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FALA DE TODOS OS ASSOALHOS PELVICOS
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Pelve
A pelve (lat. pélvis = bacia, concha, tigela), ou bacia, encontra-se na cintura pélvica dos Tetrápode. É composta por uma série de ossos longos (em anfíbios, répteis e aves) ou chatos (em mamíferos), quase sempre apresentando os seguintes componentes: sacro, ílio, ísquio e púbis. É nesta estrutura que se inserem os membros inferiores e se apoiam uma série de músculos ligados ao seu movimento.
Seres Pelvisticos
Nos seres humanos a pelve (ou popularmente chamada de bacia) é a região de transição entre o tronco e os membros inferiores. O períneo, na anatomia humana, é geralmente definido como a região superficial entre a sínfise púbica e o cóccix, tanto em homens quanto em mulheres.
A pelve óssea (esqueleto da pelve) possui grande resistência e é formada pelos ossos:
A pelve contém os principais componentes abdominais: a bexiga, partes terminais dos ureteres, órgãos genitais, pélvicos, reto, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Nas mulheres, também aloja ovários e útero. Para acomodar o feto durante toda gestação , a pelve feminina é mais larga do que nos homens; no entanto, a pelve estreita conforme a mulher envelhece[1]. A pelve tem fundamental importância na proteção dos órgãos localizados na cavidade pélvica, também atua como ponto de fixação para os músculos do períneo e dos membros inferiores. Servindo para sustentar o tronco e promover uma área para inserção das extremidades inferiores, atuando na transferência de peso para os membros inferiores; a diferença de tamanho entre pélvis masculina e feminina, também é uma característica útil na determinação do
Dos ossos pélvicos o ílio é o maior, está localizado na região superior e possui uma crista e quatro ângulos (espinhas) que funcionam como local para inserções musculares. A crista ilíaca forma a proeminência do quadril e termina anteriormente na espinha ilíaca anterossuperior, e posteriormente termina na espinha ilíaca posterossuperior. A espinha ilíaca posteroinferior está abaixo da superior, mais abaixo dela está à incisura isquiática maior onde passa o nervo isquiático. A tuberosidade ilíaca (local de inserção do ligamento sacrilíaco) está localizada medialmente à porção posterior da crista ilíaca. Já a face auricular rugosa (que se articula com o sacro) está localizada na face medial do ílio, a fossa ilíaca é a sua face anterior, que é lisa e côncava. Já o osso posterioinferior do quadril é o ísquio. A espinha isquiática é um ponto importante de avaliação da descida fetal e se localiza medialmente, acima dela encontra-se a incisura isquiática maior e abaixo a menor; inferiormente localiza- se a tuberosidade isquiática responsável por sustentar o peso do corpo na posição sentada; anteriormente está o forame obtura tório (ramos anteroinferior e posteroinferior do ísquio + ramo inferior do púbis), onde existe a membrana obtura tória que é responsável por inserção muscular. O púbis é o osso anterior do quadril e possui ramos (superior e inferior) que sustentam seu corpo, o qual é articulado com o púbis contralateral (sínfise púbica). Os elementos ósseos do quadril se unem no acetábulo, o qual tem 2/ representados pelo ílio, 2/5 pelo ísquio e 1/5 pelo púbis. Sua placa de crescimento (em formato de Y – cartilagem tripartida) ocorre entre os 14 e 16 anos de idade. O acetábulo apresenta as seguintes estruturas: limbo do acetábulo, face semilunar, fossa do acetábulo e incisura do acetábulo. Ademais, o osso do quadril e o acetábulo são divididos em um pilar posterior (mais curto) e um anterior (mais longo), onde estão as principais linhas de força da pelve, essa divisão é importante para a classificação de fraturas em traumatismos externos mais graves. Levando em conta os acidentes anatômicos, há medidas que têm grande importância para a obstetrícia. São eles: diâmetro bi espinha – 24 cm (de uma espinha ilíaca anterossuperior a outra); diâmetro bi crista – 28 cm (de uma crista ilíaca a outra). No estreito superior há a conjugada vera anatômica – 11 cm - que vai do promontório a borda superior da sínfise púbica; conjugara vera obstétrica – 10,5 - do promontório ao meio do púbis. Há o diâmetro transverso máximo que vai da maior distância entre as linhas inominadas – 13/13, cinco cm. Os diâmetros oblíquos vão de uma iminência iliopectínea a articulação sacrilíaca do lado oposto; primeiro diâmetro começa a esquerda e o segundo começa a direita com tamanhos de 12/12, 75 cm. O bi espinha ciática mede 10,5 cm. Há a conjugada êxitos que mede 9,5 cm e após a retro pulsão do cóccix mede 11 cm e passa a ser chamado de diâmetro subseção suplico.
