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Os conceitos básicos de equações do 1º grau, incluindo a definição, resolução de equações simples e complexas, e a aplicação de equações do 1º grau em problemas práticos. Exemplos detalhados e ilustrações para facilitar a compreensão dos conceitos e técnicas de resolução.
Tipologia: Notas de estudo
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Chama-se equação toda sentença matemática aberta expressa por uma igualdade.
Exemplos:
São equações: Não são equações: x − 2 = 3 32 + 1 = 10 x + y = 4 z ̸= 9 2 x = 12 x − 4 ≤ 7 Como toda equação é uma igualdade, temos:
(^5) | {z }x + 3 = 9 + 3| {z }x ↓ ↓ 1º membro 2º membro
O elemento ou os elementos desconhecidos de uma equação são chamados va- riáveis ou incógnitas.
Representamos por U , o conjunto-universo e por S , o conjunto-solução de uma equação. Já a raiz é o valor da incógnita que torna a igualdade verdadeira.
Exemplo: Determinar o elemento do conjunto N que torna verdadeira a equação x + 1 = 4. Esse elemento é o número 3 , pois (3) + 1 = 4.
Então: Equação: x + 1 = 4 U = N S = { 3 } −→ o número 3 é a raiz da equação. Conjunto-Universo(U) é o conjunto de todos os valores da variável.
Conjunto-Solução(S) é o conjunto dos valores de U, que tornam verdadeira a equação.
Raiz é o elemento do conjunto-solução da equação. Observe agora, a importância do conjunto-universo.
Equação: x −
= 0 Equação: x −
S = {^13 } S = ∅ pois (^13) ∈Z O conjunto-solução de uma equação depende do conjunto-universo dado.
Nas equações seguintes, considere U = Q. Equação: x + 4 = 9 x = 9 − 4 x = 5 S = { 5 } As equações x + 4 = 9, x = 9 − 4 e x = 5 tem o mesmo conjunto-solução.
Duas ou mais equações que têm o mesmo conjunto-solução são chamadas de equações equivalentes.
1.4.1 Princípio Aditivo
Podemos somar ou subtrair um mesmo número aos dois membros de uma igual- dade, obtendo uma sentença equivalente.
3 x 10
x 10
De modo prático:
3 x ^10
x ^10
⇐⇒ 3 x + 1 = x + 9
3 x − x = 9 − 1
2 x = 8
x =
x = 4, logo S={ 4 }
OBS: Quando todos os termos de uma equação têm o mesmo denominador, este pode ser cancelado. A nova equação é equivalente à equação dada.
Exemplos:
1) Resolver a equação 2 x = 16, sendo U = Q.
2 x = 16
x =
Logo, S = { 8 }
2) Resolver a equação − 2 x = 8, sendo U = Q. − 2 x = 8 → neste caso podemos multiplicar a equação por (−1) pois o coeficiente que acompanha o x é negativo.então: (−1). − 2 x = 8.(−1) 2 x = − 8
x =
Logo, S = {− 4 }
3) Resolver a equação 2 x + 1 = 13, sendo U = Q. 2 x + 1 = 13 2 x = 13 − 1 2 x = 12
x =
Logo, S = { 6 }
4) Resolver a equação 5(x − 2) − 3(x + 1) = x − 4 , sendo U = Q. 5(x − 2) − 3(x + 1) = x − 4 5 x − 10 − 3 x − 3 = x − 4 5 x − 3 x − x = −4 + 10 + 3 x = 9. Logo, S = { 9 }
5) Resolver
x + 1 2
x − 2 3
x + 3 4
, sendo U = Q.
x + 1 2
x − 2 3
x + 3 4
m.m.c(2, 3 , 2 , 4) = 12
6(x + 1) 12
4(x − 2) 12
3(x + 3) 12
cancelando o denominador comum, temos:
6(x + 1) ^12 ^
4(x − 2) ^12 ^
3(x + 3) ^12 6(x + 1) + 4(x − 2) = 6 − 3(x + 3)
6 x + 6 + 4x − 8 = 6 − 3 x − 9
6 x + 4x + 3x = 6 − 9 − 6 + 8
13 x = − 1
x = −
Logo, S = {− 131 }
Na resolução de uma equação do 1º grau existem 3 possibilidades:
i) A equação ter uma única solução, o que aconteceu em todos os exemplos anteriores.
