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TFG - CENTRO DE ACOLHIMENTO ANIMAL, Teses (TCC) de Arquitetura

TFG | Arquitetura e Urbanismo | UNIC Sinop. Projeto de um Centro de acolhimento, reabilitação e bem estar animal . Autora: Juliana Garcia.

Tipologia: Teses (TCC)

2021

Compartilhado em 06/04/2021

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE SINOP (FACISAS)
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
CENTRO DE ACOLHIMENTO ANIMAL
JULIANA GARCIA ALMEIDA
SINOP-MT
2018
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Baixe TFG - CENTRO DE ACOLHIMENTO ANIMAL e outras Teses (TCC) em PDF para Arquitetura, somente na Docsity!

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE SINOP (FACISAS)

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CENTRO DE ACOLHIMENTO ANIMAL

JULIANA GARCIA ALMEIDA

SINOP-MT

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JULIANA GARCIA ALMEIDA

CENTRO DE ACOLHIMENTO ANIMAL

Trabalho Final de Graduação, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Sinop (FACISAS), como exigência para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador(a): Prof(ª) Gabriela Martelli SINOP-MT 2018

iv

DEDICATÓRIA

Aos meus pais, que sempre me apoiaram e me incentivaram a seguir meus sonhos.

v

AGRADECIMENTO

A Deus, responsável por tudo que acontece em minha vida, e por ter me concedido capacidade para vencer todas as dificuldades encontradas no caminho. Aos meus pais Jeronimo e Silvia, e ao meu irmão Bruno, por todo amor e apoio incondicional. Ao meu namorado Flavio, e a todos os amigos que de forma direta ou indiretamente estiveram comigo e contribuíram nesta etapa. A minha orientadora Professora Priscila Carnot, que me auxiliou em todo o desenvolvimento deste trabalho.

Assista

vii

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RESUMO

O abandono de animais é uma realidade presente diariamente em todos os lugares, podendo acarretar problemas para a saúde pública, bem como para os próprios animais. Como maneira de diminuir o número de cachorros e gatos presentes nas ruas, são criados os abrigos, com intuito de acolhê-los e oferecer-lhes um lar. Existe no município de Sinop – MT a APAMS, Associação Protetora de Animais do Município de Sinop, que há mais de 13 anos, com ajuda de voluntários, lutam pelos direitos dos animais; abrigam animais abandonados e incentivam a adoção dos bichinhos. Porém, a estrutura não é o suficiente para a demanda de animais resgatados. Deste modo, o objetivo do presente trabalho é desenvolver um projeto de um Centro de Acolhimento Animal para o município de Sinop – MT, oferecendo aos animais um lar temporário até estarem aptos a receberem um lar definitivo, dispondo de espaços adequados para garantir a saúde e o bem-estar dos animais presentes no abrigo. Palavras–chave: Abandono; Abrigo; Animal; Centro de Acolhimento; Bem-estar Animal.

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ABSTRACT

Abandonment of animals is a daily reality everywhere and can pose problems for public health as well as for the animals themselves. As a way to reduce the number of dogs and cats on the streets, shelters are created with the intention of welcoming them and offering them a home. There is in the municipality of Sinop - MT the APAMS, Animal Protection Association of the Municipality of Sinop, which for more than 13 years, with the help of volunteers, fight for animal rights; shelter abandoned animals and encourage the adoption of animals. However, the structure is not enough for the demand for rescued animals. Thus, the objective of the present work is to develop a project of an Animal Shelter Center for the municipality of Sinop - MT, offering the animals a temporary home until they are able to receive a definitive home, having adequate spaces to guarantee the health and the welfare of the animals present in the shelter. Keywords: Abandonment; Shelter; Animal; Shelter Center; Animal Welfare.

