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TEORIA ESTRUTURALISTA COMPLETO, Notas de estudo de Contabilidade

TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO Barbara Luma Bruna Ferreira dos Reis Dione de Assis Braum Janaina dos Santos Betzel Lucas Inácio da Silva Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da disciplina de Aministração, do curso de Ciências Contábeis/Administração. Professora: Maria José SUMÁRIO Introdução.........................................................................1 Origens da Teor

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 22/11/2011

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TEORIA
ESTRUTURALISTA
DA
ADMINISTRAÇÃO
Barbara Luma
Bruna Ferreira dos Reis
Dione de Assis Braum
Janaina dos Santos Betzel
Lucas Inácio da Silva
Trabalho apresentado
em cumprimento das exigências
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TEORIA

ESTRUTURALISTA

DA

ADMINISTRAÇÃO

Barbara Luma

Bruna Ferreira dos Reis

Dione de Assis Braum

Janaina dos Santos Betzel

Lucas Inácio da Silva

Trabalho apresentado

em cumprimento das exigências

da disciplina de Aministração,

do curso de Ciências Contábeis/

Administração.

Professora: Maria José

SUMÁRIO

Introdução.........................................................................

Origens da Teoria Estruturalista........................................

A Sociedade de Organizações............................................

Organizações......................................................................

O homem organizacional...................................................

Análise das Organizações..................................................

Tipologia das Organizações...............................................

Objetos Organizacionais....................................................

Ambiente Organizacional..................................................

Estratégia Organizacional..................................................

Conflitos Organizacionais................................................

Sátiras à Organização......................................................

Apreciação Crítica do Estruturalismo...............................

Conclusão.........................................................................

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Origens da Teoria Estruturalista As origens da Teoria Estruturalista na Administração foram as seguintes:

  • A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas - incompatível entre si, tornou-se necessário uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa.
  • A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais - compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que podem incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir os lucros da organização). Nesse sentido, o diálogo maior da Teoria Estruturalista foi com a Teoria das Relações Humanas.
  • A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações - O estruturalismo teve forte influência na Filosofia, na Psicologia, na Antropologia, na Matemática, na Linguística, chegando até a teoria das organizações com Thompson, Etzioni e Blau.
  • Novo conceito de estrutura - O conceito de estrutura é bastante antigo. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um de seus elementos ou relações.

A Sociedade de Organizações

Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais – iniciado pela Teoria das Relações Humanas – para o das interações entre as organizações sociais. As organizações passaram por um processo de desenvolvimento ao longo de quatro etapas, a saber:

  1. Etapa da natureza – é a etapa inicial, na qual os fatores naturais, ou seja, os elementos da natureza, constituíam a base única de subsistência da Humanidade. O papel do capital e do trabalho é irrelevante nessa etapa da história da civilização.
  2. Etapa do trabalho – a partir da natureza, surge um fator perturbador que inicia verdadeira revolução no desenvolvimento da Humanidade: o trabalho.
  3. Etapa do capital – É a terceira etapa na qual o capital prepondera sobre a natureza e o trabalho, tornando-se um dos fatores básicos da vida social.
  1. Etapa da organização – A natureza, o trabalho e o capital se submeteram à organização. O predomínio da organização revelou o seu caráter independente utilizando-se deles para alcançar seus objetivos.

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Organizações:

As organizações constituem a forma dominante de instituição da moderna sociedade. As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participação de numerosas pessoas. Cada organização é limitada por recursos escassos e por isso não pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem: daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos. A eficiência é obtida quando a organização aplica seus recursos naquela alternativa que produz o melhor resultado.

O homem organizacional:

A teoria Estruturalista focaliza o homem organizacional: o homem que desempenha diferentes papéis em várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade: ✓ Flexibilidade – em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna.

Tolerância às frustrações – para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais.

Capacidade de adiar as recompensas – poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das preferências e vocações pessoais por outros tipos de atividade profissional.

Permanente desejo de realização – para garantir a conformidade e a cooperação com as normas que controlam e asseguram o acesso às posições de carreira dentro da organização, proporcionando recompensas e sansões sociais e materiais.

