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Guias e Dicas
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Tipos de Psicopatologia, Esquemas de Psicopatologia

Mapa conceitual sobre os tipos de Psicopatologia

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 11/11/2024

livia-dreher
livia-dreher 🇧🇷

5 documentos

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P S I C O P A T O L O G I A
Os principais
tipos de
01
04
05
06
07
Multiplicidade
“Não se avança em psicopatologia negando e
anulando diferenças conceituais e teóricas;
evolui-se, sim, pelo esforço de esclarecimento e
aprofundamento de tais diferenças.”
(DALGALARRONDO, 2019)
DESCRITIVA
versus DINÂMICA
02
MÉDICA versus
EXISTENCIAL
03
COMPORTAMENTAL E
COGNITIVISTA versus
PSICANALÍTICA CATEGORIAL versus
DIMENSIONAL
BIOLÓGICA versus
SOCIOCULTURAL
Diferem-se pelo seguinte fator: para a descritiva,
interessa fundamentalmente a descrição das FORMAS
DE ALTERAÇÕES PSÍQUICAS, as estruturas dos
sintomas - o que caracteriza-o e descreve-o.
Para a dinâmica, interessa o CONTEÚDO DAS
VIVÊNCIAS, os movimentos internos do sujeito, como
afetos, temores e desejos. É mais subjetiva.
A psicopatologia médica tem como instrumento de trabalho uma
NOÇÃO DE SER HUMANO centrada no CORPO, como ser biológico.
Assim, o comprometimento mental é visto como um mau
funcionamento cerebral. Já a existencial vê o paciente como uma
EXISTÊNCIA SINGULAR, que é além do biológico, mas também
histórico e humano. O transtorno mental, nessa perspectiva, é visto
como um modo particular de existência.
A perspectiva biológica dá ênfase aos aspectos cerebrais,
neuroquímicos ou neurofisiológicos das
doenças/transtornos mentais; enquanto que a perspectiva
sociocultural procura estudar os transtornos como
comportamentos que desviam do típico, esses surgem a
partir de certos fatores socioculturais.
A visão categorial vê os transtornos mentais como
entidades individuais, com fronteiras bem demarcadas
entre eles, categorizando-os como diferentes em sua
natureza básica. Já a visão dimensional haveria as
dimensões de espectros, que incluiria desde formas
graves a menos graves de transtornos mentais.
Na vertente comportamental o ser humano é percebido através de um
conjunto de comportamentos observáveis, estes que são regulados por
estímulos. Associada a vertente comportamental, a cognitivista direciona
seu foco para as representações cognitivas de cada indivíduo.
Diferente dessas, a psicanalítica vê o ser humano como um ser
“sobredeterminado”, que é dominado por forças e desejos, além de
conflitos. Nesta visão, os sintomas são vistos como formas de expressão
de conflitos internos.
OPERACIONAL-PRAGMÁTICA
versus FUNDAMENTAL
Na perspectiva operacional-pragmática as definições básicas de
transtornos mentais e seus sintomas são pensadas de modo arbitrário;
não é levado em consideração a natureza da doença ou do sintoma - é o
modelo usado atualmente pelo DSM-5. Em contrapartida, na perspectiva
fundamental busca-se centrar a atenção da psicopatologia como
pesquisa nos fundamentos de cada conceito psicopatológico. Além disso,
essa psicopatologia enfatiza a noção de doença mental como pathos
(sofrimento, paixão e passividade).
DALGALARRONDO, 2019.
LÍVIA DREHER

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P S I C O P A T O L O G I A

Os principais

tipos de

Multiplicidade

“Não se avança em psicopatologia negando e anulando diferenças conceituais e teóricas; evolui-se, sim, pelo esforço de esclarecimento e aprofundamento de tais diferenças.”

DESCRITIVA (DALGALARRONDO, 2019)

versus DINÂMICA

MÉDICA versus

EXISTENCIAL

COMPORTAMENTAL E

COGNITIVISTA versus

PSICANALÍTICA

CATEGORIAL versus

DIMENSIONAL

BIOLÓGICA versus

SOCIOCULTURAL

Diferem-se pelo seguinte fator: para a descritiva, interessa fundamentalmente a descrição das FORMAS DE ALTERAÇÕES PSÍQUICAS, as estruturas dos sintomas - o que caracteriza-o e descreve-o. Para a dinâmica, interessa o CONTEÚDO DAS VIVÊNCIAS, os movimentos internos do sujeito, como afetos, temores e desejos. É mais subjetiva. A psicopatologia médica tem como instrumento de trabalho uma NOÇÃO DE SER HUMANO centrada no CORPO, como ser biológico. Assim, o comprometimento mental é visto como um mau funcionamento cerebral. Já a existencial vê o paciente como uma EXISTÊNCIA SINGULAR, que é além do biológico, mas também histórico e humano. O transtorno mental, nessa perspectiva, é visto como um modo particular de existência. A perspectiva biológica dá ênfase aos aspectos cerebrais, neuroquímicos ou neurofisiológicos das doenças/transtornos mentais; enquanto que a perspectiva sociocultural procura estudar os transtornos como comportamentos que desviam do típico, esses surgem a partir de certos fatores socioculturais. A visão categorial vê os transtornos mentais como entidades individuais, com fronteiras bem demarcadas entre eles, categorizando-os como diferentes em sua natureza básica. Já a visão dimensional haveria as dimensões de espectros, que incluiria desde formas graves a menos graves de transtornos mentais. Na vertente comportamental o ser humano é percebido através de um conjunto de comportamentos observáveis, estes que são regulados por estímulos. Associada a vertente comportamental, a cognitivista direciona seu foco para as representações cognitivas de cada indivíduo. Diferente dessas, a psicanalítica vê o ser humano como um ser “sobredeterminado”, que é dominado por forças e desejos, além de conflitos. Nesta visão, os sintomas são vistos como formas de expressão de conflitos internos.

OPERACIONAL-PRAGMÁTICA

versus FUNDAMENTAL

Na perspectiva operacional-pragmática as definições básicas de transtornos mentais e seus sintomas são pensadas de modo arbitrário; não é levado em consideração a natureza da doença ou do sintoma - é o modelo usado atualmente pelo DSM-5. Em contrapartida, na perspectiva fundamental busca-se centrar a atenção da psicopatologia como pesquisa nos fundamentos de cada conceito psicopatológico. Além disso, essa psicopatologia enfatiza a noção de doença mental como pathos (sofrimento, paixão e passividade).

DALGALARRONDO, 2019.

LÍVIA DREHER