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Há tempos a questão da preservação do meio ambiente entrou no dia-a-dia das discussões do mundo inteiro. O excesso da poluição emitida pelas indústrias e.
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Aluno: LUCIANO SILVEIRA DE SOUZA Grupo: 7 Pólo/ Cidade: CAMPO GRANDE – RIO DE JANEIRO Roteiro de Atividades – 2º CICLO – ROTEIRO ORIGINAL – Versão FINAL – 3º ano EM/3º BIM
Autodestruição Há tempos a questão da preservação do meio ambiente entrou no dia-a-dia das discussões do mundo inteiro. O excesso da poluição emitida pelas indústrias e automóveis e a devastação das florestas são as principais causas do efeito estufa e, finalmente, se tornaram motivo de preocupação. Contudo, até agora, os resultados pró-natureza são insignificantes perto dos prejuízos causados a ela. Essa diferença tem razões econômicas. Não é simples nem vantajosa uma fábrica que emite grande quantidade de poluentes comprar equipamentos que
amenizam tal emissão. O mesmo acontece com automóveis, grandes vilões do ar nas cidades. Segundo reportagens, carros e ônibus velhos poluem quarenta vezes mais do que os novos, e não é por falta de vontade que os donos não o trocam, e sim por falta de dinheiro. Concluímos, então, que o mundo capitalista inviabiliza um acordo com o meio ambiente e, enquanto isso, o planeta adoece. Outros problemas são a falta de informação e educação ambiental. Muitas pessoas ainda desconhecem os malefícios do efeito estufa como, por exemplo, o aumento da temperatura e, como consequência, a intensificação das secas. Esse desconhecimento somado ao egoísmo e descaso humanos trazem-nos uma visão do futuro pessimista. Das poucas pessoas cientes desse problema, muitas não o levam a sério e não tentam mudar suas atitudes buscando uma solução. Enquanto os efeitos dos nossos atos não atingirem proporções mais danosas, permaneceremos acomodados com a situação, deixando para nossas futuras gerações o dever de “consertar” o meio ambiente. A triste conclusão a que chegamos é a de que a prudência e o bom senso do ser humano não são mais fortes que a sua ambição e egoísmo. Estamos destinados a morrer no planeta que matamos. (aluna Mariana Yamamoto Martins)
Na parte inicial do desenvolvimento da redação, a autora lança mão de um argumento que justifica as razões econômicas para a continuação da poluição do meio ambiente. A partir das considerações, responda:
a) Que argumento ela faz uso? b) Como este argumento foi inserido no desenvolvimento? c) Que valor semântico assume o termo que faz esta inserção?
Habilidade trabalhada
Reconhecer as características mais gerais de textos opinativos (tese, argumento, contra- argumento, refutação).
Resposta Comentada
O argumento, que se desdobra em dois, pedidos pela letra A, trata-se da citação de uma reportagem, assim transcrita: Segundo reportagens, carros e ônibus velhos poluem quarenta vezes mais do que os novos, e não é por falta de vontade que os donos não o trocam, e sim por falta de dinheiro. A forma como foi inserido, requisito para responder a letra B, é a conjunção “segundo”, que assume um sentido de conformidade, dando robustez ao argumento por confrontar opinião com fatos (resposta da letra C).
Há tempos a questão da preservação do meio ambiente entrou no dia-a-dia das discussões do mundo inteiro.
Marque a alternativa que melhor representa um contra-argumento à ideia transmitida nesse período:
a) O excesso da poluição emitida pelas indústrias e automóveis e a
devastação das florestas são as principais causas do efeito estufa; b) Carros e ônibus velhos poluem quarenta vezes mais do que os novos; c) Os resultados pró-natureza são insignificantes perto dos prejuízos causados a ela. d) Outros problemas são a falta de informação e educação ambiental; e) Muitas pessoas ainda desconhecem os malefícios do efeito estufa. Habilidade trabalhada Reconhecer as características mais gerais de textos opinativos (tese, argumento, contra- argumento, refutação). Resposta Comentada A melhor resposta que assume uma contraposição, um contra-argumento, em relação à frase destacada é a letra C, porque “os resultados são insignificantes” em face da “preocupação” que se toma quanto à “preservação do meio ambiente”.
Observe a passagem: “não é por falta de vontade que os donos não o trocam, e sim por falta de dinheiro”. O valor semântico que a conjunção destacada assume é: a) Aditivo b) Conclusivo c) Adversativo d) Explicativo e) Alternativo.