Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Terapêutica do Sistema Tegumentar: Dermatofitose, Criptococose e Piodermite, Transcrições de Medicina Veterinária

terapêutica do sistema tegumentar terapêutica do sistema endócrino terapêutica do sistema urinário terapêutica do sistema gastrointestinal terapêutica do sistema hepatobiliar terapêutica do sistema cardiovascular terapêutica do sistema respiratório terapêutica do sistema oftálmico terapêutica do sistema reprodutor terapêutica do sistema nervoso eutanásia transfusão sanguinea.

Tipologia: Transcrições

2024

À venda por 23/05/2024

fernanda-cavasin-2
fernanda-cavasin-2 🇧🇷

1 / 53

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
TERAPÊUTICA DO
SISTEMA TEGUMENTAR:
Doenças fúngicas:
Dermatofitose ‘’Tinha’’
Dermatófitos;
Camadas queratinizadas da pele, pelos e
unhas;
Prolifera por 10cm além das bordas das
lesões;
Não se desenvolve em tecido vivo;
Queratina morta;
é eliminado se toda a área estiver
livre de fungos;
Animal e ambiente;
Zoonose;
Limpar o ambiente, fazer associação de
tópicos e sistêmicos;
Sucesso: ter 2 e 3 raspados negativos
para dermatófitos;
Tópico:
Pomada, loções e cremes – Lesões focais
e pequenas;
NISTATINA, CETOCONAZOL;
GRISEOFULVINA; TERBINAFINA;
Uso a cada 12hrs limpeza prévia do
local;
Shampoo:
Principal escolha;
Cetoconazol 2%; Miconazol 2%;
Associados a clorexidina 2-3%
1-2x na semana – deixar agir por volta de
10 minutos;
Clorexidina ruptura da membrana
celular;
Residual por 6hrs;
Poucos efeitos colaterais, resseca a
pele, se resseca a pele, pode acarretar
a malazesia;
Em ruminantes – tópicos:
Tópico;
Pulverização ou banho fungicidas;
Tiabendazole;
Iodo 10%;
Antisséptico degradar ou inibir
proliferação;
VO:
Associar com a tópica – Diminuir risco de
transmissão;
Griseofulvina – exclusivo:
Tóxico para gatos;
Mínimo de 60 dias;
Cetoconazol – menos eficaz:
Efeitos colaterais intensos em gatos;
Mínimo de 45 dias;
Itraconazol mais efetivo dos azólicos:
Mínimo de 45 dias;
Terbinafina – fungicida:
Cães mais sensíveis ao efeito colateral;
Tratamento mais curto – 30 dias;
Ultimo dia dos 45 dias de itraconazol,
fazer o raspado, se der negativo tem
que ser feito mais 45 dias de itra, após
isso tem que fazer outro raspado se
der negativo ainda tem que ser feito
mais 45 dias de itra, após isso tem que
ser feito outro raspado e se der
negativo aí acabou;
- Se o animal der positivo raspado o
tratamento tem que ser começado do
zero;
Malasseziose:
Prurido;
Ficam na queratina;
Produz lipases e proteases;
Alteram a barreira cutânea;
Modifica pH da pele;
Afinidade por gordura;
Associada com hipersensibilidade,
doença endócrinas, infecções
bacterianas;
Identificar a doença primária;
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Terapêutica do Sistema Tegumentar: Dermatofitose, Criptococose e Piodermite e outras Transcrições em PDF para Medicina Veterinária, somente na Docsity!

TERAPÊUTICA DO

SISTEMA TEGUMENTAR:

Doenças fúngicas:

Dermatofitose ‘’Tinha’’

  • Dermatófitos;
  • Camadas queratinizadas da pele, pelos e unhas; Prolifera por 10cm além das bordas das lesões;
  • Não se desenvolve em tecido vivo; Queratina morta;
  • Só é eliminado se toda a área estiver livre de fungos; Animal e ambiente;
  • Zoonose;
  • Limpar o ambiente, fazer associação de tópicos e sistêmicos;
  • Sucesso: ter 2 e 3 raspados negativos para dermatófitos;

Tópico:

  • Pomada, loções e cremes – Lesões focais e pequenas; NISTATINA, CETOCONAZOL; GRISEOFULVINA; TERBINAFINA;
  • Uso a cada 12hrs – limpeza prévia do local;

Shampoo:

