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TI - Verde - Cases, Notas de estudo de Análise de Sistemas de Engenharia

Alguns casos sobre TI Verde

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 19/09/2011

thiago-costa-gst
thiago-costa-gst 🇧🇷

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Empresas colhem benefícios dos projetos de TI verde
O departamento de tecnologia tem papel fundamental na condução de projetos voltados à redução do
consumo de energia e da emissão de CO2.
Por Tatiana Americano, da Computerworld,22 de junho de 2010 - 07h00
A área de TI tem hoje um papel central nas discussões sobre preservação ambiental. Para não deixar
dúvidas da importância do setor, a consultoria Forrester Research divulgou um estudo no qual calcula que
a tecnologia da informação corresponde a, em média, 10% do consumo de energia e 10% das emissões de
CO2 – principal gás de efeito estufa – das empresas. A consultoria Gartner, por sua vez, apresenta uma
estimativa de que só os computadores respondem hoje por 2% de todo o dióxido de carbono emitido na
atmosfera.
Enquanto muitos gestores de TI ficam reticentes em relação à melhor forma de implementar e subsidiar
medidas ecologicamente corretas nas empresas, alguns departamentos de tecnologia já colhem os efeitos
positivos dessa postura. Os ganhos vêm, principalmente, com a possibilidade de reduzir os custos com
energia. Um recente relatório da consultoria norte-americana CDW informa que 52% das corporações que
trabalham ativamente para usar menos eletricidade conseguem cortar em 1% ou mais os gastos
relacionados à área de tecnologia da informação.
A economia de energia representa hoje a base do projeto de TI Verde do Itaú Unibanco, maior banco
privado do País. “A eficiência energética é que ajuda a pagar a conta das outras iniciativas e tornar
tangíveis os resultados das ações sustentáveis”, ressalta o diretor de infraestrutura e operações de
tecnologia da informação do banco, João Antonio Dantas Bezerra.
O executivo conta que desde 2004 a área de tecnologia do Itaú desenvolve ações pontuais ligadas à
preservação ambiental. “Mas só quando criamos um comitê de TI Verde, no qual concentramos todas as
atividades, conseguimos alavancar a iniciativa”, conta Bezerra. Ele explica que o grupo, montado há dois
anos, é formado por pessoas de diversos departamentos da companhia e está dividido em três grandes
grupos: eficiência energética, lixo eletrônico e green workplace (ações para tornar o ambiente de trabalho
sustentável).
Só na área de redução do consumo de energia, as atividades conduzidas pelo comitê, em 2009, garantiram
uma economia de 2 Megawatt (MW) por hora para o banco. E a previsão para este ano é triplicar os
resultados, com a redução de 6 MW/hora. Como exemplo de ações que têm contribuído para esses
números, o diretor cita a consolidação de data centers, a virtualização de servidores, a modernização dos
sistemas de refrigeração e a troca de monitores CRT por LCD.
“Com a modernização do data center, conseguimos um consumo energético 40% mais eficiente”, afirma
Bezerra. Segundo ele, isso gerou uma redução de aproximadamente 500 mil reais em custos, com uma
economia de 1,5 MW/hora. “Para conscientizar os funcionários do banco, eu costumo citar que com essa
redução deixamos de cortar cerca de 500 árvores”, pontua.
Também na esteira de iniciativas que chamam a atenção do resto da organização para a sustentabilidade
está o tratamento do lixo eletrônico. Desde 2008, a área de Bezerra estabeleceu que todos os equipamentos
de TI velhos fossem enviados para uma empresa especializada em reciclagem desse tipo de material, a
Suzaquim. No ano passado, o executivo estima que 125 toneladas de equipamentos foram reciclados, com
um reaproveitamento de 98% de todos os itens que compõem as máquinas.
O terceiro pilar do trabalho do comitê de TI Verde do Itaú Unibanco está concentrado em analisar práticas
que tornem o ambiente de trabalho da instituição mais sustentável. “Isso inclui projetos para reduzir
impressão, evitar o deslocamento dos profissionais, aumentar o tempo de vida útil dos equipamentos, entre
outros”, pontua o diretor. Como exemplo de iniciativas que já tiveram resultados palpáveis, graças à
implementação de um sistema de videoconferências, a partir do qual são realizadas hoje 200 reuniões
mensais virtuais entre profissionais de várias unidades, o banco deixou de produzir 80 toneladas de CO2,
que seriam emitidos por meio dos diversos meios de transporte utilizados pelos profissionais.
Bezerra ressalta também que as ações verdes do departamento de TI contribuem para construir uma
imagem positiva do banco no mercado. Como reflexo, em maio último, o Itaú Unibanco foi a única
empresa brasileira a receber o prêmio Green Uptime Institute 2010. A premiação internacional reconhece
as ações inovadoras em termos de sustentabilidade. No caso específico do Itaú, a instituição ficou em
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Empresas colhem benefícios dos projetos de TI verde

