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Recomendações para o uso de fungicidas na cultura da soja, Exercícios de Química

Recomendações para o uso de fungicidas na cultura da soja, com ênfase na aplicação de doses maiores em situações de maiores pressões da doença, associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. O texto também aborda a importância de seguir as boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários, técnicas de redução de deriva e a importância de monitorar a doença na cultura.

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 29/02/2024

luiz-henrique-peruchi-cristiano
luiz-henrique-peruchi-cristiano 🇧🇷

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bg1
CYPRESS 400 EC
Bula Completa 16.02.2023
1
Logotipo Syngenta Logomarca do produto
CYPRESS 400 EC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 6710.
COMPOSIÇÃO:
Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) .................................................... 250 g/L (25% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) .................................................................................... 150 g/L (15% m/v)
Outros ingredientes: ................................................................................ 740 g/L (74% m/v)
GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO
G1
FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Deccan Fine Chemicals (Índia) Private Limited - Survey Nº 80-83, Kesavaram Village,
Venkatanagaram Post, Dist. Visakhapatnan 531127 Payakaraopeta Mandal, Andhra Pradesh,
Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN Registro MAPA nº 01407:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61, CH-4132, Muttenz Suíça.
Saltigo GmbH Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen Alemanha.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopet Mandal, 531127 Vishakapatnam, Andhra Pradesh, Índia.
CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO- Registro MAPA nº 13218:
Zhejiang Udragon Bioscience Co., Ltd. - Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic
Development Zone, 314304 Haiyan, Zhejiang, China.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM Registro MAPA n° TC13121:
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD - (Unidade II) North Area of
Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu China.
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Bula Completa – 16.02.

Logotipo Syngenta Logomarca do produto

CYPRESS 400 EC

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 6710.

COMPOSIÇÃO: Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4- chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) .................................................... 250 g/L (25% m/v) (2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol (CIPROCONAZOL) .................................................................................... 150 g/L (15% m/v) Outros ingredientes: ................................................................................ 740 g/L (74% m/v)

GRUPO G1 FUNGICIDA

GRUPO G1 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO

GRUPO QUÍMICO : TRIAZOL

TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.

() IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO*

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594: Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça. Deccan Fine Chemicals (Índia) Private Limited - Survey Nº 80-83, Kesavaram Village,

Venkatanagaram Post, Dist. Visakhapatnan 531127 Payakaraopeta Mandal, Andhra Pradesh, Índia.

Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic

Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 01407: Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61, CH-4132, Muttenz – Suíça. Saltigo GmbH – Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen – Alemanha. Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post, Payakaraopet Mandal, 531127 Vishakapatnam, Andhra Pradesh, Índia.

CIPROCONAZOL TRADECORP TÉCNICO- Registro MAPA nº 13218: Zhejiang Udragon Bioscience Co., Ltd. - Nº 1 Fangjiadai Road, Haiyan Economic Development Zone, 314304 Haiyan, Zhejiang, China.

CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° TC13121: JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD - (Unidade II) North Area of

Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.

Bula Completa – 16.02.

CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA n° TC06422: Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.

CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC - Registro MAPA nº TC13021: Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd - The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 - China.

CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY - Registro MAPA nº TC05121: Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd – The Second Haibin Road, Coastal Economic Development Zone Rudong, Jiangsu, 226407 – China.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819: Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) – North Area of Dongsha Chem- Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620: Tagros Chemicals India Limited – A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu Índia.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:

Jiangsu Sevencontinent Green Chemical CO., Ltd (UNIT II) – North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang Jiangsu – China.

Jiangsu Chengyang CropScience Co., Ltd. - Nº 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical

Industry Park, Nanjing, 210047, Jiangsu, China.

