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Cada pessoa que pecava deveria trazer um cordeiro sem defeito ao sacerdote e sacrificá-lo pelo seu pecado. A pessoa impunha a mão sobre o ...
Tipologia: Exercícios
Compartilhado em 07/11/2022
4.6
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Não perca as partes importantes!
Como Adventistas do Sétimo Dia, já declaramos que: "Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2. dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue de sacrifícios de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permaneceram leais a Deus receberão o reino. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento" – (Crenças Fundamentais, 23). O povo de Israel foi escravo no Egito por 400 anos. Uma vez libertos por Deus, podiam adorá-Lo livremente e Deus estava ansioso por habitar no meio de Seu povo. Para que o Senhor pudesse habitar no meio do povo, Ele instruiu Moisés quanto à construção de um santuário (Êxodo 25:8). O santuário não servia apenas para habitação de Deus, mas era a única maneira pela qual nossos antepassados puderam entender o plano da salvação, o preço do pecado e a morte de Cristo, o “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Hoje é fácil olhar para o calvário e entender o plano da salvação, mas eles precisavam dessa demonstração viva. Estudar e compreender o santuário e seus serviços são a chave para entender e compreender o ministério sacerdotal de Cristo. Santuário no Deserto "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles” (Êxodo 25:8). A partir de Êxodo 25 e por todo livro de Levítico encontramos as descrições detalhadas do santuário, seus compartimentos, móveis, utensílios, sacerdócio e serviços. A arca - Êxodo 25:10-16 e 37:1- O propiciatório - Êxodo 25:17-22 e 37:6- 9 A mesa - Êxodo 25:23-30 e 37:10- 16 O candelabro - Êxodo 25:31-40 e 37:17- 24 As cortinas - Êxodo 26:1-13 e 36:8- 18 O véu - Êxodo 26:31-37 e 36:35- 38 O altar de holocausto (sacrifício contínuo) - Êxodo 27:1-8 e 38:1- 7 O átrio (pátio) do tabernáculo - Êxodo 27:9-19 e 38:9- 20 As vestes sacerdotais (Arão e seus filhos) - Êxodo 28:3-43 e 39:1- 31 O altar de incenso - Êxodo 30:1-10 e 37:25- 28 A bacia de bronze - Êxodo 30:17-21 e 38: 8 Partindo destas passagens, podemos visualizar o santuário com seus três compartimentos (pátio, santo e santíssimo) e seus móveis:
Também conhecemos seus três principais serviços: O sacrifício contínuo (ofertas contínuas) - Êxodo 29:38-46 e Números 28:1- Todos os dias, pela manhã (ao nascer do sol), e pela tarde (ao pôr do sol), o sacerdote sacrificava um cordeiro, macho, um ano de idade e sem defeito físico, e o colocava sobre o altar de holocausto. O sacrifício da manhã queimava até a tarde e o da tarde até a manhã seguinte (sacrifício contínuo). Esse sacrifício era por toda a nação de Israel. O sacrifício pelos pecados - Levítico 6:1- Cada pessoa que pecava deveria trazer um cordeiro sem defeito ao sacerdote e sacrificá-lo pelo seu pecado. A pessoa impunha a mão sobre o cordeiro, confessava seu pecado e imolava o animal. O sacerdote recolhia parte do sangue em uma cuia, carregando simbolicamente o pecado. Apresentava então o pedido de perdão diante do altar de incenso, aspergia um pouco do sangue no véu e derramava o resto na terra ao pé do altar de sacrifício (pátio). O sacrifício era queimado e o pecado perdoado, mas todos esses pecados ficavam acumulados no santuário. O dia da expiação - Levítico 16:1-10 e 23:26- Uma vez por ano, no décimo dia do sétimo mês (Tishrei), todo o povo de Israel deveria se apresentar ao Senhor para a purificação do santuário. Era o dia da "expiação" dos pecados de todo o povo, o "Yom Kipur”. Era oferecido um sacrifício por todo o povo, e depois tomavam dois bodes e lançavam sorte sobre eles. Um representaria o Senhor, e era chamado de “bode expiatório". Esse bode era sacrificado, o sumo sacerdote recolhia parte do sangue dele em