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Mapa conceitual sobre os tipos de Psicopatologia
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
“Não se avança em psicopatologia negando e anulando diferenças conceituais e teóricas; evolui-se, sim, pelo esforço de esclarecimento e aprofundamento de tais diferenças.”
Diferem-se pelo seguinte fator: para a descritiva, interessa fundamentalmente a descrição das FORMAS DE ALTERAÇÕES PSÍQUICAS, as estruturas dos sintomas - o que caracteriza-o e descreve-o. Para a dinâmica, interessa o CONTEÚDO DAS VIVÊNCIAS, os movimentos internos do sujeito, como afetos, temores e desejos. É mais subjetiva. A psicopatologia médica tem como instrumento de trabalho uma NOÇÃO DE SER HUMANO centrada no CORPO, como ser biológico. Assim, o comprometimento mental é visto como um mau funcionamento cerebral. Já a existencial vê o paciente como uma EXISTÊNCIA SINGULAR, que é além do biológico, mas também histórico e humano. O transtorno mental, nessa perspectiva, é visto como um modo particular de existência. A perspectiva biológica dá ênfase aos aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos das doenças/transtornos mentais; enquanto que a perspectiva sociocultural procura estudar os transtornos como comportamentos que desviam do típico, esses surgem a partir de certos fatores socioculturais. A visão categorial vê os transtornos mentais como entidades individuais, com fronteiras bem demarcadas entre eles, categorizando-os como diferentes em sua natureza básica. Já a visão dimensional haveria as dimensões de espectros, que incluiria desde formas graves a menos graves de transtornos mentais. Na vertente comportamental o ser humano é percebido através de um conjunto de comportamentos observáveis, estes que são regulados por estímulos. Associada a vertente comportamental, a cognitivista direciona seu foco para as representações cognitivas de cada indivíduo. Diferente dessas, a psicanalítica vê o ser humano como um ser “sobredeterminado”, que é dominado por forças e desejos, além de conflitos. Nesta visão, os sintomas são vistos como formas de expressão de conflitos internos.
Na perspectiva operacional-pragmática as definições básicas de transtornos mentais e seus sintomas são pensadas de modo arbitrário; não é levado em consideração a natureza da doença ou do sintoma - é o modelo usado atualmente pelo DSM-5. Em contrapartida, na perspectiva fundamental busca-se centrar a atenção da psicopatologia como pesquisa nos fundamentos de cada conceito psicopatológico. Além disso, essa psicopatologia enfatiza a noção de doença mental como pathos (sofrimento, paixão e passividade).