





















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Recomendações para o uso de fungicidas na cultura da soja, com ênfase na aplicação de doses maiores em situações de maiores pressões da doença, associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. O texto também aborda a importância de seguir as boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários, técnicas de redução de deriva e a importância de monitorar a doença na cultura.
Tipologia: Exercícios
1 / 29
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Bula Completa – 16.02.
Logotipo Syngenta Logomarca do produto
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 6710.
COMPOSIÇÃO: Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4- chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) .................................................... 250 g/L (25% m/v) (2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol (CIPROCONAZOL) .................................................................................... 150 g/L (15% m/v) Outros ingredientes: ................................................................................ 740 g/L (74% m/v)
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
() IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO*
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594: Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça. Deccan Fine Chemicals (Índia) Private Limited - Survey Nº 80-83, Kesavaram Village,
Venkatanagaram Post, Dist. Visakhapatnan 531127 Payakaraopeta Mandal, Andhra Pradesh, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 01407: Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61, CH-4132, Muttenz – Suíça. Saltigo GmbH – Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen – Alemanha. Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopet Mandal, 531127 Vishakapatnam, Andhra Pradesh, Índia.
CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO- Registro MAPA nº 13218: Zhejiang Udragon Bioscience Co., Ltd. - Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, 314304 Haiyan, Zhejiang, China.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° TC13121: JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD - (Unidade II) North Area of
Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
Bula Completa – 16.02.
CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA n° TC06422: Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC - Registro MAPA nº TC13021: Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY - Registro MAPA nº TC05121: Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd – The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 – China.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819: Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) – North Area of Dongsha Chem- Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620: Tagros Chemicals India Limited – A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu Índia.
DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical CO., Ltd (UNIT II) – North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang Jiangsu – China.
Jiangsu Chengyang CropScience Co., Ltd. - Nº 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical
Industry Park, Nanjing, 210047, Jiangsu, China.
FORMULADOR: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz – SP 332, s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil – CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, CEP: 18087-170, Sorocaba/SP – Brasil – CNPJ: 61.142.550/0001-30 – Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 8. Sipcam Nichino Brasil S.A. – Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – CEP: 38044-
50.025.469/0004-
Bula Completa – 16.02.
CYPRESS 400 EC®^ é um fungicida de ação sistêmica, contendo dois ingredientes ativos do grupo químico dos triazóis, Difenoconazol e Ciproconazol. A aplicação do produto deve seguir as seguintes recomendações:
CULTURA
DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA
DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM
NOME CIENTÍFICO
AMENDOI M
Mancha- castanha (^) arachidicolaCercospora^2 0,2 a 0,
Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
CANA-DE- AÇÚCAR
Ferrugem Alaranjada
Puccinia kuehnii
3
0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos médios de 30 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Mancha-anelar Leptosphaeriasacchari
3
0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha
Bula Completa – 16.02.
CULTURA
DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA
DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM
NOME CIENTÍFICO
ERVILHA Oídio Erysiphepolygoni 2 0,2 a 0,
Aplicação Terrestre: 200 a 400 L/ha
Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
FEIJÃO- CAUPI
Mancha- angular Phaeoisariopsis griseola 2 0,2 a 0,
Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
FEIJÃO- MUNGO
Mancha- angular Phaeoisariopsis griseola 2 0,2 a 0,
Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
Bula Completa – 16.02.
CULTURA
DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA
DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM
NOME CIENTÍFICO
MILHO
Ferrugem- polisora Pucciniapolysora 2
0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha
Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Mancha-de- phaeosphaeria
Phaeosphaeri a maydis
SOJA Ferrugem- asiática
Phakopsora pachyrhizi
2
0,3 a 0, (Utilizar adjuvante específico recomendado pelo fabricante)
Aplicação terrestre: 150L /ha
Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha
ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, até os 60 dias após o plantio. Se as condições estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, reaplicar em intervalos de 14 dias. Na ausência de focos de ferrugem na região reaplicar em intervalos de até 21 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outros(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Bula Completa – 16.02.
CULTURA
DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA
DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM
NOME CIENTÍFICO
Crestamento- foliar
Cercospora kikuchii 0,2 a 0,
ÉPOCA: Realizar a 1 a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).
Mancha-parda Septoriaglycines 0,2 a 0,
ÉPOCA: Realizar a 1 a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).
Oídio Microsphaeradiffusa 0,2 a 0,
ÉPOCA: Realizar a 1 a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).
SORGO Cercosporiose^ Cercosporasorghi
0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).
ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações,
Bula Completa – 16.02.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm 2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Condições Meteorológicas:
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora
Aplicação aérea:
Culturas Volume de aplicação Amendoim
20 a 40 L/ha
Cana-de-açúcar Ervilha Feijão-caupi Feijão-mungo Grão-de-bico Lentilha Milheto Milho Sorgo Soja
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
Bula Completa – 16.02.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população. b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais; c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
APLICAÇÃO VIA DRONES AGRÍCOLAS: O produto CYPRESS 400 EC pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser
adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para
se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Bula Completa – 16.02.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
Cultura Intervalo de Segurança (dias) Amendoim
Cana-de-açúcar Ervilha Feijão-caupi Feijão-mungo Grão-de-bico Lentilha Milheto Milho Sorgo Soja
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as
culturas recomendadas em bula.
Bula Completa – 16.02.
Outras restrições a serem observadas: Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50 - 60º C. NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo, seguem algumas recomendações:
Bula Completa – 16.02.
CYPRESS 400 EC é um fungicida composto por dois triazóis, o Ciproconazol e o
Difenoconazol, cujo modo de ação é no sítio C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.
Bula Completa – 16.02.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto. Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; respirador; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Bula Completa – 16.02.
Grupo químico Difenoconazol: Triazol
Ciproconazol: Triazol
Classificação toxicológica
Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero- hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia- vida variou de 20 a 48 horas. Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas, respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono contendo o grupo metila.
Toxicodinâmica Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-
desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol ou difenoconazol.
Bula Completa – 16.02.
Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α- desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol.
Sintomas e sinais
clínicos
Não há na literatura dados de intoxicação por difeconazol e ciproconazol em humanos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol, ciproconazol e demais componentes do CYPRESS 400 EC®^ :
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram expostos à substância de teste nas doses de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c. Todos os animais expostos à maior dose de 5000 mg/kg p.c. morreram, e os sinais observados nesses animais incluíram: diminuição da atividade, tremores corporais, diarréia, emagrecimento, hipotermia, decúbito lateral, secreção ocular, piloereção, poliúria, salivação e sensibilidade ao toque/som. Todos os animais testados nas demais doses sobreviveram e não apresentaram sinais clínicos de toxicidade. Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os animais foram expostos à concentração média de 2,21 mg/L de substância teste. Todos os animais sobreviveram e não apresentaram sinais clínicos de toxicidade sistêmica durante o estudo. Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda cutânea em ratos, os animais foram expostos à dose de 5050 mg/kg p.c. de substância teste. Todos os animais sobreviveram ao estudo e não foram observados sinais de toxicidade sistêmica ou local em nenhum animal. Em estudo de irritação cutânea em coelhos nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. Em estudo de sensibilização dérmica em cobaias, o produto não foi considerado sensibilizante dérmico. Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, todos os animais apresentaram opacidade, vermelhidão, quemose e secreção. Dois de três animais apresentaram irite. Todos os sinais observados foram revertidos até o 14º dia após o tratamento. Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.