ii) A equação não ter solução, sendo chamada então de impossível. Exemplo: Resolver a equação 5 x − 6 = 5x no conjunto Q. 5 x − 6 = 5x 5 x − 5 x = 6 0 x = 6 Não há número que multiplicado por 0 resulte em 6. Então, a equação é impossível no conjunto Q. Logo, S=∅
iii) A equação ter infinitas soluções, sendo chamada então de identidade. Exemplo: Resolver a equação 2 x + 5 − 1 = 4 + 2x, sendo U = Q. 2 x + 5 − 1 = 4 + 2x 2 x − 2 x = 4 − 5 + 1 0 x = 0 Qualquer número racional multiplicado por 0 dá 0, logo a equação é uma identidade.
Exemplos:
Vamos somar membro a membro:
Pra obter o valor de y, basta substituir x = 2 em qualquer uma das equações. Observe: 5 x + 3y = 2 5 · (−2) + 3y = 2 −10 + 3y = 2 3 x = 12 y = 4
Portanto: V= {(− 2 , 4)}.
Observe, que nesse sistema, os coeficientes de uma das variáveis (y) são simétri- cos: 3 y e − 3 y. Por isso, ao somar as duas igualdades, chegamos a uma equação com uma só variável. Quando isso não ocorre, podemos obter valores simétricos utilizando artifícios de cálculos.
Multiplicamos a 1ª equação pelo coeficiente (x) da 2ª equação e a 2ª equação pelo simétrico do coeficiente do (x) da 1ª equação:
Substituindo y = 2 em uma das equações do sistema, obtemos o valor de x:
3 x − 5 y = 17 5 x − 5 · (2) = 17 3 x = 27 x = 9
Portanto: V= {(9, 2)}.
Representação: número de questões certas: x; número de questões erradas: y
Note que o número total de questões é 25, logo x + y = 25
Cada questão certa vale 4 pontos, logo o total de pontos é 4 .x e cada questão errada vale − 2 pontos, logo o total de pontos é − 2 .y. Sistema: (^) x + y = 25 4 x − 2 y = 76
Utilizando o método da adição, vem: x + y = 25 .(2) 4 x − 2 y = 76
2 x + 2y = 50 4 x − 2 y = 76 6 x = 126 x = 1266 = 21
Substituindo o valor de x = 21 na 1ª equação, temos: 21 + y = 25 y = 25 − 21 y = 4. Logo, o número de acertos é 21 e o de erros é 4 ou o par ordenado (21, 4).
3 Razão, Proporção e Regra de Três
Razão de dois números é o quociente do primeiro pelo segundo. Exemplo: A 6ª série D, classe de Vinícius, tem 20 meninos e 30 meninas. Podemos comparar esse números, fazendo:
20 30
Dizemos, então, que na classe de Vinícius, a razão entre o número de meninos e o número de meninas é de 2 para 3.
Na razão
a b
, o número a é o antecedente e o nùmero b é o consequente. Exemplo: A razão de 2 para 5 é
, onde 2 é o antecedente e 5 é o consequente.
Propriedade Fundamental das Proporções
Em toda proporção o produto dos extremos é sempre igual ao produto dos meios.
Assim:
Se
a b
c d
, então a.d = c.b
Cálculo do Termo Desconhecido
Exemplos:
x 8
x 8
24 · x = 8 · 15
24 x = 120
x =
x = 5
x − 3 4
x 5 x − 3 4
x 5 5(x − 3) = 4x
5 x − 15 = 4x
5 x − 4 x = 15
x = 15
Grandezas Diretamente Proporcionais
Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra aumenta na mesma razão da primeira.
Exemplo: Uma máquina:
1º) dobrando-se o número de horas, o número de peças produzidas também dobra.
razão entre a razão entre a grandeza tempo grandeza produção
Assim, as grandezas tempo e produção são diretamente proporcionais.
Grandezas Inversamente Proporcionais
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando uma de- las, a outra diminui na mesma razão da primeira. Exemplo: Um veículo faz um percurso em:
1º) dobrando-se a velocidade, o tempo diminui pela metade.
razão entre a razão inversa entre a grandeza velocidade grandeza tempo
Assim, as grandezas tempo e velocidade são inversamente proporcionais.
