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Guias e Dicas
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Terminologias e tempos Cirúrgicos, Trabalhos de Ciências da Saúde

Neste trabalho serão abordados temas relacionados a área da saúde onde explicaremos o que são tempo cirúrgicos, e algumas terminologias utilizadas no dia a dia do centro cirúrgico.

Tipologia: Trabalhos

2019
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stephanie-manzano 🇧🇷

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SENAC São Miguel Paulista
Técnico de Enfermagem – M1
Jefferson Coronel
Mariana O.
Milena Cid
Stephanie Manzano
Tarsila Sampaio
Thayna Chinalia
Terminologias
Tempo Cirúrgico
Unidade Eletrocirúrgica
SÃO PAULO
2019
O que é Cirurgia?
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SENAC São Miguel Paulista

Técnico de Enfermagem – M

Jefferson Coronel

Mariana O.

Milena Cid

Stephanie Manzano

Tarsila Sampaio

Thayna Chinalia

Terminologias

Tempo Cirúrgico

Unidade Eletrocirúrgica

SÃO PAULO

O que é Cirurgia?

O Paciente - Para o paciente, a cirurgia é um ato de entrega, afinal sua vida é confiada a um grupo de pessoas pouco conhecidas ou totalmente desconhecidas e o sucesso da cirurgia depende de condições alheias ao seu domínio.

O Cirurgião - O cirurgião conta com a confiança em seus conhecimentos, em sua capacidade de avaliação das necessidades de cada ato cirúrgico, em sua capacidade de prevenir e tratar cada alteração fisiológica e bioquímica.

A Enfermagem - A equipe de enfermagem deverá entender os diversos aspectos ligados ao procedimento cirúrgico, entre eles o psicológico, o fisiológico, o social, o religioso, com a finalidade de atender às necessidades imediatas do paciente e do cirurgião e seus assistentes.

Terminologia Cirúrgica

Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo, que designa a parte do corpo relacionada com a cirurgia, e por um sufixo, que indica o ato cirúrgico realizado.

Prefixos da terminologia e seus significados:

Prefixo Relativo a

adeno glândula

blefaro pálpebra

cisto bexiga

cole vesícula

colo cólon

colpo vagina

entero instestino delgado

gastro estômago

hepato figado

histero útero

laparo parede do estômago

nefro rim

oftamo olho

Orquidectomia – Retirada dos testículos.

Oóforectomia - Retirada do ovário.

Pneumectomia – Remoção dos pulmões.

Prostatectomia – Remoção da próstata.

Retossigmoidectomia – Remoção do intestino reto e sigmoide.

Salpingectomia – Remoção cirúrgica de uma parte ou de um ramo do sistema nervoso simpático.

Tireiodectomia – Remoção da tireoide.

Tipos de cirurgias terminadas em PEXIA: Fixação

Cistopexia - fixação da bexiga

Histeropexia - fixação do útero na parede abdominal ou na vagina.

Nefropexia - Fixação do rim na parede abdominal posterior

Retinopexia - Fixação da retina

Orquiopexia / Orquidopeia - Fixação do testículo no escroto.

Tipos de cirurgias terminadas em PLASTIA: alteração

Artoplastia - reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar o movimento e a função da mesma

Blefaroplastica - Alteração das pálpebras

Mamoplastia - alteração na mama

Queiloplastia – Repara os defeitos dos lábios

Piloroplastia - cirurgia no piloro

Rinoplastia - Cirurgia plástica do nariz.

Ritidoplastia - alteração nas rugas faciais

Salpingoplastia - Operação plástica na trompa de falópio.

Toracoplastia - Cirurgia plástica do tórax.

Tipos de cirurgias terminadas em RAFIA: Sutura

Blefarorrafia - Sutura nas pálpebras

Colporrafia - Sutura da vagina

Gastrorrafia - Sutura do estômago.

Herniorrafia - Sutura da hérnia

Osteorrafia - Sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso

Palatorrafia - Sutura da fenda palatina.

Perineorrafia - Sutura do períneo.

Tenorrafia - Sutura do tendão

Tipos de cirurgias terminadas em SCOPIA: Visualização

Artoscopia - Visão das articulações

Broncoscopia - Visão direta dos brônquios

Cistoscopia - Visão direta da bexiga

Colposcopia - Visão direta da vagina

Endoscopia - Visão dos órgãos internos

Esofagoscopia - Visão direta do esôfago

Gastroscopia - Visão direta do estômago

Laparoscopia - Visão direta do abdome

Laringoscopia - Visão direta da laringe

Uretroscopia - Visão direta da uretra

Ventriculoscopia - Visão dos ventrículos cerebrais

Tipos de cirurgias terminadas em OTOMIA/STOMIA: Abertura / incisão

Artromia - Abertura cirúrgica da articulação

Broncotomia - Abertura cirúrgica dos brônquios

Cistostomia - Abertura da bexiga para drenagem

Colecistostomia - Colocação de dreno da Vesícula Biliar

Duodectomia - Abertura na cavidade abdominal

Flebotomia - Dissecção de uma veia

Operaçao de Hammsted - correção de estenose pilórica

Operação de Manchester - correção de prolapso de útero

Paracentese - punção cirúrgica da cavidade para retirada de líquido

Ressecção - remoção cirúrgica de parte de órgão

Retocele - protusão de parte do reto

Toracocentese - punção cirúrgica na cavidade torácica

Varicocele - veias dilatadas no escroto

Vasectomia - corte de um segmento no canal deferente (para controle da natalidade)