FORMULADOR: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz – SP 332, s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil – CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, CEP: 18087-170, Sorocaba/SP – Brasil – CNPJ: 61.142.550/0001-30 Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 8. Sipcam Nichino Brasil S.A. – Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III – CEP: 38044-

  • Uberaba/MG – CNPJ/MF: 23.361.306/0001-79 – Fone: (34) 3319-5550 – Fax: (34) 3319- 5570 – Cadastro Reg. IMA/MG 2.972. Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa – CEP: 86031- 610 – Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017 – CNPJ: 02.290.510/0001- Inscrição Estadual 601.07287-44 – Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR. Adama Brasil S/A – Av. Júlio de Castilhos, 2085 – CEP: 95860-000 – Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 – Fax: (51) 3653-1697 – CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual: 142/0047032 – Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS. Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsen, 1459 – Recanto dos Pássaros – CEP: 13148-030 – Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001-
  • Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477. Ouro Fino Química S.A. – Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 – Distrito Industrial III – CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro IMA/MG sob nº 8.764. Ultrafine Technologies Industria e Comercio de Produtos Químicos Ltda – Rua Bonifácio Rosso Ros, 260 – CEP: 13.348-790, Bairro: Cruz Alta – Indaiatuba/SP – CNPJ:

50.025.469/0004-

Bula Completa – 16.02.

INSTRUÇÕES DE USO:

CYPRESS 400 EC®^ é um fungicida de ação sistêmica, contendo dois ingredientes ativos do grupo químico dos triazóis, Difenoconazol e Ciproconazol. A aplicação do produto deve seguir as seguintes recomendações:

CULTURA

DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA

DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM

NOME CIENTÍFICO

AMENDOI M

Mancha- castanha (^) arachidicolaCercospora^2 0,2 a 0,

Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha

Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).

CANA-DE- AÇÚCAR

Ferrugem Alaranjada

Puccinia kuehnii

3

0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).

Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos médios de 30 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

Mancha-anelar Leptosphaeriasacchari

3

0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).

Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha

Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha

Bula Completa – 16.02.

CULTURA

DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA

DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM

NOME CIENTÍFICO

ERVILHA Oídio Erysiphepolygoni 2 0,2 a 0,

Aplicação Terrestre: 200 a 400 L/ha

Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).

FEIJÃO- CAUPI

Mancha- angular Phaeoisariopsis griseola 2 0,2 a 0,

Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha

Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).

FEIJÃO- MUNGO

Mancha- angular Phaeoisariopsis griseola 2 0,2 a 0,

Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha

Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Realizar a 1a. aplicação de forma preventivamente à doença; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).

Bula Completa – 16.02.

CULTURA

DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA

DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM

NOME CIENTÍFICO

MILHO

Ferrugem- polisora Pucciniapolysora 2

0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).

Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha

Aplicação Aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

Mancha-de- phaeosphaeria

Phaeosphaeri a maydis

SOJA Ferrugem- asiática

Phakopsora pachyrhizi

2

0,3 a 0, (Utilizar adjuvante específico recomendado pelo fabricante)

Aplicação terrestre: 150L /ha

Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha

ÉPOCA: Iniciar as aplicações preventivamente, até os 60 dias após o plantio. Se as condições estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, reaplicar em intervalos de 14 dias. Na ausência de focos de ferrugem na região reaplicar em intervalos de até 21 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outros(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

Bula Completa – 16.02.

CULTURA

DOENÇAS (^) N o (^) DE APLICAÇÕES POR CICLO DA CULTURA

DOSE NOME (L p.c./ha) VOLUME DECALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO^ NÚMERO, ÉPOCA E COMUM

NOME CIENTÍFICO

Crestamento- foliar

Cercospora kikuchii 0,2 a 0,

ÉPOCA: Realizar a 1 a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).

Mancha-parda Septoriaglycines 0,2 a 0,

ÉPOCA: Realizar a 1 a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).

Oídio Microsphaeradiffusa 0,2 a 0,

ÉPOCA: Realizar a 1 a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).

SORGO Cercosporiose^ Cercosporasorghi

0,2 a 0, (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante).