O departamento de tecnologia tem papel fundamental na condução de projetos voltados à redução do consumo de energia e da emissão de CO2.

Por Tatiana Americano, da Computerworld,22 de junho de 2010 - 07h

A área de TI tem hoje um papel central nas discussões sobre preservação ambiental. Para não deixar dúvidas da importância do setor, a consultoria Forrester Research divulgou um estudo no qual calcula que a tecnologia da informação corresponde a, em média, 10% do consumo de energia e 10% das emissões de CO2 – principal gás de efeito estufa – das empresas. A consultoria Gartner, por sua vez, apresenta uma estimativa de que só os computadores respondem hoje por 2% de todo o dióxido de carbono emitido na atmosfera.

Enquanto muitos gestores de TI ficam reticentes em relação à melhor forma de implementar e subsidiar medidas ecologicamente corretas nas empresas, alguns departamentos de tecnologia já colhem os efeitos positivos dessa postura. Os ganhos vêm, principalmente, com a possibilidade de reduzir os custos com energia. Um recente relatório da consultoria norte-americana CDW informa que 52% das corporações que trabalham ativamente para usar menos eletricidade conseguem cortar em 1% ou mais os gastos relacionados à área de tecnologia da informação.

A economia de energia representa hoje a base do projeto de TI Verde do Itaú Unibanco, maior banco privado do País. “A eficiência energética é que ajuda a pagar a conta das outras iniciativas e tornar tangíveis os resultados das ações sustentáveis”, ressalta o diretor de infraestrutura e operações de tecnologia da informação do banco, João Antonio Dantas Bezerra.

O executivo conta que desde 2004 a área de tecnologia do Itaú desenvolve ações pontuais ligadas à preservação ambiental. “Mas só quando criamos um comitê de TI Verde, no qual concentramos todas as atividades, conseguimos alavancar a iniciativa”, conta Bezerra. Ele explica que o grupo, montado há dois anos, é formado por pessoas de diversos departamentos da companhia e está dividido em três grandes grupos: eficiência energética, lixo eletrônico e green workplace (ações para tornar o ambiente de trabalho sustentável).

Só na área de redução do consumo de energia, as atividades conduzidas pelo comitê, em 2009, garantiram uma economia de 2 Megawatt (MW) por hora para o banco. E a previsão para este ano é triplicar os resultados, com a redução de 6 MW/hora. Como exemplo de ações que têm contribuído para esses números, o diretor cita a consolidação de data centers, a virtualização de servidores, a modernização dos sistemas de refrigeração e a troca de monitores CRT por LCD.

“Com a modernização do data center, conseguimos um consumo energético 40% mais eficiente”, afirma Bezerra. Segundo ele, isso gerou uma redução de aproximadamente 500 mil reais em custos, com uma economia de 1,5 MW/hora. “Para conscientizar os funcionários do banco, eu costumo citar que com essa redução deixamos de cortar cerca de 500 árvores”, pontua.

Também na esteira de iniciativas que chamam a atenção do resto da organização para a sustentabilidade está o tratamento do lixo eletrônico. Desde 2008, a área de Bezerra estabeleceu que todos os equipamentos de TI velhos fossem enviados para uma empresa especializada em reciclagem desse tipo de material, a Suzaquim. No ano passado, o executivo estima que 125 toneladas de equipamentos foram reciclados, com um reaproveitamento de 98% de todos os itens que compõem as máquinas.

