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Relatório de experimentos realizados por alunos da disciplina de fisiologia i, sob a supervisão do professor frederico l. Frazão, para avaliar a resposta renal a diferentes estímulos. Os experimentos incluem restrição hídrica, sobrecarga hídrica e sobrecarga de suco, observando mudanças no volume e na concentração da diurese. Dados e gráficos de volume e fluxo urinário em diferentes etapas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Professor: Frederico L. Frazão Disciplina: Fisiologia I Aluno (a): Polyana Rodrigues de Sousa Sandy de Carvalho Nogueira Renata Campos da Silva
A seguinte sequência de experimentos foi realizada com a intenção de se avaliar a resposta renal às variações impostas. O primeiro experimento, realizado pela acadêmica Renata Campos da Silva, diz respeito à restrição hídrica. O segundo experimento, realizado pela acadêmica Sandy de Carvalho Nogueira, trata-se de sobrecarga renal por ingestão de 1,5L de suco em um prazo de 30 minutos. O terceiro experimento, realizado pela acadêmica Polyana Rodrigues de Sousa, refere-se à sobrecarga renal por ingestão de 1,5L de água em um prazo de 30 minutos.
A análise desse experimento teve como objetivo observar a função renal sob a ótica da fisiologia em diferentes aspectos. Os testes foram feitos sob os efeitos da restrição hídrica, sobrecarga hídrica e sobrecarga de suco. Tais estímulos permitiram observar mudanças no volume e na concentração da diurese. Durante as análises pode-se observar uma redução do volume, um aumento na densidade e na concentração da diurese no período de restrição hídrica pelo aumento da atuação do hormônio antidiurético (ADH). Já a amostra de sobrecarga hídrica apresentou um aumento do volume com diluição da concentração, mostrando uma diurese cada vez mais clara, com densidade abaixa devido à baixa atuação do ADH. Assim, o teste de sobrecarga de suco nos fez perceber, também, um aumento do volume com diminuição da densidade e da concentração da urina pela pouca atuação do ADH. Logo, abaixo segue os dados e os gráficos das etapas de cada amostra.
Foi realizado a prática, levando em conta, um caso de restrição hídrica, coletando se a primeira urina da manhã, esta apresentava um volume de 300 ml, com coloração amarelo escuro. (Figura1) Na noite anterior, a última micção, ocorreu por volta de 00:30 hs, sendo que, a coleta urinária na manhã seguinte ocorreu por volta das 10:05 hs. Após a micção, foi realizada a ingesta de café da manhã, porém sem consumo de líquidos e ou de alimentos com alto teor de água. Foi coletado no tempo T1= 10:50 hs uma amostra urinária com volume de 150 ml. O aspecto apresentado pela mesma indicava uma coloração amarelo escura, bastante semelhante à primeira micção. Transcorridos 45 minutos (11:35 Hs) sem a ingestão de nenhum alimento ou líquido, fez se uma segunda coleta, cujo volume se deu menor, apenas 70 ml. O aspecto da amostra em observação apresentou coloração e consistência aparentemente também bastante concentrada, semelhantes às amostras coletadas anteriormente. Para fins comprobatórios, coletou se ultimamente outra amostra por volta das 12:20Hs (45 minutos após a última coleta) amostra está com 60 ml de urina, que porém, apresentou características semelhantes às amostras anteriores.
t0 t1 t VOLUME URINÁRIO ml 300 150 70
Figura 1 Diurese controle Figura 2 Diurese após 45 minutos de teste Figura 3 Diurese após 90 minutos de teste.