  • Figura 1 Média de animais de estimação em 22 países.............................................. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
  • Figura 2 Média de animais de estimação em 22 países por gênero............................
  • Figura 3 Média de animais de estimação no Brasil.....................................................
  • Figura 4 Média de animais de estimação no Brasil por gênero...................................
  • Figura 5 Principal acesso a edificação.......................................................................
  • Figura 6 Maquete de Implantação..............................................................................
  • Figura 7 Espaço externo............................................................................................
  • Figura 8 Planta baixa térreo.......................................................................................
  • Figura 9 Planta baixa segundo pavimento..................................................................
  • Figura 10 Corte maquete...........................................................................................
  • Figura 11 Corredor externo segundo pavimento........................................................
  • Figura 12 Corte horizontal..........................................................................................
  • Figura 13 Corte vertical..............................................................................................
  • Figura 14 Fachada Noroeste......................................................................................
  • Figura 15 Fachada Leste...........................................................................................
  • Figura 16 Fachada Sul...............................................................................................
  • Figura 17 Fachada posterior......................................................................................
  • Figura 18 Parte externa do abrigo..............................................................................
  • Figura 19 Planta baixa...............................................................................................
  • Figura 20 Perspectiva implantação, em azul clínicas, e em amarelo o abrigo............
  • Figura 21 Piso externo com diferentes texturas..........................................................
  • Figura 22 Corte com esquematização insolação, captação pluvial e entrada de ar....
  • Figura 23 Vista para os canis.....................................................................................
  • Figura 24 Vista para as edificações em fitas...............................................................
  • Figura 2 5 Fachada do Centro.....................................................................................
  • Figura 26 Planta Baixa Térreo, em destaque edificação existente.............................
  • Figura 27 Planta Baixa Térreo, intervenções na edificação existente.........................
  • Figura 28 Planta Baixa 1° Pavimento.........................................................................
  • Figura 29 Planta Baixa 2° Pavimento.........................................................................
  • Figura 30 Corte AA.....................................................................................................
  • Figura 31 Fachada.....................................................................................................
  • Figura 32 Fachada..................................................................................................... viii
  • Figura 33 Canil para cachorros com deficiência.........................................................
  • Figura 34 Croqui – Planta Baixa.................................................................................
  • Figura 35 Vista canis..................................................................................................
  • Figura 36 Esquematização do conforto nas edificações.............................................
  • Figura 37 Questões de conforto térmico relacionados às janelas...............................
  • Figura 38 Efetividade relativa quanto a ventilação dos diferentes tipos de janelas....
  • fontes.......................................................................................................................... Figura 39 Prevenção do superaquecimento de espaços que recebem calor de outras
  • Figura 40 Esquema de ventilação efeito chaminé e ventilação cruzada.....................
  • Figura 41 Estrutura telha termoacústica.....................................................................
  • Figura 42 Opções de iluminação natural....................................................................
  • Figura 43 Componentes do telhado verde..................................................................
  • Figura 4 4 Captação água da chuva............................................................................
  • Figura 45 Exemplo de rampas acessíveis
  • Figura 46 Exemplo de estacionamento acessíveis
  • Figura 47 Localização – Google Earth........................................................................
  • Figura 48 Localização – Google Earth........................................................................
  • Figura 49 Localização – Google Earth........................................................................
  • Figura 50 Planta de Situação.....................................................................................
  • Figura 51 Uso e Ocupação do Solo............................................................................
  • Figura 52 Mapa de Microzoneamento e Macrozona Urbana......................................
  • Figura 53 Mapa de Abairramento do bairro e seus vizinhos.......................................
  • Figura 54 Hierarquização Viária da cidade.................................................................
  • Figura 55 Sistema viário do bairro..............................................................................