O terceiro pilar do trabalho do comitê de TI Verde do Itaú Unibanco está concentrado em analisar práticas que tornem o ambiente de trabalho da instituição mais sustentável. “Isso inclui projetos para reduzir impressão, evitar o deslocamento dos profissionais, aumentar o tempo de vida útil dos equipamentos, entre outros”, pontua o diretor. Como exemplo de iniciativas que já tiveram resultados palpáveis, só graças à implementação de um sistema de videoconferências, a partir do qual são realizadas hoje 200 reuniões mensais virtuais entre profissionais de várias unidades, o banco deixou de produzir 80 toneladas de CO2, que seriam emitidos por meio dos diversos meios de transporte utilizados pelos profissionais.

Bezerra ressalta também que as ações verdes do departamento de TI contribuem para construir uma imagem positiva do banco no mercado. Como reflexo, em maio último, o Itaú Unibanco foi a única empresa brasileira a receber o prêmio Green Uptime Institute 2010. A premiação internacional reconhece as ações inovadoras em termos de sustentabilidade. No caso específico do Itaú, a instituição ficou em

primeiro lugar na categoria Joint IT and Facilities Innovation. “Além disso, fomos um dos cinco finalistas do prêmio Ethical Corporation na área de Tecnologias Sustentáveis”, informa o diretor.

Impacto nos fornecedores

Essa postura sustentável começa também a exigir uma mudança no comportamento de toda a cadeia que se relaciona com o Itaú Unibanco. Assim, dentro das políticas de TI Verde, o banco implementou uma regra pela qual, durante a licitação para compra de equipamentos e serviços de tecnologia, dá preferência a empresas que utilizem métodos sustentáveis para a fabricação e o descarte de equipamentos. “Ainda não é uma questão restritiva para elegermos um fornecedor, mas em breve será”, avisa o diretor de infraestrutura e operações.

A Artecola – uma das principais fabricantes brasileiras de insumos químicos e suprimentos industriais – já deu um passo adiante nessa relação com seus fornecedores. A empresa incluiu no processo de RFP (solicitação de proposta, em português) que a produção e o descarte adequado de equipamentos representa uma condição essencial para as fabricantes interessadas em fornecer produtos de TI. “Essa questão virou um pré-requisito, juntamente com a qualidade, o custo e o escopo dos equipamentos”, detalha o gerente de tecnologia da informação do grupo, Cleyton Sousa.

Ainda de acordo com o executivo, para fazer a análise de sustentabilidade dos fornecedores de forma objetiva, ele utiliza as informações do EPEAT (www.epeat.net). Este último, um sistema criado com o intuito de avaliar, comparar e selecionar produtos eletrônicos, com base em atributos ambientais. A ferramenta analisa diversos fornecedores de desktops, laptops, thin clients, workstations e monitores.

Sousa conta que um dos primeiros contratos firmados a partir desse novo parâmetro de RFP foi um acordo com a Dell, para o fornecimento de 35 notebooks e 45 desktops. “Para isso, tivemos de buscar o apoio do departamento de compras, que toma a decisão final da aquisição”, conta o gerente. Entre os argumentos que mais comovem a área a dar prioridade a fabricantes preocupados em oferecer produtos ecologicamente corretos está no fato de que esses equipamentos consomem menos energia. Um discurso que, segundo o executivo, justifica inclusive o fato de, em alguns casos, os itens produzidos de forma ambientalmente correta, serem um pouco mais caros do que os concorrentes.

Os novos critérios de compra dos equipamentos, no entanto, são apenas uma pequena parte de um projeto de TI Verde que Sousa começou a implementar na Artecola em março de 2010. Uma das peculiaridades da iniciativa é que ela não se restringe apenas à equipe de tecnologia, mas passa pelos cerca de 2 mil colaboradores do grupo.

Para disseminar a postura sustentável entre todos os funcionários, o gerente tem liderado uma campanha na qual as áreas da empresa que tiverem o comportamento mais sustentável – ao reduzir o consumo de energia e o volume de impressões – receberão prêmios. “Para isso, uma equipe visita os diversos departamentos e toda vez que encontra um problema, como um computador que não foi desligado, tira um ponto daquela área”, relata o gerente, que acrescenta: “A cada seis meses, quem tiver a melhor pontuação ganha um prêmio.”