uma cuia e com ele entrava no lugar santíssimo para interceder por todo o povo de Israel e purificar todos os pecados que haviam sido acumulados durante o ano. O outro animal era chamado de “Azazel" ou “bode emissário”. Ele carregava a os pecados de Israel acumulados no santuário. Esse bode era levado para o deserto como símbolo dos pecados que foram retirados do meio do povo. Santuário Celestial A Bíblia afirma que há um santuário no Céu. “Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no Céu o santuário do tabernáculo do testemunho” (Apocalipse 15:5). “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da aliança no Seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada” (Apocalipse 11:19) - ver Salmo 11:4; 102:19 e Miquéias 1:2-3. Ao ordenar a construção de um santuário, Deus mostrou a Moisés um “modelo" (Êxodo 25:8-9 e 40). A Bíblia identifica esse santuário do deserto como uma cópia ou miniatura do santuário celestial, “figuras das coisas que se acham nos Céus” e “figura do verdadeiro" santuário (Hebreus 9:23-24). Também menciona que esse santuário é o "verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hebreus 8:1-2). João chegou a contemplar os itens que constituíram o modelo para a mobília que ocupava o espaço do lugar santo do santuário terrestre, tais como o castiçal com sete lâmpadas (Apocalipse 1:12) e o altar de
(morte), especialmente o preço que Cristo pagaria pelos nossos pecados morrendo na cruz. O segundo bode carregava o peso dos pecados e era levado para o deserto, esse ato removia os pecados do meio do povo, simbolizando a erradicação completa dos pecados cometidos. Assim será no juízo, quando Deus, o justo juiz (Salmo 7:11; Jeremias 11:20), separará os filhos das trevas dos filhos da luz erradicando definitivamente o pecado do Universo.
Cristo a Terra e pregou que Cristo voltaria em 1844. Quando Cristo não veio, a maioria das pessoas ficaram decepcionadas e desistiram de Deus. Mas um grupo entendeu que Deus não erra, e se houve engano, era por parte dos homens. Esses clamaram por entendimento e permaneceram em oração e estudo da Bíblia até que Hiram Edson, caminhando por um milharal, viu Jesus no santuário celestial e compreendeu o que de fato tinha acontecido. Mas existe mesmo a necessidade de um julgamento antes da volta de Cristo à Terra? Se Deus é onisciente, se Ele já sabe o destino de cada ser humano, por que esse juízo? A verdade é que o julgamento não acontece para benefício divino, mas por amor a todos os outros seres criados por Deus no Universo. Embora Deus saiba os pormenores da vida de cada ser humano na face da Terra, esses outros seres dependem desse tribunal para entender o amor de Deus e a justiça para com os filhos das trevas. Cristo retratou esse julgamento através da parábola dos convidados à ceia de casamento que respondem ao convite (Mateus 22:1-14). Pelo fato de nem todos decidirem ser cristãos efetivos e se submeter à vontade de Deus, o rei precisou inspecionar os convidados para ver quem possuía os trajes nupciais. Essas vestes representam o caráter e a justiça de Cristo que são colocados sobre Seus filhos, a todos que O aceitam como seu salvador pessoal. A esses é dado que se vista de “linho fino, puro e resplandecente, … que são a justiça dos santos” (Apocalipse 19:8). O julgamento não deve inspirar medo ou preocupação, pelo contrário, é a garantia de salvação para os filhos de Deus, aqueles que "lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14). A cada um de nós cabe estar preparados constantemente, pois não sabemos quando termina esse tribunal e nem quando o Juiz declarará “Está Feito”. “Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo” (Marcos 13:33). Graças a Deus que Cristo, nosso mediador, intercede por nós. "Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande Sumo Sacerdote que penetrou os Céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” (Hebreus 4:14-16).