Tempos Cirúrgicos ou Operatórios

As intervenções cirúrgicas são realizadas em 4 etapas: Diérese, Hemostasia, exérese e a síntese.

Diérese

É o rompimento dos tecidos, podendo ser classificado como física (bisturi elétrico) e mecânica (instrumento pontiagudo).

Fases da diérese:

  • Incisão da pele;
  • Deslocamento da pele e subcutâneo;
  • Abertura da aponevrose superficial;
  • Afastamento do musculo;

Hemostasia

É o processo pelo qual se impede o sangramento. Para o estancamento pode-se utilizar:

  • Fios cirúrgicos;
  • Esponjas absorvíveis;
  • Unidade de eletrocirurgia;

Fios Cirúrgicos: São fios cirúrgicos que são utilizados para ligadura de vasos sanguíneos.

  • Absorvíveis: São fios que sofrem ação dos líquidos orgânicos, sendo absorvidos durante o tempo. Tem origem animal, podendo ser simples ou cromados.
  • Não Absorvíveis: São fios que mesmo sofrendo ação dos líquidos orgânicos, eles devem ser removidos, pois não são absorvidos pelo corpo.

Os principais fios são:

  • origem animal (seda)
  • origem vegetal (algodão, linho)
  • metálicos (multifilamentos)
  • sintéticos (poliéster, náilon e polipropileno)

Suturas Mecânicas: São constituídas de um aparelho disparador de clipes metálicos que efetuam sutura automaticamente.

Esponjas Sintéticas: São Utilizadas quando ocorre um grande sangramento em acesso difícil, ele é absorvido com o tempo;

Eletrocoagulação: É a oclusão dos vasos sanguíneos por meio da solidificação das substâncias proteicas.

Exérese

Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou tecido, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência.

  • Deslocamento;
  • Dissecção;
  • Ligadura;
  • Coroamento;
  • Ressecção total ou parcial;

Para essas fases são necessários alguns instrumentos, como:

  • Instrumentos de diérese: tesoura, bisturi;

O princípio ativo do bisturi elétrico é o calor, é possível descrever o sistema da seguinte forma:

  • Corrente elétrica - o fluxo de elétrons;
  • Voltagem - força usada para empurrar a corrente;
  • Resistência - obstáculo ao fluxo de elétrons;

No caso desse bisturi, o paciente é a resistência, e a corrente elétrica o atravessa quando ele é tocado pelo polo positivo do aparelho, denominado como caneta de bisturi, pinça ou outro acessório. A placa que é colocada em baixo do paciente, funciona como ponto de escape para a eletricidade, também chamada de ponto negativo. A intensidade do bisturi depende do local onde ocorrerá a cirurgia. O tecido adiposo(gordura) exige mais energia, pois é mais resistente a corrente elétrica, ao passo que o musculo exige menos energia, por possuir maior propriedade de conduzir a corrente elétrica.

As principais funções do bisturi elétrico são:

  • Cortar tecidos;
  • Coagular sangramentos;
  • Fulgurar;
  • Dissecar;
  • Bipolar.

Bisturi Elétrico aterrado

Esse modelo utiliza uma corrente aterrada, ou seja, passa pelo corpo do paciente e volta a um ponto neutro. No caso desse bisturi aterrado a probabilidade de acontecer queimaduras são menores, pois ele funciona mesmo sem que a placa dispersiva esteja ligada, descarregando a corrente em qualquer veículo neutro encostado no paciente.

Principais cuidados:

  • Proteger o paciente no sentido de não permitir que algum material condutor entre em contato com seu corpo, ocasionando desvio de eletricidade;
  • Colocar a placa neutra em local adequado e com boa superfície de contato.

É de responsabilidade da circulante de sala, a colocação da placa dispersiva no paciente e, para tal, alguns cuidados devem ser observados:

  • (^) A placa deve ser colocada o mais próximo da incisão e em regiões de grande massa muscular;
  • O fio da placa nunca deve ficar embolado, dobrado, pois, nessa situação pode passar corrente pela parte embolada;
  • Os principais fatores que contribuem para queimaduras: local com muitos pelos; lugares com contornos irregulares; locar com muito tecido adiposo; local com saliências ósseas.
  • Pacientes com marcapasso devem ser continuamente observados durante a utilização do bisturi, pois o aparelho pode desprogram