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3.2. Modelo Natural de Organização

Concebe a organização como um conjunto de partes independentes que constituem o todo: cada parte contribui com algo e recebe algo do todo, o qual, por sua vez, é interdependente com um ambiente mais amplo. O objetivo básico é a sobrevivência do sistema.

  1. (^) Abordagem múltipla: os níveis da organização

As organizações caracterizam-se por uma hierarquia de autoridade, isto é, pela diferenciação de poder. São considerados três níveis organizacionais:

3.3. (^) Nível institucional: é o nível organizacional mais elevado, composto dos dirigentes ou de altos funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é, responsável pela definição dos principais objetivos e ads estratégias organizacionais.

3.4. Nível Gerencial: é o nível intermediário, situado entre o institucional e o técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma vez tomadas às decisões no nível institucional, o nível gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em programas para que o nível técnico os execute.

3.5. Nível Técnico: é o nível mais baixo da organização. Também denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas.

  1. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações

Enquanto a Administração Científica e a Escola das Relações Humanas focalizam as fábricas, a abordagem estruturalista ampliou o campo da análise da organização, a fim de incluir outros tipos diferentes de organizações além das fábricas: organizações pequenas, médias e grandes, públicas e privadas, empresas dos mais diversos tipos, organizações religiosas, organizações filantrópicas, partidos políticos, prisões, sindicatos, etc.

  1. Abordagem múltipla: análise interorganizacional

Além da análise interna das organizações, os estruturalistas passam a preocupar- se com aspectos interorganizacional. A análise organizacional passa a ser feita através de uma abordagem múltipla, ou seja, através das análises intra- organizacional (fenômenos internos) e interorganizacional (fenômenos externos).

Tipologia das Organizações

Não existe duas organizações iguais. As organizações são diferentes entre si e apresentam certas enorme variabilidade. Contudo, elas apresentam certas características que permitem classificá-las em certos grupos ou tipos. Essas classificações que denominaremos tipologias das organizações. Para facilitar a análise comparativa das organizações, boa parte dos autores estruturalistas desenvolveu tipologias de organizações, tentando classificá-las com certas características distintivas.

Tipologia de Etzioni Etzioni elabora sai tipologia de organizações, classificando as organizações com base no uso e significado da obediência. Para ele, a estrutura de obediência em uma organização é determinada pelos tipos de controles aplicados aos participantes. Assim, a tipologia das organizações, segundo Etzioni, é a seguinte: a. Organizações Coercitivas: o poder é imposto pela força física ou por controles baseados em prêmios ou punições. Utilizam a força – latente ou manifesta – como o significado principal de controle sobre os participantes de nível inferior. O envolvimento dos participantes tende a ser “alienativo” em relação aos objetivos da organização. As organizações coercitivas incluem exemplos como os campos de concentração, prisões, instituições penais, etc.

b. Organizações Utilitaristas: o poder baseia-se no controle dos incentivos econômicos. Utilizam-se a remuneração com base principal de controle. Os participantes de nível inferior contribuem para a organização com um envolvimento tipicamente “calculativo”, baseado quase exclusivemente nos benefícios que esperam obter. O comércio e as corporações trabalhistas estão incluídos nesta classificação.

c. Organizações Normativas: o poder baseia-se em um consenso sobre objetivos e métodos de organização. Utilizam o controle moral como a força principal de influência sobre os participantes. Os participantes tem um alto envolvimento “moral” e motivacional. As organizações normativas são também chamadas “voluntárias” e incluem a igreja, universidades, hospitais e muitas organizações políticas e sociais. Aqui, os membros tendem a buscar seus próprios objetivos e a expressar seus próprios valores pessoais.

A tipologia de Etzioni é muito utilizada em face da consideração que faz sobre os sistemas psicossoais das organizações. Contudo, sua desvantagem é dar pouca consideração à estrutura, à tecnologia utilizada e ao ambiente externo. Trata-se de uma tipologia simples e unidimensional, baseada exclusivamente nos tipos de controles.

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Tipologia de Blau e Scott

Blau e Scott apresentam uma tipologia das organizações baseada no beneficiário principal, ou seja, quem se beneficia com a organização.

