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É essencialmente clínico e não depende de confirmações laboratoriais. No entanto, exames laboratoriais auxiliam no controle e tratamento. Radiografias de tórax e coluna vertebral devem ser realizados para diagnósticos de infecções e fraturas de vertebras. Em relação as formas generalizados do tétano, que podem apresentar sintomas parecidos com outras doenças, para isso deve ser realizado os diagnósticos diferenciais: Intoxicação pela estricnina – há ausência de Trismo e de hipertonia generalizada, durante os intervalos dos espasmos. Meningites – há febre alta desde o início, ausência de Trismo, presença dos sinais de Kerning e Brudzinsky, cefaleia e vômito. Tetania – os espasmos são, principalmente, nas extremidades, sinais de Trousseau e Chvostek presentes, hipocalcemia e relaxamento muscular entre os paroxismos. Raiva – história de mordedura, arranhadura ou lambedura por animais, convulsão, ausência de trismos, hipersensibilidade cutânea e alterações de comportamento. Hist
Tipologia: Esquemas
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NOME DA DOENÇA Tétano acidental AGENTE ETIOLÓGICO Clostridium tetani (bactéria – Gram-positivo) SINAIS / SINTOMAS Se manifesta inicialmente pela dificuldade de abrir a boca (trismo e riso sardônico), e deambular, causada pela hipertonia muscular. Com a evolução do quadro, outros grupos musculares podem ser atingidos, causando a dificuldade para deglutir (disfagia), rigidez da nuca, rigidez paravertebral (pode causar opistótono), hipertonia da musculatura torácica, de músculos abdominais e MMII. TRANSMISSÃO/ FORMA DE CONTÁGIO A infecção ocorre geralmente pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Período entre o ferimento e o primeiro sinal ou sintoma é curto, em media de 5 a 15 dias , podendo variar de 3 a 21 dias. Quanto menor o tempo de incubação, maior a gravidade e pior o prognóstico. DIAGNÓSTICO É essencialmente clínico e não depende de confirmações laboratoriais. No entanto, exames laboratoriais auxiliam no controle e tratamento. Radiografias de tórax e coluna vertebral devem ser realizados para diagnósticos de infecções e fraturas de vertebras. Em relação as formas generalizados do tétano, que podem apresentar sintomas parecidos com outras doenças, para isso deve ser realizado os diagnósticos diferenciais: Intoxicação pela estricnina – há ausência de Trismo e de hipertonia generalizada, durante os intervalos dos espasmos. Meningites – há febre alta desde o início, ausência de Trismo, presença dos sinais de Kerning e Brudzinsky, cefaleia e vômito. Tetania – os espasmos são, principalmente, nas extremidades, sinais de Trousseau e Chvostek presentes, hipocalcemia e relaxamento muscular entre os paroxismos. Raiva – história de mordedura, arranhadura ou lambedura por animais, convulsão, ausência de trismos, hipersensibilidade cutânea e alterações de comportamento. Histeria – ausência de ferimentos e de espasmos intensos. Quando o paciente se distrai, desaparecem os sintomas. Intoxicação pela metoclopramida e intoxicação por neurolépticos – podem levar ao trismo e hipertonia muscular. Processos inflamatórios da boca e da faringe, acompanhados de trismo – dentre as principais entidades que podem causar o trismo, citam-se: abscesso dentário, periostite alvéolo-dentária, erupção viciosa do dente siso, fratura e/ou osteomielite de mandíbula, abscesso amigdalino e/ou retro faríngeo. Doença do soro – pode cursar com trismo, que é decorrente da artrite têmporo-mandibular, que se instala após uso de soro heterólogo. Ficam evidenciadas lesões maculopapulares cutâneas, hipertrofia ganglionar, comprometimento renal e outras artrites.
O tratamento específico é realizado com a administração do Soro Antitetânico, que visa neutralizar a toxina da bactéria. Sempre que houver lesão da pele/mucosa, a pessoa deve lavar o local com água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliar a necessidade de utilização de vacina ou soro. Caso surja algum sinal ou sintoma deve ser direcionado imediatamente para uma unidade de saúde. O paciente deve ser internado preferencialmente em UTI, visando a redução de sequelas e risco de morte. Em caso de ausência de leitos em UTI o paciente deve ser mantido em quarto individual com o mínimo de barulho, de luminosidade e com temperatura estável e agradável. Casos graves têm indicação de terapia intensiva. Os princípios básicos do tratamento do tétano são: sedação do paciente; neutralização da toxina tetânica; eliminação do C. tetani do foco da infecção; desbridamento do foco infeccioso; medidas gerais de suporte. PREVENÇÃO A principal medida de prevenção contra o tétano é a vacinação dos suscetíveis na rotina das unidades básicas de saúde (UBS) em todo o País. No calendário Básico do PNI, indicam-se a vacina penta, para crianças de 2 meses a menores de 1 ano de idade, e dois reforços com vacina DTP, aos 15 meses e 4 anos de idade. A vacina dupla adulto (dT) está disponível para toda a população a partir dos 7 anos de idade; recomendam-se três doses e um reforço a cada dez anos. Para as gestantes, deve-se aplicar uma dose de dTpa a cada gestação. A DOENÇA NÃO CONFERE IMUNIDADE PERMANENTE, está só é alcançada através da vacinação. INFORMAÇÕES GERAIS ADICIONAIS Nas formas mais graves, ocorre hiperatividade do sistema autônomo simpático (disautonomia), com taquicardia, sudorese profusa, hipertensão arterial, bexiga neurogênica e febre. Tais manifestações agravam o prognóstico da doença. Podem ocorrer diversas complicações, destacando-se pneumonia, infecção urinária, sepse, asfixia por obstrução alta ou insuficiência respiratória baixa, fratura de vértebras E de costelas. Em situação de viagem para local onde a vacina contra o tétano não esteja disponível ou necessite de prescrição é prudente que todas as pessoas realizem com antecedência seu esquema vacinal. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro. EQUIPE MATRÍCULA NOME 07025879 Allice Maressa 01347306 Ellen Sabrynna Cavalcante Medeiros da Silva 01372514 Jennifer Nathaly Macario dos Santos 06046631 Raisa Manuely Oliveira da Silva