Ao acordar: 8:15 ≅ 250 ml de urina 10:45 ≅ 200 ml de urina Ao acordar, às 8:15, foi realizada a coleta e dosagem da urina, apresentando um resultado aproximado de 250 ml; essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com uma alta densidade. Sem realizar ainda qualquer ingestão de líquido, às 10:45 foi realizada uma nova coleta e essa apresentou um resultado aproximado de 200 ml de urina; essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com uma alta
densidade. A partir desse horário, não houve micção até às 13:00, respeitando o prazo de 2 horas solicitado no roteiro. Às 13:00 foi realizada a coleta T0 (controle) para esvaziamento da bexiga e início do experimento. A coleta apresentou um resultado aproximado de 180 ml de urina; essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com alta densidade. (Figura4) Logo em seguida à coleta, iniciou-se a ingesta do suco e a contagem dos 45 minutos. Às 13:30, o suco já havia sido completamente ingerido. Às 13:45 horas foi realizada a coleta T1, como instruído no roteiro, e essa apresentou um resultado aproximado de 250 ml de urina; essa apresentava aspecto menos concentrado, ou seja, sua densidade estava menor. (Figura 5) Após o esvaziamento da bexiga, aguardou-se mais 45 minutos para a realização da coleta T2. Às 14:30, foi realizada a coleta T2 e essa apresentou um resultado aproximado de 560 ml de urina; essa apresentava-se com aspecto de baixa concentração, ou seja, com densidade baixa; límpida. (Figura 6) Figura 4 Diurese controle Figura 5 Diurese após 45 minutos de teste
t 0 t 1 t 2 0 2 4 6 8 10 12 14
Sobrecarga renal por água Pela manhã as 07:00 horas foi realizado a coleta e dosagem da urina, apresentando um resultado aproximado de 330 ml essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com uma alta densidade. (Figura 7) Durante o período de 30 minutos após a coleta da amostra foram ingeridos 1, litro de agua sem a ingesta de qualquer outro liquido ou alimento sólido. As 07:45 foi realizada uma nova coleta e essa apresentou um resultado aproximado de 150 ml de urina, essa apresentava-se com aspecto mais claro, ou seja, com baixa densidade. (Figura 8) Após 90 minutos do início do teste foi realizada mais uma coleta que apresentou um resultado aproximado de 550 ml de urina, essa apresentava-se com aspecto límpido, ou seja, com baixa densidade. (Figura 9)
t 0 t 1 t 2 VOLUME URINÁRIO ml 420 150 550
t 0 t 1 t 2 0 100 200 300 400 500 600
t 0 t 1 t 2 FLUXO ml/min 1,27 3,33 12, t 0 t 1 t 2 0 2 4 6 8 10 12 14
Tendo em vista os resultados apresentados nos três experimentos é possível notar que quanto maior a ingestão de líquidos, maior o volume urinário e, consequentemente, maior o fluxo urinário, tanto no experimento com a ingesta de suco, quanto na ingesta de água. Com relação à concentração das amostras coletadas, ela reduziu nos casos da sobrecarga hídrica, tanto na ingesta de água quanto na de suco. Isso acontece pois, diante da grande ingestão de líquidos, a osmolaridade sanguínea diminui, o que não culminará na liberação de ADH pelos neurônios magno-celulares-hipotalâmicos e, consequentemente, haverá uma redução na taxa de reabsorção de água, uma vez que isso reduzirá a quantidade de aquaporinas presentes nas membranas luminal e basolateral. No caso de restrição hídrica, o resultado é exatamente o oposto, pois ocorre uma redução do volume urinário e, consequentemente, de fluxo urinário, além de a urina tornar-se mais concentrada. Isso acontece pois, devido ao fato de a quantidade de líquido diminuir no sangue, a osmolaridade aumentará e isso exercerá efeito direto nos neurônios magnos-celulares-hipotalâmicos. Com o aumento da osmolaridade, o plasma sanguíneo se torna hipertônico, e esses neurônios passarão a perder água para o meio. Dessa forma, eles iniciarão a liberação o hormônio ADH. Esse hormônio se ligará nos receptores V2 e a partir da ativação desse receptor, gerará uma via de segundos mensageiros que culminará na fosforilação das vesículas contendo as aquaporinas (fazendo com essas sejam liberadas e direcionadas às membranas), bem como favorecerá a transcrição gênica para a produção de mais aquaporinas, favorecendo o processo de reabsorção. Diante disso, conclui-se que a o processo de reabsorção nesse caso foi maior, o que diminuiu a diurese.