  • Principal escolha;
  • Cetoconazol 2%; Miconazol 2%;
  • Associados a clorexidina 2-3%
  • 1-2x na semana – deixar agir por volta de 10 minutos;
  • Clorexidina – ruptura da membrana celular; Residual por 6hrs; Poucos efeitos colaterais, resseca a pele, se resseca a pele, pode acarretar a malazesia;

Em ruminantes – tópicos:

  • Tópico;
    • Pulverização ou banho fungicidas;
    • Tiabendazole;
    • Iodo 10%;
    • Antisséptico – degradar ou inibir proliferação; VO:
  • Associar com a tópica – Diminuir risco de transmissão;
  • Griseofulvina – exclusivo: Tóxico para gatos; Mínimo de 60 dias;
  • Cetoconazol – menos eficaz: Efeitos colaterais intensos em gatos; Mínimo de 45 dias;
  • Itraconazol – mais efetivo dos azólicos: Mínimo de 45 dias;
  • Terbinafina – fungicida: Cães mais sensíveis ao efeito colateral; Tratamento mais curto – 30 dias;

Ultimo dia dos 45 dias de itraconazol, fazer o raspado, se der negativo tem que ser feito mais 45 dias de itra, após isso tem que fazer outro raspado se der negativo ainda tem que ser feito mais 45 dias de itra, após isso tem que ser feito outro raspado e se der negativo aí acabou;

- Se o animal der positivo raspado o tratamento tem que ser começado do zero;

Malasseziose:

  • Prurido;
  • Ficam na queratina;
  • Produz lipases e proteases;
  • Alteram a barreira cutânea;
  • Modifica pH da pele;
  • Afinidade por gordura;
  • Associada com hipersensibilidade, doença endócrinas, infecções bacterianas;
  • Identificar a doença primária;

Tópico:

  • Shampoo de benzoíla – luvas;
  • Anti – inflamatório e antifúngico;
  • Queratolítico;
  • Causa ressecamento da pele;
  • Pode descolorir o pelo;
  • Alcatrão + enxofre + ácido salicílico; Queratolítico, queratoplástico; Antibacteriano e leve antifúngico; Gatos são sensíveis;
  • Otológicos: Clortrimazol, nistatina e tiabendazol;
  • Sistêmico: Azólicos: itraconazol, fluconazol; Terbinafica: pode associar com azólicos;

Esporotricose:

  • Demáceo, produtor de melanina;
  • Protege a fagocitose, destruição por macrófagos e por proteínas extracelulares;
  • Pode acometer sistema linfático e ocasionar doença sistêmica;
  • Zoonoses;

Caninos:

  • Itraconazol;
  • Iodeto de sódio ou potássio; Amplificação da resposta imunológica dos neutrófilos; Aumenta a capacidade de eliminar as células fúngicas;
  • Eliminam por via renal;
  • Ressecamento da pele e pelagem, alopecia, secreções oculonasais, disceratose, anorexia e êmese;
  • Felinos são mais sensíveis ao efeito colateral;
  • Equino – sialorreia, inquietação e alteração cardiovascular; Equinos:
  • Iodetos: Iodeto de sódio – solução saturada 20% IV; Constante de 2-5 dias ou todos os dias até a cura;
  • Forma orgânica do iodo: 1-2mg/kg; Administrar com melaço ou grãos;
  • Itraconazol: 3mg/kg – BID; Felinos:
  • Itraconazol: 50 – 100mg/ animal; Até a remissão lesional – manter ainda 4 semanas;

Clindamicina;

Shampoo:

  • Clorexidina, peroxido de benzoíla; Superficial ou profunda;
  • Permanganato de potássio: Antisséptico e adstringente; Piodermite úmida, interdigitais e exsudativas; Diluir envelope de 0,1g em 1-4L de água quente; Aplicar em compressas TID – QID;

Sistêmico:

  • 3-6 semanas mínimo;
  • B-lactâmicos – primeira escolha: Celesporina e aminopenicilina potencializada; Deixar convenia como última opção;
  • Ideal fazer cultura e antibiograma; S.pseudintermedius – resistente e B – lactâmicos;

Dermatofilose (grandes):

  • Dematophilos congolensis;
  • Comprometimento da epiderme;
  • Imunossupressão, desnutrição;
    • Lesões mecânicas e físicas sob a pele;

Doenças parasitárias:

Leishmaniose:

