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resolução do teste sobre noções topológicas, sucessões e funções
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
(4,5) I. Considere os seguintes subconjuntos de R:
x :
x + 3 x − 2
, B = {x : | 3 − 4 x| < 1 }.
a) Identifique os conjuntos A e B e mostre que
C = A ∪ B = ]−∞, 2[.
Solu¸c˜ao: A = ]−∞, 2[ , B = ]1/ 2 , 1[ e portanto C = A.
b) Indique os conjuntos dos majorantes de C. Determine, se existirem, o supremo e o m´aximo de C ∩ N e de (C ∩ N) \ Q.
Solu¸c˜ao: O conjunto dos majorantes de C ´e [2, +∞[. Al´em disso, sup(C ∩ N) =max(C ∩ N) = 1, sup((C ∩ N) \ Q) = −∞ e o conjunto n˜ao tem m´aximo.
c) Decida, justificando, se s˜ao verdadeiras ou falsas as seguintes afirma¸c˜oes: (i) Qualquer sucess˜ao estritamente decrescente de termos em C tem limite negativo. Solu¸c˜ao: Falsa. Por exemplo, un = 1/n.
(ii) Qualquer sucess˜ao (un) convergente, de termos em C, tal que unun+1 < 0 para qualquer n ∈ N 1 , tem limite 0. Solu¸c˜ao: Verdadeira: Se (un) ´e uma sucess˜ao de termos em C, e un → , de unun+1 < 0 vem
^2 ≤ 0 e portanto ` = 0.
(iii) Se f : C → R ´e uma fun¸c˜ao negativa e estritamente crescente, ent˜ao lim f (−n) = −∞. Solu¸c˜ao: Falsa. Por exemplo, f (x) = arctg(x) − π/2.
(2,5) II. Prove, por indu¸c˜ao, que para qualquer n ∈ N 1 ,
∑^ n
k=
k 2 k^
n + 2 2 n^
Solu¸c˜ao: Para n = 1, a condi¸c˜ao ´e verdadeira, pois 1/2 = 2 − (1 + 2)/2. Se, para algum n, a condi¸c˜ao ´e verdadeira, ent˜ao
n∑+
k=
k 2 k^
n + 2 2 n^
n + 1 2 n+^
n + 3 2 n+^
isto ´e, ´e tamb´em verdadeira para n + 1. Logo, por indu¸c˜ao, ´e verdadeira para qualquer n ∈ N 1.
(4,0) III. 1. Seja h : R → R dada por h(x) = 1/(2 + x^2 ). Mostre que se (xn) ´e uma sucess˜ao real ent˜ao (h(xn)) tem uma subsucess˜ao convergente (em R).
Solu¸c˜ao: Como 0 < h(xn) ≤ 1 /2, para qualquer n ∈ N 1 , a sucess˜ao (h(xn)) ´e limitada e o Teorema de Bolzano-Weierstrass garante o resultado.
a) lim
(−1)nn^2 + 5n n^3 + 2n − 1
, b) lim
(−3)n^ + n + 8 n^5 + 2n^
, c) lim
√ nnn (^) + π.
Solu¸c˜ao: a) 0, b) Tem dois sublimites distintos (±∞), pelo que n˜ao existe limite, c) 0, pois 0 < 1 √ nnn (^) + π ≤
n
(6,5) IV. Considere a fun¸c˜ao g : R \ { 0 } → R dada por
g(x) =
c arctg
x , se x > 0, 1 1 + x^2 , se x < 0.
com c ∈ R.
a) Estude g quanto `a continuidade.
Solu¸c˜ao: A continuidade de g decorre da continuidade das fun¸c˜oes constantes, racionais, arctg e dos teoremas da continuidade do produto e da composi¸c˜ao.
b) Ser´a g prolong´avel por continuidade ao ponto 0? Justifique.
Solu¸c˜ao: Como lim x→ 0 +^
g(x) = lim x→ 0 +^
c arctg
x = c
π 2 e lim x→ 0 −^
g(x) = lim x→ 0 −
1 + x^2 = 1, a fun¸c˜ao ´e
prolong´avel por continuidade ao ponto 0 sse c =
π
c) Calcule lim x→−∞ g(x) e lim x→+∞ g(x).
Solu¸c˜ao: lim x→−∞ g(x) = lim x→−∞
1 + x^2
= 0 e lim x→+∞ g(x) = lim x→+∞ c arctg
x
d) Calcule a fun¸c˜ao derivada g′^ e indique os extremos e os intervalos de monotonia de g.
Solu¸c˜ao: g′^ : R \ { 0 } → R ´e dada por
g′(x) =
−c 1 + x^2
, se x > 0, − 2 x (1 + x^2 )^2
, se x < 0.
Por exemplo, se c > 0, tem-se g′(x) < 0 para x > 0, pelo que g ´e estritamente decrescente em ]0, +∞[. Al´em disso, g′(x) > 0 para x < 0, pelo que g ´e estritamente crescente em ] − ∞, 0[ (o caso c < 0 faz-se do mesmo modo).
e) Determine o contradom´ınio de g (com c = 2/π).
Solu¸c˜ao: Pelo Teorema do valor interm´edio e do resultado das al´ıneas anteriores, notando que g ´e uma fun¸c˜ao positiva, tem-se g(] − ∞, 0[) = g(]0, +∞[) =]0, 1[. Logo g(R \ { 0 }) =]0, 1[.
(2,5) V. Seja ψ : R+^ → R uma fun¸c˜ao diferenci´avel, tal que o conjunto {x ∈ R : ψ(x) = 2x} n˜ao ´e majorado. Prove que, se existir lim x→+∞ ψ′(x), ent˜ao lim x→+∞ ψ′(x) = 2.
Solu¸c˜ao: Se o conjunto indicado n˜ao ´e majorado, pode garantir-se a existˆencia de uma sucess˜ao (xn), de termos no conjunto, estritamente crescente e tal que lim xn = +∞. Aplicando justificadamente o Teorema de Lagrange no intervalo [xn, xn+1], para cada n ∈ N 1 , existe yn ∈]xn, xn+1[ tal que
ψ′(yn) = ψ(xn+1) − ψ(xn) xn+1 − xn
2 xn+1 − 2 xn xn+1 − xn
Como lim yn = +∞, a existˆencia de lim x→+∞ ψ′(x) obriga a que lim x→+∞ ψ′(x) = 2.