Também como parte das atividades para estimular os colaboradores a adotar melhores práticas ambientais, Sousa criou realizou uma pesquisa com todos os funcionários da Artecola, com o intuito de avaliar qual o entendimento dos profissionais em relação a ações ecologicamente corretas. A partir dos dados obtidos nesse levantamento, o gerente, em conjunto com outros cinco profissionais de TI, vão agora criar ações específicas para conscientizar os diversos perfis de funcionários.

E as pretensões do gerente são de levar as iniciativas para fora dos muros da organização. O próximo passo de seu projeto de TI Verde é abordar os clientes da Artecola. “Quero fazer as empresas que compram de mim serem ecologicamente corretas”, informa o executivo. Como? A primeira abordagem de Sousa será com o departamento de tecnologia dessas companhias. “Quero compartilhar minha experiência com eles e estimulá-los a implementar ações parecidas”, conclui.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/06/22/empresas-colhem-beneficios-dos-projetos-

de-ti-verde/paginador/pagina_

Saiba por que o departamento de tecnologia deve liderar processo que tornará as empresas ecologicamente corretas.

Por Computerworld/EUA,05 de outubro de 2009 - 07h

Cada vez mais cresce a pressão para que as empresas sejam sustentáveis. No entanto, a maioria delas sequer possui profissionais com foco em questões voltadas a sustentabilidade e gestão em meio- ambiente. Lacuna que abre portas às equipes de tecnologia da informação (TI), as quais têm excelente chance de tomar proveito do que já sabem sobre TI Verde.

Ou sejam, estão na frente de outros profissionais por deterem mais conhecimentos sobre sustentabilidade e liderar esse processo nas organizações. Agora, por que TI deve assumir esse papel? A primeira razão é o fato de a tecnologia estar presente em todas as áreas da organização.

Segundo, as principais medidas para economizar energia elétrica e cortar custos e que contribuem para o meio-ambiente vêm de ações da área de TI. O problema está em como obter conhecimento para liderar a área. “Não existe ainda um currículo padrão para as melhores práticas de TI Verde", diz o vice-presidente da consultoria inglesa Datamonitor Group e um dos fundadores da consultoria verde SIG411 LLC, Adrian Bowles.

Isso significa que os profissionais precisam aprender sozinhos ao mesmo tempo em que são cobrados para entregar resultados "verdes". A reportagem do Computerworld nos Estados Unidos ouviu diversos líderes de TI e identificou cinco conjunto de ações bastante valiosas, que podem ajudar as empresas a torná- las mais sustentáveis. Confira abaixo:

1. Crie ambientes que tornem viável projetos com foco em sustentabilidade

Organizações de todos os tipos e tamanhos estão tentando criar ambientes de trabalho mais sustentáveis. Algumas até vêm buscando a liderança na área com certificados oficiais que atestem essa condição. Para tanto, os profissionais de TI são chamados a criar soluções.

“Não é algo que costumamos fazer na condição de profissionais de tecnologia” diz o vice-presidente global de Energia e Utilites da IBM, Brad Gammons. Os profissionais de TI vão ter que pensar em como suas decisões causam impacto no projeto de sustentabilidade e, consequentemente, na forma em que as instalações da empresa afetam a infraestrutura tecnológica.

"O impacto é grande nos tipos de dispostivios usados, no local onde as pessoas serão alocadas, assim como nos espaços de trabalho que são desenhados, entre outras questões", explica Gammon. O departamento de tecnologia também precisa entender melhor as infraestruturas complexas usadas para a manutenção de prédios inteligentes.

Tecnologia cuida dos espaços físicos, sistemas de segurança, controle de acesso e, em alguns casos, até mesmo dos sistemas de aquecimento e ar condicionado. “Nos velhos tempos, o gerenciamento de sistemas de edificações funcionavam como ilhas. Hoje, tudo se integrou no departamento de TI”, afirma o vice- presidente global de energia e sustentabilidade da Johnson Controls, Clay Nesler. A empresa é fornecedora de soluções de energia para edifícios.