A eficiência de uma organização é determinada pela medida em que essa organização atinge seus objetivos. As organizações podem ter simultaneamente, dois ou mais objetivos. Ou podem acrescentar novos objetivos aos originais.

Funções dos objetivos organizacionais:

  • Pela apresentação de uma situação futura: indicam a orientação que a organização procura seguir. Dessa forma, estabelecem objetivos como linhas mestras para a atividade futura da organização.
  • Os objetivos constituem uma fonte de legitimidade que justifica as atividades da organização e, na verdade, até a sua própria existência.
  • Os objetivos servem como padrões através dos quais os membros de uma organização e os estranhos a ela podem avaliar o êxito da organização, isto é, a sua eficiência e o seu rendimento.
  • Os objetivos servem como unidade de medida para avaliar e comparar a produtividade da organização.

Os objetivos são ideais que a organização pretende atingir e transformar em realidade. Etzioni refere-se a dois modelos de organização:

Modelo de sobrevivência : quando a organização desenvolve objetivos que lhe permitem simplesmente existir e manter a sua continuidade;

Modelo de eficiência: quando a organização desenvolve objetivos que lhe permitem não apenas existir, mas também funcionar dentro dos padrões de crescente excelência e competitividade.

As organizações podem alterar seus objetivos, no processo de ajuntamento a situações imprevistas. O objetivo de uma organização não é um só, e sim um conjunto de objetivos. Há uma relação íntima entre os objetivos organizacionais e o meio, o que necessita uma constante reavaliação desses objetivos em face das alterações do meio ambiente e da organização.

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Ambiente Organizacional

As organizações vivem em um mundo humano, social, político, econômico. Elas existem em um contexto que denominamos ambiente. Ambiente é tudo o que envolve externamente uma organização. Para os estruturalistas, o ambiente é constituído pelas outras organizações que formam a sociedade. A organização depende de outras organizações para seguir seu caminho e atingir seus objetivos. Dois conceitos são

fundamentais para a análise interorganizacional: o conceito de interdependência das organizações e o conceito de conjunto organizacional.

•Interdependência das organizações com a sociedade - Toda organização depende de outras organizações e da sociedade em geral para poder sobreviver. Algumas conseqüências dessa interdependência são: mudanças freqüentes nos objetivos organizacionais à medida que ocorrem mudanças no ambiente externo e um certo controle ambiental sobre a organização, o que limita sua liberdade de agir.

•Conjunto organizacional - O conceito de conjunto organizacional é análogo ao de conjunto de papeis. Cada organização ou classe de organização tem interações com uma cadeia de organizações em seu ambiente, formando um conjunto organizacional. Dessa maneira, os estruturalistas inauguraram um novo ciclo na teoria administrativa: o gradativo desprendimento daquilo que ocorre dentro das organizações para aquilo que ocorre fora delas.

Estratégia Organizacional

Os estruturalistas também desenvolvem conceitos sobre estratégia organizacional. A estratégia é conceituada como a maneira pela qual uma organização lidar com seu ambiente para atingir objetivos. O mercado recebe o nome de ambiente. Para os estruturalistas existem estratégias de competição e de cooperação.

- Competição: É uma forma de rivalidade entre duas ou mais organizações. Há essa rivalidade porque envolve a disputa pelos mesmos recursos (como clientes ou compradores ou ainda membros potenciais) - Ajuste (ou negociação): É uma estratégia de negociação ou até mesmo um Acordo quanto a troca de bens ou serviços entre duas ou mais organizações. - Coopção (ou cooptação): É um processo para absorver, escolher ou unir-se a novos elementos pra impedir ameaças externas à sua estabilidade ou existência. A cooptação é a aceitação de representantes de outras organizações (como bancos credores ou instituições financeiras) pelo grupo dirigente de uma organização. - Coalização: São alianças entre duas ou mais organizações para alcançar um obejetivo comum. São organizações que agem como uma só em relação a determinados objetivos, principalmente quando há necessidade de mais apoio ou recursos que não são possíveis para cada organização isoladamente.

