virtual, só confirma a eficácia deste método didático, que flexibiliza horário, anula o tempo e os gastos de deslocamentos, sem perder a disponibilidade de adquirir conhecimentos com recursos audiovisuais. Com o decorrer do curso, pude aprender mais sobre a história, a composição, a organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente no que diz respeito à atenção primária, facilitando trabalhar sobre os seus princípios e seu paradigma de método clínico centrado na pessoa. Além de ter aprendido sobre os sistemas de informações e notificações e a manejar ferramentas eficientes de trabalho como o sistema de registros “SOAP” e o uso do programa Genopro para a elaboração de Genogramas, embasei os meus atendimentos médicos nos protocolos e fluxogramas contidos nos cadernos de atenção básica do Ministério da Saúde (MS) e no livro de Medicina Ambulatorial de Duncan, os quais foram expostos nas aulas desta especialização e que sempre me levaram a obter respostas favoráveis em minhas condutas.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção básica. Cadernos da atenção básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes Mellitus. 1º edição. Brasília: Ministério da Saúde,

  1. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf. Acesso em: 11 Jan. 2017 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos da atenção básica: Saúde Mental. 1º edição. Brasília: Editora MS, 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_34_saude_me ntal.pdf. Acesso em: 04 Mar. 2018. DEPARTMENT OF PSYCHIATRY, SÜLEYMAN DEMIREL UNIVERSITY, SCHOOL OF MEDICINE. The effect of depression on quality of life of patients with type II diabetes mellitus. Isparta, 2008. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17311266. Acesso em: 04 Mar. 2018. DEPARTMENT OF PSYCHIATRY, UNIVERSITY OF MIAMI SCHOOL OF MEDICINE. Use of antidepressants in treatment of comorbid diabetes mellitus and depression as well as in diabetic neuropathy. Miami, 2001. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11465683. Acesso em: 04 Mar. 2018. DUNCAN, Bruce B. et al. Medicina ambulatorial Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4º edição. Porto alegre: Artmed, 2013. INSTITUTO E DEPARTAMENTO DE PSQUIATRIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Depressão e diabetes mellitus. São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpc/v36s3/05.pdf. Acesso em: 04 Mar. 2018. MORAES, Helena et al. O exercício físico no tratamento da depressão em idosos: revisão sistemática. Porto Alegre, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101- 81082007000100014&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 26 Abr. 2018. PONDÉ, Milena Pereira; CAROSO, Carlos. Lazer como fator de proteção da saúde mental. Campinas, 2003. Disponível em: file:///C:/Users/User/AppData/Local/Temp/1268- 2548 - 1 - SM-1.pdf. Acesso em: 29 Abr. 2018. QUEIRÓS, Mariana Filipa Bola. Depressão geriátrica e suporte social percebido. Porto, 2012. Disponível em: http://repositorio.uportu.pt/handle/11328/87. Acesso em: 27 Abr. 2018. STROPPA, André; ALMEIDA, Alexander Moreira. Religiosidade e saúde. Belo Horizonte, 2008. Disponível em: http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/M_autores/MOREIRA- ALMEIDA_Alexander_et_STROPPA_Andre_tit_Religiosidade_e_Saude.pdf. Acesso em: 28 Abr. 2018.

RESUMO

Sendo o Diabetes Mellitus um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e que entrementes ocasionou diversos danos e desencadeou uma serie de consequências presentes na atualidade, foi dada a iniciativa de elaborar esse projeto de intervenção com o desígnio de trabalhar na educação para promover e alcançar melhoras nos hábitos alimentares dos pacientes diabéticos tipo 2 da Unidade básica de Saúde (UBS) Jardim, e assim, controlar seus níveis glicêmicos e reverter o quadro da doença nestes pacientes. Propõe-se a utilização das orientações contidas no Caderno de Atenção Básica: Diabetes Mellitus, do Ministério da Saúde (MS). O projeto de intervenção será realizado em oito etapas, sendo elas: a apresentação do projeto para a equipe de saúde; a elaboração de estratégias e de um cronograma de atividades; a seleção, elaboração e organização de materiais; a identificação e seleção dos pacientes; a identificação dos maus hábitos; a elaboração e execução de um processo interventor; a monitorização dos valores glicêmicos, dos valores antropométricos e do grau de satisfação de cada paciente; assim como, a organização e analise dos dados extraídos. Pretende-se, com esse projeto de intervenção obter mudanças satisfatórias no controle glicêmico e na qualidade de vida dos pacientes diabéticos tipo 2 da UBS Jardim. Palavras Chaves: Diabetes Mellitus tipo 2. Controle Glicêmico. Hábitos Alimentares Saudáveis. Atenção Básica.

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO......................................................................................................
    1. OBJETIVOS
    • 2.1. OBJETIVO GERAL
    • 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
    1. REVISÃO BIBILIOGRÁFICA
    1. METODOLOGIA
    1. CRONOGRAMA
    1. RECURSOS
    • 6.1. RECURSOS HUMANOS..............................................................................
    • 6.2. RECURSOS MATERIAIS
    1. RESULTADOS ESPERADOS
  • REFERENCIAS
  • ANEXO.