De acordo com Nesler, os técnicos de TI devem entender as métricas e os sistemas de monitoramento que estão por trás dos edifícios sustentáveis e entender, com clareza, que eles possuem requisitos diferentes de outros sistemas relacionados aos computadores. “Você não pode resetar um ar condicionado da mesma forma que faz com um servidor", diz. "Há questões de segurança e de saúde ligadas ao uso do equipamento. Se o profissional olhar somente para o console de sistema, pode levar em consideração todas essas variáveis".

2. Mantenha regras que controlem as emissões de carbono

A TI passa a ter, também, a responsabilidade de cortar as emissões de carbono da empresa, mesmo aquelas que precisam manter uma rede de logística vasta. Assim, alguém da área de tecnologia deve entender de

carbono e saber mensurá-lo nos produtos e processos por toda a companhia, diz Adrian Bowles, da Datamonitor.

Assim, a área de TI terá de colaborar com outras unidades de negócios para calcular, capturar e reportar todas as atividades de compra e saídas feitas por diversos departamentos. Ou seja, dentro do próprio departamento de tecnologia, por exemplo, pode-se avaliar quanto o desenvolvimento de uma aplicação vai emitir de carbono com a energia gasta com hardware em testes.

Todas as unidades possuem suas próprias questões do gênero. “Assim, o profissional de TI precisará entender a economia e as implicações do gerenciamento de carbono: o que é monitorado hoje, o que deveria ser monitorado e quais serão as demandas do futuro que também precisarão ser observadas", explica Bowles. "Não dá para gerenciar o que não se consegue medir".

3. Procure se adequar às regulamentações ligadas ao meio-ambiente

Os líderes de tecnologia estão se deparando com leis e regulações que impactam tudo o que a TI produz, compra, descarta e emite de carbono. No Brasil, as iniciativas existem, mas ainda são incipientes. A regulamentação que existe no mundo é um excelente parâmetro, sobretudo pelo seu rigor, embora sejam realistas quando à possibilidade de se adotar uma postura mais verde e sustentável, sem impacto nos negócios.

4. Adote políticas de gerenciamento de energia

Os profissionais da área de TI devem desenvolver um melhor entendimento sobre a necessidade de energia de toda a organização e como as pessoas se relacionam com os dispositivos elétricos, diz o diretor de marketing e ecotecnologia da Intel, John Skinner.

O executivo reconhece que a maior parte das companhias já possui pessoal específico para cuidar da conta de energia, mas acredita que os profissionais de TI é que deverão se envolver com a área e em tecnologias que começam a despontar, como a virtualização.

Além de desenvolver sistemas de monitoramento, criar data centers eficientes, pensar na tendência das redes inteligentes de energia elétrica e em seus requisitos, os profissionais também devem lidar com uma situação em que a alimentação não é suficiente para atender às necessidades da empresa em determinados locais. “A menor disponibilidade de energia também é algo que exigirá grandes esforços dos profissionais", afirma o analista sênior da Datamonitor, Vuk Trifkovic.

5. Reconstrua as habilidades já existentes

• Análises de negócios: as empresas terão de incluir em suas soluções de análises de negócios

módulos que direcionem projetos verdes. Para fazer isso, elas terão de determinar o que deve ser analisado e como apresentar os resultados e informações.

• Gerenciamento de mudanças: mudar significa deixar o que já está definido para ações como,

desligar monitores ao deixar o posto de trabalho, abandonar o scanner que fica sob a mesa, entre outras questões. É necessário entender como influenciar as pessoas para comprar a ideia da sustentabilidade.

• Telecomunicações: os departamentos de TI imploram por especialistas na área, segundo

Bammons. As iniciativas verdes também devem incluir redução de viagens, o que se traduz na necessidade de soluções avançadas de comunicações. A implantação de infraestrutura para possibilitar o trabalho remoto também conta muitos pontos.

• Gerenciamento de ativos: as empresas começaram a analisar produtos com critérios verdes. Com

isso, os líderes de TI precisam considerar novos fatores ao calcular o custo total de propriedade de seus ativos. Eles terão de considerar a quantidade de gases tóxicos que o ativo produz, além da eletricidade que consomem e o custo para realizar um descarte ecologicamente correto no final do ciclo de vida.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/gestao/2009/10/04/ti-verde-5-dicas-para-manter-

sua-empresa-sustentavel/