  • Figura 56 Mapa de imagens do entorno ao terreno....................................................
  • Figura 57 Terreno com fachada frontal para a Estrada Dalva.....................................
  • Figura 58 Terreno com algumas vegetações de pequeno porte.................................
  • Figura 59 Terreno com massa de vegetação ao entorno............................................
  • Figura 60 Setorização................................................................................................
  • Figura 61 Fluxograma................................................................................................
  • Figura 62 Fluxograma Bloco Administrativo...............................................................
  • Figura 61 Fluxograma Bloco Área Médica..................................................................
  • Figura 61 Fluxograma Bloco Serviço.......................................................................... ix
  • Figura 65 Baia dos canis............................................................................................
  • Figura 66 Vista superior dos canis..............................................................................
  • Figura 67 Vista superior dos gatis..............................................................................
  • Figura 68 Implantação...............................................................................................
  • Figura 69 Espaço interação.......................................................................................
  • Figura 70 Detalhe telhado verde................................................................................
  • Figura 71 Administrativo............................................................................................
  • Figura 72 Área Médica...............................................................................................
  • Figura 73 Canil Individual...........................................................................................
  • Figura 74 Canil...........................................................................................................
  • Figura 75 Gatil............................................................................................................
  • Figura 76 Estacionamento geral................................................................................
  • Figura 77 Administrativo e Área Médica.....................................................................
  • Figura 78 Estacionamento funcionários.....................................................................
  • INTRODUÇÃO............................... Sumário
  • 1 JUSTIFICATIVA......................
  • 2 OBJETIVOS............................
  • 2.1 OBJETIVO GERAL
  • 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
  • 4 REFERENCIAL TEÓRICO
  • 4.1 RELAÇÃO HOMEM x ANIMAL
  • 4.2 SITUAÇÃO ATUAL DOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
  • 4.3 O ABANDONO
  • 4.4 DIRETO DOS ANIMAIS
  • 4.5 BEM ESTAR ANIMAL
  • 4.6 TIPOLOGIA DE ABRIGOS..........................................................................
  • 4.6. 1 Abrigos
  • 4.6.2 Canis
  • 4.6.3 Sociedades Protetoras
  • 4.6.4 Centro de Zoonose
  • 4.7 POLÍTICAS PARA ABRIGOS
  • 4.7.1 Entrada de Novos Animais
  • 4.7.2 Quantidade de Animais Abrigados........................................................
  • 4.7.3 Esterilização
  • 4.7.4 Adoção
  • 4.7.5 Desenho dos Abrigos
  • 4.7.6 Espaço
  • 4.7.7 Conforto................................................................................................
  • 5 ESTUDO DE CASO..............
  • 5.1 ANIMAL REFUGE CENTRE, HOLANDA
  • 5.2 RSCPA BURWOOD REDEVELOPMENT, AUSTRÁLIA
  • 5.3 CENTRO VETERINÁRIO CÃES E GATOS, OSASCO - SP........................
  • SINOP 5.4 APAMS – ASSOCIAÇÃO PROTETORA DE ANIMAIS DO MUNICÍPIO DE
  • 6 PRINCÍPIOS TECNOLÓGICOS
  • 6.1 CONFORTO AMBIENTAL
  • 6.2 CONFORTO TÉRMICO xiii
  • 6.3 CONFORTO ACÚSTICO
  • 6.4 ILUMINAÇÃO
  • 6.5 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
  • 6.6 ACESSIBILIDADE.......................................................................................
  • 7 ANÁLISE DE DADOS...........
  • 8 O PROJETO.........................
  • 8.1 ANÁLISE DO TERRENO
  • 8.1.1 Localização do Terreno
  • 8.1.2 Planta de Situação do Terreno
  • Terreno. 8.1.3 Desenho do terreno e Análise gráfica dos condicionantes físicos do
  • 8.1.4 Análise descritiva das características físicas do terreno
  • 8.1.5 Análise Gráfica dos condicionantes legais do terreno e seu entorno
  • 8.2 ANÁLISE DO BAIRRO
  • 8.2.1 Uso e ocupação do solo
  • 8.2.2 Mapa de macrozoneamento
  • 8.2.3 Mapa de abairramento
  • 8.2.4 Mapa sistema viário da cidade
  • 8.2.5 Mapa sistema viário do bairro
  • 8.2.6 Mapa serial
  • 8.2.1 Levantamento histórico, social, econômico e cultural
  • 8.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO.............
  • 8.4 SETORIZAÇÃO
  • 8.5 FLUXOGRAMA
  • 8.6 PARTIDO ARQUITETÔNICO......................................................................
  • 8.6.1 Soluções arquitetônicas empregadas
  • 8.7 MEMORIAL DESCRITVO E JUSTIFICATIVO
  • 8.7.1 Implantação
  • 8.7.2 Bloco Administrativo
  • 8.7.3 Bloco Área Médica
  • 8.7.4 Bloco Serviço........................................................................................
  • 8.7.5 Bloco Banho e Tosa
  • 8.7.6 Bloco Banheiros
  • 8.7.7 Bloco Casa caseiro
  • 8.7. 8 Bloco Gatil xiv
  • 8.7.9 Bloco Gatil
  • 8.7.10 Bloco Canil individual
  • 8.7.11 Bloco Canil individual
  • 8.7.12 Bloco Canil coletivo
  • 8.7.13 Interação
  • 8.8 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
  • 8.8.1 Partido Estrutural
  • 8.8.2 Alvenaria
  • 8.8.3 Piso
  • 8.8.4 Forro
  • 8.8.5 Cobertura
  • 8.8.6 Esquadrias
  • 8.9 MAQUETE ELETRÔNICA
  • 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • APÊNDICE....................................
  • APÊNDICE A – ENTREVISTA
  • APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO

