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PALAVRAS-CHAVE: romance; figuras de linguagem; tipos de discurso; descrição objetiva e subjetiva. Texto Gerador 1. O texto gerador 1 é um trecho que ...
Tipologia: Resumos
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APERFEIÇOAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA - 9 EF Aluno: Beatriz Medina e Silva Grupo: 2 SÉRIE: 9ª Ano BIMESTRE: 4º CICLO: 2 º Romance TUTOR(A): Talita da Silva Campos Tarefa: Roteiro de Atividades Original (versão preliminar)
PALAVRAS-CHAVE: romance; figuras de linguagem; tipos de discurso; descrição objetiva e subjetiva. Texto Gerador 1 O texto gerador 1 é um trecho que pertence ao romance “Senhora” de José de Alencar, publicado em
“Senhora" de José de Alencar é fundamentalmente uma crônica de costumes, um retrato da Corte ou da sociedade fluminense na segunda metade do século 19. De qualquer modo, é em "Senhora" que atinge o ponto alto em termos de crítica social e procura se aprofundar na psicologia das personagens femininas, traçando o que se convencionou chamar de seus "perfis de mulher".
Terceira parte - II No centro da sala estava a mesa onde os mais finos cristais irisavam-se aos raios da luz, cambiando o esmalte da fina porcelana e as cores das frutas apinhadas em corbelhas de prata. O almoço era um banquete, não pela quantidade, o que seria de mau gosto; mas pela variedade e delicadeza das iguarias. Pelas janelas abertas sobre o jardim entravam, com a brisa da manhã e a claridade de um formoso dia de verão, a fragrância das flores e o trinado dos canários de um elegante viveiro. Achavam-se na sala Aurélia e D. Firmina. A moça recostara-se em uma cadeira de balanço no claro de uma janela, de modo que seu gracioso vulto imergia-se na plena luz. Ao vê-la radiante de beleza e risos, se acreditava que ela de propósito afrontava o esplendor do dia, para ostentar a pureza imaculada de seu rosto, e sua graça inalterável. Trajava um roupão de linho de alvura deslumbrante; eram azuis as fitas do cabelo e do cinto, bem como o cetim de um sapato raso, que lhe calçava o pé como o engaste de uma pérola. Fernando parou um instante ao entrar na sala; depois do que, firmando-se na resolução tomada, dirigiu-se a sua mulher para saudá-la. Todavia não calculava ele de que modo se desempenharia desse dever. Aurélia viu o movimento.
A saudação matinal do marido ia despertar suspeitas em D. Firmina.
Vocabulário irisavam→ brilhar/dar cores cambiando→ trocando corbelhas→ cestos iguarias→comida alvura →brancura engaste→ parte de uma joia
Texto Gerador 2 O texto gerador 2 é um trecho que pertence ao romance “Memórias de um sargento de milícias” de Manuel Antônio de Almeida publicado em 1854.
“Memórias de um sargento de milícias” de Manuel Antônio de Almeida é um romance em desacordo com o seu tempo. É uma obra inovadora, apresentando-se como uma verdadeira crônica de costumes. O livro conta a história de Leonardo, considerado um anti-herói, se comparado aos heróis românticos e introduz nos romances a presença das camadas mais populares da sociedade, como os barbeiros, as parteiras, entre outros tipos. Retrata as classes média e baixa, algo muito incomum para a época, na qual os romances retratavam os ambientes aristocráticos.
Capítulo XVIII - amores D. Maria chamou por sua sobrinha, e esta apareceu. Leonardo lançou-lhe os olhos, e a custo conteve o riso. Era a sobrinha de D. Maria já muito desenvolvida, porém que, tendo perdido as graças de menina, ainda não tinha adquirido a beleza de moça: era alta, magra, pálida: andava com o queixo enterrado no peito, trazia as pálpebras sempre baixas, e olhava a furto; tinha os braços finos e compridos; o cabelo, cortado, dava-lhe apenas até o pescoço, e como andava mal penteada e trazia a cabeça sempre baixa, uma grande porção lhe caía sobre a testa e olhos, como uma viseira. Trajava nesse dia um vestido de chita roxo muito comprido, quase sem roda, e de cintura muito curta; tinha ao pescoço um lenço encarnado de Alcobaça. Por mais que o compadre a questionasse, apenas murmurou algumas frases ininteligíveis com voz rouca e sumida. Mal a deixaram livre, desapareceu sem olhar para ninguém. Vendo-a ir-se, Leonardo tornou a rir-se interiormente. Quando se retiraram, riu-se ele pelo caminho à sua vontade. O padrinho indagou a causa da sua hilaridade; respondeu-lhe que não se podia lembrar da menina sem rir-se. — Então lembras-te dela muito a miúdo, porque muito a miúdo te ris. Leonardo viu que esta observação era verdadeira.