  • Zoonose;
  • Protozoários: **1. Leishmania braziliensise L. mexicana: Leish. Tegumentar
  1. Leishmania chagasi (L. infantum): Leish. Visceral
  2. Flebotomíneos: Lutzomyia longipalpis**

Tratamento: 1º opção: eutanásia; 2º opção:

  • Animais tratados ainda são reservatórios
  • Tutor não pode interromper o tratamento –cepas resistentes
  • Acompanhamento para o resto da vida
  • Cães com anemia arregenerativa ou insuficiência renal
  • Prognóstico é ruim

Prevenção:

  • Animal deve ficar dentro de casa ou canis;
  • Evitar proliferação de mosquitos;
  • Inseticidas tópicos: Coleira a base de deltametrina a 4%; Autorizada e indicada pela OMS; Substituir a cada 6 meses;

Escabiose:

  • Sarcoptes scabiei
  • “Sarna vermelha”
  • Zoonose
  • Penetração no extrato córneo
  • Alimentação de restos celulares
  • Formação de túnel com deposição de 40- 50 ovos
  • Prurido intenso Tratamento:

Tratamento:

  • Diminuir exposição ao alérgeno;
  • Banhos frequentes com shampoo hipoalérgênicos;
  • Tratar doenças secundárias – bactéria ou fungo;

Tópico:

  • Corticoides – hidrocortisona;
  • Anti-histamínicos;

Sistêmico:

  • Corticoide – 7 a 10 dias para indução;
  • Manutenção dias alternados;
  • Pentoxifilina : Suprime a ação deletéria do TNF e expressão de moléculas de adesão; Causa inapetência, êmese e excitação; Casos crônicos: associar com corticoides;

Dermatite atópica:

  • Uma das causas mais frequente de prurido;
  • Controlável e não curável;
  • Predisposição hereditária;
  • Resposta mediada por lgE aos alérgenos ambientais;
  • Polens, ácaros de poeira, fibras de tecidos, bolores, resto de inseto, lã, tabaco e penas;

Tratamento:

  • Redução da carga alergênica;
  • Aspiração constante;
  • Limpeza semanal camas e casinhas;
  • Ectoparasitas mensal/trimestral;
  • Ração hipoalergênica: Exclusão – 8 a 10 semanas;
  • Redução do prurido:
  • Identificar presença de bactérias ou fungos;
  • Anti-histamínicos: Hidroxizine para cães;

Clorfeniramina para gatos

  • Ácidos graxos Ômega 3 e 6 – ação anti inflamatória;
  • AINES – corticoides Melhor opção: prednisolona; Indução de 10 dias; Após 10 dias: dias alternados até menor dose responsiva;
  • Ciclosporina Resposta mais lenta – 4 semanas; Inibem a produção de citocinas e a diminuição da atividade de linfócitos T; Melhor absorção em JEJUM; Causa êmese, diarreia e anorexia; NÃO usar com azitromicina, anfotericina B, ceftriaxona, cetoconazol, cetoprofeno, quinolonas; Após a indução do tratamento: ajudar dose para maior espaço de tempo;
  • Oclacitinib BID durante 1 semana e depois SID; Ação rápida: inibe a atividade de citocina pruridogênica e pró – inflamatória; Efeitos colaterais: queda de leucócitos e globulina sérica, Aumento de colesterol e lipase, Êmese, diarreia, letargia, cistite; aumenta suscetibilidade a infecção e neoplasia;

Doenças autoimunes:

Complexo pênfigo

  • Doença bolhosa;
  • Acantólise: separação da camada espinhosa da epiderme;
  • Ação de autoanticorpos lgG1 e lgG2 e antígenos desmossômicos da epiderme;

Tratamento:

  • Função renal e hepática a cada 15 dias e depois no mínimo 4x ao ano;
  • Casos refratários com pouca resposta – eutanásia;

Lúpus eritematoso discoide

(LED):

  • Envolvimento de plasmócitos e linfócitos T;
  • Autoanticorpos na junção dermoepidérmica;
  • Agravado pela exposição solar;
  • No inverno, quadros melhoram; Tratamento:
  • Paciente deve ser retirado do sol; Tópico:

TERAPÊUTICA DO

SISTEMA

GASTROINTESTINAL:

Antieméticos:

  • Êmese aguda ou crônica;
  • Nauseas intensas;
  • Administração parental é mais indicada;
  • Podem ser associados entre si;

Antiácidos:

  • Diminui acidez gástrica;
  • Divididos em: Titulação de ácidos; Inibidores de ácido gástrico; Inibidores da bomba de prótons;