10 As estratégias - ajustes, coptção e coalizão - são subgrupos da estratégia cooperativa. Assim, para os estruturalistas, a estratégia é função da política organizacional:

- As organizações são coalizões de vários indivíduos e grupos de interesse. - Existem diferenças duradouras entre os membros de coalizões em termos de valores, crenças, informações, interesses e percepções da realidade. - A maior parte das decisões importantes envolve a alocação de recursos escassos quem obtém o quê.

gestão é exercida pelo administrador que se identifica com os objetivos globais, enquanto a estrutura técnica é subsidiária ou subalterna.

  • Organizações de serviços. Como empresas especializadas em consultoria ou assessoria, centros de pesquisa e desenvolvimento, por exemplo, nos quais os especialistas recebem instrumentos e recursos para o seu trabalho, mas não são empregados da organização e nem estão subordinados aos administradores, a não ser por contratos de assessoria ou de prestação de serviços. 2. Dilemas da organização segundo Blau e Scott

Para Blau e Scotr há uma relação de mútua dependência entre conflito e mudança, pois as mudanças precipitam conflitos e os conflitos geram inovações. Os conflitos, mesmo ocultos ou reprimidos pela rigidez burocrática, tornam-se a fonte inevitável da mudança organizacional. Conflitos entre funcionários e clientes levam ao aparecimento de novas práticas e técnicas que ajudam a resolver esses conflitos e a reduzir temporariamente as tensões. Os conceitos de conflito e de dilema permitem a compreensão dos processos de mudança gerados internamente na organização. A mudança e o ajustamento ocorrem sempre que novas situações exijam, novos problemas surjam e novas soluções devam ser criadas. Daí a inovação. Os problemas são endêmicos e atuam como condição interna e contínua de mudança dentro do sistema. Segundo Blau e Scott, há três dilemas básicos na organização formal:

- Dilema entre coordenação e comunicação livre. Para desempenhar suas funções, as organizações exigem uma coordenação eficiente e uma eficaz solução dos problemas administrativos. 12 12 Os processos de livre comunicação proporcionam um desempenho superior dos indivíduos tomados isoladamente quando em atividades de solução de problemas, porém um desempenho inferior dos indivíduos agrupados quando a atividade é de coordenação. As exigências de coordenação e de comunicação livre são conflitantes entre si. - Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional. Os princípios burocráticos estão ligados aos interesses da organização, enquanto os princípios profissionais se referem às normas técnicas e aos códigos de ética da profissão. O especialista profissional representa os interesses de sua profissão, enquanto o burocrata representa os da organização. - Dilema entre a necessidade de planejamento centralizado e a necessidade de iniciativa individual. As organizações enfrentam o avanço tecnológico por meio de um esforço criador para crescer e sobreviver. O destino das organizações depende da iniciativa e da criatividade individual. Porém, a necessidade de planejamento e de controle é vital para a organização, de um lado, embora tenda a inibir a iniciativa e a criatividade individual, por outro.

Esses três dilemas organizacionais são manifestações do dilema maior entre ordem e liberdade. Tais dilemas são responsáveis pelo desenvolvimento das organizações.

3. Conflitos entre linha e assessoria ("staff")

A estrutura linha-staff é caracterizada por confrontos entre o pessoal de linha que detém autoridade linear e o pessoal de assessoria que possui autoridade de "stafr. Como precisam conviver entre si, em uma dependência mútua, surgem conflitos entre linha e assessoria, em função de três aspectos:

  • Ambição e comportamento individualista dos altos funcionários de linha. - Oferta de serviços do staff para poder justificar a sua existência. - Quando a promoção para posições mais altas da assessoria depende da aprovação de funcionários de linha ou vice-versa.

Os conflitos envolvem aspectos positivos e negativos, embora as possibilidades negativas e destrutivas do conflito tanto interno como externo sejam mais visíveis. Todavia, o conflito pode apresentar potencialidades positivas, permitindo o fortalecimento da coesão grupal e da organização informal, bem como o sentimento de pertencer à organização.

