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Relatório função renal em humanos: Experimentos restrição/sobrecarga hídrica e suco, Notas de estudo de Fisiologia

Relatório de experimentos realizados por alunos da disciplina de fisiologia i, sob a supervisão do professor frederico l. Frazão, para avaliar a resposta renal a diferentes estímulos. Os experimentos incluem restrição hídrica, sobrecarga hídrica e sobrecarga de suco, observando mudanças no volume e na concentração da diurese. Dados e gráficos de volume e fluxo urinário em diferentes etapas.

O que você vai aprender

  • Quais são as mudanças observadas na diurese durante a sobrecarga de suco?
  • Como a sobrecarga hídrica afeta a concentração da urina?
  • Qual é a função do hormônio antidiurético na restrição hídrica?

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 17/08/2021

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polyana-rodrigues-6 🇧🇷

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RELATÓRIO SOBRE FUNÇÃO RENAL EM HUMANOS
Professor: Frederico L. Frazão
Disciplina: Fisiologia I
Aluno (a): Polyana Rodrigues de Sousa
Sandy de Carvalho Nogueira
Renata Campos da Silva
INTRODUÇÃO
A seguinte sequência de experimentos foi realizada com a intenção de se
avaliar a resposta renal às variações impostas.
O primeiro experimento, realizado pela acadêmica Renata Campos da Silva,
diz respeito à restrição hídrica.
O segundo experimento, realizado pela acadêmica Sandy de Carvalho
Nogueira, trata-se de sobrecarga renal por ingestão de 1,5L de suco em um
prazo de 30 minutos.
O terceiro experimento, realizado pela acadêmica Polyana Rodrigues de
Sousa, refere-se à sobrecarga renal por ingestão de 1,5L de água em um
prazo de 30 minutos.
DISCUSSÃO
A análise desse experimento teve como objetivo observar a função renal sob a
ótica da fisiologia em diferentes aspectos. Os testes foram feitos sob os efeitos da
restrição hídrica, sobrecarga hídrica e sobrecarga de suco. Tais estímulos permitiram
observar mudanças no volume e na concentração da diurese. Durante as análises
pode-se observar uma redução do volume, um aumento na densidade e na
concentração da diurese no período de restrição hídrica pelo aumento da atuação do
hormônio antidiurético (ADH). a amostra de sobrecarga hídrica apresentou um
aumento do volume com diluição da concentração, mostrando uma diurese cada vez
mais clara, com densidade abaixa devido à baixa atuação do ADH. Assim, o teste de
sobrecarga de suco nos fez perceber, também, um aumento do volume com
diminuição da densidade e da concentração da urina pela pouca atuação do ADH.
Logo, abaixo segue os dados e os gráficos das etapas de cada amostra.
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Baixe Relatório função renal em humanos: Experimentos restrição/sobrecarga hídrica e suco e outras Notas de estudo em PDF para Fisiologia, somente na Docsity!

RELATÓRIO SOBRE FUNÇÃO RENAL EM HUMANOS

Professor: Frederico L. Frazão Disciplina: Fisiologia I Aluno (a): Polyana Rodrigues de Sousa Sandy de Carvalho Nogueira Renata Campos da Silva

INTRODUÇÃO

A seguinte sequência de experimentos foi realizada com a intenção de se avaliar a resposta renal às variações impostas.  O primeiro experimento, realizado pela acadêmica Renata Campos da Silva, diz respeito à restrição hídrica.  O segundo experimento, realizado pela acadêmica Sandy de Carvalho Nogueira, trata-se de sobrecarga renal por ingestão de 1,5L de suco em um prazo de 30 minutos.  O terceiro experimento, realizado pela acadêmica Polyana Rodrigues de Sousa, refere-se à sobrecarga renal por ingestão de 1,5L de água em um prazo de 30 minutos.

DISCUSSÃO

A análise desse experimento teve como objetivo observar a função renal sob a ótica da fisiologia em diferentes aspectos. Os testes foram feitos sob os efeitos da restrição hídrica, sobrecarga hídrica e sobrecarga de suco. Tais estímulos permitiram observar mudanças no volume e na concentração da diurese. Durante as análises pode-se observar uma redução do volume, um aumento na densidade e na concentração da diurese no período de restrição hídrica pelo aumento da atuação do hormônio antidiurético (ADH). Já a amostra de sobrecarga hídrica apresentou um aumento do volume com diluição da concentração, mostrando uma diurese cada vez mais clara, com densidade abaixa devido à baixa atuação do ADH. Assim, o teste de sobrecarga de suco nos fez perceber, também, um aumento do volume com diminuição da densidade e da concentração da urina pela pouca atuação do ADH. Logo, abaixo segue os dados e os gráficos das etapas de cada amostra.

Restrição hídrica

 Foi realizado a prática, levando em conta, um caso de restrição hídrica, coletando se a primeira urina da manhã, esta apresentava um volume de 300 ml, com coloração amarelo escuro. (Figura1)  Na noite anterior, a última micção, ocorreu por volta de 00:30 hs, sendo que, a coleta urinária na manhã seguinte ocorreu por volta das 10:05 hs.  Após a micção, foi realizada a ingesta de café da manhã, porém sem consumo de líquidos e ou de alimentos com alto teor de água. Foi coletado no tempo T1= 10:50 hs uma amostra urinária com volume de 150 ml. O aspecto apresentado pela mesma indicava uma coloração amarelo escura, bastante semelhante à primeira micção.  Transcorridos 45 minutos (11:35 Hs) sem a ingestão de nenhum alimento ou líquido, fez se uma segunda coleta, cujo volume se deu menor, apenas 70 ml. O aspecto da amostra em observação apresentou coloração e consistência aparentemente também bastante concentrada, semelhantes às amostras coletadas anteriormente.  Para fins comprobatórios, coletou se ultimamente outra amostra por volta das 12:20Hs (45 minutos após a última coleta) amostra está com 60 ml de urina, que porém, apresentou características semelhantes às amostras anteriores.