ÉPOCA: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no início dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais aplicações,

Bula Completa – 16.02.

Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm 2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).

O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.

Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Condições Meteorológicas:

Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora

Aplicação aérea:

Culturas Volume de aplicação Amendoim

20 a 40 L/ha

Cana-de-açúcar Ervilha Feijão-caupi Feijão-mungo Grão-de-bico Lentilha Milheto Milho Sorgo Soja

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.

Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.

É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.

O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.

Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.

Bula Completa – 16.02.

O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.

É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à segurança na faixa de aplicação:

a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população. b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais; c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

APLICAÇÃO VIA DRONES AGRÍCOLAS: O produto CYPRESS 400 EC pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser

adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para

se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as

orientações e normativas do MAPA e ANAC.

A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média

de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das

gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar

volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.

Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação

civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).

Bula Completa – 16.02.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):

Cultura Intervalo de Segurança (dias) Amendoim

Cana-de-açúcar Ervilha Feijão-caupi Feijão-mungo Grão-de-bico Lentilha Milheto Milho Sorgo Soja

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as

culturas recomendadas em bula.

Bula Completa – 16.02.

Outras restrições a serem observadas: Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50 - 60º C. NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo, seguem algumas recomendações:

  • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
  • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
  • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
  • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
  • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas

Bula Completa – 16.02.

  • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
  • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

GRUPO G1 FUNGICIDA

CYPRESS 400 EC é um fungicida composto por dois triazóis, o Ciproconazol e o

Difenoconazol, cujo modo de ação é no sítio C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC

(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.

PRECAUÇÕES GERAIS:

  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
  • Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado.

Bula Completa – 16.02.

  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: Macacão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; respirador; óculos de proteção e luvas de nitrila.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

  • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; respirador; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
  • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto.  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.  Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; respirador; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

  • Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.

Bula Completa – 16.02.

INTOXICAÇÕES POR CYPRESS 400 EC®

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Difenoconazol: Triazol

Ciproconazol: Triazol

Classificação toxicológica

Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo

Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero- hepática na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia- vida variou de 20 a 48 horas. Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e glândula adrenal. O ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e fêmeas, respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono contendo o grupo metila.

Toxicodinâmica Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-

desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol ou difenoconazol.

Bula Completa – 16.02.

Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α- desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas celulares, acarretando em morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol.

Sintomas e sinais

clínicos

Não há na literatura dados de intoxicação por difeconazol e ciproconazol em humanos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de difenoconazol, ciproconazol e demais componentes do CYPRESS 400 EC®^ :

Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram expostos à substância de teste nas doses de 175, 550, 1750 e 5000 mg/kg p.c. Todos os animais expostos à maior dose de 5000 mg/kg p.c. morreram, e os sinais observados nesses animais incluíram: diminuição da atividade, tremores corporais, diarréia, emagrecimento, hipotermia, decúbito lateral, secreção ocular, piloereção, poliúria, salivação e sensibilidade ao toque/som. Todos os animais testados nas demais doses sobreviveram e não apresentaram sinais clínicos de toxicidade. Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os animais foram expostos à concentração média de 2,21 mg/L de substância teste. Todos os animais sobreviveram e não apresentaram sinais clínicos de toxicidade sistêmica durante o estudo. Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda cutânea em ratos, os animais foram expostos à dose de 5050 mg/kg p.c. de substância teste. Todos os animais sobreviveram ao estudo e não foram observados sinais de toxicidade sistêmica ou local em nenhum animal. Em estudo de irritação cutânea em coelhos nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. Em estudo de sensibilização dérmica em cobaias, o produto não foi considerado sensibilizante dérmico. Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, todos os animais apresentaram opacidade, vermelhidão, quemose e secreção. Dois de três animais apresentaram irite. Todos os sinais observados foram revertidos até o 14º dia após o tratamento. Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.