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A abordagem humanista da teoria organizacional contrariou vários postulados da abordagem clássica de Fayol e da Administração Científica de Taylor. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas pessoas. Principais tópicos abordados: -Experiência de Hawthorne -Pontos de vista de Mayo -Características das Relações Humana
Tipologia: Trabalhos
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PETROLÂNDIA/
INTRODUÇÃO A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos estados unidos como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. Cientista social, australiano, falecido em 1949, Elton Mayo é considerado o fundador do movimento das Relações Humanas, que se opôs aos princípios do trabalho de Taylor. Como professor e diretor de pesquisas da Escola de Administração de Empresas de Hardvard, Mayo dirigiu o projeto de pesquisa da fábrica de Hawthorne, entre 1927 e 1932. O sociólogo Georges Elton Mayo nasceu no dia 26 de dezembro do ano de 1880, em Adelaide, na Austrália. Reconhecido mundialmente como um grande estudioso da sociologia e um dos fundadores e principais teóricos da sociologia industrial dos Estados Unidos. O autor tinha formação acadêmica em Medicina, pela Universidade de Adelaide. Enquanto ainda estava na Austrália, foi um grande estudioso e pesquisador sobre as sociedades aborígenes o que contribuiu, imensamente, para que Georges Elton Mayo tivesse certa sensibilidade em relação às múltiplas dimensões da natureza do homem. Deu aulas na Universidade de Queesland, quando trabalhava na África. O sociólogo trabalhou no período da Primeira Guerra Mundial, fazendo a análise psicológica dos soldados que ficavam em estado de choque. Em Chicago, na fábrica da Western Eletric Company, Elton Mayo teve a oportunidade de liderar uma experiência sem igual. A partir desse trabalho feito na fábrica, Elton Mayo acabou deixando que a experiência fosse um movimento contrário à Teoria Clássica da Administração, a qual era considerada uma forma de exploração do empresário ao operário. Com a necessidade de se ter uma Administração que fosse mais democrata e humanizada, as experiências feitas pelo sociólogo Goerges Elton Mayo, na fábrica da Western Eletric Company, fizeram surgir o que se chama de Teoria das Relações Humanas. Essa teoria foi muito importante, em virtude das práticas administrativas daquele tempo, especialmente relacionadas à exploração do trabalhador.
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal; o operário reage como membro de um grupo e não como um indivíduo isolado. A organização eficiente é incapaz de elevar a produtividade se as necessidades psicológicas não forem descobertas, localizadas e satisfeitas. As Relações Humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Essas idéias irão influenciar as seguintes escolas de Administração: a Escola Comportamental ou Behaviorista e a Escola do Desenvolvimento Organizacional, entre outras. Experiência de Hawthorne A experiência de Hawthorne foi realizada, entre 1927 e 1932, por Elton Mayo e seus colaboradores em uma fábrica de Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro Hawthorne e tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção. Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos operários. Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. A partir daí, eles tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, motivo pelo qual a experiência se prolongou até 1932, quando foi suspensa devido à crise de 1929. A fábrica da Western Eletric Company, já desenvolvia uma política de pessoal voltada para o bem-estar de seus operários e com a experiência pretendia, não o aumento de produção, mas sim, conhecer melhor seus empregados. A experiência se desenvolveu em quatro fases, vistas à seguir:
- Primeira fase: Na 1ª Fase da experiência, pretendia-se verificar o efeito sobre o rendimento dos operários. Para isso, tomou-se dois grupos em salas diferentes, que faziam o mesmo trabalho, em condições idênticas sendo, um grupo experimental ou de referência, que trabalhava sob a luz variável e o outro grupo, o de controle, que trabalhava sob a mesma iluminação o tempo todo. Para a surpresa dos pesquisadores, não foi encontrada uma relação entre as duas variáveis (iluminação e rendimento dos operários), mas sim a existência de outras variáveis como o fator psicológico. Baseados em suas suposições pessoais, os operários se julgaram na obrigação de produzir mais quando a iluminação aumentava, já que quando diminuía a iluminação o mesmo ocorria com a produção. A prova de que as suposições pessoais (fatores psicológicos) é que influenciavam a produção, veio quando os pesquisadores trocaram as
lâmpadas por outras de mesma potência (fazendo os operários crerem que a intensidade variava) e o rendimento variava de acordo com a luminosidade que os operários supunham trabalhar.
- Segunda Fase: A 2ª Fase da experiência iniciou em abril de 1927, com seis moças de nível médio constituindo o grupo experimental ou de referência, separadas do restante do departamento apenas por divisórias de madeira. O restante do departamento, constituía o grupo de controle, que continuava trabalhando nas mesmas condições. A pesquisa foi dividida em 12 períodos experimentais, onde foram observadas as variações de rendimentos decorrentes das inovações a que eram submetidas o grupo de referência. As moças participantes da experiência eram informadas das inovações a que seriam submetidas (aumento de salário, intervalos de descanso de diversas durações, redução de jornada de trabalho, etc.), bem como dos objetivos da pesquisa e dos resultados alcançados. Nos 12 períodos experimentais a produção apresentou pequenas mudanças, fazendo com que ao final não se tivesse os resultados esperados; o que pode notar é que novamente aparecia um fator que não podia ser explicado somente pelas condições de trabalho e que já havia aparecido na experiência sobre iluminação. As conclusões que os pesquisadores chegaram foram que: O grupo trabalhava com maior liberdade e menos ansiedade. Havia um ambiente amistoso e sem pressões. Não havia temor ao supervisor. Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.
Comportamento social dos indivíduos: o comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo. Recompensas ou sanções sociais: o operário que produzir acima ou abaixo da médio do grupo, perderia o respeito perante seus colegas. Grupos informais: definem suas próprias normas dentro do grupo. Relações Humanas: ações e atitudes desenvolvidas pelo contato entre pessoas e grupos. Importância do conteúdo do cargo: trabalhos simples e repetitivos, tornam-se monótonos e cansativos, reduzindo a eficiência. Ênfase nos aspectos emocionais: organização informal. Pontos de vista de Mayo: O trabalho é uma atividade grupal. O operário reage como um membro de um grupo social. A organização desintegra grupos primários (família), mas forma uma unidade social. O conflito é o germe da destruição. A formação de uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos e simpáticos.
CONCLUSÃO A Teoria das Relações Humanas trouxe uma outra visão para a administração. Com ênfase nos relacionamentos humanos e nas organizações informais, a teoria diz que o reconhecimento social e um bom ambiente de trabalho são melhores para o aumento da produtividade ao invés de salários e recompensas materiais. A teoria das Relações Humanas sofreu oposições, por apresentar grandes defeitos e limitações no campo experimental e parcialidade nas conclusões levando essa teoria ao descrédito, a concepção ingênua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada e criticada. Apesar dessas criticas não podemos deixar de abordar que a Escola Humanística trouxe uma olhar mais humano a administração. Hoje as melhores empresas para se trabalhar, estão investindo em políticas de reconhecimento, remuneração e treinamento e desenvolvimento, segurança financeira e melhoria no ambiente de trabalho, investindo em saúde e bem- estar e qualidade de vida de seus funcionários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Teoria%20das%20relacoes %20humanas.pdf http://www.coladaweb.com/administracao/elton-mayo http://www.portal-gestao.com/gestao/item/6922-elton-mayo-e-a-teoria-das- rela%C3%A7%C3%B5es-humanas.html http://www.sobreadministracao.com/teoria-das-relacoes-humanas- humanizando-a-empresa/