Além disso, as pelves podem ter diferentes formatos. A abertura superior da pelve humana é que determina o seu formato, que pode ter quatro formas básicas, mas possuem ainda modelos mistos, que envolvem características de mais de um tipo de pelve. Os modelos básicos são:
A musculatura da pelve tem como propósito sustentação das vísceras pélvicas e abdominais, auxílio na manutenção da postura ereta, e movimentação da coluna e membros inferiores. Para a medicina obstétrica, a musculatura da região perineal, mais especificamente os músculos do períneo anterior (ou genital) são os de interesse. Isto porque, para que o feto chegue ao ambiente extrauterino, precisa atravessar o diafragma pélvico na região do hiato pélvico correspondente a vagina. Abaixo, estão detalhadas, do plano superficial ao profundo, estes componentes musculares e suas respectivas funções
● Músculos superficiais do diafragma urogenital anterior ou trígono urogenital anterior - transverso superficial do períneo, com suas fáscias superior e inferior e que dá apoio na sustentação de vísceras pélvicas; bulboesponjoso, realizando contração da uretra e da vagina; e ísquiocavernoso, que faz ereção do clítoris;
● Músculos profundos do diafragma urogenital anterior ou trígono urogenital anterior - músculo esfíncter externo da uretra, músculo compressor da uretra, músculo esfíncter uretrovaginal e transverso profundo do períneo;
● Músculos do diafragma pélvico ou assoalho pélvico - o músculo levantador do ânus (composto pelos músculos puborretal, puboccocígeo e o iliococcígeo), que sustenta as vísceras pélvicas e auxilia no processo de defecação; e músculo isquiococcígeo, com suas fáscias, que também ajuda na sustentação das vísceras.
Abaixo do diafragma urogenital ficam os ligamentos suspensor do clítoris, ramos do clítoris, o bulbo da vagina, as glândulas de Bartolin e a membrana pélvica. A membrana perineal (ou aponeurose perineal média) separa o diafragma urogenital do músculo levantador do ânus. As fáscias pélvicas são outros componentes importantes da pelve. A fáscia endopélvica (ou aponeurose perineal profunda) é a membrana que recobre internamente o assoalho pélvico e separa o útero dos outros órgãos. Sua nomenclatura difere relativa aos órgãos que separa, sendo elas as fáscia reto vaginal, útero vaginal, vesico vaginal e uterovesical. Mais externa a ela fica a membrana perineal (ou aponeurose perineal média), composta por dois folhetos aponeuróticos que circundam o esfíncter externo da uretra e o músculo transverso profundo do períneo. Recobrindo os músculos superficiais ou mais externos do assoalho pélvico, temos a fáscia superficial do períneo (ou aponeurose perineal superficial).[ Durante o parto, o feto atravessa dois músculos profundos do períneo - músculo esfíncter ureterovaginal e transverso profundo-, e a musculatura do trígono urogenital anterior e o músculo puboccocígeo. Bem como também atravessa as aponeurose perineal média e aponeurose perineal superficial. O corte realizado na episiotomia, cujo objetivo é aumentar o óstio vaginal, lesa principalmente os músculos transverso superficial e profundo do períneo e o levantador do ânus. Podem ser atingidos, ainda, os músculos bulbo esponjoso e esfíncter ureterovaginal.