Na descrição objetiva, o observador limita-se a descrever os fatos de uma forma concisa, tal e qual eles realmente demonstram ser. Neste caso o objeto é retratado de maneira fiel, isentando-se de qualquer atributo ligado à subjetividade. Percebe-se a predominância de uma imparcialidade absoluta no que se refere ao discurso apresentado. Já na descrição subjetiva, o observador ao retratar o elemento em evidência, lança mão de suas próprias impressões, revelando-as por meio de instinto subjetivo, emitindo opiniões e atribuindo juízos de valor.” De acordo com as características descritivas presentes na passagem do texto gerador 1, podemos retirar o trecho “ Trajava nesse dia um vestido de chita roxo muito comprido, quase sem roda, e de cintura muito curta; tinha ao pescoço um lenço encarnado de Alcobaça. ” do texto 2 que destaca, da mesma forma, os aspectos do vestuário da personagem, inclusive utiliza-se o mesmo verbo “Trajar” para iniciar essa descrição.
TRECHO REMOVIDO Questão 3 Compreender e utilizar as figuras de linguagem nos capacita a usar de forma mais eficaz a linguagem como fenômeno social e nos ajuda a vislumbrar o simbolismo de algumas conversas e obras escritas. Observe o quadro abaixo e assinale a única opção em que ocorre uma comparação.
Comparação é uma figura de linguagem semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ações de elementos. Consiste em atribuir características de um ser a outro, em virtude de uma determin semelhança.
a) “...Leonardo lançou-lhe os olhos ” b) “...a fragrância das flores e o trinado dos canários de um elegante viveiro ” c) “...uma grande porção lhe caía sobre a testa e olhos, como uma viseira. ” d) “ Saíram e encaminharam-se para o seu destino.”
Habilidades trabalhadas: Identificar figuras de linguagem recorrentes no texto estudado.
Resposta Comentada: As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso lingüístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado, não-denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo. Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e outros. Desta forma, a única alternativa em que ocorre a comparação é a opção C , em que há uma comparação entre os elementos “uma grande porção / viseira”. Atividades de Uso da Língua
Questão 1 Leia as passagens abaixo: I. “Quando se retiraram, riu-se ele pelo caminho à sua vontade.” II. “— Então lembras-te dela muito a miúdo, porque muito a miúdo te ris.” Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala do personagem através de discursos diferentes. Após analisar aos dois trechos acima, indique o discurso utilizado nas duas passagens e explique.
Habilidades trabalhadas: Identificar e diferenciar os discursos direto, indireto e indireto livre.
Resposta Comentada: Na passagem I, o discurso é indireto, pois a fala do personagem é filtrada pelo narrador. Há uma transcrição subordinada à fala de quem escreve. Existe também nesse discurso, a introdução de conjunções subordinativas, além de modificações em algumas estruturas gramaticais como o tempo dos verbos e pronomes. A passagem II indica um discurso direto, pois o narrador apresenta a própria fala do personagem reproduzindo-as literalmente. É importante destacar que nesse tipo de discurso, utiliza-se o recurso gráfico das aspas, do travessão e dos dois pontos, além dos verbos dicendi.
Questão 2 Observe os quadros abaixo e marque a única opção analisada incorretamente. Orações Coordenadas são orações independentes entre si. Coordenadas Assindéticas : São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas. Coordenadas Sindéticas : Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas
classificada em coordenada adversativa. A opção D também está correta, pois a conjunção “de modo que” indica uma conseqüência da oração principal, por isso ela é classificada em adverbial consecutiva.
TRECHO REMOVIDO
Referências http://www.brasilescola.com http://educacao.uol.com.br http://www.infoescola.com http://www.portugues.com.br/redacao/descricao.html http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/literatura/obras_completas_literatura_brasileira_e_p ortuguesa/MANUEL_ANTONIO_ALMEIDA/SARGENTO/18.HTML http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/Josedealencar/senhora.htm