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Teste topológicas, sucessões e funções: resolução pt1, Provas de Cálculo Diferencial e Integral

resolução do teste sobre noções topológicas, sucessões e funções

Tipologia: Provas

2020

Compartilhado em 30/03/2020

manuela-gregorio
manuela-gregorio 🇵🇹

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alculo Diferencial e Integral I
1oTeste (Vers˜ao B) 11 de Novembro de 2017
Mestrado em Engenharia Electrot´ecnica e de Computadores
Apresente todos os alculos e justifica¸oes relevantes
I. Considere os seguintes subconjuntos de R:(4,5)
A=x:x+ 3
x21, B ={x:|34x|<1}.
a) Identifique os conjuntos AeBe mostre que
C=AB= ]−∞,2[ .
Solu¸ao: A= ]−∞,2[ , B= ]1/2,1[ e portanto C=A.
b) Indique os conjuntos dos majorantes de C. Determine, se existirem, o supremo e o aximo de
CNe de (CN)\Q.
Solu¸ao: O conjunto dos majorantes de C´e [2,+[. Al´em disso, sup(CN) =max(CN) = 1,
sup((CN)\Q) = −∞ e o conjunto ao tem aximo.
c) Decida, justificando, se ao verdadeiras ou falsas as seguintes afirma¸oes:
(i) Qualquer sucess˜ao estritamente decrescente de termos em Ctem limite negativo.
Solu¸ao: Falsa. Por exemplo, un= 1/n.
(ii) Qualquer sucess˜ao (un) convergente, de termos em C, tal que unun+1 <0 para qualquer
nN1, tem limite 0.
Solu¸ao: Verdadeira: Se (un) ´e uma sucess˜ao de termos em C, e un`, de unun+1 <0
vem `20 e portanto `= 0.
(iii) Se f:CR´e uma fun¸ao negativa e estritamente crescente, ent˜ao lim f(n) = −∞.
Solu¸ao: Falsa. Por exemplo, f(x) = arctg(x)π/2.
II. Prove, por indu¸ao, que para qualquer nN1,(2,5)
n
X
k=1
k
2k= 2 n+ 2
2n.
Solu¸ao: Para n= 1, a condi¸ao ´e verdadeira, pois 1/2=2(1 + 2)/2. Se, para algum n, a
condi¸ao ´e verdadeira, ent˜ao
n+1
X
k=1
k
2k= 2 n+ 2
2n+n+ 1
2n+1 = 2 n+ 3
2n+1 .
isto ´e, ´e tamb´em verdadeira para n+ 1. Logo, por indu¸ao, ´e verdadeira para qualquer nN1.
III. 1. Seja h:RRdada por h(x)=1/(2 + x2). Mostre que se (xn) ´e uma sucess˜ao real ent˜ao(4,0)
(h(xn)) tem uma subsucess˜ao convergente (em R).
Solu¸ao: Como 0 < h(xn)1/2, para qualquer nN1, a sucess˜ao (h(xn)) ´e limitada e o
Teorema de Bolzano-Weierstrass garante o resultado.
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C´alculo Diferencial e Integral I

1 o^ Teste (Vers˜ao B) 11 de Novembro de 2017

Mestrado em Engenharia Electrot´ecnica e de Computadores

Apresente todos os c´alculos e justifica¸c˜oes relevantes

(4,5) I. Considere os seguintes subconjuntos de R:

A =

x :

x + 3 x − 2

, B = {x : | 3 − 4 x| < 1 }.

a) Identifique os conjuntos A e B e mostre que

C = A ∪ B = ]−∞, 2[.

Solu¸c˜ao: A = ]−∞, 2[ , B = ]1/ 2 , 1[ e portanto C = A.

b) Indique os conjuntos dos majorantes de C. Determine, se existirem, o supremo e o m´aximo de C ∩ N e de (C ∩ N) \ Q.

Solu¸c˜ao: O conjunto dos majorantes de C ´e [2, +∞[. Al´em disso, sup(C ∩ N) =max(C ∩ N) = 1, sup((C ∩ N) \ Q) = −∞ e o conjunto n˜ao tem m´aximo.

c) Decida, justificando, se s˜ao verdadeiras ou falsas as seguintes afirma¸c˜oes: (i) Qualquer sucess˜ao estritamente decrescente de termos em C tem limite negativo. Solu¸c˜ao: Falsa. Por exemplo, un = 1/n.

(ii) Qualquer sucess˜ao (un) convergente, de termos em C, tal que unun+1 < 0 para qualquer n ∈ N 1 , tem limite 0. Solu¸c˜ao: Verdadeira: Se (un) ´e uma sucess˜ao de termos em C, e un → , de unun+1 < 0 vem^2 ≤ 0 e portanto ` = 0.

(iii) Se f : C → R ´e uma fun¸c˜ao negativa e estritamente crescente, ent˜ao lim f (−n) = −∞. Solu¸c˜ao: Falsa. Por exemplo, f (x) = arctg(x) − π/2.