Regra de Três Simples
A regra de três simples é um processo prático para resolver problemas através de proporções, envolvendo duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.
Roteiro para Resolução de Problemas
1) Colocar as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna.
2) Indicar duas grandezas:
3) Armar a proporção e resolvê-la.
Porcentagem é uma razão cujo denominador é 100, representada pelo símbolo % (por cento), por exemplo:
Problemas de Porcentagem
Os problemas podem ser resolvidos por meio de regra de três simples e direta. Exemplos:
600 x
100 · x = 600 · 20
x =
x =
Logo, 20% de R$ 600,00 é R$ 120,00. Observação: Na Matemática, a preposição "de" significa uma multiplicação, assim:
20% de R$600, 00 =
500 x
100 · x = 500 · 15
x =
x =
O desconto foi de R$ 75,00.
4 Função Afim
Chamamos de função afim qualquer função de R em R, quando existem constantes a, b ∈ R tais que f (x) = ax + b para todo x ∈ R. Observação: A fórmula matemática f (x) = ax + b pode ser representada por y = ax + b.
Exemplos:
(a) f (x) = 3x − 1 a = 3 e b = − 1 (b) f (x) = 4x a = 4 e b = 0 99K função linear (c) f (x) = − 2 a = 0 e b = − 2 99K função constante
Observações:
Exemplos:
2º passo: Gráfico: Marcar os pontos A(0, 1) e B(1, −2) no plano cartesiano:
Im= R
Solução: Temos no gráfico da função os pontos A(0, −2) e B(2, 0) e como a função é do tipo y = ax + b, substituimos os valores das coordenadas na equação da função para descobrir os coeficientes a e b; assim: a · (2) + b = 0 a · 0 + b = − 2 2 a + b = 0 b = − 2
Temos: b = − 2. Substituindo b = − 2 na 1ª equação, temos: 2 a − 2 = 0 ⇒ 2 a = 2 ⇒ a = 1. Assim, a = 1 e b = − 2 , logo a função é dada por y = x − 2. Então: f (3) = 1 · 3 − 2 = 1. Logo, o valor da função no ponto x = 3 é 1.
Coeficiente a
Na função afim y = ax + b, o número real a é chamado de inclinação ou coeficiente angular , mas o mais correto é chamar esse coeficiente de TAXA DE VARIAÇÃO.
Exemplos:
Dê o coeficiente angular (ou taxa de variação) das seguintes funções:
Isso é importante saber!!!
Exemplos:
Coeficiente b
Na função afim y = ax + b, o número real b é chamado de coeficiente linear. Exemplo:
Dê o coeficiente linear das seguintes funções:
x 4
coeficiente linear b = − 5.
Observe que:
Em y = ax + b, para x = 0 temos y = b; o ponto (0,b) é a intersecção da reta com o eixo y.
Vamos encontrar primeiramente o zero dessa função: f (x) = 0 ⇒ x − 3 = 0 ⇒ x = 3, Assim temos o ponto (3, 0) O coeficiente linear da função f é − 3.
Utilizando o conhecimento visto até aqui, podemos dizer que os pontos que inter- ceptam os eixos coordenados são:
eixo x: (−ab , 0) 99K Geometricamente, o zero da função afim f (x) = ax + b, a ̸= 0 é a abcissa do ponto em que a reta corta o eixo x eixo y: (0, b) 99K Geometricamente, o coeficiente linear sempre corta o eixo y Logo, os pontos (3, 0) e (0, −3) cortam os eixos coordenados. Veja o gráfico:
Dada uma função afim f (x) = ax + b, conforme o valor atribuído a x podemos ter:
a) y > 0 ou f (x) > 0;
b) y = 0 ou f (x) = 0;
c) y < 0 ou f (x) < 0;
Exemplos:
(a) f (x) = 0 (b) f (x) > 0 (c) f (x) < 0
⇒ x = 2 Logo: a reta intercepta o eixo x no ponto de abcissa x = 2. Observando essas considerações, vamos fazer um esboço do gráfico da fun- ção f :
Assim: