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Porosidade relativa; permeabilidade da rocha; tensão de adesão; ângulo de contato; molhablidade; fluido que molha preferencialmente à rocha; porosímetro de Boyle; Lei de Darcy; porosidade efetiva; pressão; rocha reservatório; pressão absoluta final ; gás ideal; volume molar; massa molar; massa específica; densidade; temperatura pseudocrítica; pressão pseudocrítica; factor de compressobilidade crítica; viscosidade…
Tipologia: Provas
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Falando mais especificamente da mineração, esses dados são utilizados na hora de definir frentes de trabalho, materiais para desmonte de rochas, plano de fogo e até mesmo métodos de lavra com melhor custo-benefício em situações desfavoráveis. Além disso, sua necessidade se mostra quando o interesse é no aumento do volume de produção e das dimensões de minas subterrâneas, já que nesse caso é imprescindível conhecimentos relativos a resistência à compressão uniaxial.
O maciço rochoso como meio descontínuo apresenta um comportamento geomecânico que pode ser estudado em função das suas aplicações, mediante a observação directa e a realização de simples ensaios, através dos índices de qualidade. Estes índices relacionados com os parâmetros geomecânicos do maciço, obtêm as classificações geomecânicas para a estabilização de taludes. O comportamento do maciço rochoso está sujeito às condições de tensão in situ e à presença de águas subterrâneas. A qualidade do maciço rochoso pode, então ser quantificada (Vallejo, 2002). A investigação geotécnica em maciços rochosos é feita com a realização de ensaios, em particular in situ, tendo em consideração a natureza descontínua, heterogénea e anisotrópica desses maciços, pelo que a avaliação dos parâmetros geomecânicos é, em larga medida, influenciada pelos volumes ensaiados. Nos maciços verifica-se, por vezes, a existência de estruturas geológicas mais alteradas ou de maior rigidez, que coexistem com matrizes homogéneas de solo ou de rocha, o que confere aos maciços uma acentuada heterogeneidade. A implicação desta heterogeneidade na investigação e na classificação dos maciços é extremamente importante e com reflexos evidentes na obtenção dos parâmetros das formações envolvidas (Miranda, et al., 2005). Os ensaios in situ, visando a determinação das características de deformabilidade dos maciços, são normalmente conduzidos aplicando uma carga de uma determinada forma e medindo-se as correspondentes deformações do maciço. Os parâmetros de deformabilidade dos maciços podem também ser determinados através de correlações, com os vários sistemas de classificação de maciços existentes, tais como a geometria das descontinuidades e rigidez. A classificação geomecânica de rochas graníticas pode ser feita com base em sua resistência, deformabilidade e outros parâmetros geotécnicos. Alguns métodos de classificação incluem: 1 Classificação de RMR (Rock Mass Rating): este método é amplamente utilizado para classificar maciços rochosos com base em cinco parâmetros geomecânicos - resistência uniaxial à compressão, qualidade do contato entre as descontinuidades, espaçamento entre as descontinuidades, grau de alteração e condições de água subterrânea. Com base nos valores atribuídos a cada um desses parâmetros, o maciço rochoso é classificado em uma escala de 0 a 100.