__________________________________

_________________________________

Citoprotetores:

Modificadores de motilidade:

TERAPÊUTICA DO

SISTEMA HEPATOBILIAR:

  • Fígado = maior glândula isolada do corpo;
  • Hepatócito – autorenovação;
  • Agressão grave = dificuldade de autorenovação;
  • Incapacitando a função do hepatócito = sofre apoptose;
  • Substituição por tecido conjuntivo fibroso = cirrose;
  • Controle e atuação conjunta entre os sistemas fisiológicos e hepático: 1. Síntese de componentes necessários para atuação do tecido hepático; 2. Degradação ou formação de componentes necessários para obtenção energética (de forma catabólica ou anabólica); 3. Metabolismo de componentes que serão ativados no nível hepático para atuação em outros tecidos; 4. Metabolismo com a função de depuração de componentes endógenos ou exógenos, na atuação de hormônios que atuam ativando o metabolismo basal celular; 5. Atuação hemodinâmica mantida pelo fígado na síntese de componentes necessários a esta regulação (proteínas e componentes hemostáticos);

SINTOMÁTICO:

  • Várias medidas que visam atenuar os sintomas / sinais clínicos e complicações;
  • Fármacos e manejo nutricional;
  • Avaliar quadro geral: Sinais hemorrágicos; Sinais neurológicos; Ascite;

Manejo nutricional:

  • A gravidade do déficit nutricional está relacionada diretamente com a doença hepática especifica e o estágio de evolução da doença;
  • Casos de anorexia: Patês, alimento aquecido e estimulante do apetite;
  • Encefalopatia hepática: Precisa de restrição de proteína; Reduzir catabolismo proteico = redução de amônia; Fontes proteicas de origem vegetal ou láctea; Ração hepática;

Coadjunvantes:

Casos clínicos:

HEPATITE CRONICA IDIOPÁTICA

  • Êmese, diarreia, PU/PD, ascite e icterícia;
  • Encefalopatia hepática e desnutrição proteico – calórica; Tratamento:
  • Manejo nutricional com restrição proteica;
  • Prednisolona 1mg/kg SID 4 semanas;
  • Lactulose 0,5 ml/kg BID;
  • Amoxilina com clavulanato 12,5mg/kg BID (3-4 semanas);
  • Espironolactona 0,5 mg/kg BID;
  • Omeprazol 0,5mg/kg SID ou BID;

COLANGITE NEUTROFÍLICA

  • Infecção bacteriana ascendente do intestino delgado;
  • Estase biliar, letargia, febre e icterícia;

Tratamento:

  • Antibióticos: Inicial: amoxilina com clavulanato 12, mg/kg BID; Realizar cultura e antibiograma; Duração do tratamento 4-6 semanas mínimo;

HEPATITE AGUDA POR

PARACETAMOL

  • Anorexia, emese, icterícia, febre, desidratação, depressão, sangramento espontâneo; Tratamento:

Diuréticos – POUPADOR DE POTÁSSIO:

Diuréticos – TIAZÍDICOS:

Venodilatadores:

  • Dilatam as veias sistêmicas e diminuem a pressão sanguínea que retorna ao coração;
  • Usados para edema pulmonar emergencial;
  • Efeito rápido;
  • Dilatação das veias e capilares pulmonares = diminuição da pressão hidrostática pulmonar = controle dos sinais congestivos;

Somente para emergência

Redutores de pós – carga:

  • Força que resiste a ejeção ventricular exercida pela resistência vascular;
  • Vasodilatadores: Reduzem a resistência vascular sistêmica ou pulmonar; Modificam a pós carga;

Aumento do debito cardíaco com diminuição do trabalho do miocárdio e melhora da perfusão tecidual;

  • Vasodilatadores sistêmicos: IECAs, bloqueadores de canais de cálcio e hidralazina;
  • Vasodilatadores sistêmicos: inibidores da fosfodiasterase;

IECAS – Inibidores da enzima

conversora da angiotensina:

  • Bloqueiam a conversão da angiotensina I em angiotensina II;
  • Minimizam efeitos deletérios da ativação crônica do SRAA;
  • Promovem vasodilatação e diminuem a liberação de aldosterona;
  • Reduzem a reabsorção de sódio e água, fibrose miocárdica e remodelamento cardíaco;

BLOQUEADORES DE CANAIS DE

CÁLCIO: