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Teoria das Relações Humanas e seus Principais Nomes, Trabalhos de Administração Empresarial

A abordagem humanista da teoria organizacional contrariou vários postulados da abordagem clássica de Fayol e da Administração Científica de Taylor. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas pessoas. Principais tópicos abordados: -Experiência de Hawthorne -Pontos de vista de Mayo -Características das Relações Humana

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 16/03/2020

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FUNESO/FAEXPE
CURSO: Administração
TURMA: “D”2013
DISCIPLINA: Teoria da Administração II
PROFESSORA: André Barros
“Teoria das Relações Humanas e seus
Principais Nomes”
ALUNA: Ryslaine Freire Holanda
PETROLÂNDIA/2014
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FUNESO/FAEXPE

CURSO: Administração

TURMA: “D”

DISCIPLINA: Teoria da Administração II

PROFESSORA: André Barros

“Teoria das Relações Humanas e seus

Principais Nomes”

ALUNA: Ryslaine Freire Holanda

PETROLÂNDIA/

INTRODUÇÃO A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos estados unidos como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. Cientista social, australiano, falecido em 1949, Elton Mayo é considerado o fundador do movimento das Relações Humanas, que se opôs aos princípios do trabalho de Taylor. Como professor e diretor de pesquisas da Escola de Administração de Empresas de Hardvard, Mayo dirigiu o projeto de pesquisa da fábrica de Hawthorne, entre 1927 e 1932. O sociólogo Georges Elton Mayo nasceu no dia 26 de dezembro do ano de 1880, em Adelaide, na Austrália. Reconhecido mundialmente como um grande estudioso da sociologia e um dos fundadores e principais teóricos da sociologia industrial dos Estados Unidos. O autor tinha formação acadêmica em Medicina, pela Universidade de Adelaide. Enquanto ainda estava na Austrália, foi um grande estudioso e pesquisador sobre as sociedades aborígenes o que contribuiu, imensamente, para que Georges Elton Mayo tivesse certa sensibilidade em relação às múltiplas dimensões da natureza do homem. Deu aulas na Universidade de Queesland, quando trabalhava na África. O sociólogo trabalhou no período da Primeira Guerra Mundial, fazendo a análise psicológica dos soldados que ficavam em estado de choque. Em Chicago, na fábrica da Western Eletric Company, Elton Mayo teve a oportunidade de liderar uma experiência sem igual. A partir desse trabalho feito na fábrica, Elton Mayo acabou deixando que a experiência fosse um movimento contrário à Teoria Clássica da Administração, a qual era considerada uma forma de exploração do empresário ao operário. Com a necessidade de se ter uma Administração que fosse mais democrata e humanizada, as experiências feitas pelo sociólogo Goerges Elton Mayo, na fábrica da Western Eletric Company, fizeram surgir o que se chama de Teoria das Relações Humanas. Essa teoria foi muito importante, em virtude das práticas administrativas daquele tempo, especialmente relacionadas à exploração do trabalhador.

 O trabalho é uma atividade tipicamente grupal; o operário reage como membro de um grupo e não como um indivíduo isolado.  A organização eficiente é incapaz de elevar a produtividade se as necessidades psicológicas não forem descobertas, localizadas e satisfeitas.  As Relações Humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Essas idéias irão influenciar as seguintes escolas de Administração: a Escola Comportamental ou Behaviorista e a Escola do Desenvolvimento Organizacional, entre outras. Experiência de Hawthorne A experiência de Hawthorne foi realizada, entre 1927 e 1932, por Elton Mayo e seus colaboradores em uma fábrica de Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro Hawthorne e tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção. Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos operários. Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. A partir daí, eles tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, motivo pelo qual a experiência se prolongou até 1932, quando foi suspensa devido à crise de 1929. A fábrica da Western Eletric Company, já desenvolvia uma política de pessoal voltada para o bem-estar de seus operários e com a experiência pretendia, não o aumento de produção, mas sim, conhecer melhor seus empregados. A experiência se desenvolveu em quatro fases, vistas à seguir:

- Primeira fase: Na 1ª Fase da experiência, pretendia-se verificar o efeito sobre o rendimento dos operários. Para isso, tomou-se dois grupos em salas diferentes, que faziam o mesmo trabalho, em condições idênticas sendo, um grupo experimental ou de referência, que trabalhava sob a luz variável e o outro grupo, o de controle, que trabalhava sob a mesma iluminação o tempo todo. Para a surpresa dos pesquisadores, não foi encontrada uma relação entre as duas variáveis (iluminação e rendimento dos operários), mas sim a existência de outras variáveis como o fator psicológico. Baseados em suas suposições pessoais, os operários se julgaram na obrigação de produzir mais quando a iluminação aumentava, já que quando diminuía a iluminação o mesmo ocorria com a produção. A prova de que as suposições pessoais (fatores psicológicos) é que influenciavam a produção, veio quando os pesquisadores trocaram as

lâmpadas por outras de mesma potência (fazendo os operários crerem que a intensidade variava) e o rendimento variava de acordo com a luminosidade que os operários supunham trabalhar.

- Segunda Fase: A 2ª Fase da experiência iniciou em abril de 1927, com seis moças de nível médio constituindo o grupo experimental ou de referência, separadas do restante do departamento apenas por divisórias de madeira. O restante do departamento, constituía o grupo de controle, que continuava trabalhando nas mesmas condições. A pesquisa foi dividida em 12 períodos experimentais, onde foram observadas as variações de rendimentos decorrentes das inovações a que eram submetidas o grupo de referência. As moças participantes da experiência eram informadas das inovações a que seriam submetidas (aumento de salário, intervalos de descanso de diversas durações, redução de jornada de trabalho, etc.), bem como dos objetivos da pesquisa e dos resultados alcançados. Nos 12 períodos experimentais a produção apresentou pequenas mudanças, fazendo com que ao final não se tivesse os resultados esperados; o que pode notar é que novamente aparecia um fator que não podia ser explicado somente pelas condições de trabalho e que já havia aparecido na experiência sobre iluminação. As conclusões que os pesquisadores chegaram foram que:  O grupo trabalhava com maior liberdade e menos ansiedade.  Havia um ambiente amistoso e sem pressões.  Não havia temor ao supervisor.  Houve um desenvolvimento social do grupo experimental.  O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.

  • Terceira Fase: Baseados nas conclusões de fase anterior em que as moças do grupo de referência tinham atitudes diferentes das do grupo de controle, os pesquisadores foram se afastando do estudo das melhores condições físicas de trabalho e passaram a estudar as Relações Humanas, pois a empresa apesar da sua política de pessoal aberta, pouco sabia sobre os fatores determinantes da atitudes das operárias em relação à supervisão, aos equipamentos de trabalho e a própria empresa. A partir de setembro de 1928 iniciou-se o programa de entrevistas, no setor de inspeção, seguindo-se no de operações e mais tarde nos demais setores de fábrica. A empresa através do programa de entrevistas pretendia obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos trabalhadores, bem como receber sugestões que pudessem ser aproveitados. Em fevereiro de 1929, devido à boa aceitação do programa, foi criada a Divisão de Pesquisas Industriais para absorver e ampliar o programa de pesquisa. Dos 40. empregados da fábrica, entre 1928 e 1930 foram entrevistados cerca de 21.000. O sistema de entrevista sofreu alteração, isto é, passou-se a adotar a técnica da entrevista não diretiva, na qual o operário se expressava livremente

Comportamento social dos indivíduos: o comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo. Recompensas ou sanções sociais: o operário que produzir acima ou abaixo da médio do grupo, perderia o respeito perante seus colegas. Grupos informais: definem suas próprias normas dentro do grupo. Relações Humanas: ações e atitudes desenvolvidas pelo contato entre pessoas e grupos. Importância do conteúdo do cargo: trabalhos simples e repetitivos, tornam-se monótonos e cansativos, reduzindo a eficiência. Ênfase nos aspectos emocionais: organização informal. Pontos de vista de Mayo:  O trabalho é uma atividade grupal.  O operário reage como um membro de um grupo social.  A organização desintegra grupos primários (família), mas forma uma unidade social.  O conflito é o germe da destruição.  A formação de uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos e simpáticos.

CONCLUSÃO A Teoria das Relações Humanas trouxe uma outra visão para a administração. Com ênfase nos relacionamentos humanos e nas organizações informais, a teoria diz que o reconhecimento social e um bom ambiente de trabalho são melhores para o aumento da produtividade ao invés de salários e recompensas materiais. A teoria das Relações Humanas sofreu oposições, por apresentar grandes defeitos e limitações no campo experimental e parcialidade nas conclusões levando essa teoria ao descrédito, a concepção ingênua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada e criticada. Apesar dessas criticas não podemos deixar de abordar que a Escola Humanística trouxe uma olhar mais humano a administração. Hoje as melhores empresas para se trabalhar, estão investindo em políticas de reconhecimento, remuneração e treinamento e desenvolvimento, segurança financeira e melhoria no ambiente de trabalho, investindo em saúde e bem- estar e qualidade de vida de seus funcionários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Teoria%20das%20relacoes %20humanas.pdf http://www.coladaweb.com/administracao/elton-mayo http://www.portal-gestao.com/gestao/item/6922-elton-mayo-e-a-teoria-das- rela%C3%A7%C3%B5es-humanas.html http://www.sobreadministracao.com/teoria-das-relacoes-humanas- humanizando-a-empresa/