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Sátiras à Organização

O ponto de vista dos estruturalistas sobre as organizações é eminentemente crítico. Alguns autores apontam as falhas e incongruências no processo aparentemente racional da organização. Estes autores pecam pelo exagero e por não proporem qualquer tipo de solução. Popularizam uma visão eminentemente critica e negativa do funcionamento das organizações.

- Northcote Parkinson – A lei de Parkinson "É o homem mais ocupado que tem mais tempo livre"

Você provavelmente já percebeu que se tiver dez minutos para escrever um relatório, você vai escrevê-lo em dez minutos. Mas se tiver quatro horas, vai levar quatro horas para fazer a mesma coisa. A Lei de Parkinson explica esse fenômeno: o trabalho existente aumenta a fim de preencher e ocupar todo o tempo disponível para a sua conclusão. Entendeu agora porque toda a vez que você tem que apresentar algum tipo de relatório, conclusão de tarefa, ou até mesmo um trabalho na faculdade , é muito comum… estourarmos o prazo disponível?

- Princípio de Peter (Peter e Hull) "Numa hierarquia, todo empregado tende a ascender até seu nível de incompetência"

empregados, por piores que sejam. O livro retrata a arte de governar pela força, malícia, intimidação e astúcia.

- As tiras de Dilbert - Scott Adams

Provavelmente, a perspectiva mais gozadora do mundo dos negócios se encontra no personagem Dilbert de Sott Adams. Suas tiras cômicas e humorísticas a respeito do mundo dos negócios em função das práticas administrativas que o autor percebia enquanto trabalhava em uma grande organização.

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Apreciação Crítica do Estruturalismo

As críticas feitas ao Estruturalismo normalmente são respostas às críticas formuladas pelos próprios estruturalistas em relação à outras teorias, principalmente à Teoria das Relações Humanas. Dentre as críticas recebidas, destacam-se as seguintes:

  • Ampliação da abordagem : A Teoria Estruturalista ampliou o campo de visão da administração que antes se limitava ao indivíduo, na Teoria Clássica, e ao grupo, na Teoria das Relações Humanas, e que agora abrange também a estrutura da organização, considerando-a um sistema social que requer atenção em si mesmo.
  • Ampliação do estudo para outros campos : A Teoria Estruturalista alargou também o campo de pesquisa da administração, incluindo organizações não- industriais e sem fins lucrativos em seus estudos.
  • Convergência de várias teorias : Nota-se, no Estruturalismo, uma tentativa de integração em ampliação nos conceitos das teorias que o antecederam, a saber: A Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Burocracia.
  • Dupla tendência teórica : Alguns dos autores estruturalistas enfatizavam somente a estrutura e os aspectos que integravam a organização, onde a mesma é o objeto da análise. Outros autores se atêm aos aspectos como conflitos e divisões na organização.

Diante da fragilidade e da insuficiência da Teoria Clássica e a de Relações Humanas, estas criando um empecilho que a própria Teoria da Burocracia não conseguiu transpor, os estruturalistas procuram ter em vista a estrutura formal, porém, integrando a uma abordagem mais humanística. Consideramos, portanto, que ela é uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), tentando integrar as duas, numa perspectiva crítica.

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CONCLUSÃO

A Teoria Estruturalista mudou o foco de estudo das Teorias Administrativas que antesabordavam especificamente as organizações formais (aquela oficialmente estabelecida pela organização), na Teoria Burocrática, ou as organizações informais (decorrente dasrelações entre os grupos sociais dentro da organização formal), na Teoria das RelaçõesHumanas, passando a estudar ambos os tipos de organizações e as relações existentesentre elas. Nesta nova visão, criou-se um novo conceito do homem: o homemorganizacional, que desempenha papéis dentro de várias organizações.A partir desta abordagem, torna-se possível conciliar teorias até então consideradasopostas como a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas. Com forte influênciada sociologia, o estruturalismo foi bastante crítico e se voltou para o estudo dosconflitos existentes dentro das organizações e entre elas, principalmente os decorrentesda especialização e da pouca flexibilidade das organizações.

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Referências Bibliográficas

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Parte VI - Abordagem Estruturalista da Administração; Teoria Estruturalista da Administração. RJ: Elsevier, 2004.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Idalberto_Chiavenato