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Realizar ações que melhorem o controle Glicêmico dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 da UBS Jardim. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Identificar os maus hábitos dos pacientes diabéticos tipo 2.
  • Promover orientações que facilitem o controle glicêmico e a qualidade de vida dos pacientes diabéticos tipo 2.
  • Monitorar os valores glicêmicos dos pacientes diabéticos tipo 2.
  • Prevenir as complicações decorrentes do diabetes tipo 2 descompensado.

3. REVISÃO BIBILIOGRÁFICA

De acordo Com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) (2016) o Diabetes Mellitus (DM) é uma doença que se caracteriza pela hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, o qual é responsável de promover a entrada da glicose (açúcar) nas células do organismo. A SBEM afirma ainda que existe dois subgrupos de Diabetes Mellitus, o tipo 1 e o tipo 2. O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é resultante da deficiência de secreção de insulina, que ocorre porque os organismos de crianças e jovens geneticamente predispostos produzem uns autoanticorpos que destroem as células betas do pâncreas, as quais são responsáveis pela produção deste hormônio, resultando assim, na diminuição e até mesmo na ausência da produção de insulina por essas células, e através deste mecanismo se estabelece o estado de hiperglicemia nestes pacientes. Já o que caracteriza o DM2 não é a ausência da produção de insulina, se não, a resistência periférica do organismo dos doentes à ação deste hormônio, afetando assim, mais a adultos e idosos (SBEM, 2016). Em 2015 o Brasil já apresentava aproximadamente 14.250.800 pessoas adultas (entre 20 e 79 anos) com o DM2, sendo que, foram gastos em média de R$5.345, para cada pessoa durante este ano, somente para tratar a doença (DIABETICOOL, 2017). Uma grande parte destes gastos é explicada devido ao não controle da glicemia dos pacientes, no que resulta nas complicações e nas mortes por esta doença. São várias as complicações do DM2, essas complicações são classificadas em agudas e crônicas. Dentro das complicações agudas se encontra principalmente a Síndrome Hiperosmolar hiperglicêmica não Cetótica, que é caracterizada por um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 a 800 mg/dl) associado com alteração do estado mental e desidratação (Brasil, 2013). Já as complicações crônicas se subdividem em macrovasculares, sendo elas: a doença arterial coronariana; o acidente vascular cerebral isquêmico e a doença arterial periférica (SBEM, 2016), e em microvasculares, sendo elas: a retinopatia diabética; a neuropatia diabética e a nefropatia diabética (MEDPORTAL, 2017).

4. METODOLOGIA

Trata-se de um projeto de intervenção com base na pratica da atenção básica dentro da UBS Jardim na cidade de Parobé - RS. A metodologia se fundamenta na aplicação dos protocolos para tratamento do DM2 descritos no Caderno de Atenção Básica do MS. A primeira etapa em ser executada, será a da apresentação do projeto de intervenção, cuja realizarei através de uma reunião de equipe que envolverá o médico, a enfermeira, o dentista e ao técnico de enfermagem da equipe II da UBS jardim, com a finalidade de coletivizar os propósitos a serem realizados. A segunda etapa será realizada na mesma reunião de equipe, com a elaboração de estratégias que serão executadas, e a criação de um cronograma de atividades que exponha as ações, metas e prazos a serem realizados por cada membro da equipe II da UBS Jardim. A terceira etapa a ser executada, ainda na reunião de equipe, será a de seleção, elaboração e organização de materiais que serão necessários para a realização do projeto de intervenção. A quarta etapa a ser realizada é a de identificação e seleção dos pacientes diabéticos tipo 2 que são atendidos na UBS Jardim e que farão parte deste projeto de intervenção. O técnico de enfermagem oferecerá a participação no projeto de intervenção aos pacientes que vierem durante o mês de dezembro medir suas glicemias de jejum e que apresentarem valores registrados acima de 125 mg/dl pela segunda vez, assim como, a pacientes já diagnosticados com DM2 anteriormente e que vierem realizar medições de controle. Uma vez que aceitarem participar, serão encaminhados até a enfermeira da equipe que realizará o cadastramento dos pacientes neste projeto. A quinta etapa a ser executada é a de identificação dos hábitos dos pacientes selecionados, através de um questionário com perguntas estrategicamente desenhadas e aplicadas pela enfermeira no momento da aceitação e cadastramento do paciente neste projeto de intervenção.

A sexta etapa a ser realizada é a elaboração e execução de um processo interventor de orientação quanto aos maus hábitos dos pacientes diabéticos tipo 2 da UBS Jardim, tendo em vista a realização e entrega de um menu com orientações de uma dieta saudável, assim como, com a ajuda de um membro designado, realizar encontros grupais com os pacientes diabéticos em três vezes na semana, com o intuito de realizar uma caminhada coletiva de 40 minutos a cada encontro. A sétima etapa a ser executada é a monitorização dos valores glicêmicos, a avaliação antropométrica (contendo peso, estatura, IMC e circunferência abdominal) e a avaliação do grau de satisfação por meio da aplicação de um questionário especifico, os quais serão realizados semanalmente pelo técnico de enfermagem aos pacientes que receberem intervenção. A oitava etapa será a realização de uma reunião de equipe, com a finalidade de organizar e analisar os dados extraídos, para que juntos possamos elaborar conclusões plausíveis.