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Guias e Dicas
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Origens das Alianças Internacionais: Uma Análise do Livro de Stephen M. Walt, Resumos de Metodologia

Uma análise detalhada do livro de stephen m. Walt, "the origins of alliances", explorando suas principais teorias sobre a formação de alianças internacionais. o estudo aprofunda os conceitos de balanceamento de poder e balanceamento de ameaças, analisando como esses fatores influenciam as decisões dos estados na escolha de parceiros estratégicos. a metodologia empregada por walt, incluindo a análise comparativa de casos históricos do oriente médio (1955-1979), é examinada, assim como os desafios metodológicos enfrentados e as contribuições do livro para o campo das relações internacionais. a análise destaca a importância da percepção de ameaça como principal motor da formação de alianças, desafiando teorias tradicionais.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 03/05/2025

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WALT, Stephen M. The Origins of Alliances. Ithaca and London: Cornell University Press, 1987.
Nesse livro, o Walt pretende explorar as causas e dinâmicas da formação de alianças internacionais,
com foco nos fatores que influenciam as decisões dos estados ao escolherem parceiros para cooperação
em segurança. No capítulo introdutório, é possível observar o desenho de pesquisa desenvolvido.
Questões de Pesquisa
o Quais fatores levam os estados a formarem alianças?
o As alianças são motivadas por ameaças percebidas, ideologias compartilhadas ou
incentivos externos (ajuda econômica/militar)?
o Como os padrões de aliança no Oriente Médio (1955-1979) podem informar teorias
gerais sobre relações internacionais?
Conceitos mobilizados:
o Equilíbrio de poder (balancing): Alianças formadas para contrabalançar estados mais
poderosos.
o Equilíbrio de ameaças (bandwagoning): A percepção de ameaça, incluindo
proximidade geográfica, capacidade ofensiva e intenções percebidas, é o principal
motor das alianças.
A escolha entre balancing e bandwagoning depende de fatores como
proximidade geográfica, intenções percebidas e capacidades do estado
ameaçador. Walt argumenta que balancing é mais comum, pois é uma
estratégia mais segura para preservar a independência do estado.
Abordagem metodológica
o Construção Teórica:
Testar hipóteses sobre formação de alianças usando casos históricos do Oriente
Médio.
Avaliar a validade de teorias existentes, como a teoria do equilíbrio de poder
(balance of power).
o Contribuição Empírica:
Desenvolver a teoria do balanceamento de ameaças como uma alternativa à
teoria tradicional do equilíbrio de poder.
o Generalização de Resultados:
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WALT, Stephen M. The Origins of Alliances****. Ithaca and London: Cornell University Press, 1987. Nesse livro, o Walt pretende explorar as causas e dinâmicas da formação de alianças internacionais, com foco nos fatores que influenciam as decisões dos estados ao escolherem parceiros para cooperação em segurança. No capítulo introdutório, é possível observar o desenho de pesquisa desenvolvido.

  • Questões de Pesquisa o Quais fatores levam os estados a formarem alianças? o As alianças são motivadas por ameaças percebidas, ideologias compartilhadas ou incentivos externos (ajuda econômica/militar)? o Como os padrões de aliança no Oriente Médio ( 1955 - 1979) podem informar teorias gerais sobre relações internacionais?
  • Conceitos mobilizados: o Equilíbrio de poder (balancing): Alianças formadas para contrabalançar estados mais poderosos. o Equilíbrio de ameaças (bandwagoning): A percepção de ameaça, incluindo proximidade geográfica, capacidade ofensiva e intenções percebidas, é o principal motor das alianças. ▪ A escolha entre balancing e bandwagoning depende de fatores como proximidade geográfica, intenções percebidas e capacidades do estado ameaçador. Walt argumenta que balancing é mais comum , pois é uma estratégia mais segura para preservar a independência do estado.
  • Abordagem metodológica o Construção Teórica: ▪ Testar hipóteses sobre formação de alianças usando casos históricos do Oriente Médio. ▪ Avaliar a validade de teorias existentes, como a teoria do equilíbrio de poder (balance of power). o Contribuição Empírica: ▪ Desenvolver a teoria do balanceamento de ameaças como uma alternativa à teoria tradicional do equilíbrio de poder. o Generalização de Resultados:

▪ Verificar se os padrões observados no Oriente Médio podem ser aplicados a outros contextos.

  • Metodologia utilizada o Definição do Objeto de Estudo: ▪ Objeto principal: Formação de alianças internacionais. ▪ Recorte empírico: - Oriente Médio entre 1955 e 1979. - Foco em 36 alianças bilaterais/multilaterais envolvendo 86 decisões nacionais. o Estratégias Metodológicas: ▪ Análise Comparativa Focada: - Seleção de casos com variação em contexto e resultados para identificar padrões consistentes. - Identificação dos fatores que levam os estados a formarem alianças (ex.: proximidade geográfica, capacidades ofensivas, intenções percebidas). o Uso de Evidências Históricas: ▪ Base em fontes secundárias, como histórias diplomáticas e relatos de elites. ▪ Triangulação de múltiplas fontes para reduzir viés. o Teste de Hipóteses: ▪ Avaliação de teorias prévias sobre alianças (ex.: balancing, bandwagoning, papel da ideologia e ajuda externa). ▪ Formulação e validação da teoria do balanceamento de ameaças.
  • Variáveis: o Dependente: Formação de alianças (sim/não, escolha do parceiro). o Independentes: ▪ Nível de ameaça percebida (proximidade geográfica, intenções ofensivas, capacidades). ▪ Similaridade ideológica. ▪ Incentivos externos (ajuda econômica, militar).
  • Como é justificado o recorte: o Oriente Médio (1955-1979): ▪ Região de grande instabilidade e mudanças frequentes em alianças.