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Resumo sobre a Teoria da restauração e seus autores
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Na Inglaterra, as sociedades de proteção envolvem
se sem intermediários nas questões de conservação. William
Morris, por exemplo, cria em 1877 a Society for the Protection of Ancient Buildings.
Na França, institui-se um aparelho de Estado centralizado, dotado de uma poderosa infraestrutura administrativa e técnica, o Serviço dos Monumentos Históricos.
John Ruskin
Viollet
le
Duc
Camillo Boito
Cesare Brandi
doutrina intervencionista, predomina no conjunto dos países europeus
os intervencionistas consideram que restaurar um edifício significa “restituí
lo a um estado completo, que pode
nunca ter existido”. Sendo assim, se um edifício não continha todos os elementos necessários a compor um estilo,estes deveriam ser acrescentados no processo de restauração
Viollet de Duc sente nostalgia pelo futuro e não pelo passado. Ao Reconstituir um tipo, ele concede
se um utensilio
didático (Ele ensina o que é catedral gótica) que restitui ao objeto restaurado um valor histórico , mas não a sua historicidade. (o objeto não pertence ao tempo , mais possui o valor histórico.)
Desenvolve uma metodologia de trabalho onde, muitas vezes, ficava no campo da criação. Além disso, o resultadofinal da intervenção proporcionava uma obra completamente diferente da original
Catedral de Notre Dame de Paris ->
A catedral passou por grandes danos durante a Revolução Francesa
de 1789. O restauro da fachada principal, entre os anos de 1845 e 1857, previu a realocação das estátuas removidas durante a revolução. Para isso, foram feitas novas estátuas. Inseriu
se também uma agulha central, no cruzamento
intervencionista, Inglaterra
Defende um anti intervencionismo radical, até então sem exemplo, e que é consequência da sua concepção de monumento histórico.
“não se tinha o direito de tocar nos monumentos antigos, que pertenciam, em parte, àqueles que os edificaram e, também, às gerações futuras”. Para os anti
intervencionistas, a “restauração é impossível e absurda”, pois
equivaleria a “ressuscitar um morto”, além de romper com a autenticidade da obra. Todavia, esses doutrinadoresnão excluem a possibilidade da manutenção, desde que imperceptível.
Em relação à corrente anti
intervencionista, Ruskin sustentava que a arquitetura era essencial à lembrança, sendo
o meio mantenedor das ligações com o passado e a identidade coletiva.
Já no The Seven Lamps of Architecture, o mesmo autor destaca o potencial de memória que o monumentohistórico desempenha, em função do valor histórico de que se reveste, sem tratar das antiguidades. Desta forma,
considera um “sacrilégio tocar nas cidades da era pré
industrial, propondo continuar a habitá
-las, como no passado”,
como garantia da identidade individual e coletiva. Em suma: pretende
se viver as cidades históricas no presente
As sete lâmpadas da arquitetura (1849)
apresenta em sete princípios morais que deveriam iluminar a prática arquitetônica de sua época: Sacrifício
: dedicação do ofício do homem a Deus;
Verdade
: exposição artesanal e honesta de materiais e estrutura;
Poder
: alcance da sublimidade da natureza pela ação humana sobre os edifícios;
Beleza
a ornamentação deve ser extraída da natureza, criação divina;
Vida
edifícios devem ser feitos por mãos humanas, para que a alegria dos pedreiros esteja associada à
sua liberdade expressiva; Memória
: os edifícios devem respeitar a cultura a partir da qual eles se desenvolveram;
Obediência
: os edifícios devem ser concebidos em conformidade com os melhores valores existentes na
Engenheiro, arquiteto e historiador de arte, as suas competências permitem-lhe situar-se naarticulação de dois mundos tornados estranhos: MUNDO DA ARTE X MUNDO DA MODERNIDADE TÉCNICA
Camillo Boito partiu das idéias de Ruskin e Viollet
le
Duc, conciliando
as no restauro filológico. Entendia
que a restauração só deveria ser praticada in extremis, quando todos os outros meios de salvaguarda (manutenção, consolidação, intervenções imperceptíveis) tivessem fracassado.
defendia a ideia de que a restauração deveria ser uma operação discreta, voltada para a preservação do que restava das construções antigas.
Boito também foi um defensor ardoroso do patrimônio cultural italiano, defendendo a importância da preservação dos monumentos históricos e atuando como membro da Comissão de Antiguidades e Belas Artes de Veneza.
(Ruskin e Morris) Não se deve apenas preservar a pátina dos edifícios antigos, mas
também os acréscimos sucessivos de que o tempo os carregou. LEGITIMIDADE DO RESTAURO
(Viollet
le
Duc)
Boito sustenta a prioridade do presente sobre o passado
e afirma a legitimidade do restauro DISTINÇÃO DA INTERVENÇÃO
(Boito) -A falta de autenticidade da zona restaurada deve poder ser
Restauro arqueológico:
para os monumentos da Antiguidade. Sugere uma ação que se preocupe,
antes de mais, com a exatidão científica e, em caso de reconstituição, considere apenas a massa e o volume, deixando de alguma forma em branco o tratamento das superfícies e da sua ornamentação.
Restauro pitoresco
para os monumentos góticos. Sugere uma ação que concentre o seu principal
esforço no esqueleto (ossatura) do edifício e abandone as carnes (estatuária e decoração) à suaruína.
Restauro arquitetônico
para os monumentos clássicos e barrocos. Deve levar em conta o edifício na
sua totalidade.