(2,5) II. Prove, por indu¸c˜ao, que para qualquer n ∈ N 1 ,

∑^ n

k=

k 2 k^

n + 2 2 n^

Solu¸c˜ao: Para n = 1, a condi¸c˜ao ´e verdadeira, pois 1/2 = 2 − (1 + 2)/2. Se, para algum n, a condi¸c˜ao ´e verdadeira, ent˜ao

n∑+

k=

k 2 k^

n + 2 2 n^

n + 1 2 n+^

n + 3 2 n+^

isto ´e, ´e tamb´em verdadeira para n + 1. Logo, por indu¸c˜ao, ´e verdadeira para qualquer n ∈ N 1.

(4,0) III. 1. Seja h : R → R dada por h(x) = 1/(2 + x^2 ). Mostre que se (xn) ´e uma sucess˜ao real ent˜ao (h(xn)) tem uma subsucess˜ao convergente (em R).

Solu¸c˜ao: Como 0 < h(xn) ≤ 1 /2, para qualquer n ∈ N 1 , a sucess˜ao (h(xn)) ´e limitada e o Teorema de Bolzano-Weierstrass garante o resultado.

  1. Calcule, ou mostre que n˜ao existem em R, os seguintes limites de sucess˜oes:

a) lim

(−1)nn^2 + 5n n^3 + 2n − 1

, b) lim

(−3)n^ + n + 8 n^5 + 2n^

, c) lim

√ nnn (^) + π.

Solu¸c˜ao: a) 0, b) Tem dois sublimites distintos (±∞), pelo que n˜ao existe limite, c) 0, pois 0 < 1 √ nnn (^) + π ≤

n

(6,5) IV. Considere a fun¸c˜ao g : R \ { 0 } → R dada por

g(x) =

c arctg

x , se x > 0, 1 1 + x^2 , se x < 0.

com c ∈ R.

a) Estude g quanto `a continuidade.

Solu¸c˜ao: A continuidade de g decorre da continuidade das fun¸c˜oes constantes, racionais, arctg e dos teoremas da continuidade do produto e da composi¸c˜ao.

b) Ser´a g prolong´avel por continuidade ao ponto 0? Justifique.

Solu¸c˜ao: Como lim x→ 0 +^

g(x) = lim x→ 0 +^

c arctg

x = c

π 2 e lim x→ 0 −^

g(x) = lim x→ 0 −

1 + x^2 = 1, a fun¸c˜ao ´e

prolong´avel por continuidade ao ponto 0 sse c =

π

c) Calcule lim x→−∞ g(x) e lim x→+∞ g(x).

Solu¸c˜ao: lim x→−∞ g(x) = lim x→−∞

1 + x^2

= 0 e lim x→+∞ g(x) = lim x→+∞ c arctg

x

d) Calcule a fun¸c˜ao derivada g′^ e indique os extremos e os intervalos de monotonia de g.

Solu¸c˜ao: g′^ : R \ { 0 } → R ´e dada por

g′(x) =

−c 1 + x^2

, se x > 0, − 2 x (1 + x^2 )^2

, se x < 0.

Por exemplo, se c > 0, tem-se g′(x) < 0 para x > 0, pelo que g ´e estritamente decrescente em ]0, +∞[. Al´em disso, g′(x) > 0 para x < 0, pelo que g ´e estritamente crescente em ] − ∞, 0[ (o caso c < 0 faz-se do mesmo modo).

e) Determine o contradom´ınio de g (com c = 2/π).

Solu¸c˜ao: Pelo Teorema do valor interm´edio e do resultado das al´ıneas anteriores, notando que g ´e uma fun¸c˜ao positiva, tem-se g(] − ∞, 0[) = g(]0, +∞[) =]0, 1[. Logo g(R \ { 0 }) =]0, 1[.

(2,5) V. Seja ψ : R+^ → R uma fun¸c˜ao diferenci´avel, tal que o conjunto {x ∈ R : ψ(x) = 2x} n˜ao ´e majorado. Prove que, se existir lim x→+∞ ψ′(x), ent˜ao lim x→+∞ ψ′(x) = 2.

Solu¸c˜ao: Se o conjunto indicado n˜ao ´e majorado, pode garantir-se a existˆencia de uma sucess˜ao (xn), de termos no conjunto, estritamente crescente e tal que lim xn = +∞. Aplicando justificadamente o Teorema de Lagrange no intervalo [xn, xn+1], para cada n ∈ N 1 , existe yn ∈]xn, xn+1[ tal que

ψ′(yn) = ψ(xn+1) − ψ(xn) xn+1 − xn

2 xn+1 − 2 xn xn+1 − xn

Como lim yn = +∞, a existˆencia de lim x→+∞ ψ′(x) obriga a que lim x→+∞ ψ′(x) = 2.