RESTRIÇÃO HÍDRICA

t0 t1 t VOLUME URINÁRIO ml 300 150 70

Figura 1 Diurese controle Figura 2 Diurese após 45 minutos de teste Figura 3 Diurese após 90 minutos de teste.

Sobrecarga renal por suco

Ao acordar: 8:15 ≅ 250 ml de urina 10:45 ≅ 200 ml de urina  Ao acordar, às 8:15, foi realizada a coleta e dosagem da urina, apresentando um resultado aproximado de 250 ml; essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com uma alta densidade.  Sem realizar ainda qualquer ingestão de líquido, às 10:45 foi realizada uma nova coleta e essa apresentou um resultado aproximado de 200 ml de urina; essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com uma alta

densidade. A partir desse horário, não houve micção até às 13:00, respeitando o prazo de 2 horas solicitado no roteiro.  Às 13:00 foi realizada a coleta T0 (controle) para esvaziamento da bexiga e início do experimento. A coleta apresentou um resultado aproximado de 180 ml de urina; essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com alta densidade. (Figura4)  Logo em seguida à coleta, iniciou-se a ingesta do suco e a contagem dos 45 minutos.  Às 13:30, o suco já havia sido completamente ingerido.  Às 13:45 horas foi realizada a coleta T1, como instruído no roteiro, e essa apresentou um resultado aproximado de 250 ml de urina; essa apresentava aspecto menos concentrado, ou seja, sua densidade estava menor. (Figura 5)  Após o esvaziamento da bexiga, aguardou-se mais 45 minutos para a realização da coleta T2.  Às 14:30, foi realizada a coleta T2 e essa apresentou um resultado aproximado de 560 ml de urina; essa apresentava-se com aspecto de baixa concentração, ou seja, com densidade baixa; límpida. (Figura 6) Figura 4 Diurese controle Figura 5 Diurese após 45 minutos de teste

t 0 t 1 t 2 0 2 4 6 8 10 12 14

FLUXO

Sobrecarga renal por água  Pela manhã as 07:00 horas foi realizado a coleta e dosagem da urina, apresentando um resultado aproximado de 330 ml essa apresentava-se com aspecto concentrado, ou seja, com uma alta densidade. (Figura 7)  Durante o período de 30 minutos após a coleta da amostra foram ingeridos 1, litro de agua sem a ingesta de qualquer outro liquido ou alimento sólido. As 07:45 foi realizada uma nova coleta e essa apresentou um resultado aproximado de 150 ml de urina, essa apresentava-se com aspecto mais claro, ou seja, com baixa densidade. (Figura 8)  Após 90 minutos do início do teste foi realizada mais uma coleta que apresentou um resultado aproximado de 550 ml de urina, essa apresentava-se com aspecto límpido, ou seja, com baixa densidade. (Figura 9)

SOBRECARGA HÍDRICA

t 0 t 1 t 2 VOLUME URINÁRIO ml 420 150 550

t 0 t 1 t 2 0 100 200 300 400 500 600

VOLUME URINÁRIO

FLUXO URINÁRIO

t 0 t 1 t 2 FLUXO ml/min 1,27 3,33 12, t 0 t 1 t 2 0 2 4 6 8 10 12 14

FLUXO

Tendo em vista os resultados apresentados nos três experimentos é possível notar que quanto maior a ingestão de líquidos, maior o volume urinário e, consequentemente, maior o fluxo urinário, tanto no experimento com a ingesta de suco, quanto na ingesta de água. Com relação à concentração das amostras coletadas, ela reduziu nos casos da sobrecarga hídrica, tanto na ingesta de água quanto na de suco. Isso acontece pois, diante da grande ingestão de líquidos, a osmolaridade sanguínea diminui, o que não culminará na liberação de ADH pelos neurônios magno-celulares-hipotalâmicos e, consequentemente, haverá uma redução na taxa de reabsorção de água, uma vez que isso reduzirá a quantidade de aquaporinas presentes nas membranas luminal e basolateral. No caso de restrição hídrica, o resultado é exatamente o oposto, pois ocorre uma redução do volume urinário e, consequentemente, de fluxo urinário, além de a urina tornar-se mais concentrada. Isso acontece pois, devido ao fato de a quantidade de líquido diminuir no sangue, a osmolaridade aumentará e isso exercerá efeito direto nos neurônios magnos-celulares-hipotalâmicos. Com o aumento da osmolaridade, o plasma sanguíneo se torna hipertônico, e esses neurônios passarão a perder água para o meio. Dessa forma, eles iniciarão a liberação o hormônio ADH. Esse hormônio se ligará nos receptores V2 e a partir da ativação desse receptor, gerará uma via de segundos mensageiros que culminará na fosforilação das vesículas contendo as aquaporinas (fazendo com essas sejam liberadas e direcionadas às membranas), bem como favorecerá a transcrição gênica para a produção de mais aquaporinas, favorecendo o processo de reabsorção. Diante disso, conclui-se que a o processo de reabsorção nesse caso foi maior, o que diminuiu a diurese.