classificação de MRM A classificação de MRM (Magnetic Resonance Imaging, ou Imagem por Ressonância Magnética) pode ser realizada com base em vários critérios, como o tipo de sequência utilizada, a técnica de aquisição de imagem, o contraste e a resolução espacial. Alguns dos tipos mais comuns de classificação são:
Bieniawski publicou esta classificação em 1976, tendo por base uma vasta experiência colhida em obras subterrâneas. A classificação de Bieniawski ou Sistema RMR (“Rock Mass Rating”) é, actualmente, muito divulgada e tem sido sucessivamente refinada à medida que são incluídos os resultados de análises de um maior número de casos práticos. Neste texto será apresentada a versãode 1989. A classificação geomecânica é baseada no princípio da atribuição de pesos aos seis parâmetros que Bieniawski considerou contribuírem mais significativamente para o comportamento dos maciços rochosos, tendo em atenção especial o caso das obras subterrâneas. O somatório dos pesos atribuídos a cada um destes parâmetros constitui um índice, usualmente designado por RMR, ao qual corresponde uma das cinco classes de qualidade de maciços, consideradas pelo autor. Os parâmetros utilizados são os seguintes:
de RMR, e o ajustando para compensar estresses in situ e induzidos, alterações de tensão e os efeitos de detonação e intemperismo (Hoek, et al., 1993). Por mais que o sistema RMR tenha passado por diversas modificações em propósito de melhores resultados para diferentes aplicações, este sistema não perdeu sua substancialidade (Ávila, 2012). Inicialmente o sistema continha como referência oito parâmetros condicionantes à caracterização geomecânica do maciço, contudo, foi reconstituído com seis parâmetros que compõe a classificação de valores ponderados e que devem ser posteriormente somados. (Freitas, 2011). Sendo esses, segundo o mesmo autor:
O RMR é um recurso que pode compor projetos de estabilidade de encostas próximo a aberturas de túneis, como também permitir estimativas da deformabilidade de fundações
As características de qualidade de maciços rochosos são fundamentalmente consequência do seu estado de alteração e de fracturação. A ocorrência de água percolando nos maciços actua também, com frequência, na respectiva estabilidade. Importa desde já referir os dois primeiros parâmetros considerados - estado de alteração e grau de fracturação - e fazer considerações sobre os critérios de classificação de maciços neles baseados.
Sempre que se realizam sondagens com recuperação contínua de amostra, um indicador muito utilizado para informar quanto ao estado de alteração das rochas atravessadas, mas também influenciado pelo estado de fracturação destas, é o da percentagem de recuperação resultante das operações de furação. A percentagem de recuperação obtém- se multiplicando por 100 o quociente entre a soma dos comprimentos de todos os tarolos obtidos numa manobra e o comprimento do trecho furado nessa manobra. Embora se desconheça qualquer tabela de classificação de rochas em face de percentagem de recuperação, e apesar de se ter em conta que este valor pode ser altamente influenciado pela qualidade do equipamento de furação, pela competência do operador e por particularidades litológicas ou estruturais das formações geológicas, é vulgar considerar que um maciço rochoso é pouco alterado (logo, em princípio, de boa qualidade) quando se obtêm percentagens superiores a 80% muito alterado (logo de má qualidade) para percentagens inferiores a 50% e medianamente alterado para valores intermédios. Quanto ao estado de fracturação de um maciço há vários critérios razoavelmente semelhantes entre si que caracterizam em regra, o espaçamento entre diaclases. No geral contêm igualmente 5 classes correspondendo cada uma às designações de muito próximas, próximas, medianamente afastadas, afastadas e muito afastadas. Apresenta-se na Tabela 5.2 a classificação elaborada pela respectiva comissão da ISRM. A avaliação do grau de fracturação de um maciço pode ser igualmente feita através da contagem do número de diaclases por metro. É evidente que embora exista uma relação
entre este índice e os valores anteriores, a extrapolação dos resultados só será aceitável se o afastamento entre descontinuidades for idêntico. Relacionado com os estados de alteração e fracturação, Deere (1967) desenvolveu um sistema de classificação baseado num índice que designou por RQD (“Rock Quality Designation”), indicativo da qualidade de maciços rochosos, definido a partir dos testemunhos de sondagens realizadas com recuperação contínua de amostra. Este índice, que tem vindo a ser muito utilizado internacionalmente, é definido como a percentagem determinada pelo quociente entre o somatório dos troços de amostra com comprimento superior a 10 cm e o comprimento total furado em cada manobra. Em função dos valores do RQD, são apresentadas na Tabela 5.3 as designações propostas por Deere para classificar a qualidade dos maciços rochosos. Em princípio, a determinação do RQD deve ser feita apenas em sondagens com diâmetro s uperior a 55 mm, cuidadosamente realizadas em que sejam utilizados amostradores de parede dupla ou tripla.