2 apresentados os resultados obtidos com as entrevistas aplicadas com os voluntariados da APAMS.

3

1 JUSTIFICATIVA

O abandono de animais infelizmente é um problema presente diariamente em todo o mundo. Muitos animais de estimação são abandonados pelos próprios donos por perda de interesse, por reproduções inesperadas, e até mesmo por fatores econômicos. São várias as causas que levam o abandono dos pequenos, aumentando assim o número de animais que vivem nas ruas. Com isso, passam a viver em más condições, podendo acarretar problemas para a saúde pública, já que estão mais predispostos a contrair doenças que podem ser transmitidas para outros animais e para os humanos. “Segundo a Organização Mundial da Saúde estima-se que só no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães”. (MUNIZ, 2016). Atualmente, existe no município de Sinop a APAMS, Associação Protetora de Animais do Município de Sinop, porém o espaço físico de quatrocentos e cinquenta metros quadrados onde atua a associação não é o suficiente para a demanda de animais resgatados. A entidade conta com mais de duzentos animais, entre cães e gatos, impossibilitando receber mais animais. Diante da superlotação, são realizadas feiras de adoção, com intuito de encontrar um novo lar para os pequenos que vivem no abrigo, dando oportunidade para novos animais que vivem nas ruas. Com base nos fatos apresentados, o presente trabalho propõe o projeto de um Centro de Acolhimento Animal, que disporá de um espaço vasto para acolher parte desses animais, oferecendo a eles o apoio necessário e lar temporário até estarem aptos a receberem um lar definitivo.

5

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este trabalho será baseado em uma pesquisa do tipo qualitativa e exploratória, de modo que seja apresentado no nível de anteprojeto, a realizar-se no município de Sinop - MT. Para alcançar os objetivos deste estudo, inicialmente será feita uma revisão bibliográfica e análise documental, com o estudo, a partir de materiais já existentes, constituído de artigos, levantamentos de dados, teses e legislações que possam contribuir para o entendimento da real situação sobre o abandono dos animais no Brasil. Serão realizados também estudos de casos por meio de pesquisas, com o propósito de compreender a funcionalidade, o programa de necessidades, e as soluções arquitetônicas adotadas em centros já existentes. Além disso, será realizada uma visita a Associação Protetora dos Animais do Município de Sinop (APAMS), com intuito de recolher informações necessárias para a elaboração do projeto, obtendo informação sobre as necessidades básicas dos animais, e compreendendo melhor o funcionamento de um abrigo animal. Também será aplicado um questionário, para as pessoas voluntariadas da associação, a fim de conhecer melhor o trabalho realizado por elas, as mudanças que deveriam ocorrer na entidade, se o abrigo funciona de forma adequada, e identificar todas as necessidades para a implantação de um abrigo no município de Sinop – MT. Ao final da pesquisa, será possível conhecer a real situação do abandono animal, e os dados coletados servirão de base para a realização de um projeto adequado de um Centro de Acolhimento Animal, atendendo às necessidades abordadas.

6

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 RELAÇÃO HOMEM x ANIMAL Nos dias de hoje, é comum a convivência com animais de estimação, com os quais, há um bom tempo, vem se criando um laço forte. De acordo Deise Aur (2017) no caso dos cachorros, essa relação surgiu há muitos anos atrás, quando o homem teve os primeiros contatos com os ancestrais do cão, que é o lobo, através da aproximação que eles faziam nas comunidades em que o homem habitava, em busca de se alimentarem. Não muito diferente dos cachorros, segundo Nando Rodrigues (2016), investigadores acreditam que a proximidade dos gatos com os humanos também se deu pela busca de alimentos, já que montanhas de lixos eram espalhadas pelas ruas. Assim, a facilidade para os felinos conseguirem comidas era maior. Baseada em descobertas arqueológicas, algumas evidências sugeriam que pessoas do Oriente Médio já adotavam gatos como animais domésticos. Nos séculos passados, em um determinado tempo e em algumas regiões do mundo, a criação dos animais estava voltada para o auxílio no trabalho, sendo: o transporte de cargas ou de pessoas, cuidados com os territórios e até mesmo para outras funções. Mas, com o passar dos anos, esse conceito de que o animal era somente um meio de trabalho foi mudando. A aproximação entre os humanos e os animais foi aumentando cada vez mais, assim deixando de servir apenas como trabalho e passando a fazer parte do dia-a-dia das pessoas. Hoje em dia a convivência com eles é algo muito comum, são várias as pessoas que dão grande importância à presença deles, tornando-os, assim, integrantes das famílias. Há pessoas por exemplo, que vivem sozinhas e optam pela presença de um animal de estimação para fazer companhia, seja para amenizar a ausência da família, ou até mesmo por outro motivo, mas sempre os tratando com carinho e atenção, e oferecendo-lhes o melhor para o seu bem-estar. Os animais de estimação, em geral, possuem suas peculiaridades que cativam facilmente as pessoas. São inúmeros fatores que levam os animais a serem considerados grandes amigos dos humanos, não somente bons companheiros, os bichos de estimação também fazem bem à saúde. “Dóceis, protetores, agitados e